Perda de identidade por vícios

Última actualización: fevereiro 29, 2024
Autor: y7rik

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A perda de identidade por vícios é um fenômeno que ocorre quando uma pessoa se entrega de forma excessiva a comportamentos ou substâncias viciantes, que acabam por dominar sua vida e afetar sua personalidade, valores e relacionamentos. Os vícios podem se manifestar de diversas formas, como o uso abusivo de drogas, álcool, jogos de azar, tecnologia, entre outros. Nesses casos, a identidade da pessoa vai se perdendo aos poucos, dando lugar a um comportamento destrutivo que afeta sua saúde física, mental e emocional. É importante buscar ajuda profissional e apoio de amigos e familiares para superar esses vícios e resgatar a própria identidade.

O que a psicologia revela sobre os efeitos das drogas no indivíduo.

A psicologia revela que as drogas podem ter efeitos devastadores na identidade de um indivíduo. O uso contínuo de substâncias químicas pode alterar a percepção de si mesmo e do mundo ao redor, levando à perda de identidade por vícios.

Estudos mostram que as drogas afetam diretamente o funcionamento do cérebro, interferindo nos neurotransmissores responsáveis pela regulação do humor, emoções e comportamentos. Isso pode resultar em mudanças na personalidade, perda de autocontrole e dificuldade em manter relacionamentos saudáveis.

A dependência química pode se tornar tão intensa que o indivíduo passa a definir sua identidade em função das drogas, perdendo gradualmente sua essência e valores pessoais. A busca incessante pela próxima dose se torna o foco principal, deixando de lado interesses, amizades e responsabilidades.

Além disso, a deterioração da saúde física e mental causada pelo uso prolongado de drogas pode levar a problemas de autoestima, isolamento social e dificuldade em reconhecer a própria pessoa no espelho. A sensação de vazio e desespero toma conta, levando a um ciclo de autodestruição.

Portanto, é essencial buscar ajuda profissional e apoio emocional para lidar com a perda de identidade causada por vícios. A psicologia pode oferecer suporte no processo de recuperação, ajudando o indivíduo a reconstruir sua autoimagem e encontrar novos significados para sua vida.

Comportamento de indivíduo sob efeito de substâncias psicoativas: sintomas, impactos e consequências.

Quando um indivíduo está sob o efeito de substâncias psicoativas, como drogas ou álcool, seu comportamento pode ser drasticamente alterado. Os sintomas podem variar de acordo com a substância utilizada, mas geralmente incluem alterações de humor, perda de coordenação motora, fala arrastada e desinibição.

Os impactos do uso de substâncias psicoativas no comportamento de um indivíduo podem ser devastadores. A pessoa pode se tornar agressiva, impulsiva e ter dificuldade em tomar decisões racionais. Além disso, o uso prolongado dessas substâncias pode levar à dependência química, tornando o controle sobre o comportamento ainda mais difícil.

As consequências de um comportamento sob o efeito de substâncias psicoativas podem ser graves e duradouras. O indivíduo pode sofrer acidentes, ferir a si mesmo ou a outras pessoas, ser preso por cometer atos ilícitos e até mesmo colocar a própria vida em risco. Além disso, o uso contínuo dessas substâncias pode levar à perda de identidade, onde a pessoa se torna totalmente dependente do vício para se sentir “normal”.

Portanto, é fundamental buscar ajuda profissional para lidar com os vícios e evitar a perda de identidade por conta do uso de substâncias psicoativas. A conscientização sobre os sintomas, impactos e consequências do comportamento sob o efeito dessas substâncias é essencial para prevenir danos maiores e promover uma vida saudável e equilibrada.

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A importância da atuação do psicólogo no tratamento de dependentes químicos.

A dependência química é um problema que afeta não só o indivíduo, mas também sua família e a sociedade como um todo. Muitas vezes, os dependentes químicos perdem sua identidade em meio aos vícios, tornando-se reféns das substâncias que consomem. Nesse contexto, a atuação do psicólogo se torna fundamental no tratamento dessas pessoas.

Um dos principais papéis do psicólogo no tratamento de dependentes químicos é ajudá-los a resgatar sua identidade e autoestima. Muitas vezes, esses indivíduos se sentem perdidos e sem rumo, sem saber quem são além do vício que consomem. O psicólogo pode auxiliá-los a reconstruir sua identidade, trabalhando questões como autoconhecimento e autoaceitação.

