Teoria do Estreito de Bering: Características e Críticas

A Teoria do Estreito de Bering é uma hipótese amplamente aceita que explica a colonização das Américas pelos primeiros humanos. De acordo com essa teoria, os primeiros habitantes da América teriam cruzado uma ponte terrestre que existia entre a Sibéria e o Alasca durante a última era glacial, quando o nível do mar estava mais baixo devido ao acúmulo de gelo. No entanto, apesar de ser a explicação mais aceita, a Teoria do Estreito de Bering também tem sido alvo de críticas e controvérsias, principalmente em relação à datação da chegada dos primeiros humanos ao continente americano e às evidências arqueológicas encontradas. Este artigo irá explorar as características e críticas associadas à Teoria do Estreito de Bering.

Entenda a teoria do Estreito de Bering e suas explicações científicas.

A Teoria do Estreito de Bering é uma explicação amplamente aceita sobre a colonização das Américas pelos primeiros habitantes humanos. De acordo com essa teoria, durante a última era glacial, cerca de 20.000 anos atrás, o nível do mar baixou o suficiente para expor uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca, conhecida como Estreito de Bering. Neste período, os povos nômades teriam cruzado essa ponte terrestre em busca de novos territórios.

As explicações científicas por trás da Teoria do Estreito de Bering se baseiam em evidências arqueológicas, linguísticas e genéticas. Os vestígios de ferramentas de pedra encontrados em ambos os lados do estreito indicam uma migração humana ocorrida nesse período. Além disso, estudos genéticos mostram semelhanças entre populações nativas americanas e asiáticas, sugerindo um ancestral comum.

Apesar de sua ampla aceitação, a Teoria do Estreito de Bering também enfrenta críticas. Alguns estudiosos questionam a capacidade dos povos antigos de sobreviverem em um ambiente tão hostil durante a última era glacial. Outros apontam para evidências de ocupação humana nas Américas que precedem a data proposta pela teoria do estreito de Bering.

Em resumo, a Teoria do Estreito de Bering é uma explicação convincente para a colonização das Américas, embora ainda existam debates e questionamentos sobre sua validade. É importante considerar as evidências científicas disponíveis e manter uma mente aberta para novas descobertas que possam ajudar a esclarecer esse importante capítulo da história humana.

Descubra as características naturais exploradas pelos primeiros habitantes da América.

Os primeiros habitantes da América exploraram diversas características naturais do continente para sobreviver e prosperar. Entre as principais estão a diversidade de fauna e flora, os recursos hídricos abundantes, as terras férteis e o clima variado.

Os primeiros habitantes da América caçavam animais como mamutes, bisões e cervos para se alimentar e utilizar suas peles e ossos para fabricar ferramentas e vestimentas. Eles também coletavam frutos, raízes e sementes das plantas nativas, que eram ricas em nutrientes essenciais para a dieta.

Além disso, os primeiros habitantes da América aproveitavam os rios, lagos e oceanos para pescar e se deslocar de um lugar para outro. Eles construíam embarcações simples para navegar pelas águas e explorar novas regiões em busca de recursos.

As terras férteis da América permitiam o cultivo de alimentos como milho, feijão, abóbora e batata, que se tornaram a base da alimentação dos primeiros habitantes. O clima variado do continente proporcionava condições ideais para o desenvolvimento de diferentes culturas e modos de vida.

Em suma, as características naturais exploradas pelos primeiros habitantes da América foram essenciais para sua sobrevivência e desenvolvimento ao longo dos séculos.

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Evidências do povoamento das Américas pelo Estreito de Bering e Oceano Pacífico: quais são?

A Teoria do Estreito de Bering é amplamente aceita como a explicação mais plausível para o povoamento das Américas. De acordo com essa teoria, os primeiros habitantes do continente americano teriam migrado da Ásia para a América cruzando o Estreito de Bering durante a última Era Glacial, quando o nível do mar estava mais baixo e uma ponte terrestre ligava os dois continentes.

Existem várias evidências que sustentam essa teoria. Uma delas é a similaridade genética entre os povos nativos americanos e os povos siberianos, indicando uma origem comum. Além disso, artefatos arqueológicos encontrados em sítios na América do Norte e na Sibéria compartilham características semelhantes, como pontas de lança de pedra e ferramentas de osso.

