O neoclassicismo foi um movimento artístico e literário que se desenvolveu no século XVIII, influenciado pelos ideais da antiguidade clássica greco-romana. Neste contexto, diversos grandes autores produziram poemas que refletiam os valores estéticos e morais desse período. Neste artigo, serão apresentados 13 poemas de neoclassicismo de renomados escritores, que demonstram a busca pela harmonia, equilíbrio e proporção tão característicos desse movimento literário.
O significado da poesia neoclássica: uma breve explicação sobre suas características e influências.
A poesia neoclássica foi um movimento literário que teve seu auge no século XVIII e que se inspirou nos ideais da Antiguidade Clássica, principalmente na cultura grega e romana. Caracterizava-se pela busca da perfeição formal, clareza de expressão, equilíbrio e harmonia nas composições poéticas.
Os poetas neoclássicos valorizavam a razão, a disciplina e a ordem, rejeitando a emotividade e o exagero presentes no barroco. Suas obras eram marcadas pela objetividade, pela observação da realidade e pela preocupação com a moral e a ética.
Entre os principais autores de poesia neoclássica, destacam-se nomes como Voltaire, Alexander Pope, John Dryden e André Chénier. Cada um desses poetas contribuiu para o desenvolvimento desse estilo literário, trazendo suas próprias influências e características para as obras que produziram.
A seguir, apresentamos uma lista com 13 poemas de neoclassicismo de grandes autores, que ilustram as principais características e influências desse movimento literário tão importante para a história da literatura:
- Ensaio sobre o Homem – Alexander Pope
- Ode ao Otimismo – Voltaire
- A Arte da Poesia – John Dryden
- Ode ao Destino – André Chénier
- A Riqueza da Nação – Adam Smith
- Ode à Razão – Mary Wortley Montagu
- Ode à Liberdade – Thomas Gray
- A Natureza do Amor – Anne Finch
- A Beleza da Simplicidade – Jonathan Swift
- Ode à Justiça – David Hume
- A Verdade da História – Edward Gibbon
- A Força da Virtude – Samuel Johnson
- Ode à Sabedoria – Edmund Burke
Esses poemas refletem a diversidade de temas abordados pelos poetas neoclássicos, assim como a influência das ideias racionalistas e iluministas que permearam esse período da história.
Qual é o poema mais popular entre os leitores de literatura?
O neoclassicismo foi um movimento literário que surgiu no século XVIII e teve grande influência na poesia. Dentre os grandes autores desse período, destacam-se 13 poemas que são considerados verdadeiras obras-primas. No entanto, um deles se destaca como o mais popular entre os leitores de literatura.
Esse poema é “A Morte do Leiteiro” do autor Carlos Drummond de Andrade. Com sua narrativa poética e emocionante, a obra aborda a perda da inocência e a dureza da realidade, conquistando o coração dos leitores. A forma como o autor descreve os sentimentos e pensamentos dos personagens torna a leitura envolvente e impactante.
Além disso, a profundidade dos temas abordados e a universalidade das emoções presentes no poema fazem com que ele seja apreciado por diversas gerações. A habilidade de Drummond em utilizar a linguagem de forma sensível e reflexiva também contribui para a popularidade de sua obra.
Portanto, “A Morte do Leiteiro” de Carlos Drummond de Andrade é, sem dúvida, o poema mais popular entre os leitores de literatura, que se encantam com a sua beleza e complexidade.
Diga-me, qual é o poema mais bonito de todos os tempos?
No universo vasto da poesia neoclássica, há uma infinidade de obras que encantam e emocionam os leitores com sua beleza e profundidade. Neste artigo, iremos apresentar 13 poemas de grandes autores desse movimento literário, cada um com sua própria magia e encanto.
Entre os poemas selecionados, destacam-se obras como “A Morte de Abel”, de Gomes Eanes de Zurara, e “O Uraguai”, de Basílio da Gama. Ambos os poemas abordam temas universais como a vida, a morte e o amor, com uma linguagem poética e cuidadosamente elaborada.
Outro poema que merece destaque é “A Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, que retrata de forma sensível e melancólica a paixão do poeta por sua amada. A beleza e a musicalidade presentes nesse poema o tornam uma das obras mais marcantes do neoclassicismo.
Entretanto, é importante ressaltar que a beleza de um poema é subjetiva e pode variar de acordo com o gosto e a sensibilidade de cada leitor. Portanto, não há um consenso sobre qual é o poema mais bonito de todos os tempos, pois cada obra possui sua própria singularidade e poder de emocionar.
