As 4 teorias mais influentes da personalidade

As teorias da personalidade são fundamentais para a compreensão do comportamento humano e têm sido objeto de estudo e debate ao longo dos anos. Entre as várias abordagens existentes, destacam-se quatro teorias que são consideradas as mais influentes na psicologia: a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, a teoria dos traços de Gordon Allport, a teoria humanista de Carl Rogers e Abraham Maslow, e a teoria comportamental de B.F. Skinner. Cada uma dessas teorias oferece uma perspectiva única sobre a formação e o desenvolvimento da personalidade, e juntas contribuem para uma compreensão mais abrangente do ser humano. Neste texto, iremos explorar brevemente cada uma dessas teorias e suas principais contribuições para o campo da psicologia da personalidade.

Principais teorias da personalidade: conheça as abordagens que explicam o comportamento humano.

Entender a personalidade humana é um desafio complexo que fascina psicólogos e estudiosos há décadas. Diversas teorias foram desenvolvidas ao longo do tempo para tentar explicar o comportamento humano e as diferenças individuais. Neste artigo, vamos abordar as 4 teorias mais influentes da personalidade.

1. Teoria Psicanalítica de Sigmund Freud

A teoria psicanalítica de Sigmund Freud é uma das mais conhecidas e influentes quando se trata de personalidade. Freud acreditava que a personalidade é composta por três estruturas: id, ego e superego. Segundo ele, o id é responsável por impulsos e desejos inconscientes, o ego lida com a realidade e o superego representa a moral e os valores internalizados. Essas três instâncias estão em constante conflito e moldam o comportamento humano.

2. Teoria dos Cinco Fatores de Personalidade

A teoria dos cinco fatores, também conhecida como Big Five, é uma abordagem moderna que identifica cinco dimensões principais da personalidade: extroversão, amabilidade, conscienciosidade, estabilidade emocional e abertura para experiências. Esses fatores são considerados traços estáveis que influenciam o comportamento das pessoas em diferentes situações.

3. Teoria Comportamental de B.F. Skinner

A teoria comportamental de B.F. Skinner enfatiza a importância do ambiente e do condicionamento na formação da personalidade. Para Skinner, o comportamento é moldado por recompensas e punições, e as pessoas aprendem a agir de determinada maneira de acordo com as consequências de suas ações. Ele acreditava que é possível modificar o comportamento humano através do reforço positivo e negativo.

4. Teoria Humanista de Carl Rogers

A teoria humanista de Carl Rogers destaca a importância da auto-realização e do crescimento pessoal na formação da personalidade. Rogers acreditava que as pessoas têm uma tendência inata para se tornarem a melhor versão de si mesmas, e que o ambiente de apoio e empatia é essencial para o desenvolvimento saudável da personalidade. Ele enfatizava a importância da autenticidade, da aceitação incondicional e da empatia na relação terapêutica.

Essas são apenas algumas das teorias mais influentes da personalidade, cada uma oferecendo uma perspectiva única sobre o comportamento humano. A combinação de diferentes abordagens pode fornecer uma compreensão mais completa e abrangente da complexidade da personalidade humana.

Descubra os 4 tipos de personalidade de acordo com Jung em seu estudo.

Na teoria de personalidade de Carl Jung, existem 4 tipos principais de personalidade: extrovertida-intuitiva, introvertida-sensitiva, extrovertida-sensitiva e introvertida-intuitiva. Cada tipo de personalidade é caracterizado por diferentes preferências e modos de interação com o mundo ao seu redor.

O tipo extrovertido-intuitivo é caracterizado por ser criativo, inovador e gostar de explorar novas ideias e possibilidades. Eles tendem a ser extrovertidos e preferem focar em conceitos abstratos e teorias do que em detalhes concretos. Pessoas com este tipo de personalidade são frequentemente descritas como visionárias e inspiradoras.

Por outro lado, o tipo introvertido-sensitivo é mais focado em detalhes concretos e informações sensoriais. Eles são reservados, práticos e preferem lidar com questões do mundo real. Essas pessoas são conhecidas por sua atenção aos detalhes e habilidades práticas.

