Os experimentos com seres humanos têm sido realizados ao longo da história com o objetivo de obter conhecimento científico e avanços tecnológicos. No entanto, alguns desses experimentos foram extremamente controversos devido à ética questionável e ao tratamento desumano dos participantes. Neste contexto, destacam-se 8 experimentos com seres humanos que causaram polêmica e levantaram debates sobre os limites da pesquisa científica e o respeito à dignidade humana.
Quais são os nomes de experimentos científicos que falham na prática?
Existem diversos experimentos científicos controversos envolvendo seres humanos ao longo da história, muitos dos quais falharam na prática. Alguns desses experimentos ficaram conhecidos mundialmente por seus resultados desastrosos e violações éticas. Vamos explorar 8 desses experimentos:
1. Experimento da Prisão de Stanford: Conduzido em 1971, este experimento simulava uma prisão e acabou sendo interrompido antes do previsto devido à violência e abuso físico entre os participantes.
2. Estudo de Tuskegee: Realizado entre 1932 e 1972, este estudo envolveu a negação de tratamento para pacientes com sífilis, resultando em mortes e danos irreparáveis.
3. Testes de Milgram: Conduzidos na década de 1960, estes testes investigavam a obediência à autoridade e causaram angústia psicológica nos participantes, levantando questões éticas.
4. Experiência da Gaiola dos Macacos: Realizada em 1971, esta experiência envolveu macacos isolados em gaiolas individuais, resultando em comportamentos anormais e traumáticos.
5. Experimento da Lavagem Cerebral de MK-Ultra: Conduzido pela CIA na década de 1950, este experimento envolveu técnicas de tortura e controle mental, resultando em danos irreversíveis aos participantes.
6. Teste de Robbers Cave: Realizado em 1954, este estudo envolveu a divisão de crianças em grupos rivais, resultando em conflitos violentos e traumas psicológicos.
7. Experiência da Prisão de Zimbardo: Conduzida em 1971, esta experiência simulava uma prisão e resultou em abusos físicos e psicológicos dos participantes, levando à interrupção precoce do experimento.
8. Estudo de Skid Row: Realizado em 1975, este estudo envolveu a observação de moradores de rua sem seu consentimento, resultando em violações de privacidade e dignidade.
Esses experimentos controversos são exemplos de como a falta de ética e o desrespeito pelos direitos humanos podem levar a resultados desastrosos. É importante aprender com esses erros do passado para garantir que a pesquisa científica seja conduzida de forma ética e responsável no futuro.
Definição de experimento em humanos: conceito, ética e regulamentação para pesquisa científica.
Um experimento em humanos é uma investigação científica que envolve a participação de indivíduos para testar hipóteses e obter resultados relevantes para a área de estudo. Esses experimentos podem variar desde testes clínicos de medicamentos até estudos comportamentais e psicológicos.
É importante ressaltar que os experimentos em humanos devem seguir princípios éticos rigorosos, garantindo o respeito à dignidade, autonomia e bem-estar dos participantes. A regulamentação para pesquisa científica com seres humanos é fundamental para proteger os direitos e a segurança dos voluntários envolvidos.
Existem diversos órgãos e comitês de ética que regulamentam os experimentos em humanos, como o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Essas instituições são responsáveis por analisar e aprovar os protocolos de pesquisa, garantindo que os experimentos sejam conduzidos de forma ética e segura.
No entanto, ao longo da história, alguns experimentos com seres humanos têm gerado polêmica e controvérsia. Alguns exemplos incluem o Estudo de Tuskegee, em que pacientes com sífilis não foram tratados adequadamente para observar a progressão da doença, e o Experimento da Prisão de Stanford, que expôs os participantes a condições extremas de abuso psicológico.
Outros experimentos controversos incluem o Estudo de Milgram, que investigou a obediência à autoridade através de choques elétricos, e o Experimento da Conformidade de Asch, que avaliou a influência do grupo sobre o comportamento individual.
Apesar dos avanços na regulamentação e ética em pesquisa, é essencial continuar monitorando e debatendo os limites e as práticas dos experimentos em humanos, garantindo que a ciência avance de forma responsável e respeitosa.
Quais tipos de experimentos estão disponíveis para realizarmos em nosso projeto científico?
