As cidades-estado gregas, conhecidas como polis, foram uma das formas mais características de organização política na Grécia Antiga. Cada polis era uma comunidade autônoma, com seu próprio governo, leis e sistema político. As polis gregas eram compostas por cidadãos livres, que participavam ativamente da vida política e social, exercendo seus direitos e deveres. A organização social das polis era estratificada, com uma elite governante, uma classe média de artesãos e comerciantes, e uma classe de trabalhadores e escravos. A democracia ateniense é um dos exemplos mais famosos de organização política das polis gregas, onde os cidadãos participavam diretamente das decisões políticas através de assembleias e votações.
Principais características da pólis na Grécia Antiga: uma análise detalhada.
As polis na Grécia Antiga eram cidades-estado autônomas que surgiram por volta do século VIII a.C. e foram a base da organização política, social e econômica da sociedade grega. Algumas das principais características das polis incluíam a autossuficiência econômica, a participação dos cidadãos na vida política e a intensa vida pública.
Uma das características mais marcantes das polis era a sua organização social baseada na divisão entre cidadãos, metecos e escravos. Os cidadãos eram os homens livres nascidos na cidade-estado, que tinham direitos políticos e participavam das decisões da comunidade. Os metecos eram estrangeiros residentes que contribuíam para a economia da cidade, mas não tinham direitos políticos. Já os escravos eram considerados propriedade dos cidadãos e realizavam o trabalho braçal.
Do ponto de vista político, as polis eram governadas por assembleias de cidadãos que se reuniam para deliberar sobre os assuntos da cidade. Além disso, havia magistrados eleitos para administrar a polis, como os arcontes em Atenas. A democracia direta era uma característica marcante de algumas polis, como Atenas, onde os cidadãos participavam ativamente das decisões políticas.
Por fim, as polis gregas eram caracterizadas por uma intensa vida pública, com agoras que eram os centros comerciais e políticos das cidades, onde os cidadãos se encontravam para discutir, fazer negócios e participar de festivais. As polis também promoviam a educação e a cultura, com a valorização da poesia, da filosofia e das artes.
Em suma, as polis gregas eram sociedades complexas e dinâmicas, que influenciaram profundamente a história da civilização ocidental. Sua organização social e política, baseada na participação dos cidadãos e na autossuficiência econômica, deixou um legado duradouro que ainda ressoa nos dias de hoje.
Organização política nas cidades gregas: estrutura e funcionamento do poder democrático na Grécia Antiga.
As Polis gregas eram cidades-estado que tinham uma organização social e política bastante peculiar. Uma das características mais marcantes era a divisão entre cidadãos livres, metecos e escravos. Os cidadãos livres eram os únicos que podiam participar ativamente da vida política da cidade, sendo responsáveis por tomar decisões importantes e eleger seus representantes.
A estrutura do poder democrático nas cidades gregas era baseada em assembleias populares, onde os cidadãos livres se reuniam para discutir e votar sobre questões políticas. Além disso, havia um conselho formado por representantes eleitos, chamado de Boulé, que auxiliava na tomada de decisões e na execução das leis.
Um dos principais órgãos de governo era a Eclésia, uma assembleia que reunia todos os cidadãos livres para decidir sobre assuntos como a guerra, a paz, a administração da cidade e a eleição de magistrados. A participação política dos cidadãos era considerada essencial para o bom funcionamento da democracia nas cidades gregas.
Apesar das divergências e conflitos que podiam surgir, a democracia nas cidades gregas era vista como um sistema político avançado para a época, que permitia a participação dos cidadãos na tomada de decisões e garantia certos direitos e liberdades individuais.
Qual a característica política mais marcante da civilização grega ao longo da história?
Uma das características políticas mais marcantes da civilização grega ao longo da história foi a organização das polis, ou cidades-estado. As polis eram unidades políticas independentes, cada uma com seu próprio governo, leis e instituições. Essa organização descentralizada foi uma das principais inovações políticas dos gregos, que influenciou profundamente o desenvolvimento da democracia.
Além disso, as polis gregas eram caracterizadas por uma intensa participação dos cidadãos na vida política. A democracia ateniense, por exemplo, era baseada na ideia de que todos os cidadãos deveriam ter o direito de participar das decisões políticas, através de assembleias e tribunais populares. Esse alto grau de participação política era uma das marcas distintivas da civilização grega.