O tipo extrovertido-sensitivo é energizado pela interação social e prefere lidar com informações sensoriais. Eles são sociáveis, empáticos e têm uma habilidade natural para se conectar com os outros. Pessoas com este tipo de personalidade são frequentemente descritas como calorosas e acolhedoras.

Finalmente, o tipo introvertido-intuitivo é mais reflexivo, introspectivo e prefere lidar com ideias abstratas. Eles são visionários, criativos e têm uma forte imaginação. Essas pessoas tendem a ser mais reservadas e preferem passar tempo sozinhas para refletir sobre suas ideias.

Em resumo, os 4 tipos de personalidade de acordo com Jung oferecem uma visão abrangente das diferentes maneiras pelas quais as pessoas interagem com o mundo ao seu redor. Cada tipo tem suas próprias características únicas e contribuições para a sociedade, tornando a diversidade de personalidades um aspecto fundamental da experiência humana.

A teoria da personalidade mais conhecida e postulada por Sigmund Freud.

A teoria da personalidade mais conhecida e postulada por Sigmund Freud é a teoria psicanalítica. Freud acreditava que a personalidade é composta por três partes principais: o id, o ego e o super-ego. O id é a parte primitiva e instintiva da personalidade, buscando apenas a gratificação imediata dos desejos. O ego é a parte da personalidade que lida com a realidade, tentando equilibrar as demandas do id e as restrições do mundo externo. Já o super-ego é a parte moral da personalidade, internalizando os valores e normas da sociedade.

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Freud também desenvolveu a teoria das fases do desenvolvimento psicossexual, que descreve como a personalidade se forma ao longo da infância. Segundo Freud, as experiências vividas durante cada fase afetam o desenvolvimento da personalidade adulta. Por exemplo, se uma criança não passar pela fase oral de forma saudável, ela pode desenvolver fixações relacionadas à alimentação e à dependência.

Além disso, Freud introduziu o conceito de mecanismos de defesa, como a repressão e a projeção, que ajudam a proteger o ego de ansiedades e conflitos internos. Esses mecanismos de defesa são utilizados de forma inconsciente para lidar com situações estressantes ou traumáticas.

Em resumo, a teoria psicanalítica de Freud é uma das mais influentes no estudo da personalidade, destacando a importância do inconsciente, das experiências infantis e dos mecanismos de defesa na formação da personalidade. Apesar de suas críticas e limitações, as ideias de Freud continuam a influenciar a psicologia contemporânea e a nossa compreensão da natureza humana.

Origens e fundamentos da teoria da personalidade de Jung: uma exploração profunda e esclarecedora.

Carl Gustav Jung foi um psiquiatra suíço que desenvolveu uma das teorias da personalidade mais influentes da psicologia. Sua abordagem se baseia em conceitos como o inconsciente coletivo, os arquétipos e a individuação.

Para Jung, a personalidade é formada por diferentes aspectos, sendo o mais importante o inconsciente. Ele acreditava que o inconsciente coletivo é uma camada profunda da mente compartilhada por toda a humanidade, onde residem os arquétipos – padrões universais de pensamento e comportamento.

Um dos fundamentos da teoria de Jung é a ideia de que a personalidade busca constantemente a individuação, ou seja, o processo de se tornar a pessoa mais completa e autêntica possível. Isso envolve a integração dos diferentes aspectos da psique, como o eu consciente, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.

Além disso, Jung propôs a existência de quatro funções psicológicas principais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. Ele acreditava que cada pessoa tem uma função dominante, que influencia a forma como ela percebe o mundo e toma decisões.

Em resumo, a teoria da personalidade de Jung é uma abordagem profunda e esclarecedora que destaca a importância do inconsciente, dos arquétipos e da individuação no desenvolvimento humano. Suas ideias continuam a influenciar a psicologia até os dias de hoje.

As 4 teorias mais influentes da personalidade

O desenvolvimento da personalidade é o processo ou o desenvolvimento vital pelo qual o ser humano passa para fixar seu caráter, o que inclui um conjunto de comportamentos determinados.

