O Projeto Imperial foi um conjunto de políticas e ações implementadas pelo Império Brasileiro durante o século XIX, com o objetivo de consolidar e fortalecer o poder central, promover o desenvolvimento econômico e social, e ampliar a influência do Brasil na América do Sul.
Os principais atores envolvidos nesse projeto foram os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, além de políticos, militares, intelectuais e empresários que apoiavam a monarquia e as reformas propostas.
Os beneficiários do Projeto Imperial foram principalmente a elite agrária, comercial e financeira, que viu suas posições de poder e prestígio consolidadas, além de setores da população que se beneficiaram das políticas de modernização e desenvolvimento implementadas pelo governo. No entanto, é importante ressaltar que o projeto também gerou resistências e conflitos, especialmente por parte dos setores sociais mais marginalizados e excluídos.
Significado e características do período imperial no contexto histórico do Brasil.
O período imperial no Brasil teve início em 1822, com a independência do país de Portugal, e durou até 1889, com a Proclamação da República. Durante esse período, o país foi governado por dois imperadores: Dom Pedro I e Dom Pedro II. O principal objetivo do projeto imperial era consolidar a independência do Brasil e garantir a estabilidade política e econômica do país.
Uma das principais características do período imperial foi a centralização do poder nas mãos do imperador, que possuía poderes absolutos e vitalícios. Além disso, o Brasil era uma monarquia constitucional, ou seja, existia uma Constituição que limitava os poderes do imperador e garantia certos direitos aos cidadãos.
Outra característica importante do período imperial foi a manutenção da escravidão, que era uma instituição fundamental para a economia do país. A elite agrária e escravocrata era uma das principais beneficiárias do sistema imperial, pois garantia a mão de obra barata necessária para a produção de café, cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas.
Apesar de algumas melhorias na infraestrutura e na educação durante o período imperial, a concentração de poder nas mãos do imperador e da elite agrária acabou gerando insatisfação popular e levando à queda da monarquia em 1889. A Proclamação da República marcou o fim do projeto imperial e o início de uma nova fase na história do Brasil.
Destinos dos membros da família imperial após a Proclamação da República.
O Projeto Imperial foi um movimento político que visava a restauração da monarquia no Brasil após a Proclamação da República em 1889. Após a queda da família imperial, muitos de seus membros tiveram destinos variados. Alguns optaram por permanecer no país, enquanto outros se exilaram em países estrangeiros.
Dom Pedro II, o último imperador do Brasil, foi exilado na Europa junto com sua família. Eles viveram em diferentes países, como França e Portugal, até a morte do imperador em 1891. Seus filhos, como a Princesa Isabel, também tiveram que se adaptar a uma nova realidade fora do Brasil.
Alguns membros da família imperial, no entanto, decidiram permanecer no país e tentaram se adaptar à nova realidade política. Alguns deles conseguiram manter parte de suas posses e prestígio, enquanto outros tiveram que lidar com a perda de privilégios e a mudança na estrutura de poder.
O Projeto Imperial contava com o apoio de diversos atores políticos e sociais, como os monarquistas, militares e parte da elite agrária. Eles viam na monarquia uma forma de restaurar a estabilidade política e econômica do país, além de garantir seus interesses e privilégios.
Os principais beneficiários do Projeto Imperial seriam os membros da família imperial, que teriam a chance de recuperar o trono e o prestígio perdidos com a Proclamação da República. Além disso, os setores conservadores da sociedade também se beneficiariam com a restauração da monarquia, já que isso poderia significar o retorno de um sistema político mais favorável aos seus interesses.
Projeto Imperial: Contexto, Principais Atores e Beneficiários
O Projeto Imperial do México ocorreu no século XIX e inclui os dois governos imperiais pelos quais essa nação passou após as lutas pela independência. O Primeiro Império estava sob a autoridade de Agustín de Iturbide e o Segundo Império foi liderado pelo arquiduque austríaco Fernando Maximiliano José de Habsburgo.
Iturbide foi coroada em 1822, que iniciou o Primeiro Projeto Imperial no México. O mandato de Iturbide culminou alguns meses depois, em 1823. Foi Antonio López de Santa Anna quem organizou as revoltas que encerraram seu mandato. O segundo período do governo imperial aconteceu algumas décadas depois: começou em 1863 e culminou em 1867.
Nesta ocasião, o projeto durou alguns meses a mais do que o projeto anterior, sob o mandato de Maximilian de Habsburgo. Este imperador teve o apoio de grupos conservadores no México e com o apoio do Império Francês.
Contexto do Primeiro Império Mexicano
O México, depois de ser uma colônia do Império Espanhol e alcançar sua independência, teve que resolver qual modelo assumir e decidir que tipo de governo tomaria as rédeas. Até o momento, o México estava arrasado e fraco.
O plano imperial era estabelecer um governo monárquico e convocar figuras importantes do Império Espanhol para governar no México. Na ausência dos convocados, Agustín de Iturbide foi nomeado para o poder.
O México sofreu as consequências das guerras. A população carecia de terras para a produção agrícola e o custo dos alimentos era alto. Grande parte da capital nacional foi tomada pelos espanhóis, que fugiram para a Europa após a conquista da independência.
A principal fonte de renda (mineração) foi interrompida e a pequena capital do país foi usada para fins burocráticos.
Iturbide foi acusado de não ter qualidades para governar, e o fato de ser fortemente influenciado pelo modelo do Império Espanhol o fez cometer privações que se tornaram a causa de sua demissão e exílio.
