O que é anisogamia ou heterogamia?

Última actualización: fevereiro 21, 2024
Autor: y7rik

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Anisogamia ou heterogamia é um termo utilizado na biologia para descrever a diferença de tamanho e/ou forma entre os gametas masculinos e femininos de uma espécie. Enquanto os gametas masculinos são geralmente pequenos e móveis, os gametas femininos são maiores e menos móveis. Essa diferença é comum em muitas espécies de organismos e é fundamental para a reprodução sexuada, pois permite a fertilização dos gametas e a formação de novos organismos geneticamente diversos.

Anisogamia: entenda o processo de reprodução celular com gametas de tamanhos diferentes.

Anisogamia é um termo utilizado para descrever o processo de reprodução celular que envolve a fusão de gametas de tamanhos diferentes. Também conhecida como heterogamia, esse tipo de reprodução é comum em muitas espécies, incluindo plantas e animais.

Na anisogamia, os gametas masculinos e femininos apresentam tamanhos distintos e, muitas vezes, formas diferentes. Enquanto os gametas masculinos (espermatozoides) são pequenos e altamente móveis, os gametas femininos (óvulos) são maiores e contêm nutrientes essenciais para o desenvolvimento do embrião.

Quando ocorre a fecundação, os gametas se fundem para formar um zigoto, que dará origem a um novo organismo. A anisogamia é fundamental para a reprodução sexuada, pois permite a combinação de material genético de dois indivíduos diferentes, aumentando a variabilidade genética da prole.

Em resumo, a anisogamia ou heterogamia é um processo de reprodução celular que envolve a fusão de gametas de tamanhos e formas diferentes, contribuindo para a diversidade genética das espécies.

Diferença entre isogamia e anisogamia: entenda as variações na reprodução sexuada de organismos.

Anisogamia ou heterogamia é um processo de reprodução sexuada em que os gametas masculinos e femininos são de tamanhos diferentes. Essa diferença de tamanho é uma característica comum em muitos organismos, como plantas, fungos e animais.

Por outro lado, a isogamia é um processo em que os gametas masculinos e femininos são morfologicamente semelhantes, ou seja, têm o mesmo tamanho e forma. Esse tipo de reprodução é mais comum em organismos unicelulares, como algumas algas e fungos.

A principal diferença entre isogamia e anisogamia está na variação do tamanho dos gametas. Na isogamia, os gametas são iguais, enquanto na anisogamia, os gametas são diferentes em tamanho. Essa diferença pode influenciar diversos aspectos da reprodução sexuada, como a competição entre os gametas e a seleção sexual.

Em resumo, a anisogamia ou heterogamia é um tipo de reprodução sexuada em que os gametas masculinos e femininos são de tamanhos diferentes, enquanto a isogamia é um processo em que os gametas são morfologicamente semelhantes. Essas variações na reprodução sexuada são importantes para a evolução e adaptação dos organismos ao ambiente em que vivem.

Exemplo de isogamia: entenda o que é e como funciona essa forma de reprodução.

O que é anisogamia ou heterogamia?

Anisogamia ou heterogamia é um tipo de reprodução sexuada em que os gametas masculinos e femininos são de tamanhos diferentes. Esse fenômeno é oposto à isogamia, onde os gametas são de tamanhos semelhantes.

Na anisogamia, os gametas masculinos são pequenos e móveis, enquanto os gametas femininos são maiores e imóveis. Isso ocorre em muitas espécies, incluindo animais e plantas, e é uma estratégia reprodutiva que aumenta as chances de fertilização e diversidade genética.

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Um exemplo claro de anisogamia é encontrado em seres humanos, onde os espermatozoides são os gametas masculinos e são muito menores do que os óvulos, que são os gametas femininos. Essa diferença de tamanho é essencial para o processo de fertilização e reprodução.

Em resumo, a anisogamia ou heterogamia é um fenômeno comum na natureza, onde os gametas masculinos e femininos são de tamanhos diferentes, ao contrário da isogamia, onde os gametas são de tamanhos semelhantes.

