O absolutismo europeu foi um sistema de governo que predominou na Europa durante os séculos XVI ao XVIII. Este modelo político caracterizava-se pela concentração de poderes nas mãos do monarca, que detinha o controle absoluto sobre o Estado, a sociedade e a economia. As principais causas do surgimento do absolutismo foram a centralização do poder visando a estabilidade política, a necessidade de fortalecimento do Estado em um período de instabilidade e guerras, e o desejo dos monarcas de consolidar seu poder e autoridade. As consequências do absolutismo europeu foram variadas, incluindo o fortalecimento do Estado, o aumento do controle sobre a sociedade, a consolidação da monarquia absoluta, a expansão colonial e o surgimento de movimentos de resistência e revoluções que questionavam o poder absoluto dos monarcas.
Principais motivos que levaram ao surgimento do absolutismo no período histórico.
O Absolutismo europeu foi um sistema político que surgiu durante a Idade Moderna e que se caracterizava pelo poder absoluto do monarca. Este modelo de governo foi adotado por diversos países europeus, como França, Espanha, Portugal e Rússia. Mas afinal, quais foram os principais motivos que levaram ao surgimento do absolutismo neste período histórico?
Um dos principais motivos foi a necessidade de centralização do poder em um momento de instabilidade política e social. Com a fragmentação do feudalismo e a presença de constantes conflitos entre nobres e senhores feudais, os monarcas viram no absolutismo uma forma de garantir a ordem e a estabilidade no reino. Dessa forma, o rei passou a concentrar em suas mãos todo o poder político, administrativo e judicial, tornando-se a figura central do Estado.
Além disso, a busca por maior eficiência na administração pública também foi um fator determinante para o surgimento do absolutismo. Com a centralização do poder, o monarca conseguia implementar políticas mais rapidamente e controlar de forma mais eficaz a arrecadação de impostos, a justiça e a defesa do território. Isso permitia uma maior organização do Estado e uma maior capacidade de resposta às demandas da sociedade.
Outro motivo importante foi a necessidade de fortalecimento do Estado em relação aos demais poderes, como a Igreja e a nobreza. Com o absolutismo, o monarca se tornava a autoridade máxima em todos os aspectos, não tendo que dividir seu poder com outros segmentos da sociedade. Isso garantia uma maior autonomia e independência para o Estado, permitindo a implementação de políticas mais coerentes e consistentes.
Em suma, o surgimento do absolutismo no período histórico europeu foi motivado pela necessidade de centralização do poder, busca por eficiência na administração pública e fortalecimento do Estado em relação aos demais poderes. Este sistema político teve importantes consequências na história europeia, influenciando não apenas a organização política, mas também a economia, a cultura e a sociedade da época.
Impactos do absolutismo na sociedade e na economia ao longo da história.
O absolutismo europeu foi um sistema político que se consolidou no continente entre os séculos XVI e XVIII, caracterizado pelo poder centralizado nas mãos do monarca, que detinha autoridade absoluta sobre o Estado. Esse modelo de governo teve impactos significativos na sociedade e na economia ao longo da história.
Na sociedade, o absolutismo resultou em uma maior concentração de poder nas mãos do rei, o que muitas vezes levou à supressão das liberdades individuais e à limitação dos direitos dos súditos. Além disso, a censura e a repressão política eram comuns em regimes absolutistas, resultando em um clima de medo e controle social. A hierarquia social também foi reforçada, com a nobreza mantendo seus privilégios e a burguesia sendo frequentemente marginalizada.
Na economia, o absolutismo geralmente promovia políticas mercantilistas, visando fortalecer o poder econômico do Estado. Isso resultava em monopólios comerciais, altos impostos sobre as mercadorias e a exploração das colônias para benefício da metrópole. Apesar de beneficiar a economia do Estado, essas políticas muitas vezes prejudicavam a população em geral, levando a desigualdades sociais e econômicas cada vez maiores.
Esses efeitos moldaram o desenvolvimento político, social e econômico da Europa durante séculos.
Origens e motivos que levaram ao surgimento do absolutismo monárquico na Europa.
O absolutismo monárquico na Europa teve suas origens e motivos que contribuíram para o seu surgimento. A principal característica desse sistema de governo era a concentração de poder nas mãos do monarca, que detinha autoridade absoluta sobre o Estado e seus súditos.
