A República Liberal foi um período da história do Brasil que se estendeu de 1945 a 1964, marcado pela ascensão ao poder de presidentes de orientação política liberal e democrática. Este período foi caracterizado por uma série de reformas políticas, econômicas e sociais que visavam modernizar o país e promover o desenvolvimento. Dentre os presidentes que governaram durante a República Liberal destacam-se Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Cada um deles deixou sua marca na história do Brasil, implementando políticas que influenciaram profundamente o país.
Principais governos da República liberal: quais são e suas características principais.
A República liberal foi um período importante na história do Brasil, marcado por uma série de governos que buscaram promover reformas e modernizar o país. Entre os principais governos desse período, destacam-se o governo de Getúlio Vargas, o governo de Juscelino Kubitschek e o governo de Fernando Henrique Cardoso.
O governo de Getúlio Vargas foi marcado por uma série de reformas trabalhistas e sociais, como a criação da CLT e a implementação da Previdência Social. Vargas também promoveu a industrialização do país e fortaleceu o papel do Estado na economia.
O governo de Juscelino Kubitschek ficou conhecido pelo slogan “50 anos em 5”, que buscava acelerar o desenvolvimento do Brasil. Kubitschek foi responsável pela construção de Brasília e pela implementação de uma série de obras de infraestrutura, como a construção de rodovias e a expansão da rede elétrica.
O governo de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela implementação do Plano Real, que conseguiu controlar a inflação e estabilizar a economia brasileira. Cardoso também promoveu privatizações e reformas estruturais, visando modernizar o país e atrair investimentos estrangeiros.
Em resumo, os principais governos da República liberal foram marcados por reformas e modernizações em diversas áreas, como trabalhista, social, econômica e infraestrutural. Esses governos buscaram promover o desenvolvimento do Brasil e torná-lo um país mais competitivo e próspero no cenário internacional.
Entendendo o conceito de república liberal: características e princípios fundamentais explicados de forma simples.
Para entender o conceito de república liberal, é necessário compreender suas características e princípios fundamentais. A república liberal é um sistema político baseado na democracia representativa, na separação dos poderes e no respeito aos direitos individuais e liberdades civis.
Uma das principais características da república liberal é a defesa da igualdade perante a lei, onde todos os cidadãos são tratados de forma justa e igualitária. Além disso, a liberdade de expressão, de imprensa e de associação são garantidas, permitindo que os indivíduos possam se manifestar livremente.
Os princípios fundamentais da república liberal incluem o estado de direito, a soberania popular e o respeito às instituições democráticas. O governo é eleito pelo povo e deve agir de acordo com a vontade da maioria, respeitando sempre os direitos das minorias.
No contexto brasileiro, a república liberal teve seus antecedentes com a Proclamação da República em 1889. Desde então, o país teve presidentes que defenderam os princípios liberais, como Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e atualmente Jair Bolsonaro.
Em resumo, a república liberal é um sistema político que valoriza a liberdade, a igualdade e a democracia, promovendo o bem-estar e a prosperidade da sociedade como um todo.
Lista dos presidentes da República Populista do Brasil durante o período de 1946 a 1964.
A República Populista do Brasil foi um período marcado por intensas transformações políticas e sociais, que ocorreu entre os anos de 1946 a 1964. Durante esse período, o país teve diversos presidentes que representaram os ideais e as características desse momento da história brasileira.
Os presidentes da República Populista do Brasil foram Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Café Filho, Carlos Luz, Nereu Ramos, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. Cada um desses líderes contribuiu de alguma forma para a consolidação da democracia e para o desenvolvimento do país.
Os presidentes da República Populista do Brasil enfrentaram desafios políticos e econômicos, como a pressão das elites conservadoras, a instabilidade política e a luta pela implementação de políticas sociais. Mesmo com todas as dificuldades, esses líderes deixaram um legado importante para a história do Brasil.
A República Populista do Brasil foi um período de grande efervescência política e social, que marcou a consolidação da democracia no país. Os presidentes desse período tiveram um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Presidentes do Brasil durante o período de 1945 a 1964: quem foram esses líderes?
O período de 1945 a 1964 no Brasil foi marcado pela chamada República Liberal, que teve início com o fim do Estado Novo de Getúlio Vargas. Durante esse período, o país foi governado por diversos presidentes, cada um deixando sua marca na história do Brasil.
O primeiro presidente desse período foi Eurico Gaspar Dutra, que governou de 1946 a 1951. Dutra foi o primeiro presidente eleito após a redemocratização do país e foi responsável por implementar políticas de desenvolvimento econômico e aproximação com os Estados Unidos.
Em seguida, tivemos o governo de Getúlio Vargas, que retornou à presidência em 1951 e governou até 1954, quando se suicidou. Vargas foi um dos presidentes mais influentes da história do Brasil, sendo responsável por diversas reformas trabalhistas e sociais durante seu governo.
Após a morte de Vargas, assumiu a presidência Café Filho, que governou de 1954 a 1955. Café Filho foi sucedido por Carlos Luz, que ficou pouco tempo no cargo devido a um golpe militar que o derrubou. Nesse contexto, assumiu a presidência Nereu Ramos, que governou de forma interina até a posse de Juscelino Kubitschek em 1956.