Significado de gametas com isogamia, heterogamia e oogamia na reprodução sexuada.

Na reprodução sexuada, os organismos produzem gametas para a fertilização, que são células especializadas responsáveis pela transmissão de material genético. Existem diferentes tipos de gametas, dependendo do organismo e do tipo de reprodução que ele realiza.

Na isogamia, os gametas são semelhantes em tamanho e forma, não apresentando diferenças morfológicas significativas entre eles. Este tipo de reprodução é comum em alguns grupos de algas e fungos, onde os gametas podem ser iguais em tamanho e função, podendo se fundir para formar um zigoto.

Já na heterogamia, os gametas são diferentes em tamanho e/ou forma, sendo classificados como gametas masculinos e femininos. Nos seres humanos, por exemplo, os espermatozoides são gametas masculinos, enquanto os óvulos são gametas femininos. Essa diferença de tamanho e função é essencial para a reprodução sexuada, onde os gametas se fundem para formar um novo organismo.

A oogamia é um tipo de heterogamia em que um dos gametas é significativamente maior que o outro. Nesse caso, o gameta feminino, também conhecido como ovo ou óvulo, é maior e mais nutritivo, enquanto o gameta masculino, o espermatozoide, é menor e mais móvel. Esse tipo de reprodução é comum em animais, incluindo mamíferos, aves e répteis.

O que é anisogamia ou heterogamia?

O que é anisogamia ou heterogamia?

O anisogamia ou heterogamia, é a união de dois gametas, chamados anisogametos, que diferem em tamanho e estrutura. É o termo oposto à isogamia, que é a união de dois gametas semelhantes, chamados isogametas.

Dependendo do tipo de organismo, os anisogametos têm características diferentes. Por exemplo, ambos os gametas podem ser flagelados, como em algumas algas ou ameboides, como em alguns protozoários.

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Fonte: pixabay.com

Na oogamia, que é a variante da anisogamia dos organismos mais complexos, um pequeno gameta móvel, freqüentemente chamado de esperma ou pólen, fertiliza um gameta muito maior e imóvel, chamado óvulo.

Aparência de anisogamia

A evolução dos organismos multicelulares diplóides criou as condições necessárias para o desenvolvimento da anisogamia, que se acredita ter sido evolutivamente precedida pela isogamia. Os gametas servem apenas para reprodução sexual. A anisogamia permitiu especializações relacionadas a esse tipo de reprodução.

A progressão da anisogamia para sua forma mais extrema, ou seja, oogamia, levou à diferenciação dos sexos masculino e feminino, com tudo o que isso implica em termos de dimorfismo, seleção e papéis sexuais.

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À medida que os organismos multicelulares se tornaram maiores, eles freqüentemente se tornaram escassos. Os hábitos sedentários prevaleceram nas plantas e em numerosos grupos de animais marinhos. Isso criou dificuldades para o encontro de gametas masculinos e femininos.

Os machos se especializaram na produção de um número muito grande de pequenos gametas (microgametas) treinados para localizar e fertilizar os gametas femininos. Fêmeas especializadas na produção de um pequeno número de gametas grandes e imóveis (macrogames), providos de material nutritivo para o desenvolvimento do embrião.

Competência espermática e seleção sexual

O excesso de gametas masculinos em relação às fêmeas inerentes à anisogamia gera uma forte competição entre espermatozóides ou pólen, o que favorece a seleção, tanto entre gametas masculinos quanto indivíduos que os produzem, daqueles atributos que favorecem fertilização

A seleção sexual é o processo que favorece a evolução de atributos vantajosos na produção de acasalamentos e descendentes de machos e fêmeas. A seleção sexual é responsável pela existência das características que distinguem os sexos. Em geral, quanto maior o dimorfismo de gênero, maior a seleção sexual.

