A teoria de Salkovskis sobre o TOC: o que é e o que propõe

Última actualización: fevereiro 29, 2024
Autor: y7rik

A teoria de Salkovskis sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma abordagem amplamente reconhecida na psicologia que busca explicar as causas e os mecanismos por trás desse transtorno mental. Segundo Salkovskis, o TOC é caracterizado por pensamentos intrusivos e recorrentes (obsessões) que geram ansiedade e comportamentos repetitivos (compulsões) realizados para aliviar essa ansiedade. Sua teoria propõe que o TOC é causado por crenças disfuncionais sobre o controle de pensamentos e eventos negativos, levando a um ciclo vicioso de obsessões, ansiedade e compulsões. Salkovskis também sugere que a terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz no tratamento do TOC, desafiando e modificando essas crenças disfuncionais.

Entendendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo pela abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental.

A Teoria de Salkovskis sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é fundamental para compreendermos melhor essa condição. Segundo Salkovskis, o TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos que geram ansiedade e comportamentos compulsivos que servem como uma forma de aliviar essa ansiedade.

Pela abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o TOC é visto como um problema de processamento de informações, no qual o indivíduo interpreta de forma distorcida as situações e pensamentos. A TCC propõe a identificação e a modificação desses pensamentos distorcidos e a exposição gradual às situações que causam ansiedade, sem que o indivíduo recorra aos comportamentos compulsivos.

O principal objetivo da TCC no tratamento do TOC é reestruturar os pensamentos disfuncionais e modificar os comportamentos compulsivos, promovendo assim uma melhoria significativa nos sintomas. A TCC também enfatiza a importância da prevenção de recaídas e do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento para lidar com possíveis situações desencadeantes do transtorno.

Técnicas eficazes da TCC para tratar o TOC: o que funciona melhor?

A teoria de Salkovskis sobre o TOC é uma abordagem amplamente reconhecida que propõe diversas técnicas eficazes da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para tratar esse transtorno. O TOC, ou Transtorno Obsessivo-Compulsivo, é caracterizado por pensamentos intrusivos e recorrentes, que levam a comportamentos compulsivos para aliviar a ansiedade associada.

Uma das técnicas mais eficazes da TCC para tratar o TOC é a Exposição e Prevenção de Resposta (ERP). Essa técnica envolve expor o paciente a situações que desencadeiam suas obsessões, para que ele possa aprender a lidar com a ansiedade sem recorrer às compulsões. A exposição gradual e repetida, combinada com a prevenção de respostas compulsivas, tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas do TOC.

Outra técnica importante da TCC para tratar o TOC é a Reestruturação Cognitiva. Nessa abordagem, o terapeuta ajuda o paciente a identificar e desafiar os pensamentos distorcidos que alimentam suas obsessões. Ao substituir esses pensamentos por outros mais realistas e adaptativos, o paciente consegue reduzir a intensidade e frequência das compulsões.

Além disso, a TCC para o TOC também inclui o Treinamento em Habilidades de Enfrentamento. Essas habilidades ajudam o paciente a desenvolver estratégias eficazes para lidar com a ansiedade e as situações desencadeantes do transtorno. O treinamento em relaxamento, técnicas de respiração e resolução de problemas são exemplos de habilidades que podem ser úteis no tratamento do TOC.

A abordagem baseada na teoria de Salkovskis oferece um conjunto de ferramentas práticas e comprovadamente eficazes para ajudar os pacientes a superar esse transtorno debilitante. Portanto, se você ou alguém que você conhece sofre de TOC, não hesite em procurar ajuda de um profissional qualificado para iniciar o tratamento.

Características principais do TOC: o que você precisa saber sobre esse transtorno.

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por pensamentos intrusivos e recorrentes, conhecidos como obsessões, e comportamentos repetitivos e ritualísticos, chamados de compulsões. Essas obsessões e compulsões causam um grande sofrimento e interferem significativamente na vida diária da pessoa que sofre com o TOC.

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As principais características do TOC incluem a presença de obsessões, que são pensamentos, imagens ou impulsos indesejados e intrusivos, e compulsões, que são comportamentos repetitivos realizados para aliviar a ansiedade causada pelas obsessões. As obsessões mais comuns no TOC incluem medo de contaminação, necessidade de simetria e ordem, pensamentos agressivos ou sexuais indesejados, entre outros.

As compulsões, por sua vez, podem incluir lavagens excessivas das mãos, verificação repetitiva de portas e janelas, contagem, repetição de palavras ou frases, entre outros comportamentos ritualísticos. É importante ressaltar que as compulsões são realizadas com o intuito de neutralizar ou prevenir o sofrimento causado pelas obsessões, mas acabam apenas reforçando o ciclo do TOC.

É fundamental procurar ajuda de um profissional de saúde mental para o diagnóstico e tratamento adequado do TOC, que pode incluir terapia cognitivo-comportamental e, em alguns casos, o uso de medicamentos. O apoio da família e o entendimento da sociedade também são essenciais para o processo de recuperação do indivíduo com TOC.

A teoria de Salkovskis sobre o TOC: o que é e o que propõe.