Em suma, os 13 poemas de neoclassicismo apresentados neste artigo são apenas uma pequena amostra da riqueza e diversidade desse movimento literário. Cada autor e cada obra contribuíram para enriquecer a poesia e a cultura de sua época, deixando um legado que perdura até os dias de hoje.
Qual é o menor poema já escrito?
No mundo da poesia, existe um grande fascínio em torno da questão: Qual é o menor poema já escrito? Muitos autores e críticos debatem sobre o assunto, tentando encontrar a resposta definitiva. No entanto, a verdade é que não há consenso sobre qual é realmente o menor poema, pois a definição de poema pode variar muito de acordo com a interpretação de cada pessoa.
No entanto, um dos exemplos mais citados como o menor poema já escrito é o famoso haicai japonês, que consiste em apenas três versos com cinco, sete e cinco sílabas, respectivamente. Este estilo de poesia é conhecido por sua concisão e capacidade de transmitir emoções e imagens de forma muito eficaz.
Em contraste com o haicai, a poesia neoclássica do século XVIII era caracterizada por sua formalidade e rigidez. Grandes autores como Voltaire, John Dryden e Alexander Pope produziram obras que seguiam as regras estritas do neoclassicismo, utilizando métricas fixas e temas moralizantes.
Apesar de sua estrutura rígida, os poetas neoclássicos conseguiam expressar suas ideias de forma clara e concisa, utilizando uma linguagem precisa e elegante. Suas obras eram marcadas por um equilíbrio entre a razão e a emoção, refletindo os valores da época.
Em meio a tantos poetas e poemas do neoclassicismo, é interessante refletir sobre a questão do menor poema já escrito. Afinal, a poesia é um mundo vasto e diverso, onde as possibilidades são infinitas. Independentemente do tamanho de um poema, o mais importante é a capacidade de transmitir emoções e despertar reflexões no leitor.
13 poemas de neoclassicismo de grandes autores
Deixo uma lista de poemas de neoclassicismo de grandes autores como José Cadalso, Gaspar Melchor de Jovellanos ou Juan Meléndez Valdés. O neoclassicismo foi uma tendência estética que surgiu na França e na Itália no século 18 como um contraste com o ornamento barroco ornamentado.
Ele se espalhou rapidamente por toda a Europa. Esse movimento procurou os modelos clássicos da Grécia Antiga e Roma como referência e se baseou nas idéias racionais do Iluminismo.
Essa tendência serviu principalmente a classe burguesa nascente da época – com o apoio de Napoleão Bonaparte – que queria resgatar os ideais de simplicidade, sobriedade e racionalidade.
No final do século 18, o neoclassicismo perdeu força e deu lugar ao romantismo que exaltou ideais totalmente opostos. A literatura desse período faz parte da chamada “Era do Iluminismo”, caracterizada pela exaltação da razão, moralidade e conhecimento.
A produção artística desse período foi, por natureza, ateísta e democrática, enfatizando a importância da ciência e da educação e afastando-a dos costumes e dogmas religiosos.
A poesia não teve muita preponderância nesse período e deu lugar a fábulas (com Tomás de Iriarte e Félix María Samaniego como principais expoentes), anacreontics, sátiras e epístolas, pois eram ferramentas mais úteis para seu objetivo principal que era espalhar conhecimento.
Poemas de autores representativos do neoclassicismo
Aqui estão alguns textos dos autores mais famosos deste período.
1- Epístola dedicada a Hortelio (Fragmento)
Do centro dessas solidões,
seja bem-vindo a quem conhece as verdades,
bem-vindo a quem conhece os enganos
do mundo e aproveite as decepções,
Eu te envio, amado Hortelio, bom amigo!
mil provas do resto que eu concebo.
Ovídio em medidores tristes reclamou
que a sorte não o tolerava
para abordar o Tibre com suas obras,
mas o cruel Ponto estava destinado.
Mas o que me faltava como poeta
para ir de Ovídio ao alto,
Eu tenho muitos filósofos e finjo
pegue as coisas como elas vêm.
Oh, como você sentirá falta quando vir isso
e apenas ler ninharias aqui,
que eu, criado em faculdades sérias,
Eu me dediquei a assuntos tão ridículos!
Você já arqueia, já levanta essas sobrancelhas,
já o manuscrito da mão que você deixa,
e você diz: «Para brinquedos semelhantes,
Por que você deixa os pontos importantes?