Existem diversos tipos de experimentos que podem ser realizados em um projeto científico, desde estudos de observação até ensaios clínicos. Alguns dos experimentos mais comuns incluem pesquisas de campo, experimentos de laboratório, estudos longitudinais e estudos de coorte.
No entanto, é importante ressaltar que nem todos os experimentos são éticos ou seguros para seres humanos. Alguns experimentos são extremamente controversos e levantam questões éticas sobre o bem-estar dos participantes. A seguir, apresentamos oito experimentos com seres humanos que geraram polêmica ao longo da história da ciência.
1. Experimento de Milgram:
O experimento de Milgram foi conduzido na década de 1960 e investigou a obediência à autoridade, levando os participantes a acreditar que estavam administrando choques elétricos em outras pessoas. Esse experimento levantou preocupações éticas sobre o sofrimento psicológico dos participantes.
2. Estudo de Tuskegee:
O estudo de Tuskegee foi realizado entre 1932 e 1972 e envolveu a observação da progressão da sífilis em homens afro-americanos sem o seu consentimento informado. Esse experimento foi amplamente condenado por violar os direitos dos participantes.
3. Experimento da Prisão de Stanford:
O experimento da Prisão de Stanford foi conduzido em 1971 e simulou uma prisão para estudar o comportamento humano. Os participantes foram expostos a condições extremas que levaram a sérios danos psicológicos, gerando críticas sobre a ética da pesquisa.
4. Estudo de Zimbardo:
O estudo de Zimbardo, também conhecido como o experimento da Prisão de Stanford, foi um dos mais controversos da história da psicologia, levantando questões sobre a ética da pesquisa em seres humanos.
5. Experimento de Little Albert:
O experimento de Little Albert foi conduzido em 1920 e envolveu a condicionamento de medo em uma criança através da exposição a estímulos aversivos. Esse experimento é frequentemente citado como um exemplo de pesquisa antiética em psicologia.
6. Estudo de Homens de Tuskegee:
O Estudo de Homens de Tuskegee é um dos mais infames experimentos da história da medicina, no qual homens afro-americanos com sífilis não receberam tratamento adequado, mesmo após a descoberta da penicilina. Esse estudo foi condenado por sua violação dos direitos humanos e da ética médica.
7. Experimento da Conformidade de Asch:
O experimento da Conformidade de Asch foi conduzido na década de 1950 e investigou o comportamento de conformidade dos participantes em situações sociais. Embora tenha contribuído para a compreensão da influência social, levantou preocupações sobre a manipulação psicológica dos participantes.
8. Experimento da Prisão de Abu Ghraib:
O experimento da Prisão de Abu Ghraib foi realizado durante a guerra do Iraque e envolveu abusos e torturas cometidos por soldados americanos contra prisioneiros iraquianos. Esse experimento é um exemplo extremo de violação dos direitos humanos e da ética na pesquisa.
Tipos de experimento científico: descubra as diferentes metodologias para investigação científica.
Existem diversos tipos de experimentos científicos que podem ser realizados para investigação científica, cada um com suas próprias metodologias e objetivos. Alguns dos mais comuns incluem experimentos controlados, experimentos randomizados, estudos observacionais e estudos longitudinais.
No entanto, ao longo da história, também houve experimentos controversos realizados com seres humanos, que levantaram questões éticas e morais. Abaixo estão listados 8 desses experimentos:
1. Experimento da Sífilis de Tuskegee: Realizado entre 1932 e 1972 nos Estados Unidos, o experimento envolveu o acompanhamento de homens afro-americanos com sífilis sem informar sobre a natureza da doença ou oferecer tratamento adequado.
2. Estudo da Prisão de Stanford: Realizado em 1971, o estudo simulou uma prisão para investigar o comportamento humano em ambientes de confinamento, resultando em abusos e danos psicológicos nos participantes.
3. Experimento de Milgram: Realizado em 1961, o experimento investigou a obediência à autoridade, levando os participantes a acreditar que estavam causando dor a outras pessoas, sem seu consentimento.
4. Experimento da Conformidade de Asch: Realizado na década de 1950, o experimento testou a influência do grupo sobre o comportamento individual, levando os participantes a concordarem com respostas erradas para se conformarem com o grupo.