Kubitschek foi responsável pela implementação do Plano de Metas, que visava acelerar o desenvolvimento econômico do país. Seu governo ficou marcado pela construção de Brasília e pelo slogan “50 anos em 5”. Kubitschek governou até 1961, quando foi sucedido por Jânio Quadros.
Jânio Quadros foi eleito em 1960 com uma campanha baseada no combate à corrupção e aos vícios da política. No entanto, renunciou ao cargo de forma surpreendente em 1961, abrindo espaço para a vice-presidência de João Goulart.
João Goulart assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros e governou até 1964, quando foi deposto por um golpe militar que deu início a um período de ditadura no Brasil. Goulart foi o último presidente do período da República Liberal, que foi marcado por avanços e retrocessos na história do país.
República Liberal: Antecedentes, Características e Presidentes
A República Liberal ou período liberal do Chile foi um longo processo de transformações políticas e econômicas que o país experimentou. Esse período vai de 1861 a 1891, durante o qual o liberalismo ganhou preponderância enquanto o conservadorismo estava perdendo suas raízes e liderança .
Foi o período imediatamente após a República Conservadora ou autoritária que foi consolidada desde a entrada em vigor da Constituição de 1833. Embora no Chile essas idéias liberais tenham sido adotadas tardiamente – desde que tinham quase um século -, elas conseguiram se estabelecer Rapidamente na sociedade.
As idéias liberais surgiram fortemente na sociedade chilena, gerando uma série de debates sobre o poder presidencial, bem como a necessidade de equilibrar os poderes e aumentar os poderes do Parlamento.
Durante a República Liberal, o imenso poder da Igreja Católica no interior do Estado diminuiu progressivamente até atingir o secularismo. Mudanças nas estruturas de poder e na própria sociedade conservadora chilena foram reivindicadas.
O período liberal do Chile também é conhecido como Era da Expansão, porque o país expandiu seu território após vencer a Guerra do Pacífico.
Antecedentes
Após a independência em 1818 e o período da chamada Nova Pátria, o Chile passou por um processo caracterizado por instabilidade política. Começou com a renúncia de Bernardo O’Higgins à liderança suprema da nação e continuou com os sucessivos governos que o país tinha até 1830.
Houve muitas divergências entre a oligarquia chilena e os comandantes do exército libertador. Vários tipos de governo foram adotados e todos tiveram uma duração muito curta, porque as rivalidades entre as diferentes facções políticas não o permitiam.
Federalistas, centralistas, liberais e autoritários não concordaram em liderar o Chile.
Após a derrota dos liberais (chamados pipiolos) pelos conservadores (perucas) na batalha de Lircay em 1830, e após a eleição do presidente José Joaquín Prieto em 1831, o Chile entrou em outra etapa de sua história.
O pensamento e a hegemonia do Partido Conservador foram impostos pelas próximas três décadas até 1861. Então, em 1833, foi aprovada uma nova Constituição que deu lugar à República Conservadora ou autoritária que foi consolidada sob este texto.
No entanto, essa hegemonia não seria para sempre, porque o pensamento liberal estava ganhando adeptos no Chile e em todo o mundo. Isso está associado à difícil situação econômica que o país passou no final deste período e à situação atrasada, que alimentou os furacões da mudança.
Eles também influenciaram o sentimento anticlerical de rejeição do poder acumulado pela Igreja durante a Colônia e nas décadas seguintes após a Independência. Nesse contexto, nasceu a República Liberal do Chile.
Características políticas e econômicas
Políticas
A ideologia da República Liberal girava em torno das seguintes características e ideais:
– A busca de um equilíbrio entre os três poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário.
– Reduzir o poder e a intervenção da Igreja Católica nos assuntos estatais até que o secularismo ou separação do poder religioso e do poder político seja alcançado.
– Alcançar a igualdade perante a lei de todos os setores da sociedade, bem como obter maiores liberdades individuais, incluindo a liberdade de consciência.
– Promover uma série de mudanças políticas nas instituições governamentais por meio de reforma legal e aprovação de uma nova constituição do tribunal liberal.
– Limitar o poder excessivo do presidente da república através de uma profunda reforma legislativa.
– Promulgação das chamadas leis seculares a partir de 1883. As normas legais aprovadas foram a Lei dos Cemitérios Leigos, a Lei do Registro Civil e a Lei do Casamento Civil. Desse modo, a Igreja foi despojada de registros de nascimento, casamentos, mortes e casamentos e administração de cemitérios.
– Nesse período, o liberalismo chileno concentrou-se em alcançar a reforma constitucional da Magna Carta de 1833. Essa ação fortaleceu o poder do Congresso perante o Poder Executivo.
– Foi ao mesmo tempo um estágio de consolidação do sistema partidário no Chile, no qual as organizações políticas melhoraram suas estruturas e programas. Da mesma forma, os partidos mantiveram alianças e coalizões para o exercício da atividade político-parlamentar.
