Vícios da linguagem: tipos, exemplos e exercícios

Os vícios da linguagem são desvios das normas gramaticais que ocorrem com frequência na fala e na escrita, prejudicando a clareza e a precisão da comunicação. Neste texto, abordaremos os principais tipos de vícios da linguagem, como os barbarismos, os solecismos, os estrangeirismos, entre outros, apresentando exemplos e propondo exercícios para auxiliar na identificação e correção desses desvios. Através do estudo e da prática, é possível aprimorar a nossa habilidade de expressão, evitando os vícios que comprometem a qualidade da comunicação.

Tipos de vícios de linguagem e exemplos comuns para identificá-los corretamente.

Os vícios de linguagem são erros frequentes que cometemos ao nos comunicar, prejudicando a clareza e a precisão de nossas mensagens. Existem diversos tipos de vícios de linguagem, sendo os mais comuns:

1. Cacofonia:

A cacofonia ocorre quando a combinação de palavras resulta em um som desagradável. Um exemplo comum é a frase “Os ratos roeram a roupa do rei de Roma”.

2. Pleonasmo:

O pleonasmo consiste na repetição desnecessária de palavras com o mesmo significado. Um exemplo é dizer “subir para cima” ou “descer para baixo”.

3. Ambiguidade:

A ambiguidade ocorre quando uma frase pode ter mais de um sentido, levando a uma interpretação equivocada. Um exemplo é a frase “Vi o homem com o binóculo”, que pode significar que o homem estava com um binóculo ou que foi visto através de um binóculo.

Para identificar corretamente os vícios de linguagem, é importante estar atento durante a comunicação escrita e oral. Exercícios de revisão de textos e prática constante da escrita podem ajudar a evitar esses erros e aprimorar a comunicação.

Conheça os principais tipos de vícios: álcool, tabaco e drogas ilícitas.

Os vícios da linguagem são hábitos inadequados que interferem na comunicação eficaz. Assim como os vícios em substâncias como álcool, tabaco e drogas ilícitas, os vícios da linguagem podem prejudicar a clareza e a compreensão do discurso.

Existem diversos tipos de vícios da linguagem, sendo os principais a solecismo, o eco, a cacofonia e a ambiguidade. O solecismo ocorre quando há erros gramaticais na construção da frase, como por exemplo: “nós fomos no cinema ontem”. O eco acontece quando há repetição de palavras ou ideias, como em “eu não gosto, eu não suporto”. A cacofonia é a repetição de sons desagradáveis, como em “três pratos de trigo para três tigres tristes”. Já a ambiguidade ocorre quando a frase pode ser interpretada de diferentes maneiras, como em “vi o homem com o binóculo”.

Para evitar esses vícios, é importante estar atento à forma como nos expressamos e buscar sempre a clareza e a objetividade no discurso. Além disso, é possível realizar exercícios de revisão e prática para aprimorar a linguagem e evitar os vícios mais comuns.

Assim como é importante combater os vícios em substâncias nocivas à saúde, como álcool, tabaco e drogas ilícitas, também é essencial combater os vícios da linguagem para garantir uma comunicação eficaz e assertiva. Portanto, fique atento aos principais tipos de vícios e busque sempre aprimorar a sua forma de se expressar.

O significado de barbarismo e exemplos ilustrativos para compreensão.

Um dos vícios da linguagem que devemos evitar é o barbarismo, que consiste na utilização de palavras de forma incorreta, seja pela pronúncia, pela grafia ou pelo significado. Esse tipo de erro pode prejudicar a compreensão do texto e comprometer a credibilidade do autor.

Um exemplo comum de barbarismo é o uso da palavra “menas” em vez de “menos”. Essa troca pode ocorrer por influência da pronúncia ou por falta de conhecimento da forma correta da palavra. Outro exemplo é a utilização de estrangeirismos desnecessários, como “shopping center” em vez de “centro comercial”, que pode dificultar a compreensão do leitor.