Outra característica importante das polis gregas era a existência de uma ágora, ou praça pública, onde os cidadãos se reuniam para discutir assuntos políticos, fazer negócios e participar de eventos culturais. A ágora era o centro da vida política e social das polis, refletindo a importância dada pelos gregos à participação cidadã na vida pública.
Em resumo, a organização das polis gregas, a intensa participação dos cidadãos na vida política e a presença da ágora como centro da vida pública foram algumas das características políticas mais marcantes da civilização grega ao longo da história.
A ligação entre pólis na Grécia antiga e o desenvolvimento da política.
As pólis gregas eram cidades-estado independentes que surgiram na Grécia antiga e desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento da política. Cada pólis possuía sua própria estrutura política, social e econômica, o que contribuiu para a diversidade e complexidade do cenário político grego.
Uma das características mais marcantes das pólis gregas era a sua organização social. A sociedade estava dividida em diferentes classes, como os cidadãos, que tinham direitos políticos e participavam da vida pública, e os escravos, que não tinham direitos e eram utilizados para o trabalho braçal. Essa divisão social influenciou diretamente a forma como a política era exercida nas pólis.
Além disso, a organização política das pólis gregas era baseada na democracia, onde os cidadãos tinham o direito de participar das decisões políticas através de assembleias e votações. A democracia grega era direta, ou seja, os cidadãos participavam ativamente das discussões e decisões políticas, sem a necessidade de representantes eleitos.
Essa ligação entre as pólis gregas e o desenvolvimento da política foi fundamental para o surgimento de ideias políticas que influenciaram o pensamento ocidental. O debate político, a participação dos cidadãos nas decisões públicas e a busca pelo bem comum foram aspectos essenciais da vida política nas pólis, que contribuíram para o desenvolvimento da democracia e da teoria política.
Portanto, as pólis gregas desempenharam um papel crucial no desenvolvimento da política, influenciando diretamente a forma como a sociedade grega se organizava e como o poder era exercido. A diversidade e complexidade das pólis gregas contribuíram para a riqueza da experiência política na Grécia antiga, deixando um legado duradouro para a história política do mundo.
Polis gregas: características, organização social e política
As polis gregas foram o nome que recebeu a característica de cidade-estado da Grécia clássica. Esse tipo de unidade política e administrativa surgiu no final da Idade das Trevas, quando vários centros populacionais foram agrupados em um processo chamado sinecismo.
A Grécia antiga não existia como país no sentido moderno, mas era composta por um grande número de policiais independentes com suas próprias características sociais. Somente diante de uma ameaça externa os policiais se uniram e agiram como uma entidade comum. Enquanto isso não aconteceu, os confrontos entre eles foram frequentes.
Entre os policiais mais importantes estavam Atenas, Esparta ou Olímpia. Embora suas estruturas políticas variassem, um dos pontos em comum era a criação do conceito de cidadão. Além disso, outros habitantes livres, mas não cidadãos, também residiam nas cidades-estados e, na parte inferior da sociedade, escravos.
Enquanto Esparta se distinguia como uma sociedade militarizada, outros policiais, como Atenas, logo se destacaram pela importância atribuída à filosofia. Naquela época, a filosofia também se preocupava em teorizar sobre política, de modo que os trabalhos de autores como Sócrates influenciaram a organização administrativa.
Origem
A polis era a denominação recebida pelas cidades-estados que compunham a Grécia Antiga. Estas eram unidades administrativas independentes formadas pela cidade central e pelas terras circundantes.
Embora não exista consenso absoluto na data de seu aparecimento, geralmente se considera que eles se originaram no final da Era Arcaica.
Idade das trevas
A Idade das Trevas compreende o período histórico que vai de 1200 a. C a 750 a. C. No final desta era, é quando os policiais começam a aparecer.
Já durante a Idade do Bronze, uma história dessas cidades-estados havia emergido, mas o fim da civilização micênica causou uma crise nos centros urbanos. Por esse motivo, durante a maior parte da Idade das Trevas, as cidades não tiveram uma grande importância.