Econômico
-É nesse período que o país conseguiu melhorar sua situação econômica instável. Nesse sentido, a exploração dos depósitos minerais de cobre, prata e salitre foi extremamente importante.
– No entanto, o boom econômico novamente causou outra guerra com o Peru e a Bolívia em 1879, que ficou conhecida como Guerra do Pacífico.
– No entanto, as ações de guerra trouxeram um aumento nos territórios e na superfície do país. Depois de vencer a guerra, o Chile anexou os territórios de Antofagasta e Tarapacá, juntamente com a Ilha de Páscoa e a ocupação de terras na região de Araucanía.
– Depósitos importantes foram descobertos em 1870 na cidade mineira chamada Mineral de Caracoles e no Salar del Carmen (salitros).
– A lei sobre a inconversibilidade de notas foi aprovada em 1878. Durante esse período do governo, o financiamento do déficit começou com a impressão de novas notas que levaram a um aumento da inflação.
Reforma constitucional
A reforma liberal da constituição conservadora de 1833 prontamente focou:
– A proibição da reeleição imediata do presidente da república por 5 anos, a fim de promover a alternância de poder.
– Extensão do direito de voto com a abolição do sufrágio do censo. Foi estabelecido como o único requisito para votar para saber ler e escrever para homens maiores de idade.
– A liberdade de associação e reunião foi estabelecida juntamente com a liberdade de educação.
– Os poderes do presidente da república foram cortados durante o estado de sítio.
– Foi estabelecido o processo de acusação dos ministros pelo Congresso, cuja viabilidade foi facilitada.
– Para garantir o pleno funcionamento das câmaras legislativas, o quorum necessário para a reunião foi reduzido.
Presidentes
José Joaquín Pérez (1861-1871)
Seu governo durou dez anos, pois ele foi o último presidente a ser reeleito devido à reeleição efetiva.
Para seu primeiro governo, ele se apresentou como candidato a um consenso. Durante seu governo, ele incorporou figuras políticas de tendência moderada e conciliadora, na tentativa de resolver as sérias divisões que restaram por causa da Guerra Civil de 1859.
O Tratado de Fronteira foi estabelecido com a República da Bolívia em 1866 e a liberdade de culto foi promulgada.
A ocupação e colonização do território do Biobío ocorreu, alargando a fronteira indígena dos Mapuches ao rio Malleco em 1861 como parte de uma política militar expansionista.
Entre 1865 e 1866, a guerra contra a Espanha ocorreu e em 1871 a reeleição presidencial imediata foi proibida por meio da aprovação da reforma constitucional.
Federico Errázuriz Zañartu (1871-1876)
Durante seu período de governo, importantes reformas na Constituição foram feitas, como a Lei Orgânica dos Tribunais de 1875, liberdade de educação e impressão e o Código Penal de 1874, além da assinatura do tratado de fronteira com a Bolívia. 1874
Grandes obras urbanas, como a reforma da capital chilena, foram realizadas. Novas avenidas e ruas foram traçadas em Santiago e os parques e praças públicas foram modernizados. Nessa época, os bondes urbanos começaram a ser utilizados e a ferrovia se estendeu para o sul nas áreas de Chillan e Angol.
Aníbal Pinto Garmendia (1876-1881)
Durante seu governo, o país mergulhou em uma dramática crise econômica, que tentou aliviar uma política econômica austera e tributária.
A necessidade de atrair novos recursos para financiar o Estado o levou a criar novos impostos e fazer cortes extensos nos gastos públicos.
Entre os principais aspectos de seu governo está a aprovação em 1880 da incompatibilidade de cargos na administração pública (cargos judiciais com parlamentares e administrativos).
Também destaca o tratado de limites com a Argentina do ano de 1881. A Guerra do Pacífico de 1879 começou no segundo ao último ano do período presidencial.
Domingo de Santa Maria (1881-1886)
Durante seu governo, o processo de separação do clero da atividade estatal foi aprofundado. Outros fatos relevantes em seu governo foram o fim da Guerra do Pacífico em 1883 e a pacificação da Araucanía.
Leis individuais de garantia , sufrágio universal, as chamadas leis leigas foram aprovadas e o veto presidencial foi eliminado.
José Manuel Balmaceda Fernández (1886-1891)
Balmaceda Fernández governou entre 1886 e 1891, em um período que começou politicamente muito estável porque ele tinha maioria no Congresso.
Além disso, o arcebispo de Santiago, Mariano Casanova, contribuiu para apaziguar as rivalidades político-eclesiásticas. Por outro lado, houve um crescimento da receita fiscal que deu estabilidade ao governo.
Em 1891, o conflito político entre os poderes Executivo e Legislativo levou à Guerra Civil.
Referências
- República Liberal Recuperado em 15 de maio de 2018 de portaleducativo.net
- Federico Guillermo Gil: O sistema político do Chile. Recuperado de books.google.co.ve
- Chile A construção nacional (1830-1880), volume 2. Recuperado de books.google.co.ve
- República Liberal (1861-1891). Consultado em profesorenlinea.cl
- República Liberal Consultado de icarito.cl
- Sergio Villalobos R: Chile e sua história. Recuperado de books.google.co.ve