
Trichinella spiralis é um parasita nematódeo que causa a doença conhecida como triquinelose em seres humanos e em outros animais. Este verme apresenta características únicas, como a capacidade de formar cistos musculares nos hospedeiros definitivos e a capacidade de se reproduzir sexualmente nos intestinos desses hospedeiros. Sua morfologia inclui um corpo alongado e uma extremidade anterior afilada, com uma cápsula bucal que contém espinhos para fixação no intestino do hospedeiro. O ciclo biológico de Trichinella spiralis inclui a ingestão de carne crua ou mal cozida infectada, a liberação de larvas no intestino, a migração dessas larvas para os músculos onde formam cistos e a infecção de novos hospedeiros através do consumo de carne contaminada. A compreensão dessas características e do ciclo biológico deste parasita é essencial para a prevenção e controle da triquinelose.
Principais formas de transmissão do parasito Trichinella spiralis para os seres humanos.
O parasito Trichinella spiralis é um nematódeo que pode ser transmitido para os seres humanos de diversas formas. A principal forma de contaminação é através do consumo de carne crua ou mal cozida de animais infectados, como porcos, cavalos, ratos e ursos. Quando a carne contém larvas do parasito, elas podem se alojar no intestino delgado do hospedeiro e se reproduzir, causando diversos sintomas como febre, dor muscular, diarreia e inchaço facial.
Além disso, a ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de animais infectados também pode transmitir o Trichinella spiralis para os seres humanos. Por isso, é importante sempre lavar bem os alimentos antes do consumo e garantir que a água que bebemos seja tratada e livre de contaminação.
O contato direto com animais infectados ou com seus excrementos também pode representar um risco de transmissão do parasito. Por isso, é fundamental adotar medidas de higiene adequadas ao lidar com animais e evitar o contato com fezes ou carcaças de animais selvagens.
Para prevenir a infecção, é essencial adotar medidas de higiene adequadas e garantir a adequada preparação dos alimentos antes do consumo.
Identificação do agente causador da triquinose: qual é o responsável pela infecção?
A triquinose é uma doença causada pelo parasita Trichinella spiralis. Este agente causador é um verme nematódeo que infecta animais carnívoros e omnívoros, incluindo seres humanos, através da ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada com larvas do parasita.
A Trichinella spiralis possui características morfológicas distintivas, incluindo um corpo alongado e uma cutícula estriada. As fêmeas adultas medem cerca de 1,5 mm de comprimento, enquanto os machos são um pouco menores, com aproximadamente 1 mm de comprimento. O ciclo biológico deste parasita é complexo e envolve diferentes estágios de desenvolvimento dentro do hospedeiro.
No ciclo biológico da Trichinella spiralis, as larvas são liberadas no intestino delgado do hospedeiro após a ingestão da carne infectada. Essas larvas penetram nas vilosidades intestinais, onde se desenvolvem em vermes adultos. Posteriormente, as fêmeas adultas produzem larvas que migram para os músculos esqueléticos, onde formam cistos encapsulados.
A infecção por Trichinella spiralis em seres humanos pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, febre e dor muscular. Em casos graves, a doença pode levar a complicações como insuficiência cardíaca e respiratória. Portanto, é fundamental cozinhar adequadamente a carne e evitar o consumo de produtos cárneos crus ou mal cozidos para prevenir a infecção por este parasita.
Entenda o que é a triquinose e como se prevenir dessa doença grave.
A triquinose é uma doença causada pelo parasita Trichinella spiralis, que é transmitido principalmente pela ingestão de carne crua ou mal cozida de animais infectados. Esse parasita pode causar graves problemas de saúde, incluindo dores musculares, febre, inchaço facial e até mesmo complicações mais sérias, como problemas cardíacos e respiratórios.
O Trichinella spiralis é um parasita nematódeo que possui características morfológicas distintas, como um corpo cilíndrico e uma cápsula estriada. Seu ciclo biológico inclui a fase larval, que se desenvolve nos músculos do hospedeiro, e a fase adulta, que ocorre no intestino delgado do hospedeiro definitivo.
Para prevenir a triquinose, é importante tomar medidas de segurança ao consumir carne de porco, javali, urso e outros animais que podem estar infectados com o parasita. Cozinhar a carne a uma temperatura adequada, congelar a carne por um período específico e evitar o consumo de carne crua são algumas das formas de prevenção.