5. Experimento da Prisão de Abu Ghraib: Realizado em 2004, o experimento envolveu abusos e torturas em prisioneiros durante a guerra no Iraque, demonstrando os efeitos negativos do poder e autoridade.
6. Experimento da Lavagem Cerebral: Realizado durante a Guerra Fria, o experimento investigou técnicas de controle mental em prisioneiros de guerra, levando a danos psicológicos irreversíveis.
7. Experimento de Monster Study: Realizado em 1939, o experimento envolveu a manipulação da fala em crianças para investigar a influência da rotulagem negativa no desenvolvimento da linguagem, causando traumas emocionais nos participantes.
8. Experimento da Cárcel de San Quentin: Realizado em 1962, o experimento investigou a dinâmica de poder em ambientes prisionais, resultando em abusos e violência entre os participantes.
Apesar dos avanços na regulamentação e ética em pesquisa, esses experimentos controversos servem como lembretes dos perigos da negligência e abuso na investigação científica.
8 experimentos com seres humanos muito controversos
Apesar de todos os avanços que podemos obter graças à ciência, a história de seu desenvolvimento é cheia de momentos sombrios e extremamente controversos. Mas essas controvérsias, que aparecem em quase todas as disciplinas de pesquisa, ocorrem especialmente no campo da psicologia e das ciências humanas.
Para descobrir tudo o que sabemos hoje sobre o funcionamento da mente e do corpo das pessoas, muitas vezes foram realizadas experiências com seres humanos muito controversos e provavelmente não puderam ser replicadas hoje. Alguns deles eram bem vistos na época, enquanto outros eram secretos por causa da forte rejeição que teriam produzido até então.
Todos eles serviram para aprimorar o conhecimento sobre nossa natureza e capacidades, mas o fizeram a um preço muito alto. Ainda hoje, muitos deles continuam a desencadear debates na comunidade científica.
1- Experimentos com terapia de conversão
Terapia de conversão é o nome dado a uma série de procedimentos supostamente capazes de alterar a orientação sexual de uma pessoa.
Apesar de proibida em muitos países, muitas de suas práticas foram realizadas em alguns territórios e momentos da história. Possivelmente, o momento mais famoso em que ocorreu foi durante o “Projeto de Aversão à África do Sul”.
Esse experimento ocorreu durante a era do apartheid na África do Sul. Nesse momento, o governo do país tinha regras muito rígidas contra homossexuais.
Os líderes do território pensavam que aqueles que eram atraídos por indivíduos do mesmo sexo tinham uma doença mental e, portanto, tinham que passar por algum tipo de terapia.
O problema era que não se conhecia uma terapia capaz de modificar com sucesso a orientação sexual de uma pessoa. Portanto, o governo sul-africano criou o Projeto Aversão, no qual milhares de homossexuais foram submetidos a todo tipo de práticas muito invasivas para tentar mudar suas preferências.
Embora várias técnicas tenham sido usadas durante o projeto, a mais difundida foi a seguinte. Primeiro, os indivíduos receberam remédios para colocá-los em um estado mental sugerível.
Mais tarde, eles receberam fotografias eróticas de pessoas do mesmo sexo, após as quais receberam um choque elétrico para associar a homossexualidade a algo doloroso.
Finalmente, foram mostradas fotografias eróticas de casais heterossexuais e receberam mais drogas para aumentar seu prazer, tentando mudar sua orientação sexual. Obviamente, o experimento não teve êxito.
Infelizmente, o Projeto Aversion também incluiu mais práticas desse estilo, como a administração de hormônios sexuais a indivíduos ou até a castração química em alguns casos.
Hoje, felizmente, as terapias de conversão são totalmente proibidas na maioria dos países, pois ficou provado que elas não funcionam e podem ser extremamente prejudiciais.
2- Experimentos de Milgram
Para quem conhece um pouco do mundo da psicologia, provavelmente o primeiro nome que vem à mente ao pensar em experimentos controversos com seres humanos é o de Stanley Milgram. Esse pesquisador da Universidade de Yale conduziu uma série de estudos sobre obediência que até hoje são famosos pela controvérsia que geraram.