Eu não sei por que você esquece
assuntos tão sublimes e escolhidos!
Por que você não se dedica, como é justo,
para assuntos de mais valor que gosto?
Do público certo que você estudou
quando você foi tão sábio;
da ciência do estado e dos arcanos
no interesse de vários soberanos;
da ciência moral, que ensina o homem
o que em seu dom a virtude penhora;
das artes guerreiras que você aprendeu
quando você foi à campanha voluntária;
da ciência demonstrável de Euclides,
de deliciosa nova física,
Não foi mais o caso que você pensou
por escrito, o que você notará?
Mas coplillas? E amor? Que triste!
Você perdeu o pouco de cérebro que tinha.
Você disse, Hortelio, quanto, bravo,
você queria esse pobre exílio?
Bem, olhe, e com catarro fresco e tranquilo
Eu lhe digo que continuo com meu tópico.
De todas as ciências que você refere
(e adicione outros se quiser)
Eu só tenho o seguinte.
Ouça-me, por Deus, com cuidado;
mas não, o que mais o que eu digo parece
relacionamento, não uma carta de um amigo.
Se você olhar meus sonetos para a deusa
de todos os mais belos velhos,
o primeiro dirá claramente
por que eu deixei as escolas
e apenas ao hobby me dedico;
leia-os lentamente, eu imploro
Fique em silêncio e não julgue que meu trabalho é tão tolo.
Autor: José Cadalso
2- Primeira Sátira: A Arnesto (Fragmentos)
Quis tam patiens ut teneat se?
[Quem será tão paciente em se conter?]
(JUVENTUDE)
Arnesto, deixe-me chorar
os males ferozes do meu país, lamentem
sua ruína e perdição;
e se você não quer que, no centro escuro
desta prisão, a pena
me consuma , pelo menos deixe-me levantar o grito
contra a desordem; deixe a tinta
misturar fel e acybar, a caneta indisciplinada do meu voo seguir
o vôo do bobo da corte de Aquino.
Oh, quantas faces vejo minha censura
de palidez e rubor coberto!
Coragem, amigos, ninguém teme, ninguém,
seu aguilhão, que eu persigo
na minha sátira para vício, não cruel.
E o que significa dizer que, em algum verso,
a bílis enrolada, puxa uma característica
que as pessoas comuns pensam que aponta para Alcinda,
aquela que, esquecendo sua orgulhosa sorte,
desce vestida para o Prado, como
uma maja, com trovões e arranhões
altos em suas roupas Erguer o caramba,
coberto com um pântano mais transparente
que sua intenção, com olhares e abanar
a multidão de tolos convocando?
Ela pode sentir um dedo malicioso
apontando esse verso apontando para ela?
A notoriedade já é o
atributo mais nobre do vício, e nossas Julias, em
vez de serem más, querem aparecer.
Houve um tempo em que a modéstia andava com
crimes dourados; Houve um tempo
em que a modéstia tímida cobria
a feiúra do vício; mas a
modéstia fugiu para morar nas cabines.
Com ele fugiram os dias felizes,
que nunca mais voltarão; fugiu naquele século
quando até mesmo a zombaria tola de um marido que
os crédulos bascuñanas engoliram;
mas hoje Alcinda toma seu café da manhã
com rodas de moinho; triunfa, gasta,
pula as noites eternas
do duro mês de janeiro e, quando o sol tardio
rompe o leste, admira-o atingindo, como
se fosse um estranho, o próprio buraco.
Varrer com a saia viscosa
o tapete; aqui e ali, fitas e penas
do enorme cocar que ele semeia, e continua
com um passo fraco e sonolento,
Fabio ainda vai da mão agarrada
ao quarto, onde
o corno ronca e sonha que está feliz.
Nem o suor frio, nem o fedor, nem o
arroto rançoso o perturbam. O
tolo acorda a sua hora ; Silenciosamente, ele deixa
a profanada Holanda e observa atentamente
seu assassino pelo sono inseguro.
Quantos, Alcinda,
invejam sua sorte, inveja! Quantos de Hymenaeus
procuram o jugo para conseguir a sua sorte,
e sem invocar a razão, ou pesar no
coração os méritos do noivo,
o sim pronunciado e a mão estendida
ao primeiro a chegar! Quão ruim
esta maldita cegueira não aborta!