Outra evidência importante é a presença de fósseis humanos datados de mais de 10 mil anos atrás nas Américas, como os famosos restos de Luzia, encontrados no Brasil. Esses fósseis apresentam características morfológicas semelhantes às dos povos mongoloides, reforçando a ideia de uma migração a partir da Ásia.

Além do Estreito de Bering, outra rota de povoamento das Américas que tem sido discutida é a migração costeira pelo Oceano Pacífico. Evidências arqueológicas indicam que povos navegadores podem ter chegado às Américas através de embarcações, seguindo a costa do Pacífico.

Em resumo, as evidências do povoamento das Américas pelo Estreito de Bering e Oceano Pacífico incluem similaridades genéticas, artefatos arqueológicos compartilhados e fósseis humanos antigos. Essas evidências sustentam a Teoria do Estreito de Bering como a explicação mais plausível para a chegada dos primeiros habitantes ao continente americano.

A relevância do Estreito de Bering na colonização das Américas pelos povos indígenas.

A Teoria do Estreito de Bering é amplamente aceita como a explicação mais plausível para a colonização das Américas pelos povos indígenas. De acordo com essa teoria, os primeiros habitantes do continente americano teriam cruzado o Estreito de Bering, uma estreita passagem marítima que separa a Ásia da América, durante a última Era do Gelo, quando o nível do mar estava mais baixo e a ligação entre os dois continentes era possível.

Essa teoria é fundamental para entender a forma como os povos indígenas se dispersaram e se estabeleceram nas Américas. A passagem pelo Estreito de Bering teria permitido que esses grupos humanos migrassem para o continente americano, dando origem às diversas culturas e civilizações que conhecemos hoje.

Além disso, o Estreito de Bering também desempenhou um papel importante na preservação da diversidade genética dos povos indígenas. Ao longo dos séculos, essas populações se adaptaram às condições ambientais e desenvolveram diferentes características físicas e culturais, contribuindo para a riqueza da diversidade humana nas Américas.

Apesar de algumas críticas e controvérsias em torno da Teoria do Estreito de Bering, ela continua sendo a explicação mais aceita e amplamente reconhecida para a colonização das Américas pelos povos indígenas. A importância do Estreito de Bering nesse processo de colonização é inegável e fundamental para compreender a história e a origem dos povos indígenas nas Américas.

Teoria do Estreito de Bering: Características e Críticas

A Teoria do Estreito de Bering afirma que a chegada do homem ao continente americano foi graças às migrações que passaram pelo Estreito de Bering durante a glaciação. A passagem foi feita pela ponte de Beringia, região onde o Estreito de Bering está localizado.

Esta região está localizada no círculo ártico e integrada pela Sibéria e Alasca. Segundo a teoria, a formação dessa ponte permitiu a passagem de animais e plantas, bem como a migração daqueles que foram os primeiros colonos do continente americano, 12 mil anos atrás.

Teoria do Estreito de Bering: Características e Críticas 1

Beringia

Deve-se mencionar que as populações encontradas nas Beringias atuais são originárias de culturas antigas do Alasca e do leste da Sibéria, portanto, possuem características culturais e idiomas comuns.

História

Há evidências de que o nível do mar nas imediações do Estreito de Bering subiu e desceu por vários períodos de tempo. As diminuições ocorreram principalmente durante as glaciações que ocorreram.

Essas variações causaram o aparecimento da região de Beringia, até que ela foi submersa novamente 30 mil anos atrás.

No entanto, foi durante a última glaciação, ou a glaciação de Wisconsin, que permitiu o reaparecimento do Estreito de Bering, o congelamento e a descida de corpos d’água e a formação de geleiras.

Essas estruturas ajudaram a estabelecer vários pontos de conexão terrestre, como:

– Austrália-Tasmânia com Nova Guiné.

– Filipinas e Indonésia.

– Japão e Coréia.

– Fuerteventura e Lanzarote (arquipélago das Ilhas Canárias).

Esses locais também incluem a região de Beringia, que serviu de união entre a América e a Europa, possuindo uma espécie de corredor de 1500 km de largura, ligando a Sibéria ao Alasca.