Genos ou oikos
Segundo os historiadores, a origem da polis está na união dos oikos. Estes eram inicialmente familiares e depois clãs mais amplos, que eram governados pelos Basileus.
Chegou um momento em que vários oikos decidiram aceitar uma única autoridade responsável por encerrar os conflitos abertos entre eles. Para o oitavo século a. Esta união levou à criação de autênticas cidades-estados: a polis.
Juntamente com os membros plenos dos oikos, os escravos que cada clã possuía e eram essenciais para a economia da época também residiam na polis.
Discrepâncias na data de origem
Apesar do exposto, há uma tendência historiográfica que avança a origem da polis para o século IX aC. C. Estes são baseados na formação do século VIII aC. C de algumas colônias que tinham as características de cidades-estados. A conclusão é que, para replicar essa estrutura nas colônias, os policiais deveriam ter aparecido antes.
Uma das evidências arqueológicas que parece confirmar que a opinião são os restos de Esmirna. Isto foi construído no ano 850 a. C e era composto por cerca de 500 casas cercadas por um muro.
Da mesma forma, os apoiadores ocorrem no século IX aC. A aparência dos policiais indica que Homer descreveu cidades desse tipo em seus poemas.
Evolução da política
Como em todas as organizações administrativas, a polis grega evoluiu com o tempo. A princípio, seu sistema era aristocrático, com os nobres controlando o governo da cidade-estado.
Com o passar do tempo, o Basileus estava perdendo para o poder político e econômico. Ele apenas manteve intacto o seu poder religioso. Isso aumentou ainda mais a influência da aristocracia.
Este sistema foi dominante até o início da era arcaica, quando a nobreza teve que começar a compartilhar seu poder com outros grupos.
A crise que acabou com o domínio da aristocracia ocorreu entre o século VII aC. C e VI a. C. Foi então que ocorreu a chamada estase, que levou a polis a adotar um sistema de tirania.
Da polis arcaica à polis clássica
O próximo passo na evolução da polis ocorreu quando as classes menos favorecidas se uniram àquelas que ocupavam uma posição intermediária para exigir melhorias em sua situação.
As autoridades da polis responderam a esse requisito nomeando magistrados especiais, que eram, na prática, autores de uma nova legislação. As leis escritas visavam amenizar os conflitos que surgiram.
Embora o resultado tenha variado dependendo da polis, um sistema sem precedentes começou a se desenvolver em Atenas: a democracia.
Caracteristicas
Os policiais diferentes tinham suas próprias características. No entanto, houve alguns compartilhados pela maioria deles.
Extensão territorial reduzida
Entre os elementos comuns a todas as polis gregas estava o pequeno território que dominava cada um deles.
Como regra geral, a polis era formada por uma cidade onde estavam localizados edifícios administrativos, religiosos, comerciais e políticos. Em torno desse núcleo urbano, a polis dominava uma pequena faixa de terra para a colheita.
A extensão da maioria das polis não excedeu 90 quilômetros quadrados. Sua população variou entre 3000 e 5000 habitantes. A exceção a esse pequeno tamanho foram Atenas e Esparta, os dois poderes da região.
Independência política e econômica
Embora o conceito de Estado-nação ainda não tivesse nascido, cada polis grega poderia ser considerada como um estado independente. Cada um tinha seu próprio sistema governamental e administrativo e as guerras entre eles eram frequentes.
Outro elemento comum na polis era sua independência econômica. Cada cidade tinha sua própria moeda e sua própria maneira de organizar o comércio.
Estrutura social
A sociedade polis era composta de várias classes diferentes. A grande novidade foi o surgimento do conceito de cidadão. Essas eram as pessoas livres que tinham o direito de votar.
Por outro lado, os policiais eram sociedades escravas. Os escravos costumavam ser prisioneiros de guerra, embora alguns chegassem a essa situação por causa das dívidas contraídas.
Organização arquitetônica da polis
Essas cidades-estado costumavam ser muito semelhantes em sua organização urbana. Assim, eles tinham uma cidadela ou fortaleza chamada Acrópole e que ficava no terreno mais alto da área urbana. Foi nessa cidadela que foram localizados edifícios dedicados à religião, economia e política.