A personalidade foi definida pelo psicólogo Carl Jung como um ideal que você deseja alcançar conscientemente através dos processos de individualização, como o objetivo final na vida adulta. É necessário esclarecer, em primeiro lugar, a importância para o desenvolvimento do enfoque na infância e adolescência, uma vez que o ego surge nelas.

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Em termos gerais, a personalidade formada será determinada por:

  • Aspectos genéticos, que predispõem a responder de certa maneira diante dos estímulos do meio ambiente, bem como dos educacionais que você receberá do ambiente.
  • Práticas educacionais e as experiências pelas quais o indivíduo está passando ao longo de seu desenvolvimento.

Nesse sentido, o desenvolvimento da personalidade é um processo vital pelo qual todas as pessoas precisam passar.

No nascimento, todas as pessoas são desprovidas de personalidade, uma vez que não é inata. Dessa maneira, à medida que o sujeito avança e entra em contato com seu ambiente, ele desenvolve um modo de ser ou de outro.

Não devemos esquecer que o ser humano é social e que ele está em interação contínua com seu contexto e com a cultura presente neste meio, desenvolvendo uma certa maneira de agir e pensar. Além disso, eles também são influenciados pelos fatores genéticos transmitidos por seus pais.

Portanto, a personalidade se desenvolve em interação com os fatores físicos, sociais e culturais do ambiente.

Quanto à herança biológica, o organismo da pessoa está predisposto a adquirir características fisiológicas, físicas, comportamentais e morfológicas de seus pais. Estes são mostrados através da aparência física, inteligência , raça ou temperamento, entre outros.

Teorias do desenvolvimento da personalidade

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Teorias Endógenas:

Eles são caracterizados por defender como a personalidade é determinada pelas características internas e inatas da pessoa. Dentro do qual existem vários modelos:

1- Modelo Eysenck PEN

Defende a existência de traços ou características que forneçam a pessoa a agir de certa maneira diante de situações, proporcionando estabilidade e consistência aos comportamentos, emoções e estilos cognitivos dos indivíduos.

Além disso, propõe a existência de características de personalidade que apresenta através de um continuum e afirma que elas existem em todos os seres humanos, embora em diferentes graus ou medidas.

As dimensões básicas que propõe são aquelas que compõem o termo PEN, psicoticismo, extroversão e neuroticismo, sendo categorias não exclusivas que, de acordo com o grau de aparência de cada um, definiriam a personalidade de cada indivíduo.

Nessa linha, pessoas com alto neuroticismo estariam ansiosas, deprimidas, tímidas, com baixa auto-estima, pessoas tensas e irracionais. Portanto, é uma dimensão relacionada a distúrbios neuróticos.

Pessoas com um alto psicoticismo seriam anti-sociais, impulsivos, frios, criativos, não empáticas, rígidas e hostis. Em vez disso, pessoas com baixo psicoticismo seriam pessoas empáticas, altruístas, socializadas e responsáveis.

Por outro lado, indivíduos com alta pontuação em extroversão são pessoas sociais, ativas, assertivas, espontâneas e aventureiras, destacando duas características centrais, como sociabilidade e atividade.

A teoria inclui uma quarta dimensão das habilidades cognitivas, que seria inteligência geral ou fator g. Além disso, o modelo é hierárquico e psicobiológico, afirmando que as variáveis ​​de personalidade são genéticas e incluem estruturas fisiológicas e hormonais específicas.

2- Modelo de 16 fatores Catell

Catell, dentro desse grupo de teorias de características, desenvolve seu modelo de 16 fatores de personalidade, considerando-o como um conjunto de características que definem a pessoa com um caráter preditivo sobre seu comportamento.

Seu objetivo era encontrar uma série de características que resumissem a personalidade das pessoas. Segundo o autor, cada sujeito se move em cada característica, dando origem a uma certa personalidade.

Esse modelo inclui fatores relacionados à sociabilidade, emocionalidade, habilidades básicas, responsabilidade e independência do grupo; todos eles formando os 16 fatores principais.

Estudos fatoriais realizados demonstraram a existência de quatro fatores secundários: QI (baixa ansiedade-alta ansiedade), QII (introversão-extroversão), QIII (pouca socialização) e QIV (passividade-independência).

