A Santa Inquisição foi um período sombrio da história em que a Igreja Católica Romana buscava eliminar hereges e dissidentes através de métodos cruéis e desumanos. Dentre os instrumentos e métodos de tortura utilizados, destacam-se treze que se tornaram emblemáticos pela sua brutalidade e eficácia. Estes instrumentos eram utilizados para extrair confissões ou forçar os acusados a renunciar às suas crenças, deixando um legado de terror e sofrimento na história da humanidade.
Conheça os terríveis instrumentos de tortura utilizados durante a Inquisição.
Durante a Inquisição, diversos instrumentos de tortura eram utilizados para extrair confissões dos acusados. Esses métodos eram cruéis e desumanos, deixando marcas profundas nas vítimas. Conheça agora 13 dos mais terríveis instrumentos de tortura da Santa Inquisição.
1. O Berço de Judas
O Berço de Judas era um instrumento composto por um cone afiado no qual a vítima era empalada. Ela era suspensa e abaixada repetidas vezes sobre o cone, causando dor extrema e lesões graves.
2. O Garrote Vil
O Garrote Vil era um dispositivo utilizado para estrangular a vítima lentamente. Uma barra de ferro era enrolada em torno do pescoço e apertada lentamente, causando asfixia e sofrimento.
3. A Donzela de Ferro
A Donzela de Ferro era uma caixa de metal com espinhos afiados em seu interior. A vítima era colocada dentro da caixa e os espinhos perfuravam seu corpo lentamente, causando dor intensa e sangramento.
4. O Cavalete
O Cavalete era um instrumento no qual a vítima era amarrada e suspensa, sendo espancada e torturada. Esse método causava lesões graves e deixava sequelas permanentes nos torturados.
5. A Roda de Despedaçamento
A Roda de Despedaçamento era um instrumento no qual a vítima era amarrada e seus membros eram quebrados lentamente com barras de ferro. Esse método causava dor excruciante e incapacitava a vítima permanentemente.
6. O Pêndulo
O Pêndulo era um instrumento no qual a vítima era suspensa e balançada sobre uma lâmina afiada. A ameaça de ser cortada ao meio causava terror e sofrimento extremo.
7. A Mesa Inquisitorial
A Mesa Inquisitorial era um dispositivo no qual a vítima era amarrada e suas articulações eram deslocadas lentamente, causando dor intensa e incapacidade física.
8. A Máscara de Ferro
A Máscara de Ferro era um dispositivo colocado no rosto da vítima, impedindo-a de falar ou se alimentar. Esse método causava asfixia e sofrimento extremo.
9. O Espeto de Aranha
O Espeto de Aranha era um instrumento no qual a vítima era suspensa e perfurada por vários espetos afiados, causando dor intensa e lesões graves.
10. A Cruz de Santo André
A Cruz de Santo André era um dispositivo no qual a vítima era amarrada e seus membros eram esticados até a ruptura. Esse método causava dor excruciante e deformidades permanentes.
11. O Cinto de Fogo
O Cinto de Fogo era um dispositivo no qual a vítima era amarrada e um cinto incandescente era colocado em volta de seu corpo. A queimadura causava dor intensa e danos irreparáveis.
12. A Coroa de Espinhos
A Coroa de Espinhos era um dispositivo colocado na cabeça da vítima, perfurando sua pele e causando dor intensa. Esse método era utilizado para humilhar e torturar os acusados.
13. O Potro
O Potro era um dispositivo no qual a vítima era amarrada e seus membros eram esticados até a ruptura. Esse método causava dor extrema e deixava sequelas permanentes nos torturados.
Esses são apenas alguns dos terríveis instrumentos de tortura utilizados durante a Inquisição. A crueldade e desumanidade desses métodos deixaram marcas profundas na história da humanidade, mostrando o lado mais obscuro do ser humano.
Métodos empregados pela Inquisição: como eram conduzidas as investigações e punições?
A Inquisição foi um período sombrio da história em que a Igreja Católica Romana utilizava métodos extremos para investigar e punir aqueles que eram considerados hereges. Entre os métodos empregados, estavam os instrumentos de tortura, que eram utilizados para extrair confissões dos acusados.