Esses centros urbanos foram organizados em torno de um grande espaço público, uma espécie de praça central: a ágora. Foi onde o mercado cresceu e onde as atividades culturais foram realizadas.
Finalmente, os muros tiveram um papel fundamental na defesa da cidade. Enquanto os policiais ganhavam força, as paredes estavam aumentando de tamanho.
Organização política
No começo, os policiais eram governados por monarcas. Mais tarde, eles estavam perdendo seu poder nas mãos de uma oligarquia formada pela aristocracia. O próximo passo foi o surgimento de tiranias baseadas no governo de um líder poderoso. Finalmente, a democracia foi imposta em algumas das cidades-estados.
Basileus
Como observado, os policiais começaram como monarquias, embora os monarcas não acumulassem todos os poderes. Basileus, o nome que o rei recebeu, acumulou poderes religiosos, militares e judiciais.
Ao seu lado, governava a nobreza, com funções de controle para que o monarca não se exagerasse. Esses aristocratas eram os donos das melhores terras agrícolas e, através do casamento de seus descendentes, estavam acumulando mais poder econômico e político.
Com o tempo, a aristocracia começou a despojar o Basileus de muitos de seus poderes, até se tornar o governante das cidades.
Evolução política
Os aristocratas, quando chegaram ao poder na polis, reservaram o acesso às posições mais importantes do Conselho. No entanto, várias crises acabaram causando diferentes tiranos que puseram fim ao domínio aristocrático.
Já no período arcaico, os policiais passaram por mudanças em suas estruturas sociais e econômicas. Essas transformações, por sua vez, levaram a mudanças no sistema político que permitiram que as pessoas participassem das decisões.
Embora, comparado ao conceito atual, fosse mais uma plutocracia do que uma democracia, representava uma maneira totalmente diferente de governar.
Democracia e o conceito de cidadãos
Nas esferas política e social, não há dúvida de que uma das grandes novidades introduzidas pela polis grega foi a criação do conceito de cidadão.
A partir desse momento, os habitantes livres da polis passaram a ter direitos políticos, como poder votar.
Nem todos os habitantes poderiam adquirir o status de cidadão. Assim, estrangeiros, mulheres, escravos e libertos não poderiam ser.
Note-se que este novo sistema político, a democracia, não atingiu toda a polis grega. Um dos mais importantes, Esparta, manteve seu governo baseado na aristocracia.
Instituições políticas
Embora houvesse exceções, a maioria das polis criou instituições muito semelhantes, embora as denominações pudessem variar.
Entre os mais comuns estavam a Assembléia, o grupo de cidadãos, o Conselho, que assessorava o governo e os Magistrados, funcionários de cada cidade-estado.
Organização social
Como observado, um dos fundamentos da sociedade polis foi o surgimento do conceito de cidadão. Para isso, assuntos como riqueza ou seu status de pessoa livre ou não foram levados em consideração.
Cidadãos ou politai
Os cidadãos eram os únicos que tinham todos os direitos políticos e civis. Essa condição foi alcançada por nascimento e significou a aquisição de algumas responsabilidades com a cidade-estado.
Essas responsabilidades variaram do militar ao político, passando pelo judiciário. Em todas essas áreas, os cidadãos podem e devem participar dos cargos de responsabilidade.
Finalmente, eles também foram obrigados a pagar algumas taxas especiais para pagar cerimônias ou feriados.
Não cidadãos, mas livres
Nos homens livres, como as mulheres eram governadas por outro sistema social, havia alguns grupos que não eram considerados cidadãos. Entre esses grupos estavam, por exemplo, estrangeiros que moravam na polis.
Classes sociais não gratuitas
Policiais gregos eram sociedades nas quais os escravos abundavam. Eles costumavam ter atingido essa condição por razões de guerra, como muitos descendentes dos derrotados. Da mesma forma, filhos indesejados podem acabar tendo esse destino, assim como aquelas pessoas que não podiam pagar suas dívidas.
Havia dois tipos de escravos: o público, cujo dono era o Estado, e o privado, que pertencia a proprietários privados.Não sendo considerados livres, esses escravos não gozavam de nenhum tipo de direito político. Eles poderiam, no entanto, comprar sua própria liberdade e se tornar pessoas livres, mas nunca cidadãos.