3- Modelo dos 5 grandes

O modelo dos Cinco Fatores de McCrae e Costa é uma das teorias mais recentes. Essa teoria pentafatorial estabelece cinco traços primários que corresponderiam aos traços básicos de personalidade.

Em primeiro lugar, há o fator neuroticismo / estabilidade emocional que está relacionado ao nível de ansiedade do indivíduo em algum tipo de situação. Ao medir esse fator, você obtém depressão, ansiedade, pensamentos irracionais, emoções negativas que cada um apresenta.

O segundo fator, extroversão, está relacionado à sociabilidade e à capacidade de estabelecer relacionamentos muito semelhantes ao explicado sobre esse recurso no modelo de Eysenck.

No fator três, destaca-se a abertura, referente à atração de novas experiências, destacando a imaginação e os interesses de múltiplos temas.

O quarto seria a cordialidade, no que diz respeito ao relacionamento um do outro com os outros, como é o relacionamento deles com as pessoas. Nesta linha, deve-se notar que o pólo oposto seria o antagonismo e representaria características como evasão, desapego, sociopatia e rejeição.

Por fim, o fator responsabilidade tem a ver com autocontrole, respeito pelos outros e por si mesmos, planejamento e obediência.

4- Teoria psicodinâmica de Freud

A teoria proposta por Freud relacionava a personalidade ao funcionamento da mente, distinguindo entre “ele”, “eu” e “superego”. Nesse sentido, ele concebe a personalidade como sistemas opostos que incessantemente entram em conflito.

O “ele” representa a parte inata da personalidade, nossos impulsos, necessidades e desejos mais elementares, operando de acordo com o prazer e cobrindo as necessidades fisiológicas básicas, sem pensar nas consequências. Isso é formado pelos desejos mais primários, impulsos mais primitivos, como fome, sede e impulsos irracionais.

O “eu” evolui à medida que o progresso é feito no desenvolvimento, visa atender aos desejos dele e, ao mesmo tempo, deve ser reconciliado com as demandas do superego, desempenhando um papel regulador entre os dois. Siga o princípio da realidade satisfazendo os desejos do id, mas de maneira apropriada e represente o agente consciente e tente ser realista e racional.

Por sua vez, o “superego” representa pensamentos morais e éticos, neutraliza o “ele” e consiste em dois subsistemas que são a consciência moral e o ideal do eu. Não está presente desde o início da vida da pessoa, mas surge como resultado da internalização da figura paterna devido à resolução do complexo de Édipo .

Do equilíbrio entre o id e o superego ao qual o ego chega, dependerá que o comportamento dos sujeitos seja considerado normal ou anormal, cada um constituindo sua personalidade característica.

Outros conceitos-chave em sua teoria são o inconsciente, uma vez que compreende todos os processos e fenômenos dos quais não somos lúcidos.

O consciente refere-se aos fenômenos que ocorrem ao nosso redor, bem como aos processos mentais que realizamos. Finalmente, entre os dois estaria o pré-consciente que se refere àqueles fenômenos dos quais não se tem conhecimento, mas que podem se tornar um se prestar atenção.

Teorias exógenas

Essas teorias, por outro lado, postulavam que o desenvolvimento da personalidade era determinado por fatores sociais e culturais.

Skinner foi um dos autores que defendeu essa teoria ao propor que a personalidade era determinada por um conjunto de comportamentos ou comportamentos que a pessoa executa de acordo com reforços positivos ou negativos.

Esta pesquisa foi baseada no condicionamento operante , refletindo uma idéia de reforço para as pessoas executarem ações premiadas e evitarem as punidas, o que pode ser visto refletido em muitas diretrizes que devem ser seguidas na sociedade.

Teorias interacionistas

As teorias interacionistas defendem que o ambiente social e cultural exerce influência no desenvolvimento da personalidade de cada indivíduo. Nesse sentido, a personalidade exercerá uma influência significativa no ambiente em que está localizada.

Carl Rogers foi uma das pessoas que se concentrou nessa teoria , para ele a personalidade depende do ponto de vista que cada um tem.