A teoria de Salkovskis sobre o TOC propõe que os pensamentos intrusivos e recorrentes, as obsessões, são interpretados de forma exagerada e catastrófica pela pessoa que sofre com o transtorno. Essa interpretação leva à crença de que algo terrível vai acontecer se as compulsões não forem realizadas, o que reforça o ciclo do TOC.

Salkovskis sugere que a terapia cognitivo-comportamental, especificamente a exposição com prevenção de resposta, é uma abordagem eficaz para o tratamento do TOC. Nessa terapia, a pessoa é exposta gradualmente às situações que desencadeiam as obsessões, sem realizar as compulsões, para aprender a lidar com a ansiedade e a diminuir a necessidade de realizar os rituais.

Portanto, a teoria de Salkovskis destaca a importância de compreender as crenças distorcidas por trás do TOC e trabalhar na modificação dessas crenças por meio da terapia cognitivo-comportamental. Ao desafiar os pensamentos irracionais e reduzir as compulsões, é possível promover a recuperação e melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

Os processos cerebrais de uma pessoa com TOC: entenda como funciona essa condição.

Uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) apresenta processos cerebrais específicos que contribuem para a manifestação dos sintomas característicos dessa condição. O TOC é um distúrbio mental que se caracteriza por pensamentos intrusivos e recorrentes, que causam ansiedade e desconforto, levando a comportamentos repetitivos e compulsivos como forma de aliviar essa ansiedade.

Os processos cerebrais envolvidos no TOC estão relacionados principalmente a disfunções em regiões como o córtex pré-frontal, o gânglio basal e o tálamo. O córtex pré-frontal é responsável pelo controle cognitivo e inibição de comportamentos, enquanto o gânglio basal está relacionado à regulação dos movimentos e aprendizagem. Já o tálamo é responsável pela modulação de informações sensoriais.

Em uma pessoa com TOC, essas regiões apresentam um funcionamento alterado, resultando em dificuldades no controle dos pensamentos intrusivos e na inibição dos comportamentos compulsivos. Isso faz com que a pessoa fique presa em um ciclo de obsessões e compulsões, sem conseguir interromper esse padrão de pensamento e comportamento.

A teoria de Salkovskis sobre o TOC: o que é e o que propõe.

A teoria cognitiva do TOC proposta por Salkovskis sugere que as crenças disfuncionais desempenham um papel central na manutenção dos sintomas do transtorno. De acordo com essa abordagem, as pessoas com TOC têm pensamentos automáticos negativos e irracionais, que contribuem para o surgimento das obsessões e compulsões.

Salkovskis propõe que o tratamento do TOC deve focar na identificação e modificação dessas crenças disfuncionais, por meio de técnicas cognitivas e comportamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz no tratamento do TOC, pois ajuda a pessoa a identificar padrões de pensamento disfuncionais e a desenvolver estratégias para lidar com as obsessões e compulsões.

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A teoria de Salkovskis sobre o TOC: o que é e o que propõe

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo ou TOC é um problema que gera grande sofrimento e angústia para aqueles que sofrem com isso e é altamente incapacitante.

Analisar como e por que o TOC aparece é algo necessário para entendê-lo e desenvolver tratamentos que permitam superar ou pelo menos reduzir os sintomas. E entre as múltiplas teorias que tentam explicar seu funcionamento, podemos encontrar a teoria de Salkovsk sobre o TOC . Vamos ver no que consiste.

Transtorno obsessivo-compulsivo

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo ou TOC é entendido como um tipo de distúrbio psíquico ou distúrbio profundamente ligado a transtornos de ansiedade, caracterizado pela experimentação de pensamentos intrusivos, recorrentes, incontroláveis ​​e egodistônicos que geram um alto nível de ansiedade e desconforto. quem os sofre quando os considera inaceitáveis ​​ou indesejáveis, embora esses pensamentos sejam percebidos como seus.

Esses pensamentos intrusivos são chamados obsessões , que a pessoa faz grandes esforços para evitar ou eliminar de seus pensamentos. Precisamente devido a esses esforços e à manutenção da atenção direcionada a não ter tais pensamentos, o reaparecimento na psique do pensamento obsessivo é facilitado.

Embora isso não ocorra em todos os casos, os pensamentos obsessivos geram um nível de ansiedade tão grande que o sujeito acaba realizando algum tipo de ritual, físico ou mental, a fim de reduzir o desconforto ou impedir que o pensamento tenha consequências. Esses atos são as chamadas compulsões .

Freqüentemente, esses comportamentos não têm um vínculo direto com o que a pessoa tenta evitar ou é exagerada pela conexão que possa ter, e é comum que o próprio sujeito considere esse ritual como algo absurdo, mas precisa fazer.

Sintomas

O TOC é um distúrbio que pode ser muito incapacitante, uma vez que a pessoa usa grandes quantidades de tempo para tentar controlar seus pensamentos ou realizar rituais . Geralmente gera grande sofrimento, uma vez que a pessoa geralmente possui um alto nível de hiper-responsabilidade e culpa por seus pensamentos, além de um alto nível de incerteza e dúvida.