Esparta
Como uma sociedade militarizada e aristocrática, Esparta tinha algumas características únicas. Assim, apenas aqueles nascidos de mães e pais da cidade-estado poderiam ser considerados espartanos. Seu único trabalho era o serviço militar.
Como no resto da polis, esses cidadãos eram os únicos com direitos políticos, algo que excluía as mulheres.
Organização econômica
A base da economia de toda a Grécia antiga era a agricultura, embora em muitas áreas seus campos fossem bastante improdutivos. No início do século IV aC, a polis começou a desenvolver atividades artesanais, bem como a impulsionar o comércio.
Outros aspectos característicos da economia da pólis foram o uso de escravos para os trabalhos mais difíceis.
Agricultura
Embora a orografia da península helênica tenha dificultado o cultivo de muitas áreas, os pólis destinavam as planícies ao cultivo de produtos como a videira, os cereais, a oliveira ou os vegetais.
Essas terras estavam nas mãos de grandes proprietários e agricultores com menos terras deveriam se limitar à atividade de subsistência.
Artesanato
O artesanato no início da polis era praticamente apenas para uso doméstico. Gradualmente, isso foi mudando até o século IV aC. C, essa atividade teve um papel importante no comércio das cidades-estados.
A princípio, era uma atividade realizada apenas por mulheres, mas quando uma produção maior começou a ser necessária, os policiais começaram a usar os escravos como trabalho.
Além dos têxteis, que adquiriram muita fama, os policiais também trabalhavam em couro, metal ou argila. Esses materiais costumavam ser manuseados em oficinas especializadas e, na maioria dos casos, pertenciam a famílias específicas.
O ano 429 a é considerado. C como o ponto de viragem no artesanato polis. A partir de então, surgiu uma classe social formada pelos proprietários dessas oficinas. Esse novo grupo logo conseguiu reunir importantes riquezas.
Comércio
Se a orografia grega era um impedimento para o desenvolvimento da agricultura, sua situação geográfica dava a oportunidade de ser uma potência comercial, especialmente no setor marítimo.
Seus navios logo foram para o Egito, Itália e Mar Negro em busca do trigo de que precisavam, enquanto transportavam outras mercadorias para vender.
O comércio adquiriu tanta importância que uma nova classe social se desenvolveu: os emporoi ou comerciantes. Eles tiveram que pagar impostos por cada carga que carregavam.
Policiais gregos principais
As duas grandes potências da Grécia antiga eram Atenas e Esparta. Ambos tinham sistemas políticos, sociais e comerciais diferentes e se enfrentaram várias vezes. Além disso, havia também outros policiais importantes, como Olympia ou Corinto.
Atenas
O nome da cidade vem da deusa Atena, que, segundo o mito, reivindicou a área após derrotar Poseidon.
Segundo os historiadores, os primeiros habitantes se estabeleceram em Atenas por volta de 3000 aC. C. A cidade inteira foi erguida tomando a Acrópole como um centro nervoso. Já em 1400 a. C, tornou-se um assentamento importante dentro da civilização micênica.
Atenas, diferentemente de Esparta, não concentrou seu desenvolvimento no poder militar. Sua importância foi baseada em suas atividades comerciais, especialmente em atividades marítimas. Em parte, esse compromisso com o comércio se deveu à pobreza da terra ao redor da cidade.
Com o tempo, Atenas foi o centro de toda a civilização grega clássica. Nela, a filosofia alcançou níveis nunca vistos e também foi o local onde a democracia se desenvolveu.
Esparta
Juntamente com Atenas, Esparta se tornou a outra grande polis de seu tempo. Seu poder era baseado em seu poder militar.
O exército de Esparta era o único profissional em toda a Grécia. Cada um de seus componentes recebeu uma fazenda e os escravos precisavam para trabalhar nela.
Sua origem está na união de cinco aldeias. Estes, já reunidos em uma cidade-estado, estavam conquistando as cidades próximas. Com o tempo, seu poder aumentou e eles atacaram outras cidades-estados até conseguirem controlar quase todo o Peloponeso.
O governo de Esparta nunca evoluiu para a democracia. À frente da polis havia uma casta formada por guerreiros.
