Qual é o aparato psíquico de Sigmund Freud?

Última actualización: fevereiro 20, 2024
Autor: y7rik

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Sigmund Freud foi um renomado psicanalista que desenvolveu uma teoria complexa sobre a estrutura da mente humana, conhecida como aparato psíquico. De acordo com Freud, o aparato psíquico é composto por três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. Cada uma dessas instâncias desempenha um papel fundamental na formação da personalidade e no funcionamento psíquico do indivíduo. O Id é a parte mais primitiva e instintiva da mente, que busca satisfazer os desejos e impulsos imediatos. O Ego atua como mediador entre as demandas do Id e as restrições do Superego, buscando encontrar um equilíbrio entre as necessidades do indivíduo e as exigências da sociedade. Já o Superego representa a moralidade e os valores internalizados, influenciando o comportamento e as escolhas do indivíduo. Essas três instâncias interagem de forma dinâmica e complexa, influenciando o comportamento e a personalidade das pessoas.

Entenda a estrutura mental proposta por Freud para compreender o funcionamento da mente humana.

O aparato psíquico proposto por Sigmund Freud é composto por três instâncias fundamentais: o Id, o Ego e o Superego. Essas três partes formam a estrutura mental que influencia diretamente o funcionamento da mente humana.

O Id é a parte mais primitiva e instintiva da mente, sendo responsável pelos desejos e impulsos inconscientes. Ele busca a satisfação imediata e não se importa com as normas sociais ou morais. Já o Ego atua como mediador entre o Id e o mundo externo, buscando encontrar um equilíbrio entre os desejos do Id e as exigências da realidade.

Por outro lado, o Superego representa a internalização das normas e valores sociais, sendo responsável pela moralidade e pela auto-censura. Ele funciona como uma espécie de consciência, julgando as ações do indivíduo e impondo regras e padrões de comportamento.

Portanto, para compreender o funcionamento da mente humana, é essencial entender a interação entre o Id, o Ego e o Superego, bem como os conflitos e tensões que surgem entre essas instâncias. A análise desses elementos é fundamental para o estudo da psicanálise e para o entendimento dos processos mentais que influenciam o comportamento humano.

Conhecendo os três aparelhos psíquicos: id, ego e superego.

Sigmund Freud, o renomado psicanalista, desenvolveu uma teoria complexa sobre a estrutura da mente humana. Segundo Freud, o aparelho psíquico é composto por três instâncias: o id, o ego e o superego.

O id é a parte primitiva e instintiva da mente, responsável por desejos e impulsos irracionais. Ele opera de acordo com o princípio do prazer, buscando a satisfação imediata das necessidades básicas do indivíduo.

O ego é a instância intermediária, que funciona como um mediador entre o id e o mundo exterior. Ele busca equilibrar os impulsos do id com as demandas da realidade, operando de acordo com o princípio da realidade.

Por fim, o superego representa a moralidade internalizada, influenciada pela educação e pelos valores sociais. Ele atua como uma espécie de consciência, impondo regras e normas ao comportamento do indivíduo.

Esses três aparelhos psíquicos interagem constantemente na mente do ser humano, influenciando pensamentos, emoções e comportamentos. O equilíbrio entre id, ego e superego é essencial para o desenvolvimento saudável da personalidade.

Em suma, o aparelho psíquico de Sigmund Freud é uma estrutura complexa e dinâmica, que molda a forma como pensamos e agimos no mundo. Conhecer e compreender o funcionamento do id, ego e superego pode nos ajudar a lidar melhor com nossos conflitos internos e aprimorar nossa saúde mental.

Significado do psiquismo segundo Freud: entendendo a mente humana através do inconsciente.

O psiquismo, segundo Freud, refere-se ao funcionamento da mente humana, que é compreendido através do inconsciente. Para o psicanalista, o inconsciente é a parte mais profunda e obscura da mente, onde residem desejos, impulsos e memórias reprimidas que influenciam o comportamento e os pensamentos do indivíduo.

Sigmund Freud desenvolveu a teoria do aparelho psíquico para explicar a estrutura da mente humana. Esse aparelho é dividido em três instâncias: o id, o ego e o superego. O id é a parte mais primitiva e instintiva da mente, que busca a satisfação imediata dos desejos. O ego é responsável por mediar os impulsos do id com a realidade, enquanto o superego representa a moral e os valores internalizados da sociedade.

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O psiquismo freudiano é essencial para a compreensão do comportamento humano, pois revela que muitos dos nossos pensamentos e ações são influenciados por processos inconscientes. Ao explorar o inconsciente, é possível entender melhor as motivações por trás de nossas escolhas e emoções, contribuindo para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.

Os dois polos do aparelho psíquico de Freud: Ego e Id.

O aparelho psíquico de Sigmund Freud é composto por duas instâncias fundamentais: o Ego e o Id. O Ego, também conhecido como eu, é responsável por mediar as demandas do Id e do mundo exterior. Ele busca equilibrar os impulsos primitivos do Id com as exigências da realidade. Já o Id é a parte mais primitiva e instintiva da mente, onde residem os desejos e impulsos irracionais.