Não é incomum que o desgaste gerado pela constante tentativa de controlar pensamentos e evitar a ansiedade acabe causando sintomas depressivos . Além disso, a pessoa geralmente tem dificuldade em se concentrar e pode ver seu desempenho diminuído, algo que pode levar a problemas acadêmicos, profissionais e sociais.

As causas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo ainda não são completamente claras, embora existam várias hipóteses e teorias que tentam explicar o motivo de seu surgimento.

Uma educação excessivamente rígida ou superprotetora, a presença de uma biologia predisponente, a inibição de impulsos e desejos, a fusão da ação do pensamento e aspectos como a hiper-responsabilidade são alguns dos fatores que podem influenciar sua aparência. E uma das teorias que tentam explicar como um pensamento se torna obsessivo é encontrada na teoria de Salkovskis sobre o TOC.

Teoria de Salkovsk sobre o TOC

Entre as múltiplas teorias que tentam explicar como o Transtorno Obsessivo aparece e permanece, uma das teorias cognitivas mais conhecidas e relevantes é a teoria de Salkovskis e seus colaboradores.

A teoria de Salkovskis propõe que as obsessões desencadeiam pensamentos automáticos em relação à própria responsabilidade em relação ao controle do pensamento.

O autor sustenta que uma das principais causas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo é a existência de hiperresponsabilidade, a ponto de considerar que a pessoa tem o poder de produzir ou antecipar resultados negativos e que é essencial agir para evitá-los.

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A existência de um pensamento considerado inaceitável desperta no sujeito a angústia e a ansiedade ao considerar que é responsável por algo que o prejudica , mesmo que o pensamento não deva ocorrer. As compulsões procuram impedir que os pensamentos tenham repercussões negativas (geralmente catastróficas) para os outros.

Está estabelecido que todos os dias temos pensamentos intrusivos negativos e aversivos tão extremos quanto aqueles que podem se tornar obsessivos, mas que na maioria dos casos são aceitos como consistentes ou meramente circunstanciais, não lhes dando importância.

As pessoas com TOC acham esses pensamentos inaceitáveis ​​e puníveis, de modo que a ansiedade e o desconforto surgem deles porque os tiveram.

Assim, um fator primário para o aparecimento da ansiedade não é apenas o pensamento em si, mas a avaliação do próprio pensamento intrusivo. Será essa avaliação que fará com que o pensamento obsessivo se torne recorrente e persistente em vez de desaparecer , gerando pensamentos automáticos sobre esse pensamento.

No caso de pessoas com TOC, esses pensamentos serão responsáveis ​​pelo que as obsessões podem gerar, e serão eles que acabarão fazendo com que a pessoa sinta ansiedade e desconforto.

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Crenças e hiperresponsabilidade como fatores-chave

Entre as crenças de que uma pessoa com transtorno obsessivo começa e que acaba facilitando e ajudando a interpretar que ela tem a responsabilidade de controlar seu pensamento , podemos encontrar a ideia de que ela não pode impedir danos a outras pessoas (ou a um mesmo) é o mesmo que gerá-los.

Também é comum a crença de que não a compulsão é equivalente a desejar ou não impedir que o conteúdo do pensamento se torne realidade, e que pensar em algo é equivalente a fazê-lo (pelo menos moralmente) ou que é necessário controlar o próprio pensamento, sem nada que possa reduzir essa responsabilidade.

A origem dessas crenças não é predeterminada , mas geralmente é atribuída ao conjunto de aprendizados e experiências que o sujeito teve ao longo de sua vida. Os modelos parentais e o estilo parental são alguns dos aspectos mais relevantes, especialmente se forem rígidos ou excessivamente superprotetores. Também a existência de bullying, ou experiências que fazem a criança sentir a necessidade de reprimir e controlar seus instintos e pensamentos, podem ser fatores de risco.

Com exceções

Embora Salkovskis afirme em sua teoria que um fator primário na gênese do TOC passa pela presença de hiperresponsabilidade, a verdade é que ele também reconhece que existem obsessões que não estão ligadas a essa sensação e que, apesar de pouco frequente, há casos em que O ritual em questão pode se tornar menos egodistônico ou até parecer prazeroso.

No entanto, estabelece que esses casos geralmente serão de longa evolução em que existem compulsões que reduzem muito a ansiedade e em que não há resistência ao pensamento ou ritual.

Referências bibliográficas:

  • Associação Americana de Psiquiatria (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Quinta Edição DSM-V Masson, Barcelona.
  • Belloch, Sandín e Ramos (2008). Manual de Psicopatologia. McGraw-Hill Madrid
  • Kodysz, S. (sf). Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Breve Revisão Bibliográfica. Folhas Clínicas de Saúde Mental.
  • Salkovskis, PM (1985). Problemas obsessivos e compulsivos: uma análise comportamental cognitiva. Behavior Research and Therapy, 23, 571-583.
  • Salkovskis, PM (1999). Compreendendo e tratando obsessivo-compulsivo
  • desordem Behavior Research and Therapy, 37, S29-S52.
  • Vallejo, MA (2001). Tratamentos psicológicos eficazes para transtorno obsessivo-compulsivo. Psicothema, 13 (3): 419-427.

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