Uma das origens do absolutismo monárquico foi a crise do feudalismo, que enfraqueceu o poder dos senhores feudais e abriu espaço para a centralização do poder nas mãos do rei. Além disso, as guerras religiosas e civis que assolaram a Europa durante os séculos XVI e XVII também contribuíram para a ascensão do absolutismo, uma vez que os monarcas buscavam consolidar sua autoridade para garantir a estabilidade política e religiosa do Estado.
Outro fator importante que levou ao surgimento do absolutismo monárquico foi a teoria do direito divino dos reis, que afirmava que os monarcas governavam por vontade de Deus e não deviam satisfações a ninguém além dele. Essa ideia reforçou a autoridade absoluta dos monarcas e legitimou suas ações perante a sociedade.
Esses elementos contribuíram para a centralização do poder nas mãos dos monarcas, que governavam de forma absoluta e sem restrições.
Principais características do absolutismo na Europa: um panorama completo sobre o tema.
O absolutismo foi um sistema de governo que predominou na Europa entre os séculos XVI e XVIII, caracterizado pela concentração de poder nas mãos do monarca. O principal objetivo do absolutismo era centralizar o poder político, econômico e militar nas mãos do rei, tornando-o o detentor de todo o poder e autoridade.
Uma das principais características do absolutismo era a centralização do poder nas mãos do monarca, que governava de forma absoluta, ou seja, sem a necessidade de consultar ou dividir o poder com outras instituições ou autoridades. O rei era considerado o representante de Deus na Terra e suas decisões eram tidas como absolutas e inquestionáveis.
Além disso, o absolutismo se baseava em uma estrutura hierárquica e autoritária, onde o monarca ocupava o topo da pirâmide social e detinha o controle sobre a nobreza, o clero e o povo em geral. O rei exercia o poder de forma arbitrária, sem dar satisfações a ninguém e sem a necessidade de prestar contas de suas ações.
Outra característica importante do absolutismo era o mercantilismo, uma política econômica que visava fortalecer o poder do Estado e aumentar a riqueza nacional através do controle das atividades comerciais. O monarca buscava acumular metais preciosos, promover a produção interna e proteger a indústria nacional, visando fortalecer a economia e o poder do Estado.
As causas do surgimento do absolutismo na Europa foram diversas, destacando-se a necessidade de centralizar o poder em um contexto de instabilidade política e social, a busca por maior eficiência administrativa e a consolidação do Estado nacional. O absolutismo foi influenciado pelos ideais do Renascimento e pela teoria do direito divino dos reis, que defendia a ideia de que o monarca recebia seu poder diretamente de Deus e, portanto, não estava sujeito a leis terrenas.
As consequências do absolutismo na Europa foram variadas, incluindo a consolidação do poder monárquico, o fortalecimento do Estado nacional, o desenvolvimento do mercantilismo e a expansão marítima. No entanto, o absolutismo também gerou resistências e revoltas por parte da nobreza, do clero e do povo em geral, que muitas vezes se opuseram às políticas arbitrárias e opressivas dos monarcas absolutistas.
Suas causas estão relacionadas à necessidade de centralização do poder e suas consequências incluem o fortalecimento do Estado nacional, o desenvolvimento econômico e as resistências por parte da sociedade.
Absolutismo europeu: princípios, causas e consequências
O absolutismo europeu é o nome de um período político que teve lugar na Europa e que distinguiu -se por ser despótico e autoritário. O estado absoluto foi protegido por leis divinas que justificaram sua existência.
O absolutismo começou na Europa no século XV como uma forma de governo em que o monarca era a autoridade mais alta. Após as guerras religiosas e a devastação que isso significava para o continente, houve um modo de governo baseado na autoridade única e absoluta.
A teoria do direito divino do poder nasceu no último quartel do século XVI, em um ambiente de guerras religiosas na França. Na Europa, a divinização do rei afirmou que o representante de Deus era o rei e quem era contra o rei desobedeceu a Deus.
No absolutismo europeu, o monarca fez leis de acordo com seus interesses, que costumavam ser confundidos com os do Estado. Daí a famosa frase de Louis XIV “L`tat, C’est moi” ou “O Estado sou eu”.
A classe monárquica era constituída por grupos de nobres, que atribuíam funções de conselheiros e assistentes diretos do rei em suas decisões.
O poder político da época não tinha outra autoridade senão o julgamento do monarca. Na Europa, o absolutismo começa na Era Moderna e coincide com o desenvolvimento do mercantilismo.
A implantação do absolutismo provocou uma mudança substancial na concepção da dependência das autoridades intermediárias entre o sujeito e o Estado, situação que levou à criação de uma burocracia efetiva e de um exército permanente.