As investigações eram conduzidas de forma cruel e desumana, com os acusados sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas para que confessassem seus supostos crimes. Alguns dos métodos de tortura mais famosos incluíam o “espoliamento”, a “forca”, o “potro” e a “roda”.
O “espoliamento” consistia na remoção da pele do acusado, enquanto a “forca” era utilizada para enforcamento. O “potro” era uma forma de esticar o corpo do acusado até seus membros se deslocarem, e a “roda” consistia em quebrar os ossos do acusado com um instrumento pontiagudo.
Além desses métodos, havia também a “prensa”, que esmagava os ossos do acusado, o “torno” que quebrava os membros do acusado e a “tenaz”, que arrancava pedaços da carne do acusado.
Esses métodos eram utilizados para instilar o medo e obter confissões dos acusados, que muitas vezes confessavam crimes que não tinham cometido apenas para acabar com a tortura. Uma vez confessos, os acusados eram punidos com a morte na fogueira, enforcamento ou outros métodos cruéis.
Em suma, os métodos empregados pela Inquisição eram extremamente violentos e desumanos, visando punir aqueles que desafiavam a autoridade da Igreja Católica Romana. Esses métodos deixaram um legado de horror e crueldade que nunca deve ser esquecido.
Quais as punições aplicadas durante a Inquisição?
Durante a Inquisição, as punições aplicadas eram extremamente cruéis e desumanas. Os acusados de heresia ou bruxaria podiam enfrentar uma variedade de instrumentos e métodos de tortura, com o objetivo de obter confissões ou forçar a conversão à fé católica.
Entre as punições mais comuns durante a Inquisição estavam a prisão perpétua, a excomunhão da Igreja Católica, o confisco de bens e propriedades, e até mesmo a pena de morte. Aqueles considerados hereges eram muitas vezes queimados vivos na fogueira, em um ato brutal de punição e exemplo para os demais.
Além disso, os acusados eram frequentemente submetidos a métodos de tortura para obter confissões, como o “Judas Cradle”, o “Rack” e o “Pear of Anguish”. Esses instrumentos eram utilizados para infligir dor extrema e forçar os acusados a admitirem seus supostos crimes.
Em resumo, as punições aplicadas durante a Inquisição eram severas e desumanas, refletindo a intolerância e a brutalidade da época. Os acusados enfrentavam não apenas a perda de liberdade e bens, mas também a possibilidade de tortura e execução, em nome da fé e da moralidade.
Tipos de tortura: uma análise detalhada das diversas formas de violência contra indivíduos.
A tortura é uma prática abominável que tem sido utilizada ao longo da história como forma de obter informações, punir indivíduos e instilar o medo na sociedade. Um dos períodos mais sombrios da história em relação à tortura foi durante a Santa Inquisição, onde diversos instrumentos e métodos cruéis eram utilizados para extrair confissões e punir supostos hereges.
Entre os 13 instrumentos e métodos de tortura mais utilizados durante a Santa Inquisição, destacam-se o garrucha, uma espécie de guindaste onde o torturado era suspenso por correntes e pesos; o espancamento, onde o indivíduo era agredido violentamente por algo sem motivo aparente; e a corda, onde o torturador amarrava o pescoço da vítima e apertava até sufocá-la.
Além desses métodos, também eram comuns a estaca, onde o torturado era empalado lentamente; a roda, onde os membros eram quebrados de forma metódica; e o ferro em brasa, utilizado para queimar a pele do indivíduo.
Outras formas de tortura incluíam a forca, onde o torturado era enforcado lentamente; a suspensão, onde o indivíduo era pendurado pelos pulsos; e a castração, onde os órgãos genitais eram removidos.
Esses são apenas alguns exemplos dos terríveis métodos de tortura utilizados durante a Santa Inquisição. É importante lembrar que a tortura é uma prática desumana e cruel, que fere a dignidade e os direitos fundamentais de qualquer indivíduo.
13 Instrumentos e Métodos de Tortura da Santa Inquisição
Os instrumentos de tortura da Santa Inquisição foram as ferramentas usadas pelas várias agências da Igreja espanhola para torturar hereges durante a Inquisição Espanhola.