Para evitar o barbarismo, é importante estar atento à correção das palavras utilizadas no texto e buscar sempre a forma mais adequada de expressão. Exercícios de revisão podem ajudar a identificar e corrigir esses erros, contribuindo para uma comunicação mais clara e eficaz.

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Dicas para eliminar vícios de linguagem e aprimorar sua comunicação escrita.

Os vícios de linguagem são padrões de fala ou escrita que podem prejudicar a clareza e a eficácia da comunicação. Identificar e corrigir esses vícios é essencial para aprimorar sua habilidade de se expressar de forma mais objetiva e assertiva. Neste artigo, vamos abordar tipos de vícios de linguagem, exemplos comuns e exercícios práticos para ajudar na eliminação desses hábitos indesejados.

Tipos de vícios de linguagem

Os vícios de linguagem podem se manifestar de diversas formas, como o uso excessivo de chavões, clichês e repetições. Além disso, a redundância, a ambiguidade e os pleonasmos também são exemplos comuns de vícios que comprometem a qualidade da comunicação escrita.

Exemplos de vícios de linguagem

Para ilustrar melhor, vejamos alguns exemplos de vícios de linguagem:

  • Chavões: “na minha opinião pessoal”
  • Clichês: “mais do que nunca”
  • Repetições: “o problema é que, na verdade, ele nunca quis realmente resolver a questão”

Exercícios práticos para eliminar vícios de linguagem

Para aprimorar sua comunicação escrita e eliminar vícios de linguagem, é importante praticar regularmente. Aqui estão algumas dicas para te ajudar nesse processo:

  1. Revisão: Sempre revise seu texto em busca de possíveis vícios de linguagem. Procure por palavras ou expressões repetitivas e busque alternativas mais claras e precisas.
  2. Leitura: Amplie seu repertório de leitura para se familiarizar com diferentes estilos de escrita. Isso pode te ajudar a identificar e corrigir seus próprios vícios de linguagem.
  3. Feedback: Peça feedback de colegas ou profissionais da área para identificar padrões recorrentes em sua comunicação escrita e receber sugestões de melhoria.

Ao aplicar essas dicas e praticar regularmente, você estará no caminho certo para eliminar vícios de linguagem e aprimorar sua comunicação escrita. Lembre-se de que a clareza e a objetividade são essenciais para garantir que sua mensagem seja compreendida de forma eficaz e impactante.

Vícios da linguagem: tipos, exemplos e exercícios

Vícios da linguagem: tipos, exemplos e exercícios

Os  vícios da linguagem  são as falhas que certas pessoas cometem nos códigos linguísticos, orais ou escritos estabelecidos pela comunidade de falantes de qualquer língua. Essas falhas impedem a transmissão de idéias e, portanto, não permitem que o ato de comunicação ocorra. Um exemplo de um vice de linguagem é “Eu sabia que algo assim iria acontecer”.

Os vícios da linguagem não são novidade, sempre estiveram presentes. No mundo antigo, com as contínuas invasões ocorridas, era comum que aumentassem com a presença de palavras estrangeiras introduzidas por estrangeiros em seu caminho. Hoje vemos novamente o seu boom devido à influência das redes sociais.

Desde o início da concepção das línguas humanas, em suas diferentes variantes, houve quem se desviasse das normas e não cumprisse o uso adequado da linguagem. Falhas podem ser cometidas ao falar ou escrever. Esses erros no uso correto da fala são conhecidos como defeitos de idioma.

Todas as línguas humanas foram o produto do acordo das massas que compõem as diferentes populações. Estes germinaram devido à necessidade predominante dos indivíduos de transmitir as idéias que eles tinham. Os vícios da linguagem pareciam quebrar os padrões e trazer confusão comunicativa.

Tipos de vícios

Entre os vícios que encontramos diariamente, os 10 mais comuns serão mostrados abaixo:

Barbarismos

Bárbaros passam a ser o uso indevido na escrita ou pronúncia das palavras que compõem um idioma.

A origem desse vício lingüístico é interessante, pois o termo “bárbaro”, de onde deriva o conceito principal, vem do latim bar-bar, que significa: “quem balbucia”.