Seu poder se tornou tão grande que, para derrotá-lo, uma grande aliança entre as principais polis teve que ser formada. Finalmente, 362 a. C, Esparta foi derrotada pelos tebanos e começou seu declínio.
Corinto
Como de costume entre as polis gregas, Corinto subiu de uma área rochosa elevada. A cidade foi cercada por uma grande muralha que desceu daquela rocha até atingir um porto artificial.
Por um tempo, Corinto conseguiu se colocar quase no mesmo nível de importância que Atenas e Esparta. Foi também onde começaram as expedições de colonização para a Sicília e Corfu.
Corinto era uma das cidades-estados mais duráveis, pois manteve sua importância até muito depois do início do domínio romano.
Pergamum
Parte das polis mais importantes estava localizada na Ásia Menor, território localizado na atual Turquia. Entre eles, Pérgamo se destacou, um centro cultural e intelectual em que um autêntico tesouro de conhecimento foi preservado na forma de pergaminhos.
Olympia
Localizada na encosta do Monte Cronio, o Olympia entrou na história porque foi a origem dos Jogos Olímpicos. Estes foram realizados a cada quatro anos, por alguns dias em que todas as guerras deveriam parar.
Da mesma forma, Olympia abrigava alguns dos edifícios religiosos mais conhecidos da Grécia clássica. Finalmente, nesta cidade, foi localizado o ateliê de Fidias, um dos mais prestigiados escultores do mundo antigo.
Importância na filosofia da Grécia Antiga
Filosofia, palavra derivada dos termos gregos “philos” (amor ou seguidor) e “sofía” (sabedoria) era cultivada em quase toda a polis. Através dela, pretendia-se alcançar a verdade usando a razão.
Os filósofos tentaram entender o mundo ao seu redor usando o pensamento e extraindo as leis que determinavam a ordem natural.
Por outro lado, deve-se ter em mente que na Grécia antiga os filósofos não estavam apenas engajados no pensamento abstrato. Seus trabalhos cobriram muitos tópicos, da física à política. Neste último campo, os filósofos falaram sobre o melhor sistema possível de governo, algo que teve repercussões práticas na polis.
Considera-se que a filosofia como disciplina do pensamento nasceu em Mileto, uma polis localizada na Ásia Menor.
Filosofia e organização política
O sistema social e político da polis grega deu a seus cidadãos a oportunidade de dedicar parte de seu tempo a atividades intelectuais. Isso, por si só, representou uma grande mudança em comparação com as civilizações anteriores.
Muitos dos primeiros filósofos, como os sofistas, tinham um interesse especial em educar os jovens para participarem da política.
Mais tarde, foram os filósofos que teorizaram sobre qual era o melhor sistema possível de governo. Alguns preferiram o governo dos melhores, entendido como o mais preparado intelectualmente, enquanto outros apresentaram argumentos a favor da democracia.
Platão e Aristóteles
Embora existam inúmeras escolas filosóficas, todos os especialistas destacam o nome de dois filósofos como os mais influentes: Platão e Aristóteles. Seu trabalho não era apenas importante em seu tempo, mas faz parte dos fundamentos da civilização no Ocidente.
Ambos os filósofos basearam grande parte de seu pensamento político e social na própria existência da polis. Este composto por cidadãos e escravos só era viável se fosse considerado uma entidade política.
Direito e justiça foram os principais elementos da polis. Juntamente com eles, os dois filósofos também atribuíram grande importância à liberdade, entendida como um conceito político e inatingível fora das cidades-estados.
Referências
- A Crise da História. A polis grega. Obtido de lacrisisdelahistoria.com
- Romero Real, Fernando. Polis gregas: características. Obtido de unprofesor.com
- Faculdade de Medicina A formação da polis grega. Obtido em escuelapedia.com
- Cartwright, Mark. Polis Obtido em ancient.eu
- Gill, NS O grego clássico Polis. Obtido em thoughtco.com
- Os editores da Encyclopaedia Britannica. Polis Obtido em britannica.com
- Kagan, Donald A ascensão da polis na Grécia antiga. Obtido de brewminate.com
- Keaton, David. O surgimento da polis grega. Obtido em worldhistoryarchive.org