Portanto, é essencial estar ciente dos riscos da triquinose e adotar medidas preventivas para evitar a infecção por Trichinella spiralis. A saúde e o bem-estar devem sempre ser prioridades, e a prevenção é a chave para manter-se seguro contra essa doença grave.
Qual parasita provoca desconforto nos músculos do corpo humano?
O parasita responsável por causar desconforto nos músculos do corpo humano é o Trichinella spiralis. Este parasita é um nematódeo que pertence à família Trichinellidae e é conhecido por causar a doença conhecida como triquinose.
O Trichinella spiralis possui características morfológicas distintas que o diferenciam de outros parasitas. Ele possui um formato espiralado e é capaz de se alojar nos músculos esqueléticos do hospedeiro, onde pode causar sintomas como dores musculares, febre, náuseas e diarreia.
O ciclo biológico do Trichinella spiralis inicia-se quando o hospedeiro ingere carne crua ou mal cozida infectada com larvas do parasita. No trato digestivo, as larvas se desenvolvem em adultos que se reproduzem e liberam novas larvas que migram para os músculos do hospedeiro, onde se encapsulam e aguardam para serem ingeridas por outro hospedeiro, fechando assim o ciclo.
Portanto, é importante tomar medidas de precaução ao consumir carne crua ou mal cozida, a fim de evitar a infecção por Trichinella spiralis e os desconfortos musculares associados a essa doença parasitária.
Trichinella spiralis: características, morfologia, ciclo biológico
Trichinella spiralis em um verme redondo pertencente ao filo de nematóides que causa uma doença conhecida como triquinose em humanos e outros mamíferos. Foi descrito pela primeira vez em 1835 pelo biólogo inglês Richard Owen, que também descreveu a triquinose e seu mecanismo de infecção.
O Trichinella spiralis é um parasita que necessita de um hospedeiro, em particular um mamífero, para se desenvolver. Muitas vezes, o hospedeiro é o porco. Da mesma forma, é um parasita amplamente distribuído no mundo. No entanto, o maior número de infecções foi relatado na Europa e na América do Norte, enquanto na América do Sul e na África é raro. Apesar disso, os casos nestes últimos lugares têm aumentado nos últimos anos.
A doença causada por esse parasita é leve, pois geralmente se resolve sozinha após alguns meses. No entanto, em alguns casos, pode haver certas complicações que comprometem a vida da pessoa infectada.
Taxonomia
– Domínio: Eukarya.
– Reino: Animalia.
– Borda: nemátodo.
– Classe: Adenoforia.
– Ordem: Trichurida.
– Família: Trichinellidae.
– Gênero: Trichinella.
– Espécie: Trichinella spiralis.
Caracteristicas
Trichinella spiralis é um verme redondo, cujas células são eucariotos. Isso significa que seu material genético está encerrado no núcleo da célula. Da mesma forma, são triblásticos, pois durante o desenvolvimento embrionário são formadas três camadas germinativas: endoderma, mesoderma e ectoderma. A partir deles, os tecidos e órgãos do animal são formados.
Em relação à simetria, esse verme possui simetria bilateral, o que implica que, se uma linha é traçada ao longo do plano longitudinal, as duas metades obtidas são exatamente as mesmas.
Da mesma forma, Trichinella spiralis é um endoparasita porque, para desenvolvê-lo, deve estar dentro de um hospedeiro, aproveitando-o e causando danos.
Esta é uma espécie dióica porque os sexos são separados, ou seja, existem indivíduos do sexo feminino e outros do sexo masculino. É também uma espécie vivípara, pois, diferentemente de outros nematóides, as larvas se desenvolvem dentro da fêmea e depois são expelidas.
Morfologia
Trichinella spiralis são parasitas menores, se comparados com a maioria daqueles pertencentes ao filo do nematóide.
Como todos os vermes redondos nessa borda, o corpo de Trichinella spiralis é cercado por uma espécie de camada resistente, conhecida como cutícula. Também possui um complexo sistema de músculos longitudinais, que é de vital importância no processo de deslocamento desse parasita.
É importante notar que seu esôfago ocupa o primeiro terço do corpo. Tem uma parte tubular que é cercada por células chamadas esticositos, que juntos formam o que é chamado de sticossoma. Os sticositos têm a função de sintetizar polipeptídeos antigênicos que são secretados em grânulos.
