Toxocara canis: características, morfologia, sintomas de infecção

Toxocara canis é um parasita intestinal que infecta cães, causando a doença conhecida como toxocaríase. É um nematódeo que pertence à família Ascaridae e pode também infectar seres humanos, causando uma condição chamada larva migrans visceral.

Os vermes adultos de T. canis possuem características morfológicas típicas de nematódeos, com corpos cilíndricos e alongados, medindo de 4 a 10 cm de comprimento. São parasitas do intestino delgado dos cães, onde se reproduzem e liberam ovos que são eliminados nas fezes do animal.

Os sintomas de infecção por T. canis em cães incluem perda de peso, diarreia, vômitos, falta de apetite, apatia, anemia, tosse e distensão abdominal. Nos casos mais graves, a infecção pode levar à obstrução intestinal e até mesmo à morte do animal.

Nos seres humanos, a infecção por T. canis pode causar sintomas como febre, dor abdominal, hepatomegalia, linfadenopatia e lesões cutâneas. Em casos mais graves, a larva migrans visceral pode afetar órgãos como o fígado, pulmões, cérebro e olhos.

A prevenção da infecção por T. canis em cães inclui medidas como a desparasitação regular, a limpeza adequada do ambiente e a prevenção do contato com fezes contaminadas. Já nos seres humanos, a prevenção envolve medidas de higiene pessoal e o controle da população de cães errantes.

Sintomas causados pela Toxocara: quais são e como identificá-los corretamente.

A Toxocara canis é um parasita que afeta principalmente cães, mas também pode infectar seres humanos. Esses vermes são encontrados no intestino delgado dos cães e liberam ovos que são eliminados nas fezes do animal, podendo contaminar o ambiente e infectar outras espécies, incluindo humanos.

Quando ocorre a infecção por Toxocara em seres humanos, os sintomas podem variar dependendo da gravidade da infecção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem febre, tosse, dor abdominal, fadiga e perda de peso. Em casos mais graves, a infecção pode levar a complicações como lesões oculares e distúrbios neurológicos.

Para identificar corretamente a infecção por Toxocara, é importante consultar um médico e realizar exames específicos, como exame de fezes e exames de sangue. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários para eliminar os vermes do organismo.

É fundamental manter a higiene adequada dos animais de estimação, realizar a desparasitação regularmente e evitar o contato com fezes de animais contaminados para prevenir a infecção por Toxocara. Ao adotar essas medidas preventivas, é possível reduzir o risco de infecção e proteger a saúde dos animais e das pessoas.

Qual é a forma de contágio do Toxocara canis?

O Toxocara canis é um parasita intestinal que pode infectar cães e outros animais, incluindo seres humanos. O contágio do Toxocara canis ocorre principalmente pela ingestão de ovos do parasita presentes no ambiente, como no solo contaminado por fezes de animais infectados. Uma vez ingeridos, os ovos se desenvolvem em larvas que podem migrar para diversos órgãos do corpo, causando sintomas e complicações.

É importante ressaltar que a contaminação por Toxocara canis pode ocorrer de diferentes formas, como por exemplo, através do contato direto com fezes de animais infectados, da ingestão de alimentos ou água contaminados, ou mesmo pela penetração da pele por larvas infectadas.

Os sintomas de infecção por Toxocara canis em seres humanos podem incluir dor abdominal, náuseas, diarreia, perda de peso, e em casos mais graves, complicações no fígado, pulmões e olhos. Por isso, é fundamental adotar medidas de prevenção, como a higienização correta do ambiente, o controle de parasitas em animais de estimação e a adoção de hábitos saudáveis de higiene.

Quais são as consequências da toxocaríase?

Toxocara canis é um parasita intestinal que infecta cães e pode ser transmitido para os seres humanos, causando uma doença chamada toxocaríase. A toxocaríase é uma zoonose causada pela ingestão de ovos do parasita presentes no ambiente contaminado. Quando os ovos são ingeridos, as larvas se desenvolvem no intestino e podem migrar para outros órgãos, causando uma série de sintomas e complicações.

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As consequências da toxocaríase podem variar dependendo da gravidade da infecção e dos órgãos afetados. Em casos mais leves, os sintomas podem incluir febre, dor abdominal, tosse e fadiga. No entanto, em casos mais graves, a infecção por Toxocara canis pode levar a complicações sérias, como hepatite, encefalite, lesões oculares e até mesmo convulsões.

Além disso, a toxocaríase pode causar uma condição conhecida como larva migrans visceral, na qual as larvas do parasita se espalham pelo corpo, causando inflamação e danos aos tecidos. Em casos extremos, a infecção por Toxocara canis pode levar à morte, especialmente em crianças pequenas e pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Por isso, é importante estar ciente dos sintomas da toxocaríase e procurar tratamento médico adequado caso haja suspeita de infecção. Além disso, medidas de prevenção, como a higiene adequada dos animais de estimação e a limpeza regular do ambiente, são essenciais para evitar a transmissão do parasita e as consequências graves da toxocaríase.