A Santa Inquisição foi uma instituição que durou de 1478 a 1834. Foi imposta pelos monarcas Fernando II de Castela e Isabela de Aragão. Seu principal objetivo era manter a crença católica em todo o domínio espanhol e acabar com a Inquisição Medieval imposta pelo Papa.
Durante seus quase 350 anos, mais de 150.000 pessoas foram processadas, das quais aproximadamente 5000 foram executadas após o julgamento. Para isso, usaram métodos com os quais puniram e usaram dispositivos projetados para isso.
Instrumentos e métodos de tortura
As técnicas usadas para torturar durante a Inquisição Espanhola variaram, dependendo do objetivo pretendido. Mais comumente, a tortura não era usada para matar a vítima, mas para obter informações. Isso tornou as técnicas incrivelmente dolorosas, mas não letais.
Os instrumentos utilizados nesses processos costumavam ser bastante eficazes para desativar a mobilidade da vítima e causar dor intensa. O uso de diferentes ferramentas dependia do tipo de tortura praticada. Algumas torturas exigiram certos tipos de amarração, enquanto outras dependiam da eficácia de suas ferramentas.
Clube vil
Era uma coleira de ferro com um parafuso que visava quebrar o pescoço do prisioneiro.
Rack de pônei ou tortura
O rack de tortura ou potro é possivelmente o mecanismo mais complexo usado na Inquisição para obter informações dos prisioneiros. A prateleira era uma figura retangular de madeira, com cilindros rotativos amarrados a cordas e correntes. Estes foram intercalados com tábuas de madeira nas quais o sujeito torturado era mantido.
A prateleira tinha um sistema conectado a uma alavanca, que esticava os pulsos da vítima e os tornozelos para baixo. Isso causou dor aguda durante a tortura; Geralmente, resultava em articulações deslocadas e graves danos físicos irreparáveis.
Esse instrumento de tortura separava as articulações das pessoas de tal maneira que, em muitos casos, os músculos perdiam a capacidade de contrair. Quando isso aconteceu, os ferimentos não causaram reparo.
Os pés da vítima foram presos com cordas apertadas localizadas na parte inferior do mecanismo. O torturado estava deitado ao longo do dispositivo, e seus pulsos estavam amarrados às correntes localizadas no topo da prateleira.
Garrucha
Amarrou as mãos atrás das costas e levantou-se com uma polia a uma altura considerável, largando-a, mas sem tocar o chão. Isso pode causar deslocamento das extremidades superiores.
Fogueira
Mais que tortura, era um método de execução.
Berço de Judas
Consistia em um pico pontiagudo no qual o prisioneiro era largado.
Cegonha
É um dispositivo que detém a pessoa condenada por pescoço, tornozelo e mãos, o que cria uma posição embaraçosa que causa cãibras.
Roda
O prisioneiro foi amarrado em uma cruz ou banco e os ossos foram esmagados, impedindo-o de morrer. Foi então colocado em uma roda fazendo com que os tornozelos atingissem a cabeça. Finalmente a roda foi levantada. Essa técnica pode ter diferentes variantes.
Cadeira submersa
A pessoa ficou presa em uma cadeira e imersa em água por um tempo, para não poder respirar e também desenvolver hipotermia.
Tartaruga
O preso estava deitado no chão, uma prancha foi colocada sobre ele e foi colocado peso para esmagá-lo.
Queda chinesa
Era uma forma de tortura psicológica em que gotas de água fria caíam a cada poucos segundos. O prisioneiro não conseguia dormir ou beber.
Saw
A vítima foi cortada de bruços e serrada através da virilha.
Ganchos de toque, gravata e prisão
Existem vários instrumentos especializados para afogar as pessoas hoje. Nos tempos da Inquisição, ferramentas mais rudimentares que as modernas eram usadas, mas em muitos casos tão eficazes.
Um desses instrumentos são as peças. O toque é um pedaço de pano que é colocado no rosto da vítima antes de derramar água no rosto. Atualmente, é habitual estender o toque no rosto da pessoa, mas durante a Inquisição costumava ser introduzido diretamente na boca da vítima.
Os laços com fortes cordas materiais foram usados para apoiar as vítimas durante o processo de afogamento.