O absolutismo é um fenômeno generalizado na Europa, na França e na Espanha. Embora o único absolutismo perfeito e acabado seja o francês.
O fim do absolutismo foi marcado pela Revolução Francesa de 1789, que massacrou o rei para provar que seu sangue não era azul e substituiu a monarquia pela burguesia.
Princípios do absolutismo europeu
Desde o início do século XV até a primeira parte do século XVI, ocorreu uma primeira fase do absolutismo em formação, caracterizada pela gradual concentração de poder nas mãos do monarca, embora o poder religioso ainda coloque limitações.
– Direito divino: o monarca tinha a palavra e a vontade de Deus; portanto, ele tinha o direito divino de fazer sua vontade em nome de Deus.
– Poder hereditário e ao longo da vida: o poder geralmente caía para o filho mais velho do rei e ele o segurou até morrer.
– Poder absoluto: o rei não teve que consultar nenhum órgão ou pessoa sobre suas decisões. Não havia corpos que equilibrassem o equilíbrio de poder
– Sociedade estática: no período das monarquias absolutas, a sociedade foi dividida em classes sociais. As classes privilegiadas eram a monarquia e o clero, enquanto nos estratos mais baixos estavam os camponeses, burgueses e outros assalariados.
– Administração centralizada: a cobrança de impostos fazia parte da riqueza do rei, que usava os recursos para apoiar o exército e acumular riqueza.
Em quais países o absolutismo ocorreu na Europa?
O absolutismo ocorreu em vários países pertencentes à Europa, entre os mais conhecidos: França, Rússia, Espanha, Suécia, Inglaterra, Portugal e Áustria.
– França: na França, ocorreu o absolutismo mais completo e conhecido. Seus representantes mais notáveis foram Luís XIII, Luís XIV, Luís XV e Luís XVI, que acabaram sendo massacrados no meio da Revolução Francesa.
– Rússia: é chamado czarismo, mas são praticamente os mesmos preceitos do absolutismo. Na Rússia, são famosos Pedro I, Iván IV, Miguel III, Catalina la Grande e Nicolás II, que foram derrubados pela revolução bolchevique de 1917.
– Espanha: Felipe V, Fernando VII, Fernando V e José I. Espanha se destaca.A Espanha continua a ter um monarca, mas sob a fachada da monarquia constitucional.
– Inglaterra: a nobreza inglesa foi sui generis ao admitir a existência do parlamento. Seus representantes mais conhecidos são Carlos II, Jacobo II, Enrique VII e Isabel I.
– Suécia: o absolutismo sueco teve seus mais altos representantes em Carlos X e Carlos XI, este último famoso pela reconstrução da Suécia após o período da guerra.
O absolutismo causou a ascensão do Iluminismo, a ascensão da burguesia e a Revolução Francesa.
Causas do absolutismo europeu
As guerras religiosas e a idéia de superioridade pelo desígnio divino são os gatilhos que iniciam o período absolutista. Até os reis tomaram poções que, segundo eles, faziam suas veias parecerem mais azuis do que as do resto, o que levou à suposição de que eles tinham sangue azul.
A conquista da América levou Espanha e Portugal a reunir grandes quantidades de riqueza em prata e ouro, o que demonstrou o sucesso do sistema absolutista, em vigor nesses países, sobre seus vizinhos.
Houve o declínio do feudalismo e dos senhores feudais por causa das cruzadas. A concentração de poder permitiu a união territorial dos países.
Em vista da necessidade de fundir grandes forças militares, como no caso da Guerra dos Cem Anos entre a França e o Império Britânico, os Estados criaram exércitos regulares comandados pelo rei e não mais por senhores feudais dispersos e incomunicáveis.
Consequências
Durante o absolutismo, a desigualdade e o declínio das classes mais baixas aumentaram. Os privilégios eram dirigidos apenas aos nobres e ao clero, cujos direitos eram superiores aos da maioria, independentemente das condições de vida dos demais.
O modelo político da monarquia absoluta tem como característica central a concentração de todo poder no rei, sem controle ou limites de qualquer espécie. Felizmente, os países avançam em modelos de equilíbrio de poderes.
O desejo de ganhar poder levou os reis europeus a enfrentar política, econômica e militarmente a hegemonia continental e mundial. Foi um período sangrento eminente por causa da voracidade do poder e controle dos monarcas.
A filosofia da iluminação julga todos esses preceitos e põe em movimento a constituição de estados modernos com liberdades e equilíbrio de poderes para evitar a tirania que causou poder absoluto.
Referências
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