Atores e beneficiários do Primeiro Projeto Imperial
Houve personagens nesse período que foram protagonistas, seja por sua participação a favor ou contra.
Juan O’Donojú
Juntamente com Agustín de Iturbide, Juan O’Donojú foi um dos signatários do tratado de Córdoba. Esse par de personagens solicitou a intervenção direta de Fernando VII para assumir o cargo.
Agustín de Iturbide
O próprio Agustín de Iturbide é o principal beneficiário e ator principal. Apesar de ter solicitado a nomeação direta de Fernando VII, ele teve que ser coroado imperador.
Durante o desenvolvimento de seu mandato, ele tomou ações que levaram ao desgosto do povo. Logo grupos liberais armados começaram a se reunir para removê-lo do poder.
Esses grupos consideraram que a solução para a crise sofrida pelo país era mudar o modelo de governo e estabelecer um projeto para uma nação republicana.
Antonio López de Santa Anna
Embora houvesse muitas pessoas que discordavam desse tipo de governo, houve ações concretas que contribuíram para esse fim. A dissolução do Congresso e a prisão de figuras importantes foram algumas delas.
Antonio López de Santa Anna liderou as ações para acabar com o império de Agustín de Iturbide em 1823. O ex-imperador foi exilado, mas quando voltou, foi preso e depois baleado.
Contexto do Segundo Projeto Imperial no México
Em 1861, Benito Juárez foi o presidente do México. Seu trabalho coloca em risco os interesses de países estrangeiros de grande poder; quando providenciou a suspensão do pagamento da dívida externa, a intervenção estrangeira não esperou.
Como conseqüência, o território mexicano foi ocupado por tropas européias entre 1862 e 1867. Esse ato foi acordado na chamada convenção de Londres.
Finalmente, as tropas britânicas e espanholas decidiram se retirar, mas a França permaneceu em resistência para ganhar poder.
Invasão de Napoleão III
Embora houvesse espaço para negociação, Napoleão III – então imperador da França – não aceitou propostas ou diálogos. Então, levou a uma forte invasão do exército francês sobre o território mexicano.
Entre seus planos, o imperador francês queria expandir seus domínios em aliança com outros impérios, fortalecendo-se e enfrentando seu inimigo: o Império Alemão. Ter o México como aliado, sem Juárez no comando, foi uma oportunidade valiosa.
Assim, o partido conservador do México decidiu se reunir na Itália com Maximiliano de Habsburgo para oferecer-lhe o trono. Este personagem foi mais tarde conhecido como Maximiliano I, imperador do México.
As forças unidas do exército francês e os conservadores mexicanos tomaram o poder. Em 1863, eles se organizaram em uma reunião para ignorar a Constituição de 1857 e determinaram que o novo sistema de governo seria monárquico e hereditário.
Maximiliano I no poder
Foi proposto o cargo de Maximiliano de Habsburgo, irmão do imperador da Áustria, Francisco José I. Em 1864, o novo imperador do México se estabeleceu no castelo de Chapultepec.
A nação encontrada era muito diferente da que prometeram; O país foi arruinado pelas numerosas guerras e divisões políticas. Maximiliano tentou governar sob os modelos europeus, próprios de sua estrita formação familiar e religiosa.
Principais atores e beneficiários
Benito Juarez
Foi o presidente que decidiu não reconhecer a dívida externa do país, que havia sido saqueada pelos invasores anteriores. Sua derrubada por forças estrangeiras – especialmente francesas – levou o país a um novo projeto imperial.
Maximilian I
Maximilian I foi recomendado por Napoleão III. Foi criado em 1864 e, a partir de então, ele foi o novo imperador do México. Não encontrando recursos suficientes, ele decidiu fortalecer seu relacionamento com a França e continuou com essa dependência nos campos financeiro e militar.
Imperatriz Carlota
Esposa de Maximiliano I, acompanhou o trabalho social desta organização de grandes encontros da alta sociedade.
Mariano Escobedo
Mariano Antonio Guadalupe Escobedo foi o militar que, comandando o exército republicano, conseguiu expulsar o governo francês invasor.
Em 1866, Napoleão III havia retirado o apoio a Maximiliano I, deixando o exército francês de terras mexicanas. Essa fraqueza foi decisiva na estratégia do general Mariano Escobedo.
Retirada do apoio francês
Em 1866, Napoleão III retirou o apoio a Maximiliano I, deixando o exército francês de terras mexicanas. Entre outras coisas, isso respondeu ao custo que significava para a França.
Finalmente, eles conseguiram encurralar Maximiliano I e os poucos homens restantes, incluindo Miguel Miramón e Tomás Mejía. Eles foram forçados a se render e levados a julgamento por um tribunal de guerra; Ele os condenou e eles foram condenados à morte.
Em 19 de junho de 1867, Maximilian I foi baleado com seus homens no Cerro de Campanas. Cinco anos se passaram desde a intervenção do poder do Império Francês no território mexicano.
Referências
- Mayer, E. (2012). México depois da independência. E-zine da ciência social do Dr. E. Recuperado em: emayzine.com
- Projetos nacionais, (2013) Recuperado em: mexicoensusinicios.blogspot.com
- Segundo Império Mexicano, (sf). EcuRed. Recuperado em: ecured.cu
- Segundo Império Mexicano, (sf). Portal acadêmico da CCH. Recuperado em: portalacademico.cch.unam.mx
- Ramos Pérez, Demetrio e outros. América no século 19 Madrid