O Ego atua como um árbitro entre as demandas do Id, que busca a gratificação imediata de pulsões como fome, sede e sexo, e as restrições impostas pela realidade. Ele busca encontrar um equilíbrio entre os impulsos do Id e as exigências do Superego, que representa a moral internalizada da sociedade. Assim, o Ego desempenha um papel crucial na regulação do comportamento e na adaptação ao mundo externo.

Por outro lado, o Id opera de acordo com o princípio do prazer, buscando a satisfação imediata de todos os desejos e pulsões. Ele não reconhece limites ou restrições, agindo apenas para obter gratificação instantânea. É o Id que impulsiona os instintos básicos de sobrevivência e reprodução, sem se preocupar com as consequências ou com as normas sociais.

Em resumo, o aparelho psíquico de Freud é composto por duas forças opostas e complementares: o Ego, que busca equilibrar as demandas do Id com a realidade, e o Id, que representa os impulsos primitivos e irracionais. A interação entre essas duas instâncias é fundamental para compreender o funcionamento da mente humana e o comportamento humano.

Qual é o aparato psíquico de Sigmund Freud?

O aparato psíquico refere-se à mente humana a partir da teoria psicanalítica proposta por Sigmund Freud . O famoso psicólogo usa esse termo para se referir a uma estrutura psíquica capaz de transmitir, transformar e conter energia psíquica.

De acordo com a primeira teoria freudiana (1900), o aparato psíquico é dividido em três níveis, o consciente, o pré-consciente e o inconsciente. Essa estrutura é composta por três instâncias que coexistem e se inter-relacionam, integrando-se em diferentes níveis.

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Esses exemplos são o It, o I e o Superego, que são descritos a partir do segundo tópico ou teoria proposto por Freud em 1923 para entender o funcionamento da psique.

Dessa maneira, o aparato psíquico é constituído por sistemas com características e funções próprias. Interagindo entre si e gerando as diferentes elaborações psíquicas.

A principal função do aparato psíquico é manter a energia interna em constante equilíbrio, sendo o princípio da homeostase a regra sob a qual ele trabalha.

Seu objetivo é manter os níveis de excitação o mais baixo possível, ou seja, o aumento da energia psíquica que pode ser produzida por fatores internos e externos.

Para Freud, o aparato psíquico é o resultado da elaboração do complexo de Édipo, por meio do qual as identificações com os pais são produzidas na criança.

Conceitos inerentes ao funcionamento do aparato psíquico

Sigmund Freud, médico neurologista considerado o pai da psicanálise , estava interessado em entender o dilema dos sintomas que não tinham explicação científica para explicá-los. Como resultado de sua pesquisa, ele encontrou um funcionamento psíquico escondido atrás dos sintomas físicos.

Ele concebeu em cada indivíduo a existência de um aparato psíquico cuja base é um inconsciente cheio de desejos e necessidades que compõem o mundo interno de cada sujeito.

Fora deste inconsciente há um mundo externo, cheio de estímulos, com o qual o indivíduo interage constantemente.

Prazer e desprazer

Freud reduziu todas as emoções e sentimentos em dois afetos principais: prazer e desprazer. O prazer é produzido pela satisfação da necessidade e do desejo, enquanto o descontentamento pela frustração causada pela não realização desse desejo. Outros efeitos serão derivados desses dois efeitos principais.

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É através do princípio do prazer que o aparelho psíquico governará seu funcionamento.Sua função é moderar variações excessivas de energia psíquica para impedir sua desorganização e preservar sua estrutura.

Dessa maneira, o aparato psíquico tentará manter em equilíbrio o nível energético que tende a se desequilibrar por meio de estímulos internos e externos.

Esta é uma lei do aparelho psíquico, chamada princípio da homeostase. É através dela que o aparelho psíquico tenta nivelar a quantidade de prazer e desprazer, mantendo essas quantidades em equilíbrio.

Dessa forma, da perspectiva psicanalítica proposta por Freud, a psicanálise tenta explicar o funcionamento da psique, destacando a importância e a existência de um inconsciente que está na base ou apoia essa estrutura.

Sublinha ao mesmo tempo a importância do papel dos impulsos (entendidos em termos de energia sexual).

Elabora uma teoria do psiquismo de um ponto de vista dinâmico, enquanto as instâncias componentes do aparato psíquico se inter-relacionam, geram e resolvem conflitos de diferentes tipos.

Do ponto de vista econômico, o funcionamento do aparato psíquico é considerado em relação à quantidade de energia presente nele.

Essa energia pode acumular e gerar uma tensão psíquica que a psique terá que resolver, sempre tentando manter o equilíbrio para evitar transbordamentos e, entretanto, os sintomas no sujeito.

Os componentes do aparato psíquico no primeiro tópico freudiano

Em seu primeiro tópico (1900), Freud dividiu o aparato psíquico em três níveis, que são ao mesmo tempo três elementos constituintes dele.

  • Ciente
  • Pré-consciente
  • Inconsciente

O sistema consciente está relacionado à percepção e à memória . Não porque ele é capaz de memorizar (isso corresponde ao sistema pré-consciente), mas porque entre suas funções é lembrar.