Vejo os chás de noiva extintos
pela discórdia, com um murmúrio infame
ao pé do mesmo altar e, no tumulto,
brindes e aplausos do tornaboda,
uma lágrima indiscreta prediz
guerras e opróbrios para os mal unidos.
Vejo por mão imprudente
o véu conjugal quebrado , e o que corre
com a testa insolente erguida,
O adultério vai de uma casa para outra.
Zumba, celebra, ri e
canta sem vergonha seus triunfos, que talvez
um marido tolo celebre , e como o homem honesto
machucam com o dardo penetrante no peito,
sua vida abreviada e na tumba negra
seu erro, sua afronta e seu desprezo. .
Oh almas vis! Oh virtude! Oh leis!
Ó orgulho mortal! Que causa
fez você confiar em guardas infiéis
tão preciosos? Quem, oh Themis,
seu braço subornou? Você o move grosseiro
contra as tristes vítimas, que arrastam a
nudez ou o desamparo para o vício;
contra os órfãos fracos, da fome
e do ouro assediado, ou à bajulação,
sedução e amor terno rendido;
você a expulsa, a desonra, a condena
a um isolamento incerto e severo. E enquanto
você vê indolência nos tetos dourados que
abrigam a desordem, ou você sofre para
sair em triunfo pelas amplas praças, a
zombaria da virtude e da honra!
Oh infâmia! Oh século! Oh corrupção! Matronas
castelhanas, quem poderia seu claro
orgulho ofuscar? Quem de Lucrecias
em Lais devolveu você? Nem o
oceano tempestuoso , nem cheio de perigos,
o Lilibeo, nem os picos árduos
de Pirene poderiam protegê-lo
do contágio fatal?
O nao de Cádiz zarpa, grávida de ouro, contribui
para os bancos gauleses e retorna
cheio de objetos fúteis e fúteis;
e entre os sinais de pompa
venenosa estrangeira e corrupção, compradas
com o suor das frentes ibéricas.
E você, Espanha miserável, você espera
na praia, e com ansiedade você pega
a carga fedida e a distribui
feliz entre seus filhos. Penas visíveis,
gaze e fitas, flores e plumas,
traz você ao invés de seu sangue,
de seu sangue, oh meu Deus! e talvez, talvez
da sua virtude e honestidade. Repara
que os jovens leves procuram por eles.
Autor: Gaspar Melchor de Jovellanos
3- Para Dorila
Como se passaram as horas
e depois deles os dias
e os anos floridos
de nossa vida frágil!
A velhice então vem,
do amor inimigo,
e em meio às sombras funerárias a
morte está chegando,
que emaciado e trêmulo,
feio, sem forma, amarelo,
nos aterroriza e apaga
nossos fogos e alegrias.
O corpo é impedido, as
dores nos cansam, os
prazeres fogem
e a alegria nos deixa.
Se isso nos espera,
por que, minha Dorila,
são os anos floridos
de nossa vida frágil?
Por jogos, danças,
canções e risadas que
os céus nos deram,
agradecemos a eles.
Venha oh! o que está parando você?
Venha, venha, minha pomba,
sob essas videiras
de luz o vento suga;
e entre brindes suaves
e deliciosas delícias
da infância, vamos desfrutar,
porque voa muito rápido.
Autor: Juan Meléndez Valdés
4- desafio amoroso
Amor, você que me deu as ousadas
tentativas e dirigiu a mão
e, no seio cândido, você a colocou
em lugares intocados de Dorisa;
Se você olhar para tantos raios, fulminados
de seus olhos divinos contra um triste,
me dê um alívio, porque os danos que você causou
ou minha vida e meus cuidados terminam.
Tenha piedade do meu bem; diga a ele que estou morrendo
de dor intensa que me atormenta;
que, se é amor tímido, não é verdade;
que ousar afeto
não é uma afronta, nem
um homem infeliz merece uma punição tão severa , que ser feliz é tentar.
Autor: Nicolás Fernández de Moratín
5- Oda
Não finja saber (que é impossível) o que
termina o céu para você e meu
destino, Leucónoe, nem os números caldeus que você
consultar, não; que em doce paz, qualquer
sorte que você possa sofrer. Ou os
invernos estrondosos da sua vida garantem,
ou , finalmente, foi o que hoje quebra
as ondas rochosas nas rochas;
você, se for prudente, não evita
brindes e prazeres. Encurte
sua esperança. Nossa idade,
enquanto falamos, corre invejosa.
Oh! Aproveite o presente e nunca confie no
Credule, o incerto dia futuro.