Milgram queria descobrir como era possível que pessoas aparentemente normais tivessem seguido as ordens horríveis dos líderes nazistas na Segunda Guerra Mundial. Para fazer isso, ele criou uma série de estudos em que uma pessoa fora da universidade tinha que atuar como assistente em um estudo falso sobre aprendizado.
Nesses “estudos”, o participante teve que seguir as próprias ordens de Milgram, que indicaram que precisavam pressionar uma série de botões para dar choques elétricos a uma pessoa que estava em outra sala. A princípio, as descargas foram leves, mas, à medida que o experimento avançou, chegaram a um ponto em que podiam ser muito dolorosas ou até fatais.
Na verdade, a pessoa que parecia ter alta era um ator que em nenhum momento sofreu danos; mas os participantes pensaram que todo o processo era real.
Mesmo assim, mais da metade dos que foram submetidos ao experimento veio pressionar o botão que deveria matar o outro indivíduo, simplesmente porque Milgram havia dito a ele.
Esses experimentos, apesar de terem ajudado a entender melhor o processo de obediência, foram muito controversos porque, para os participantes trabalharem, não podiam saber a qualquer momento o que estava acontecendo. Assim, a maioria deles chegou a pensar que havia matado uma pessoa, quando na realidade ninguém havia sofrido nenhum dano.
3- A operação «Midnight Climax»
Muitos dos piores experimentos com pessoas foram realizados logo após a Segunda Guerra Mundial. Uma das menos éticas foi a operação “Midnight Climax”, na qual a CIA e o Exército dos Estados Unidos queriam estudar a utilidade de drogas como LSD ou heroína para controlar a mente das pessoas.
Na operação Midnight Climax, um grande número de cidadãos inocentes foi levado para esconderijos controlados pela CIA por prostitutas pagas pelo governo. Uma vez lá, eles receberam drogas como o LSD sem que percebessem. Então, seus efeitos foram observados através de espelhos unidirecionais.
Em algumas variantes desse experimento, os participantes foram forçados a entrar em câmaras de privação sensorial, para tentar entender ainda melhor os efeitos dos medicamentos.
Embora, graças a esta operação, muito do que sabemos hoje sobre algumas substâncias capazes de alterar a consciência tenha sido descoberto, o método era extremamente antiético.
4- O “Estudo dos Monstros”
Em 1939, os pesquisadores Wendell Johson e Mary Tudor, da Universidade de Iowa, projetaram um experimento com o qual eles queriam estudar as possíveis causas pelas quais uma pessoa poderia desenvolver problemas de linguagem, como a gagueira. Para fazer isso, eles usaram 22 órfãos com os quais realizaram um dos estudos menos éticos da história.
No «Estudo dos Monstros», as crianças foram divididas em dois grupos. Os primeiros receberam terapia fonoaudiológica e foram reforçados verbalmente quando conseguiram falar sem problemas.
No entanto, aqueles do segundo grupo receberam terapia negativa, com o objetivo de gagueira; e foram insultados e humilhados quando tiveram alguma falha na fala.
Embora os resultados não tivessem sido publicados na época, anos depois se soube que as crianças do segundo grupo desenvolveram todos os tipos de problemas de fala. Além disso, essas dificuldades permaneceram presentes ao longo de sua vida adulta.
5- O experimento na prisão de Stanford
Possivelmente, um dos experimentos mais conhecidos e brutais da história da psicologia é o da prisão de Stanford, realizada em 1971.
Seu objetivo era entender a influência dos papéis sociais no comportamento das pessoas. Para esse fim, 24 estudantes voluntários foram divididos em dois grupos: prisioneiros e guarda de uma prisão fictícia.
Depois disso, os 24 estudantes foram trancados em uma réplica de uma prisão e informados de que tinham que agir de acordo com seu papel. Inicialmente, os guardas e os prisioneiros continuaram mantendo um relacionamento amigável, mas pouco a pouco começaram a aparecer divisões entre eles.
O experimento teve que durar um mês; mas em poucos dias os guardas começaram a abusar física e psicologicamente dos prisioneiros. Embora inicialmente os pesquisadores (que assistiram tudo através das câmeras) desejassem continuar com o estudo, a situação ficou fora de controle a tal ponto que eles tiveram que interromper o experimento para impedir que algum aluno perdesse a vida.