Características do verme Toxocara: descubra como é esse parasita de forma detalhada.

O Toxocara canis é um verme parasita que pertence à família dos Ascarídeos, sendo conhecido popularmente como “lombriga” canina. Esse parasita possui características marcantes que o tornam facilmente reconhecível.

Em relação à sua morfologia, o Toxocara canis apresenta um corpo cilíndrico e alongado, podendo chegar a medir cerca de 15 a 20 cm de comprimento. Sua coloração varia entre o branco e o amarelo, e possui uma extremidade afilada que facilita a sua locomoção dentro do organismo do hospedeiro.

Quando se trata dos sintomas de infecção causados por esse verme, é importante ressaltar que, em casos leves, a infecção pode ser assintomática. No entanto, em casos mais graves, os sintomas podem incluir dor abdominal, diarreia, perda de peso, fraqueza, anemia e até mesmo obstrução intestinal.

Toxocara canis: características, morfologia, sintomas de infecção

Toxocara canis é um parasita pertencente ao grupo dos nematóides, conhecido principalmente por infectar cães. É amplamente distribuído em todo o mundo.

Este verme foi descrito pela primeira vez em 1782 por Werner e a partir desse momento foi estudado suficientemente. Atualmente, é conhecido desde o seu ciclo de vida até o mecanismo de infecção.

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O cachorro é o anfitrião principal. Fonte: Pixabay

A doença que causa esse parasita é a toxocaríase, que afeta principalmente os cães. Nos seres humanos, o parasita também pode gerar essa patologia, que, se não for tratada a tempo, pode desencadear conseqüências terríveis, como a cegueira permanente.

Taxonomia

A classificação taxonômica de Toxocara canis é a seguinte:

– Domínio: Eukarya

– Reino: Animalia

– Borda: nemátodo

– Classe: Secernentea

– Ordem: Ascaridia

– Família: Toxocaridae

– Gênero: Toxocara

– Espécie: Toxocara canis

Caracteristicas

O Toxocara canis é um organismo que entra no grupo de eucariotos multicelulares. Estes são caracterizados por ter o DNA fechado dentro do núcleo da célula formando os cromossomos. Eles também são compostos de diferentes tipos de células, cada uma especializada em funções específicas.

Sendo um parasita, requer necessariamente que um hospedeiro sobreviva. No seu caso específico, o hospedeiro é o cão, embora ocasionalmente infecte outros mamíferos, como gatos. Excepcionalmente, o ser humano pode ser infectado.

São organismos heterotróficos, pois não são capazes de sintetizar seus próprios nutrientes, mas se alimentam de outros seres vivos ou das substâncias produzidas por eles.

Eles também são uma espécie dióica. Isso significa que os sexos são separados. Ou seja, existem indivíduos do sexo feminino e masculino.

Esses organismos se reproduzem sexualmente, são ovíparos e têm um desenvolvimento indireto. Eles se reproduzem por ovos, dentro dos quais as larvas são formadas. Quando os ovos eclodem, as larvas emergem daquelas que precisam passar por um processo de transformação ou muda até que finalmente cheguem à fase adulta.

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Durante o seu desenvolvimento embrionário, são observadas as três camadas germinativas: endoderma, mesoderma e ectoderma. A partir de suas células, os diferentes tecidos e órgãos do animal adulto são formados.

Além disso, possuem simetria radial, pois são constituídas por duas metades exatamente iguais, tomando como ponto de referência o eixo longitudinal do corpo do animal.

Morfologia

O Toxocara canis é um verme de corpo alongado e cilíndrico. Seu corpo é coberto por uma cutícula que é muito resistente.

As fêmeas são maiores que os machos, pois podem medir até 17 cm, enquanto medem apenas 10 cm. Da mesma forma, os machos têm sua extremidade terminal curva, com extensões chamadas espículas, que eles usam para o processo de acoplamento e reprodução.

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Espécimes de machos e fêmeas adultos. Fonte: Alan R Walker [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

Na sua extremidade cefálica está o orifício da boca, que é cercado por três lábios. Nesse extremo, também possui extensões laterais, como os dois lados, que lhe dão uma aparência triangular, como a ponta de uma lança.

Ciclo biológico

O ciclo biológico de Toxocara canis é direto, o que significa que não requer um hospedeiro intermediário ou um vetor para infectar seu hospedeiro definitivo, que geralmente é o cão, embora também possa infectar outros mamíferos da família canidae.

Este é um parasita que não requer um vetor, mas infecta diretamente seu hospedeiro.

No meio ambiente

Os ovos, contendo as larvas inativas, são liberados no meio ambiente pelas fezes do animal. Se as condições do solo forem adequadas em termos de temperatura e umidade, as larvas sofrem várias alterações, passando para o estágio larval L2. Lá eles permanecem até que o ovo seja ingerido por algum hospedeiro. É importante notar que as larvas de L2 podem permanecer assim por até três anos.