Além disso, o psicólogo também pode ajudar o dependente químico a lidar com as emoções e traumas que podem ter levado ao desenvolvimento do vício. Muitas vezes, as substâncias são utilizadas como uma forma de escape ou de enfrentar problemas emocionais. O psicólogo pode ajudar o paciente a compreender essas questões e a encontrar novas formas de lidar com elas, sem recorrer às drogas.

Por fim, o psicólogo também pode auxiliar no processo de prevenção de recaídas, trabalhando com o paciente estratégias para lidar com situações de risco e desenvolvendo habilidades de enfrentamento. A terapia psicológica é essencial no tratamento da dependência química, proporcionando ao paciente um suporte emocional e um espaço seguro para explorar suas questões mais profundas.

O apoio psicológico é essencial para que os dependentes químicos possam superar seus vícios e reconstruir suas vidas de forma saudável e plena.

Impactos do uso de drogas pelo pai no desenvolvimento do bebê: consequências e cuidados necessários.

Quando um pai faz uso de drogas, seja álcool, maconha, cocaína ou outra substância, os impactos no desenvolvimento do bebê podem ser significativos. Estudos mostram que a exposição pré-natal a essas substâncias pode causar uma série de problemas, desde defeitos congênitos até atrasos no desenvolvimento físico e cognitivo.

Além disso, o ambiente em que o bebê cresce, com um pai viciado em drogas, pode ser instável e prejudicial. A negligência, a violência e a falta de cuidado podem ser comuns nesses casos, o que pode afetar negativamente o desenvolvimento emocional e social da criança.

É importante que, diante desse cenário, sejam tomados cuidados necessários para minimizar os impactos no bebê. Buscar ajuda profissional, como psicólogos e assistentes sociais, pode ser fundamental para garantir o bem-estar da criança. Além disso, é essencial que haja um suporte familiar e comunitário para auxiliar tanto o pai quanto a criança nesse processo.

Em casos mais graves, em que o pai não consegue se livrar do vício, medidas como a adoção ou a guarda compartilhada com um parente responsável podem ser consideradas. O mais importante é garantir que o bebê cresça em um ambiente seguro, saudável e propício ao seu desenvolvimento.

Portanto, é fundamental estar ciente dos impactos do uso de drogas pelo pai no desenvolvimento do bebê e tomar as medidas necessárias para proteger a criança e garantir um futuro mais promissor para ela.

Perda de identidade por vícios

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Nas sociedades em que vivemos hoje, constantemente sujeitas a uma torrente de novidades e estímulos constantes, torna-se especialmente importante a necessidade de tempo livre, momentos para atividades de lazer em nosso próprio ritmo. Sejam sair com amigos, fazer caminhadas nas montanhas ou praticar esportes, essas ações agradáveis ​​não apenas nos trazem bem-estar; Eles também nos deixam desconectar de muitas de nossas responsabilidades.

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No entanto, em alguns casos, essas atividades agradáveis ​​conseguem capturar muito tempo, atenção e recursos de nossa parte, e isso gera situações de dependência. Entramos em um ciclo de antecipação e satisfação de necessidades , e a dificuldade de romper esse círculo dificulta o curso de nossas responsabilidades com os outros ou consigo mesmo. E o desconforto e a frustração gerados por essa perda de controle também causam danos.

E embora a palavra “vício” esteja geralmente associada a drogas, na verdade existem muitos outros contextos capazes de nos fazer entrar em dinâmicas viciantes . Portanto, é importante ter assistência profissional e não assumir que, para superar o vício, tudo se baseia em não apenas consumir. É baseado em nos tornarmos novamente, abraçando o modo de vida que realmente nos define.

Perda de identidade por dependência

Em qualquer situação em que percebemos que perdemos o controle de nossas vidas devido a um tipo de consumo ou atividade que nos causa dependência, é essencial considerar a possibilidade de ir à psicoterapia. A assistência psicológica dos profissionais de saúde mental pode nos ajudar a romper esse círculo vicioso em situações como dependência de drogas, jogos de azar, relacionamentos tóxicos com pessoas que nos dominam, etc.

Enfrentar esse tipo de problema assim que for detectado que o controle é perdido é essencial para fornecer uma solução o mais rápido possível. Especialmente considerando o escopo que os vícios podem ter .