Fêmea adulta
Como na maioria dos nematóides, as fêmeas são maiores que os machos. Eles medem aproximadamente 3 mm de comprimento por cerca de 60-90 mícrons de largura. Da mesma forma, a vulva está localizada muito perto do esôfago, especificamente na parte do meio.
Da mesma forma, eles têm um único útero que é dividido, imaginário, em duas seções: uma anterior, na qual estão contidas larvas juvenis que eclodiram dos ovos; e uma seção posterior, na qual existem ovos em desenvolvimento. Perto da abertura anal é o ovário. Os ovos que produz têm 3 cromossomos.
Macho adulto
O macho de Trichinella spiralis é menor que o feminino. Tem um comprimento médio de 1-1,5 mm e 30-40 mícrons de largura. A extremidade anterior é mais plana que o resto do corpo. O ânus está localizado na extremidade do terminal.
Dentre suas características morfológicas mais proeminentes, pode-se mencionar que possui dois apêndices caudais lobulares, que são muito úteis durante o ato de se acoplar à fêmea.
Também possui cutícula aberta, anel nervoso, sticomas e abertura oral. O intestino é dividido em três partes: intestino médio, posterior e esgoto. É monarquia, o que significa que possui apenas um testículo. Seus espermatozóides são caracterizados por falta de flagelos e com entre 2 e 3 cromossomos.
Larvas
As larvas têm medidas aproximadas de 0,9 mm por 1 mm. Eles geralmente são enrolados em uma cápsula em forma de limão.
As fêmeas são caracterizadas por apresentar um ovário telogônico. Nesse tipo de ovário, as células germinativas proliferam em uma única parte do ovário e não em sua totalidade. Eles também têm esboços ou primórdios do útero e do receptáculo seminal.
Por outro lado, as larvas masculinas têm um reto de grande comprimento, aproximadamente 50 microns. Da mesma forma, a extremidade anterior do testículo é curvada para trás.
As características mencionadas são distintas de cada larva, portanto, elas são usadas por especialistas para diferenciá-las da maneira mais precisa possível.
Ciclo biológico
Como qualquer parasita, Trichinella spiralis requer que o hospedeiro realize seu ciclo de vida. Ocasionalmente, pode haver um host intermediário e um definitivo. Na maioria dos casos, o hospedeiro definitivo é o porco, enquanto o hospedeiro intermediário pode ser um rato como ratos.
Variações do ciclo biológico
Segundo especialistas, o ciclo de vida desse parasita tem três variações, dependendo do hospedeiro que você possui.
É assim que há um ciclo de vida doméstica em que o hospedeiro do parasita é um porco. Há também o ciclo da vida selvagem, cujos hospedeiros são animais selvagens, como raposa, urso e lobos, entre outros. E, finalmente, no ciclo de vida semi-doméstico, os hóspedes geralmente são animais de estimação, como gatos, cães e alguns roedores.
Sequência
O ciclo de vida começa com as larvas que entram no corpo do hospedeiro. Isso ocorre na maioria dos casos devido à ingestão de carne crua ou mal cozida, na qual estão presentes cistos de parasitas.
Quando ingeridos, os cistos são expostos à ação das diversas enzimas digestivas e ao baixo pH dos sucos gástricos, o que resulta na liberação das larvas. Estes atingem o intestino delgado, onde o ciclo é continuado.
No intestino delgado, as larvas penetram na mucosa intestinal e sofrem várias alterações, passando da larva L2 para a larva L5, até finalmente atingir a maturidade. Os parasitas adultos invadem as células epiteliais intestinais. É nessas células que a relação sexual ocorre entre homens e mulheres.
Com relação a isso, especialistas descobriram que as fêmeas secretam uma substância química que possui uma função de feromônio, que exerce uma atração sobre o macho, fazendo com que ele se mova para onde a fêmea está para a fertilização.
Quando a fertilização ocorre finalmente, o macho morre, enquanto a fêmea penetra na mucosa intestinal. Lá, após alguns dias (aproximadamente 10), libera as larvas, que podem medir até 0,008 mm com um diâmetro de 7 mícrons.