Nos machos, a seleção sexual determina que os gametas masculinos têm características que aumentam sua probabilidade de fertilização, ou que atributos anatômicos e comportamentais parecem favorecer o acesso às fêmeas, aumentando sua capacidade de cortejá-las com sucesso ou de lutar contra outros machos, eles.

Nas fêmeas, a seleção sexual determina a evolução de atributos que os ajudam a escolher machos que lhes permitam produzir descendentes de boa qualidade genética, ou que possuam territórios ou forneçam recursos alimentares que favoreçam a criação.

Anisogamia e estratégias reprodutivas

Em muitas espécies animais, ao procurar um parceiro, as fêmeas são seletivas, enquanto os machos não. Isso é atribuído principalmente ao fato de as fêmeas produzirem um número limitado de ovos que devem ser bem investidos. Por outro lado, os machos produzem quantidades praticamente ilimitadas de esperma.

Nas espécies com cuidados parentais, a questão não é apenas uma questão de óvulos “caros” e espermatozóides “baratos”: as fêmeas também tendem a investir mais em filhos do que os machos. A amamentação de mamíferos, realizada exclusivamente por fêmeas, é um exemplo disso. As fêmeas também arriscam suas vidas para os filhotes.

Se uma mulher acasala com um portador masculino de genes defeituosos e seus filhos não atingem a maturidade por causa disso, ela perde seu esforço reprodutivo. Em vez disso, os machos podem acasalar com um grande número de fêmeas, transmitindo seus genes para as gerações futuras, independentemente do fracasso de alguns de seus filhos.

Se os homens investem pouco em gametas e na criação de seus filhos, eles podem usar a energia economizada para competir com outros machos e tentar acasalar-se com o maior número possível de fêmeas, maximizando assim sua capacidade reprodutiva. Isso explica a promiscuidade sexual masculina em muitas espécies.

Refinamentos reprodutivos

Machos de muitas espécies de roedores produzem “tampões copulatórios”. O esperma desses machos solidifica dentro do trato reprodutivo das fêmeas, impedindo o acoplamento a outros machos. Como contramedida, em algumas espécies, os machos são capazes de perfurar os plugues deixados por outros machos.

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Nas espécies em que é comum o esperma de vários machos competir para fertilizar os óvulos da mesma fêmea, os machos geralmente têm testículos e glândulas acessórias maiores, produzindo espermatozóides mais concentrados e abundantes.

As fêmeas desenvolveram mecanismos sofisticados que facilitam ou impedem a fertilização pelo esperma de diferentes machos. Para isso, eles usam contrações musculares, correntes ciliares e vários comportamentos. As galinhas, por exemplo, podem expulsar voluntariamente esperma de galos de baixo escalão.

Controvérsias

Charles Darwin considerou que a existência de gametas era um dos aspectos mais enigmáticos dos seres vivos. Um século e meio depois, a razão de ser dos gametas continua sendo objeto de debate.

A isogamia é comum em organismos unicelulares. Pelo contrário, a anisogamia prevalece em plantas e animais multicelulares. Argumentou-se que o dimorfismo em tamanho no nível dos gametas permite aumentar o volume e a complexidade do corpo.

Os modelos mais aceitos para explicar a anisogamia invocam a seleção disruptiva: pequenos gametas seriam favorecidos porque podem ser produzidos em grandes quantidades; gametas grandes seriam favorecidos por permitirem um tamanho maior de zigoto, o que aumentaria a probabilidade de sobrevivência do embrião.

Recentemente, alguns autores questionaram que a anisogamia é um fator importante na evolução dos papéis sexuais. Segundo eles, esses papéis poderiam ter surgido aleatoriamente ou como resultado de diferenças nas histórias vitais de homens e mulheres.

No entanto, o amplo consenso atual da maioria é que o acaso não pode ter causado diferenças consistentes entre os sexos, e que as diferenças nas histórias vitais de homens e mulheres são o resultado de uma seleção finalmente determinada pela anisogamia.

Referências

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