Em muitos casos, os ganchos das células foram usados para proporcionar uma aderência adicional às cordas com as quais as pessoas eram amarradas pelos pés e mãos. Dessa forma, eles foram imobilizados, facilitando a execução da tortura.
A tortura chamada “submarino” (ou Tempestade de Toca) é um método ainda hoje usado, dada a facilidade com que pode ser realizado. Além disso, são necessários apenas alguns instrumentos para funcionar corretamente.
Para realizar esse método, uma vez que a pessoa foi imobilizada, a torneira que tinha na boca foi enchida com água. O toque reteve o líquido, o que causou uma sensação de asfixia na pessoa.
Cada pergunta era feita sempre que a água era derramada na boca da pessoa e, se ele se recusava a responder, o processo continuava.
Guindaste de madeira e peças de metal
Para a execução de alguns métodos de tortura, foi utilizada uma construção em madeira que agia como uma espécie de guindaste para pendurar pessoas. Na parte final do “guindaste”, uma corda foi amarrada e, com essa corda, a pessoa foi amarrada para levantá-la.
Este guindaste foi usado principalmente no método de cintagem. A cinta é um método de tortura que costumava ser amplamente utilizado nos tempos antigos. De fato, em muitos casos, era usado em público para exibir uma pessoa torturada diante do povo.
Além do guindaste de madeira, foi utilizado um instrumento adicional; uma adição extra que, em muitos casos, acelerou o processo de deslocamento dos ombros. Isso foi feito colocando pedaços de metal nos torturados, que serviram como pesos para causar mais dor à pessoa.
Essa tortura geralmente não durava mais de uma hora, porque o corpo da vítima podia entrar em colapso, causando sua morte.
O método era amarrar uma pessoa pelas mãos e, por meio dessa amarração, levantá-la por meio de um mecanismo de carregamento para deixar a vítima suspensa no chão. Isso fez com que os ombros da pessoa se deslocassem gradualmente, aumentando gradualmente a dor.
Instrumentos menores
Muitos dos métodos de tortura usados na inquisição costumavam ser amplificados usando instrumentos menores, o que aumentava a dor causada.
Era comum acompanhar a tortura tradicional usando pinças especializadas para arrancar as unhas das vítimas, bem como velas e tochas para queimar a pele.
Tortura na Inquisição
Embora a tortura da Inquisição tenha sido violenta e desumana, nem todas as vítimas foram expostas a essas duras práticas. Foi usado em todos os tipos de interrogatórios durante os julgamentos, mas tinha regulamentos estritos.
A regra principal era que a tortura só poderia ser realizada se a pessoa a ser torturada fosse considerada culpada de seus crimes contra a Igreja de uma maneira irrefutável. Além disso, qualquer outro método de negociação passiva precisava ser esgotado antes de ser aplicado.
Geralmente, durante a Inquisição, não houve danos permanentes aos torturados. Essa foi a lei imposta pelas autoridades, mas nem sempre foi totalmente cumprida. Além disso, somente homens e mulheres saudáveis, adultos e sem condições graves de saúde poderiam ser torturados.
A Inquisição Espanhola também proibiu uma pessoa de ser torturada por mais de 15 minutos seguidos. A cada 15 minutos, o interrogatório precisava ser interrompido e, dependendo da gravidade do crime, a pessoa poderia ser torturada novamente ou levada para a prisão.
Além disso, a tortura deve ser supervisionada por médicos que testemunham que a lei estava sendo cumprida.
Referências
- Inquisição Espanhola, Enyclopaedia Britannica, (sd). Retirado de britannica.com
- A Inquisição: Um Modelo para Interrogações Modernas, NPR, 23 de janeiro de 2012. Extraído de npr.org
- Técnicas de tortura da Inquisição Espanhola, James Ray, 2008. Extraído de owlcation.com
- Como funcionou a Inquisição Espanhola, Shanna Freeman, (sd). Retirado de howstuffworks.com
- Inquisição em Espanhol, Wikipedia em inglês, 27 de abril de 2018. Extraído de wikipedia.org
- Tortura e Castigo Durante a Inquisição Espanhola, C. Cabeza, 2016. Extraído de steemit.com