6- O experimento dos olhos azuis
Jane Elliott era uma professora norte-americana que ficou famosa por seu experimento destinado a investigar o impacto do racismo na educação. Logo após o assassinato de Martin Luther King, essa professora se encarregou de sua turma e informou aos alunos que a maneira pela qual as aulas aconteceriam estava prestes a mudar.
Elliott dividiu seus alunos de acordo com a cor dos olhos deles. Aqueles com íris leves foram colocados na frente da classe. Além disso, receberam mais tempo para o recreio, mais comida durante o almoço e a possibilidade de participar ativamente durante as aulas. Por fim, a professora os parabenizou por tudo e os incentivou a se expressar e dizer o que pensavam.
Por outro lado, os alunos de olhos escuros tiveram que sentar na parte de trás da sala de aula, receberam menos privilégios e foram punidos por praticamente tudo o que fizeram.
Além disso, Elliott inventou vários estudos que alegadamente alegavam que pessoas com olhos claros eram mais inteligentes devido à menor presença de melatonina no corpo.
Os resultados foram surpreendentes: crianças com olhos claros começaram a ter melhores resultados nas aulas, além de se tornarem mais cruéis com os colegas de classe. Pelo contrário, aqueles com olhos escuros viram suas anotações piorando lentamente, enquanto sua auto-estima o fez. No final do experimento, felizmente, o professor revelou que tudo tinha sido uma montagem.
7- O estudo do bom samaritano
Uma das áreas mais importantes da psicologia social é o estudo do altruísmo e dos comportamentos de ajuda. Embora muitos experimentos tenham sido realizados nessa área, um dos mais famosos é o do Bom Samaritano, liderado por vários pesquisadores da Universidade de Princeton.
Este experimento teve como objetivo verificar a probabilidade de uma pessoa aleatória agir de maneira altruísta e ajudar outra pessoa. Para fazer isso, 40 alunos (que não sabiam que estavam participando de um experimento) foram convidados a dar uma palestra sobre o que significava ser um bom samaritano. Dessa maneira, eles pretendiam ter o altruísmo em mente.
No caminho para dar sua palestra, no entanto, os alunos encontraram um homem que fingiu precisar de ajuda imediata. Em alguns casos, o ator afirmou ter caído e não conseguir se levantar; e em outros, ele deveria estar tendo um ataque cardíaco. A idéia era ver quantos dos participantes ajudariam o homem por vontade própria.
Infelizmente, menos de 50% dos estudantes decidiram parar para ajudar o ator; e no caso daqueles que testemunharam um ataque cardíaco, menos de 10% pararam.
Esse experimento, embora não tão controverso quanto os anteriores, também envolveu enganar os participantes e submetê-los a testes psicológicos sem o conhecimento deles e sem consentir em fazê-lo.
8- O experimento do Facebook
Um dos experimentos humanos mais controversos da história foi realizado muito recentemente e estava relacionado à maior rede social do mundo: o Facebook.
Quando o que aconteceu foi descoberto, milhões de pessoas em todo o planeta mostraram sua indignação com a página popular, embora finalmente não houvesse conseqüências negativas para seus líderes.
Em 2012, foi revelado que a rede social analisou os dados de mais de 700.000 usuários do Facebook para investigar secretamente suas características psicológicas, suas emoções e os efeitos de diferentes publicações sobre eles. Ao mesmo tempo, eles foram manipulados para verificar como reagiram a determinadas situações.
Por exemplo, os responsáveis pelo Facebook pegaram algumas das palavras mais usadas por cada um dos usuários e as introduziram em postagens falsas, que eles mais tarde mostraram.
Dessa forma, eles descobriram que seus clientes tendiam a “captar” as emoções que viam na rede social muito rapidamente, especialmente se fossem semelhantes às que normalmente expressavam.
Milhões de pessoas em todo o mundo reclamaram de terem sido manipuladas sem o seu consentimento; Mas a verdade é que o Facebook se livrou de qualquer tipo de consequência negativa.
Hoje, sabe-se que a rede social continua analisando e até vendendo dados sobre o comportamento de seus usuários, o que provavelmente é um dos experimentos menos éticos da história.