Autor: Leandro Fernández de Moratín
6- Invocação à poesia
Ninfa macia e vermelha, ó jovem poesia!
Que floresta neste dia o seu retiro escolhe?
Que flores, depois da onda em que seus passos vão,
sob pés delicados, se curvam suavemente?
Onde procuraremos você? Olhe para a nova estação:
em seu rosto branco, que brilho roxo!
A andorinha cantou; Zephyr está de volta: ele
volta com suas danças; o amor renasce.
Sombra, prados, flores são seus parentes agradáveis,
e Júpiter se alegra ao contemplar sua filha,
esta terra em que versos doces e apressados
brotam, por toda parte, dos seus dedos graciosos.
No rio que desce pelos vales úmidos
para você, versos doces, sonoros e líquidos rolam.
Os versos, que são massivamente abertos pelo sol descoberto,
são as flores férteis do cálice vermelho.
E montanhas, em torrentes que embranquecem o topo,
jogam versos brilhantes no fundo do abismo.
De Bucolic (1785-1787)
Autor: André Chénier.
7- A doce ilusão da minha primeira idade: Para Albino .
A doce ilusão da minha primeira idade,
a amarga decepção, a amargura,
a amizade sagrada, a pura virtude
que cantei com uma voz já suave, já severa.
Não de Helicon, o ramo lisonjeiro,
meu humilde gênio para conquistar aquisições:
lembranças do meu mal e minha fortuna para
roubar o triste esquecimento, apenas espere.
A ninguém, a não ser você, querido Albino,
meu peito macio e o amor
de seus afetos consagram a história.
Você me ensinou como sentir; você o
cântico divino e o pensamento generoso: os
seus são meus versos, e essa é a minha glória.
Da poesia (1837).
Autor: Alberto Lista.
8- Para Licio
Deixe Lycium deixar que o maldito tolo,
inflamado
pela inveja, a linguagem insolente
descubra seu rancor: os maus nunca
olhavam para a felicidade de outras pessoas
com um semblante sereno;
e a calúnia é o veneno, o
fruto miserável de sua dor infame.
Sua velhice feliz
sempre amou a virtude; você tentou,
no seu estado feliz,
sufocar
a língua venenosa com inveja maliciosa ,
que quer abater o homem honesto.
O vosso nobre esforço é em vão:
são tolos perpétuos,
inveja e malícia são companheiros ;
assim, o orgulho insano
acompanha as almas altivas,
e as suas virtudes viciam.
sirva-os de punição pelo crime de
viverem abomináveis,
e até mesmo por seus pares detestados:
se na pobre casa onde moro,
suas vozes penetram,
compaixão e desprezo só encontram.
Água pura sai da montanha
e carrega sua corrente através do prado;
o gado bebe dele;
e o animal imundo procura, antes,
beber, nublá-lo
e impregná-lo em suas cerdas fedorentas.
Em seguida, o passageiro
em busca do copo chega cansado
e , embora desanimado,
pareça obscuro, seu curso lisonjeiro,
bebe e fica satisfeito ao
procurar a corrente em que nasce.
Assim, o homem sensato
de inveja que o boato sábio despreza;
e, embora sinta o desprezo infame, o
perdão concede malícia tola e , com
compaixão, diz:
Oh, quão infeliz é
o mortal, que, ocupado
na censura cortante,
esquecido de si mesmo,
olha bem para o estrangeiro com amargura!
Você bem sabe, Licio, você, o quanto
um coração sensível e amável vence ,
que sua piedade recria ao
ver seu companheiro mais afortunado:
e, embora sem mais riqueza do
que esse presente que lhe deu natureza,
é amado por si mesmo,
feliz em qualquer espécie e respeitado.
Por esta peça de roupa, a simples amizade,
o prazer, os amores,
a sua mansão trouxeram seus favores; O homem invejoso
treme à sua vista,
tremendo,
respeitando seu asilo afortunado.
Com um vôo insensível
, a terra gira ao redor do dia;
e embora o nevoeiro e o gelo nublem
a esfera de alegria,
não duvidamos
que o sol sempre brilha como desejamos.
Por isso, tenha pena do homem invejoso,
que olha para os
seus raios, apesar de fertilizar a montanha e o prado;
e sempre generoso,
se você aprecia minha amizade,
sua raiva não é merecida por essas almas tolas
Autor: María Rosa Gálvez de Cabrera.
9- Para Clori, declamando em uma fábula trágica
Que espreita de dor veio a alma
magoar? Que ornamento fúnebre é esse?