De fora para dentro, pode ser localizado como o primeiro sistema, entre o mundo exterior e o pré-consciente.

Este sistema tem a função de registrar informações de ambos os mundos, interno e externo. Sendo sua principal responsabilidade perceber os estímulos provenientes de ambos.

As funções inerentes a este sistema são aquelas relacionadas ao raciocínio, pensamento e memória ou lembrança. É o consciente quem tem controle e controle deles.

Consciência

Está associado à consciência, entendida como o ato psíquico através do qual o indivíduo se percebe como alguém diferenciado do mundo ao seu redor.Este sistema relaciona diretamente o sujeito com o mundo exterior através da percepção.

A consciência está localizada no presente, de modo que o sujeito está ciente no ato de todas as experiências que está vivendo através da percepção da realidade.Este sistema é governado pelo prazer, que procurará alcançar por todos os meios.

O consciente tem um caráter moral, e é entre os três níveis que ele exigirá ordem dos outros dois sistemas com os quais se relaciona.

P consciente

O sistema pré-consciente poderia estar localizado entre os outros dois sistemas. Nele estão os pensamentos ou experiências que deixaram de ser conscientes, mas que podem ser novamente através do esforço disso para lembrá-los.

É neste sistema que se encontram pensamentos que não estão na consciência, mas também no sistema inconsciente, uma vez que não foram submetidos a nenhuma censura.

Ou seja, os pensamentos alojados neste sistema foram despojados de consciência porque estão constantemente percebendo.

É assim que a informação que chega através das percepções deixa de estar no sistema consciente para passar ao sistema pré-consciente, podendo passar de um sistema para outro sem grandes inconvenientes.

Este sistema, portanto, contém elementos que vêm do mundo exterior e da consciência. Também aqueles que se deslocam do inconsciente para a consciência, agindo como um filtro para impedir a passagem daqueles que podem causar danos.

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Inconsciente

O sistema inconsciente é aquele que contém todos os pensamentos e percepções que foram rejeitados pela consciência e nos quais a censura operou.

Esses conteúdos são principalmente os representantes desses elementos reprimidos na infância. Eles se referem a tudo o que foi negado pela repressão, enquanto geram descontentamento à consciência. É assim que o sistema inconsciente é governado pelo princípio do prazer.

Esses elementos tentam acessar a consciência gerando uma força ou tipo de tensão psíquica limitada ou interrompida pela censura.

Esse sistema é descrito como o espaço onde estão os impulsos, sentimentos, desejos e memórias reprimidas, quando entram em conflito com a moralidade da consciência. Portanto, esses elementos são inacessíveis a ele.

O inconsciente é caracterizado por ser atemporal. Não tem noção de passado ou futuro, mas está sempre presente. Tudo o que acontece nele é atual.

A estrutura do aparato psíquico no segundo tópico freudiano

À medida que Freud avançava em sua pesquisa, em 1923, ele reformulou a teoria do aparato psíquico apresentada até agora.

Essa nova teoria ou segundo tópico vem complementar a proposta anteriormente.Freud apresenta o aparato psíquico dividido em três instâncias:

  • Isso
  • O Eu
  • The Super Me

Isso

É o local onde são encontradas energias psíquicas de natureza erótica ou libidinal, energias psíquicas de origem agressiva ou destrutiva e de natureza sexual.

Essa instância é constituída por impulsos de origem instintiva, regidos pelo princípio do prazer (busca da satisfação imediata do impulso). Ou seja, representa instinto.

Tudo isso é inconsciente, mas apenas uma parte possui elementos reprimidos, pois no restante é onde são encontrados os elementos de caráter hereditário e inato.

O Eu

O eu é quem passa a representar a consciência ou a consciência do tópico anterior. Está em uma relação de dependência do It e do Superego.

É a instância psíquica encarregada de defender o sujeito contra a percepção de algo desagradável, iniciando o processo de repressão.

O eu atua como mediador entre o sujeito e a realidade vinda do mundo exterior e, entre o It e o Superego.

Ao entrar em contato com a realidade, o eu é apresentado como adaptativo. Ser responsável por manter o organismo em equilíbrio.

O superego

O Superego é a terceira instância componente do aparelho psíquico, resultante de uma separação do Eu. Aparece como crítico e juiz, censurando-o.É a parte inconsciente da personalidade que controla as atividades conscientes.

O Superego representa as idéias de autopreservação, consciência moral, autocrítica, culpa e autopunição, entre outras. Sua missão é ir contra a gratificação dos impulsos que rompem com a ética e a moral do sujeito.

É o apoio de todas as proibições e todas as obrigações sociais e culturais.É uma instância formada a partir do complexo de Édipo, onde a criança consegue fazer as identificações com os pais, com seus requisitos e proibições.

Essa instância é então representativa dos ideais pelos quais o eu aspira ser.

No final de sua teoria, Freud faz uma síntese onde os elementos e instâncias psíquicas estão integrados.

Estas são algumas conceituações freudianas correspondentes à elaboração da teoria constitutiva do aparato psíquico e seu funcionamento.

Referências

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