As larvas entram nos vasos sanguíneos, especificamente nas veias e, através do retorno venoso, atingem o coração (átrio e ventrículo direito), passando de lá para os pulmões, retornando de volta ao coração (átrio esquerdo e ventrículos) para serem distribuídos pelos sangue arterial
Miócitos: das células musculares à enfermeira
Através da circulação geral, as larvas podem ser distribuídas em vários órgãos do corpo. No entanto, sentem predileção por músculos estriados particularmente ativos, como os encontrados nos membros inferiores (quadríceps) e superiores (bíceps), bem como naqueles relacionados à fala e mastigação (masseter e idioma)
Dentro das células musculares, as larvas começam a crescer e se tornam larvas L1. Da mesma forma, as larvas causam uma série de alterações estruturais e funcionais dentro dessas células, que se tornam células enfermeiras.
Entre as modificações pelas quais as células musculares sofrem, podem ser mencionadas: aumento do número de mitocôndrias, perda da organização das fibras contráteis e aumento da atividade catalítica. Ou seja, os miócitos perdem completamente sua função e adotam as condições ideais para que as larvas prosperem.
Toda a célula da enfermeira com a larva dentro é o que é conhecido como cisto larval. Cada cisto pode conter até três larvas roladas para dentro, e elas podem permanecer inativas por dois anos.
Finalmente, quando outro animal ingere carne na qual os cistos larvais são encontrados, o ciclo em outro hospedeiro começa novamente.
Doenças
A infecção por espécimes de Trichinella spiralis é conhecida como triquinose. O mecanismo de infecção é através da ingestão de carne crua ou mal cozida de um animal que está infestado com cistos desse parasita. O foco principal da infecção em humanos é carne de porco contaminada.
Essa infecção é mais frequente nas áreas rurais, enquanto nas áreas urbanas os casos que podem ocorrer são muito raros.
Sintomas
Ocasionalmente, a infecção por Trichinella spiralis é assintomática: ou seja, uma pessoa pode ter ingerido os cistos do parasita, mas não manifesta nenhum sintoma ou sinal disso. No entanto, na maioria da pessoa, vários sintomas aparecem à medida que as larvas se desenvolvem.
Fases iniciais
Nos estágios iniciais da infecção, quando as larvas são liberadas do cisto, os seguintes sintomas podem ocorrer:
– Náusea.
– vômitos
– Evacuações frequentes de líquidos.
– Desconforto abdominal difuso.
– cansaço generalizado.
Fase avançada
Posteriormente, quando as larvas que ocorreram no intestino passam para a corrente sanguínea e começam a invadir outros tecidos além do intestino, ocorrem alguns sintomas que juntos são chamados de sintomas sistêmicos, dentre os quais podem ser:
– febre intermitente (mais de 39 ° C).
– Dor de cabeça intensa.
– Edema (inchaço) facial ou periorbital (ao redor dos olhos).
– Dor e desconforto ao nível muscular.
– fotossensibilidade.
– Petéquias oculares no nível da conjuntiva.
– inflamação da conjuntiva.
– cansaço e fraqueza generalizados.
À medida que as larvas se tornam císticas, os sintomas começam a diminuir até que finalmente desaparecem. No entanto, o indivíduo permanece com os cistos no tecido muscular.
Às vezes, as infecções são mais graves que o normal e podem desencadear patologias graves, como miocardite.
Diagnóstico
O diagnóstico de triquinose é feito de duas maneiras: um exame de sangue ou uma biópsia do tecido muscular.
– Exame de sangue: este exame procura sinais que indiquem uma infecção ativa por Trichinella spiralis . Esses sinais envolvem o aumento de eosinófilos (um tipo de glóbulo branco) e a presença de anticorpos para esse parasita. Estes últimos aparecem na corrente sanguínea aproximadamente 5 semanas após a infecção.
– Biópsia muscular: uma amostra do músculo considerado afetado é coletada para análise por um médico especialista em patologia. Isso procurará a presença de cistos no tecido.
Embora ambos os testes sejam considerados complementares, a biópsia muscular é feita muito raramente. O médico geralmente faz o diagnóstico com base no quadro clínico e no exame de sangue.
Tratamento
O tratamento aplicado a pessoas com triquinose é semelhante a outras infecções parasitárias.
Os medicamentos mais comumente usados para tratar esta infecção são os anti-helmínticos, como o albendazol e o mebendazol. No entanto, esses medicamentos são eficazes apenas quando as larvas ainda estão no intestino e não passaram para outros tecidos. Em outras fases da infecção, este tratamento é ineficaz.
Da mesma forma, para aliviar a dor causada pelas larvas, é comum prescrever analgésicos.
Uma vez recicladas, as larvas acabam calcificando. Quando isso acontece, os sintomas e sinais desaparecem até desaparecerem.
Referências
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