O que há no mundo que custa suas luzes
o choro que a turfa cristalina?
Poderia esforço mortal, poderia destino
ofender seu espírito celestial?…
Ou é tudo engano?, E quer que o Amor pague
aos seus lábios e sua ação poder divino.
Ele quer que eu fique isenta da tristeza que inspira,
o silêncio impõe ao clamor vulgar,
e dócil à sua voz fique angustiado e chore.
Que o amante terno que a assiste e a observa,
entre aplausos e medo duvidoso,
tal perfeição absorvida adora.
Autor: Leandro Fernández de Moratín.
10- Enquanto ele vivia minha doce roupa
Enquanto você vivia o meu vestuário doce,
Amor, você inspirou versos sonoros;
Eu obedeci a lei que você ditou
e as forças dele me deram poesia.
Mas, infelizmente, desde aquele dia fatídico
que me privou do bem que você admirava,
a ponto de não haver império em mim, você se
viu e encontrou minha Thalia sem ardor.
Bem, o duro Ceifador não apaga sua lei
– a quem Jove não resiste – ele
esqueceu o Pindo e deixou a beleza.
E você também desiste de sua ambição
e com Phillies tem sua flecha inútil e minha triste lira enterrada
.
Autor: José Cadalsa.
11- O galante e a dama
Um certo namorado que Paris tem,
do gosto mais estranho,
que quarenta vestidos mudam por ano
e o ouro e a prata sem medo derramam,
comemorando os dias de sua dama, ele
soltou algumas fivelas de estanho,
apenas para provar com esse engano
como tinha certeza de sua fama.
“Prata linda! Que brilho lindo! “,
Disse a dama,” viva o sabor
do fop com todo requinte! “
E agora digo: «Encha um volume
de besteiras de um autor famoso,
e se não o elogiam, me arrancam».
Autor: Tomás de Iriarte.
12- Invocação a Cristo
O sol dissipa as trevas escuras
E penetra na área profunda,
O véu rasga a natureza
e devolve as cores e a beleza ao
universo mundial.
Oh, das almas, Cristo, apenas luz!
Para você apenas a honra e adorações!
Nossa humilde oração chega ao seu cume;
Renda-se à sua feliz servidão
Todos os corações.
Se há almas que hesitam, dê-lhes força;
E faça isso unindo mãos inocentes,
dignamente suas glórias imortais
Vamos cantar, e os bens que em abundância você
dispensa ao povo.
Autor: Jean Racine.
13- Oh mais seguro! licino
Mais seguro, oh! Licino você
viverá não engulfrterte na altura,
nem se aproximando do pinheiro
para praia insegura,
para evitar a tempestade escura.
Quem
amava a meditação preciosa, do teto quebrado
e pobre, desvia-se
do
abrigo invejado em ouro e pórfiro forjado.
Muitas vezes o vento
quebra árvores altas;
torres elevadas com
golpe mais violento caem em ruínas;
Um raio atinge os altos picos.
O
homem forte não confia na felicidade ; em sua aflição, ele espera um
dia mais favorável:
Jove, a estação feroz
do gelo retorna na primavera agradável.
Se o mal acontecer agora,
Nem sempre será ruim. Talvez não desculpe
com cítara sonora
Phoebus animar a musa;
talvez o arco através da floresta use.
Desafortunadamente, ele sabe como
mostrar o corajoso coração em risco
e, se o vento
sopra seu navio com calma,
a vela inchada você tomará prudência.
Autor: Leandro Fernández de Moratín.
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Poemas de romantismo .
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Poemas de Classicismo .
Poemas barrocos .
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Poemas de Dadaísmo .
Poemas cubistas .
Referências
- Justo Fernández López. Poesia neoclássica. Os fabulistas. Recuperado de hispanoteca.eu
- Literatura no século XVIII. Recuperado de writersneoclasicos.blogspot.com.ar
- Poesia neoclássica. Recuperado de literaturasalagon.wikispaces.com
- Juan Menéndez Valdés. Recuperado de rinconcastellano.com
- Tributo. Recuperado de los-poetas.com
- Desafio amoroso. Recuperado de amediavoz.com
- Dorila. Recuperado de poemas-del-alma.com
- Para Arnesto. Recuperado de palabravirtual.com
- Epístola dedicada a Hortelio. Recuperado de cervantesvirtual.com
- Neoclassicismo. Recuperado de es.wikipedia.org.