Nesse ponto, vale destacar as características ambientais que estavam em direção ao norte do continente americano. Ou seja, para a última glaciação, o Canadá foi coberto de gelo graças à união da placa de gelo Laurentine e da placa de gelo da Cordilheira, que impediu a passagem de migrações para o território.

Aparece a teoria do corredor de gelo, que afirma que os últimos grupos a se mover poderiam fazer isso descongelando parte dos mantos de gelo que estavam lá.

Características da teoria do estreito de Bering

Também conhecida como Teoria Monogenista-Asiática, foi levantada pelo antropólogo tcheco Alex Hrdlička no início do século XX. XX.

Essa teoria estabelece que a América era um continente impopulado no qual se estabeleceram tribos nômades da Ásia que viajaram pela Sibéria até chegar ao Alasca pelo Estreito de Bering, mais de 12 mil anos atrás.

Abordagens gerais da teoria

– O homem entra na América através do Alasca – atravessando o estreito de Bering – e através dos vales do rio Yukon, e depois se dispersa pelo continente. Via principal: estreito de Bering; rotas secundárias: ilhas Aleutas e córrego Kuro Shiwo.

– Os movimentos migratórios eram encabeçados por caçadores e nômades paleomongolóides.

– Migrantes cruzados a pé.

– Hrdlička propõe que as migrações foram processos bastante atrasados ​​que ocorreram a partir de 12.000 a. C.

Fundamentos da teoria

– A proximidade entre a América e a Ásia. (Apenas 80 km).

– Evidência de linguagens e ligantes polissintéticos.

– Presença de semelhanças fenotípicas entre populações mongolóides e índios americanos: dentes em forma de pá, cabelos escuros e lisos, maçãs do rosto largas e proeminentes, ausência de barba e manchas na Mongólia, que é uma pigmentação verde de caráter congênito que aparece no nascimento e apagado durante o crescimento.

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– Índios americanos, maias, incas, quíchuas e patagônicos têm características em comum que indicam que eles são da mesma origem.

– A descoberta de vestígios arqueológicos como o Niño de Táber (Canadá) e o Crânio dos Anjos (Estados Unidos).

Abordagens anteriores

Embora um dos pontos mais importantes da teoria de Hrdlička aponte para a gênese do homem americano graças às populações indígenas da Ásia, há registros que mostram que existem postulados anteriores aos do antropólogo:

– O jesuíta espanhol José de Acosta foi o primeiro a sugerir a origem asiática do homem americano.

– No trabalho de Samuel Foster Archaeology dos Estados Unidos (1856), o autor indica que os índios americanos têm semelhanças com membros de antigas populações asiáticas.

Críticas

Embora a Teoria do Estreito de Bering seja uma das mais reconhecidas atualmente, críticos e críticos dela surgiram:

– Estima-se que o índio americano seja mais velho. Há registros de sua aparição no continente que remontam a 50 mil anos. Alguns exemplos são a presença do Monte Verde no Chile e do Topper nos Estados Unidos, este último considerado mais antigo que a formação da ponte de Beringia no Estreito de Bering.

– Nem todos os idiomas são ligantes.

– O ponto verde mongolóide depende das condições ambientais em que o sujeito é exposto.

– Grupos sanguíneos não coincidem.

– A teoria afirma que a chegada original foi graças ao Estreito de Bering, mas estudos recentes afirmam que chegaram às costas americanas em balsas. Naquele momento histórico, os níveis de água eram rasos, algumas partes foram cobertas de gelo e a distribuição dos continentes foi muito diferente da atual.

Achados genéticos

Graças ao avanço da tecnologia, é possível saber mais sobre as origens das populações americanas.

– De acordo com testes com DNA mitocondrial, acredita-se que as migrações sejam muito mais antigas do que se pensa, pois estima-se que tenham começado há cerca de 40 mil anos, diferentemente do que Hrdlička propôs.

– Os cientistas acreditam que a partida para Beringia foi entre 17.000 e 15.000 aC

– Um estudo indicou que a população nativa americana certamente descende dos colonos localizados na Ásia e na Europa.

– A origem do homem na América ainda permanece em controvérsia, porque não foram encontrados achados que descartem completamente algumas teorias.

Referências

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