A palavra bar-bar foi usada durante as invasões visigodos para designar inimigos, que foram rapidamente identificados por não falar bem latim. Com a castilianização da voz do bar-bar , torna-se “bárbaro”.

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Neologismos

São palavras usadas por um grande número de falantes de um idioma, mas que não são formalmente registradas em dicionários.

É comum que essas palavras apareçam em subgrupos (pequenas comunidades ou “subculturas”), sendo inventadas pelas pessoas que as compõem.

O surgimento de neologismos responde à necessidade de os indivíduos designarem um nome para um comportamento ou objeto, que não é convencionalmente encontrado na língua nativa. Eles também surgem como paralelos, ou seja, são palavras que cumprem o mesmo papel lingüístico de um existente.

Muitos dos neologismos permanecem nas subculturas que os engendram, mas outros transcendem a comunidade em geral, infiltrando-se no discurso tradicional de tal forma que depois serão aceitos pela RAE.

Arcaísmo

Isso ocorre quando as palavras são usadas da maneira antiga para completar frases, tendo palavras úteis mais adequadas para se expressar no momento.

Um caso muito comum nas línguas românicas (as que derivam do latim) é a inclusão de latinismos ao se expressar, havendo palavras perfeitas em espanhol que podem ser usadas.

Outro caso típico é usar formas linguísticas que, embora válidas, já se tornaram obsoletas.

Alienismo

Este é o caso típico em que o falante de um idioma se refere a termos pertencentes a outros idiomas para se comunicar.

Normalmente, isso acontece quando uma pessoa, falante nativo de um idioma, quer parecer “interessante” para um grupo quando se expressa.

Nesses casos, geralmente acontece que o que começa como uma estratégia “intelectual” acaba sendo um obstáculo lingüístico, pois a comunicação é difícil de entender.

Pleonasmo

Pleonasmo refere-se ao uso desnecessário de palavras em uma frase, palavras que se presume existirem no texto por mera lógica que são, causando redundância.

Solecismo

Esse vício da linguagem se manifesta na imprecisão ao se expressar. Quem sofre de solecismo carece de sintaxe e lógica ao falar ou escrever.

É comum vê-lo presente em estratos sociais baixos, onde não há acesso igual à educação. O solecismo é um dos vícios que mais tropeça no ato de comunicação.

Vulgarismo

É considerado o uso incorreto de frases ou palavras por pessoas sem cultura. Geralmente ocorre na deformação dos termos utilizados, subtraindo ou adicionando letras a eles.

Decheism

É considerado o uso inadequado da preposição “de” antes da conjunção “que”. É uma das falhas de linguagem mais difundidas na América Latina.

Muletas

Esse vício em particular se refere às palavras que certas pessoas costumam usar ao tentar se comunicar. Eles geralmente se manifestam quando não há comando da fala ou em momentos de nervosismo.

Cacofonia

Esse vício ocorre quando uma pessoa se expressa repetindo uma sílaba ou vogal continuamente, sendo desconfortável para quem a ouve.

Além do aborrecimento causado pela repetição contínua de sons, esse vício tende a dificultar a compreensão do significado.

Exemplos de defeitos de idioma

Barbarismos

– “Você não ouviu o que eu te disse?” para “você não ouviu o que eu te disse?

(A segunda pessoa do passado singular não tem “s” no final)

– “Que jogo?” para “o que foi?

– “Tudo excelente” para “Tudo excelente”.

Neologismos

– Chanfles (que causam espanto).

– Bitcoin (moeda virtual).

– Bloguer (sujeito que possui um blog).

Arcaísmos

– Você (em vez de você) sabia que tudo ficaria bem.

– O currículo (em vez do currículo) é perfeito.

– Eu o assustei (iluminando) muito bem.

Estrangeiros

– “O que houve ?” Para “o que aconteceu?”

– ” Tudo bem”, para “está tudo bem”.

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– “Pegue isso” por “pegue isso”.