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A maneira mais comum pela qual um hospedeiro pode ser infectado pelo parasita é através da ingestão direta.

No entanto, não é o único, pois também há transmissão parenteral, através da qual as larvas passam da mãe para o filhote através da placenta ou durante a lactação. Da mesma forma, os cães podem ser infectados pela ingestão de outro animal infectado pelo parasita.

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Representação do ciclo de vida de Toxocaris canis. Fonte: Veja a página do autor [Domínio público]

No convidado

Uma vez dentro do corpo do hospedeiro definitivo (cão), os ovos atingem o estômago e depois entram no intestino, onde eclodem, deixando assim as larvas L2. Estes penetram na parede intestinal e atingem a circulação.

Agora, dependendo da idade do cão, várias coisas podem acontecer. Em cães que excedem 5 meses, as larvas migram para diferentes tecidos e se tornam císticas, permanecendo inativas. Eles podem ser reativados se o cão for do sexo feminino durante a gravidez e passarem ao estágio L3 para serem transmitidos aos filhotes pelos mecanismos já descritos.

Em cães com menos de 5 meses, as larvas de L2 atingem o fígado através da circulação portal. A partir daí, através dos vasos sanguíneos, chegam ao coração e depois aos pulmões. Aqui eles passam por outra transformação no estágio larval L3, que é a sua forma infecciosa. Subseqüentemente, ascendem pelo trato respiratório: alvéolos, bronquíolos, brônquios, traquéia e faringe e depois são engolidos.

Do estômago, eles passam para o intestino, onde terminam seu desenvolvimento, atingindo a maturidade. Já como verme adulto, a fêmea é capaz de produzir ovos, que são expulsos para fora, arrastados pelas fezes.

Doença

Toxocara canis é um patógeno que causa uma doença conhecida como toxocaríase. Como os cães são seus principais hospedeiros, esses são os que sofrem da doença.

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No entanto, não é uma patologia exclusiva dos cães, mas às vezes os humanos também são infectados pelo parasita e podem desenvolver sintomas.

Sintomas de infecção

Em cães

Os sintomas manifestados por cães infectados pelo Toxocara canis são os seguintes:

– déficit de crescimento

– Abdômen globoso (abdômen inchado pela quantidade de parasitas)

– Perda de apetite

– vômitos

Diarréia

– Apatia

É importante notar que aqueles que apresentam os sintomas da infecção são cães com menos de 5 meses. Os idosos não manifestam sintomas.

Em seres humanos

A infecção por Toxocara canis em humanos tem uma fase aguda, uma fase latente e subsequentemente crônica.

Durante a fase aguda, a pessoa infectada manifesta certos sintomas e sinais como:

– febre alta

– dor muscular

– Apatia

– Fadiga generalizada

– Problemas pulmonares

– Mal estar, incomodo geral

Após o término da fase aguda, as larvas do parasita, encontradas em vários tecidos do corpo para os quais migraram, ficam encantadas e não produzem mais sintomas. No entanto, eles são responsáveis ​​por um processo inflamatório que se desenvolve a longo prazo.

Com o tempo, a infecção por Toxocara canis se torna crônica, com manifestações clínicas derivadas da inflamação dos tecidos para os quais as larvas ou cistos se movem.

Um dos lugares para onde as larvas geralmente se movem é em direção ao globo ocular. Aqui eles causam inflamação dos tecidos oculares, como retinite e uveíte. Também há dor intensa e hemorragia ocular. Mesmo às vezes é possível ver o verme adulto nos tecidos oculares.

Diagnóstico

A infecção por Toxocara canis em cães é facilmente diagnosticada pela observação de ovos nas fezes do animal. Mesmo que a parasitose seja muito intensa, é possível que o animal excrete parasitas adultos neles.

No caso dos seres humanos, como o parasita não se aloja no intestino, não se pode confiar em um teste de fezes para procurar óvulos. Por esse motivo, outros testes são utilizados, como os exames de sangue ELISA, que buscam identificar IgM. Além disso, um aumento de eosinófilos no sangue, somado às manifestações clínicas do paciente, pode orientar o médico para o diagnóstico correto.

Tratamento

Tendo em conta que o Toxocaris canis é um parasita, o tratamento mais prescrito para tratar a infecção são medicamentos chamados anti-helmínticos. Eles têm a capacidade de matar parasitas e suas larvas, degenerando e destruindo algumas de suas organelas e estruturas, o que eventualmente causa sua morte.

Os medicamentos mais comumente usados ​​desse tipo são albendazol, mebendazol e tiabendazol. A dose e a duração do tratamento são estabelecidas pelo médico, de acordo com o que ele considera necessário.

Da mesma forma, se necessário, o médico pode optar pela excisão cirúrgica do parasita. Isso é feito quando o parasita adulto causa danos a alguns tecidos, como os olhos.

Referências

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