Conforme mostrado nos dados do Ministério da Saúde da Espanha, aproximadamente 20% dos jovens espanhóis entre 15 e 24 anos usavam maconha pelo menos uma vez em 2018. Por outro lado, em um relatório preparado a partir da pesquisa ESTUDIES de 2014 Nos adolescentes entre 15 e 16 anos, nos 30 dias anteriores à solicitação, 65% consumiram álcool, 37% consumiram álcool em excesso e 28% consumiram cannabis. O uso dessas substâncias está aumentando e a idade de início é cada vez mais precoce.

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A evolução do vício em substâncias

No início do uso de um medicamento, é fácil continuar usando essa substância: a sensação de fazê-lo é geralmente agradável. No entanto, com o tempo, quando entramos no vício, esse prazer é substituído pela irritabilidade , a necessidade de voltar a essa experiência, mesmo que isso gere isolamento social. Ao longo do caminho, é comum a saúde se desgastar, tanto física quanto psicologicamente.

No final, essa facilidade de se irritar com qualquer coisa se torna desespero e perda total de autonomia. É por isso que é muito importante entender qual é a natureza do vício, a fim de combatê-lo e impedir que a liberdade nos tire.

Todo o processo pelo qual o vício é consolidado geralmente ocorre enquanto a pessoa está ciente desse desvio prejudicial que está tomando seu modo de vida . Portanto, em muitas ocasiões, a pessoa luta para se libertar desse tipo de dependência, e isso geralmente produz frustração e um sentimento de que qualquer resistência é inútil, o que facilita o aparecimento de recaídas.

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Por outro lado, os períodos em que se tenta evitar o consumo geram ainda mais desejo de repetir a experiência de tomar o medicamento, o que nos predispõe a passar pelo efeito rebote: a recaída ocorre com um consumo maior e mais intenso do que que teria sido se ele não tivesse tentado deixar essa substância.

Por sua vez, a evolução dos vícios torna cada vez mais necessário tomar quantidades maiores do que nos causa dependência: a quantidade que a princípio nos gerou prazer, meses depois, dificilmente serve para satisfazer parte da necessidade imperativa de consumir.

É claro que ser pego nessa experiência de dependência é doloroso para quem a experimenta em suas próprias carnes, mas também é muito para seus entes queridos. Por sua vez, falsas crenças sobre vícios, como a idéia de que deixar de fumar é uma questão de força de vontade , contribuem para a frustração e estigmatização e, em alguns casos, para a criminalização da vítima.

Para que serve a psicoterapia com especialistas em dependência?

Ter assistência profissional traz muitos benefícios e ferramentas úteis para combater o vício. Por exemplo, oferece aos pacientes um espaço confortável e seguro para pensar, se expressar e analisar por que se sentem , sem serem submetidos a preconceitos e temores pelo que dirão.

Por outro lado, a psicoterapia é uma das melhores estruturas para estabelecer metas realistas e planos de ação sensatos que nos permitem desviar de forma permanente e eficaz do que cria dependência de nós.

Por outro lado, a possibilidade de ter uma perspectiva terapêutica que vá além dos sintomas observados no prisma da psiquiatria também é muito valiosa. Os psicoterapeutas trabalham levando em consideração o contexto global da vida das pessoas, suas vidas como algo unitário: relações com os parentes do paciente, seu local de trabalho, seus hobbies, etc.

Isso ajuda a introduzir mudanças no seu dia a dia que facilitam a transição para uma vida longe do vício. O acompanhamento terapêutico se adapta às experiências únicas de cada paciente , e não apenas aos sintomas que aparecem em momentos de crise ou de hospitalização.

Por outro lado, esses tipos de problemas devem ser abordados a partir de uma lógica multidisciplinar, na qual não existe apenas uma voz experiente. Em muitas ocasiões, você precisa trabalhar com psicólogos e psiquiatras especializados. A unidade de suporte não é tanto um profissional isolado, mas uma equipe de profissionais.

Conclusão

No momento em que aparece um aspecto de sua vida diária que assume o controle de sua vida e determina quando você pode descansar, quando pode trabalhar, quando pode sair e como deve conversar com outras pessoas … é um sinal de que A autonomia está ficando prejudicada e sua qualidade de vida está diminuindo. Em suma, sua identidade está desfocando; você deixa de ser você para se tornar uma versão de si mesmo que não pode existir de acordo com suas próprias regras .

No entanto, o vício não precisa ser uma característica da sua personalidade que determina o que você pode ou não fazer. Procure acompanhamento profissional para facilitar seu retorno a uma vida mais livre e saudável.

Autor: Alejandro Noriega de Jesús. Especialista em Vícios e Psicoterapeuta em Ara Psychology

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