Pleonasmos

– “O vento invisível” por “o vento”.

– “Saia” por “saia de lá”.

– “Suba aqui” por “suba aqui”.

Solecismos

– “Que horas são amanhã?” para “que horas são?”

– “Isso não deveria ser assim, ele disse a si mesmo” por “isso não deveria ser assim, ele disse a si mesmo”.

– “Ele disse conhecer seus filhos” por “ele disse conhecer seus filhos”.

Vulgarismos

– “Que gonito” para “que lindo”.

– “Interessante” para “interessante”.

– “Claro” por “claro”.

Decheism

– “Ele disse que iria” por “ele disse que iria”.

– “Havia especulações de que seria assim” por “havia especulações de que seria assim”.

Muletas

– “A casa era linda, o que tinha” para “a casa era linda, o tinha”.

– “Seu nome era Juan, cujo significado” por “seu nome era Juan significava”.

– “E ele andou, correu e pulou” por “Ele caminhou, correu e pulou”.

Cacofonias

– Essa lente é verde.

– Amanhã ele amará Ana até que esteja farto.

– Ele ouviu outro urso sozinho.

Vice-exercícios de idiomas

Em seguida, vamos expor uma série de vícios de linguagem. Você saberá como responder a que tipo pertence

– Como está o meu vocabulário? Louvável.

Responda

Esta pregunta tiene una respuesta usada con un arcaísmo, ya que podría haberse utilizado palabras más adecuadas a la actualidad como ‘extenso’ o ‘meritorio’.

– Acho que não tem ninguém na barbearia da época.

Responda

Se trata de un barbarismo, ya que ha utilizado ‘haiga’ en lugar de ‘haya’ (del verbo hallar).

Responda

Se trata de un uso excesivo de extranjerismos.

– Ela não quer amor, é amorfa.

Responda

Se trata de un neologismo. El cantante Bad Bunny tituló una de sus canciones como ‘amorfoda’ que, en palabras del compositor puertorriqueño, viene a significar «amor jodido».

– Eu já fritei o peixe esta manhã.

Responda

Se trata de un barbarismo, ya que realmente se escribe ‘He frito el pescado’..

– Eu acho que você está errado

Responda

Se trata de un dequeismo.

– Miarma, dê um abraço em sua mãe por mim.

Responda

En Andalucía, España es común usar ‘miarma’ como un reflejo gráfico de la pronunciación ‘mi alma’. Así pues, se trata de un neologismo.

– Grupo de rock precisa de cantor para cantar

Responda

Anuncios clasificados como este son redundantes, por lo tanto se trata de un pleonasmo.

– Normalmente pergunto a Juan quando tenho dúvidas sobre seguro, já que ele me aconselha de graça.

Responda

El uso incorrecto de las preposiciones es un claro ejemplo de solecismo. No es correcto decir ‘de normal’ o ‘de gratis’, cuando se debe utilizar ‘normalmente’ o simplemente ‘gratis’.

Conclusões finais e recomendações

Devemos entender que os vícios da linguagem representam uma pobreza no conhecimento das línguas. Verificou-se que a inteligência está associada ao número de palavras usadas no idioma falado. Quanto mais palavras você tiver no seu léxico, mais inteligente será.

Portanto, é importante investir tempo diário na aprendizagem de novos termos, enriquecendo nosso banco de sinônimos e antônimos.

Ao nos acostumarmos com esses comportamentos, seremos capazes de reduzir a aparência dos vícios e aumentar bastante nossa inteligência e a tão importante capacidade de comunicação.

Referências

  1. Os vícios da linguagem. (13/10/2006). (n / a): cor da cor. Recuperado de www.abc.com.py
  2. Vícios de linguagem. (S. f.). (n / a): Carvalho. Recuperado de oak.pntic.mec.es
  3. Vícios de idiomas. (2018). (n / a): Retoricas.com. Recuperado de
    rhetorics.com
  4. Vícios de idiomas. (S. f.). (n / a): portal acadêmico da CCH. Recuperado de: portalacademico.cch.unam.mx

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