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Além disso, também desenvolve o conceito de “eu ideal” como aquele a que a pessoa aspira ser, comparando entre esse ideal e o “eu real”.

De um modo geral, quanto maiores as diferenças, menos satisfação pessoal e mais sentimentos negativos aparecerão e vice-versa.

Características da personalidade

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A personalidade é constituída por uma série de características diferentes em cada indivíduo que são influenciadas por suas experiências, valores , crenças, memórias pessoais, relacionamentos sociais, hábitos e habilidades.

Por sua vez, é composto de certas características ou características com as quais a pessoa é definida, que não são observáveis ​​e se manifestam através de padrões comportamentais diante das diferentes situações que o sujeito enfrenta.

O psicólogo Gordon Allport foi um dos primeiros a investigar esse construto, defendendo uma metodologia empírica e considerando as influências ambientais e motivações conscientes.

Nesse sentido, o autor também não rejeitou a contribuição dos mecanismos inconscientes, como defendido por alguns de seus colegas, e onde predominavam as abordagens psicanalíticas.

Assim, Gordon Allport definiu a personalidade como “a organização dinâmica dos sistemas psicofísicos que determina um modo de pensar e agir, único em cada sujeito em seu processo de adaptação ao ambiente”.

Outro dos autores que abordou o tema da personalidade foi Eysenck , que o definiu como: “Uma organização mais ou menos estável e duradoura do caráter, temperamento, intelecto e natureza física de uma pessoa que determina sua adaptação única no ambiente”.

Para ele, «o personagem denota o sistema mais ou menos estável e duradouro do comportamento conativo (vontade) de uma pessoa; temperamento, seu sistema mais ou menos estável e duradouro de comportamento afetivo (emoção). O intelecto, seu sistema mais ou menos estável e duradouro de comportamento cognitivo (inteligência); o físico, seu sistema mais ou menos estável e duradouro de configuração corporal e doação neuroendócrina ”.

Temperamento

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O temperamento refere-se à maneira característica de reagir ao sujeito em relação ao ambiente. É inato e envolve uma predisposição psicológica para responder de uma certa maneira ao que acontece em nosso ambiente.

Está presente desde a infância e sua estabilidade ao longo do ciclo da vida depende do grau em que essa característica é extrema na infância. Por sua vez, inclui a capacidade de estar alerta e responder, além de aspectos emocionais.

O temperamento é baseado na genética. De fato, autores como Eysenck argumentam que diferenças nas personalidades de cada um ocorrem como resultado de fatores hereditários.

Uma teoria muito popular na Idade Média foi promulgada pelos gregos antigos, que deram grande importância ao temperamento. Esta civilização falou de quatro modelos diferentes de temperamento baseados no tipo de fluidos; os humores

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O primeiro tipo refere-se ao tipo sanguíneo, ou seja, uma pessoa alegre e otimista. Para o povo grego, este modelo de pessoas tinha uma quantidade abundante de sangue, sempre apresentando uma aparência saudável.

Outro tipo foi o colérico, caracterizado por apresentar um significante e iminente breve na expressão do sujeito. Corresponde a pessoas normalmente agressivas cujas características físicas envolvem uma musculatura tensa e uma tez amarelada devido à bile.

O terceiro referia-se ao temperamento fleumático, caracterizado por lentidão, desinteresse, abandono e passividade, considerados pessoas frias e distantes. Seu nome vem da palavra catarro, que é o muco pegajoso das vias aéreas que extraímos de nossos pulmões.

O último espécime foi definido como temperamento melancólico. Ou seja, pessoas que têm maior predisposição a ficarem tristes, deprimidas e pessimistas. Vem das palavras gregas que designam bile negra.

Como ponto, é importante diferenciar o temperamento do personagem, que é gerado pela experiência e cultura em que o indivíduo está imerso. Em um suposto caso de estudo de caráter, corresponderia a estudar como a pessoa reage ao que está acontecendo com ela e como ela responde a cada circunstância.

O temperamento e o caráter constituem uma personalidade característica baseada em sua combinação e intensidade.

Referências

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