Agricultura de subsistência: características, tipos e exemplos

A agricultura de subsistência é um sistema agrícola em que os agricultores produzem alimentos apenas o suficiente para atender às necessidades de sua própria família ou comunidade. Este tipo de agricultura é comum em regiões rurais e em países em desenvolvimento, onde os recursos são limitados e a tecnologia agrícola é rudimentar.

Existem vários tipos de agricultura de subsistência, incluindo a agricultura de jardinagem, onde os agricultores cultivam pequenas parcelas de terra para produzir alimentos para consumo próprio, a agricultura de caça e coleta, onde os alimentos são obtidos através da caça de animais selvagens e da coleta de frutas e vegetais, e a agricultura de roça, onde a terra é cultivada de forma itinerante, com queima de vegetação para limpar o terreno e plantio de culturas de ciclo curto.

Alguns exemplos de agricultura de subsistência incluem a produção de arroz em pequenas propriedades familiares na Ásia, a pesca artesanal em comunidades costeiras na África e a criação de animais domésticos para consumo próprio em áreas rurais de diversos países. A agricultura de subsistência desempenha um papel fundamental na segurança alimentar e na sobrevivência de milhões de pessoas em todo o mundo.

Quais as variedades de agricultura de subsistência existentes atualmente em diferentes regiões do mundo?

A agricultura de subsistência é um tipo de agricultura que tem como principal objetivo a produção de alimentos para o próprio consumo das famílias, sem visar a comercialização em larga escala. Existem diferentes tipos de agricultura de subsistência em diversas regiões do mundo, cada uma adaptada às condições climáticas, geográficas e culturais locais.

Um exemplo de agricultura de subsistência é a agricultura de jardinagem, praticada em regiões tropicais como a Amazônia e partes da África. Nesse tipo de agricultura, as famílias cultivam pequenas áreas de terra para produzir alimentos variados, como frutas, legumes e raízes, utilizando técnicas tradicionais de plantio.

Outro exemplo é a agricultura de sequeiro, comum em regiões áridas e semiáridas como o Nordeste do Brasil e o Saara. Nesse tipo de agricultura, as famílias dependem das chuvas para cultivar alimentos como milho, feijão e mandioca, sendo vulneráveis a períodos de seca que podem comprometer a produção.

Além disso, há a agricultura em terraços, praticada em regiões montanhosas como os Andes e o Sudeste Asiático. Nesse sistema, as famílias constroem terraços nas encostas das montanhas para cultivar alimentos como arroz, batata e milho, aproveitando ao máximo o espaço disponível.

Em resumo, a agricultura de subsistência apresenta diversas variedades em diferentes regiões do mundo, sendo essencial para a segurança alimentar das famílias e comunidades locais.

Tipos de agricultura: conheça os 4 principais métodos de cultivo agrícola.

A agricultura é uma atividade milenar que consiste no cultivo de plantas e na criação de animais para a produção de alimentos, fibras e materiais para a indústria. Existem diversos tipos de agricultura, cada um com suas características e métodos específicos. Conheça agora os 4 principais métodos de cultivo agrícola:

1. Agricultura de subsistência

A agricultura de subsistência é um tipo de agricultura em que o produtor cultiva alimentos para suprir as necessidades básicas de sua família. Nesse sistema, a produção é voltada principalmente para o consumo próprio, com pouca ou nenhuma comercialização dos produtos. Esse tipo de agricultura é comum em comunidades rurais e em regiões de baixo desenvolvimento econômico.

2. Agricultura comercial

A agricultura comercial é caracterizada pela produção em larga escala voltada para o mercado. Nesse tipo de agricultura, os produtores cultivam grandes quantidades de alimentos e matérias-primas para a venda, visando o lucro. É comum o uso de tecnologias avançadas e de práticas intensivas de cultivo para aumentar a produtividade e a rentabilidade.

3. Agricultura orgânica

A agricultura orgânica é um método de cultivo que se baseia no uso de práticas sustentáveis e no respeito ao meio ambiente. Nesse sistema, são proibidos o uso de agrotóxicos, fertilizantes sintéticos e organismos geneticamente modificados. Os produtores orgânicos utilizam técnicas como a rotação de culturas, o controle biológico de pragas e o uso de adubos naturais para garantir a qualidade dos alimentos e a preservação dos recursos naturais.

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4. Agricultura de precisão

A agricultura de precisão é um método de cultivo que utiliza tecnologias avançadas, como o GPS e drones, para monitorar e gerenciar as atividades agrícolas de forma mais eficiente. Com o uso de dados e informações precisas, os produtores podem tomar decisões mais assertivas em relação ao plantio, manejo e colheita das culturas, aumentando a produtividade e reduzindo os impactos ambientais.

Em resumo, a agricultura é uma atividade essencial para a sociedade, pois garante a produção de alimentos e o desenvolvimento econômico. Cada tipo de agricultura possui suas particularidades e benefícios, contribuindo para a diversidade e a sustentabilidade do setor agrícola.

Principais cultivos para garantir a própria alimentação: quais são os mais comuns?

A agricultura de subsistência é um tipo de agricultura praticada por pequenos agricultores que cultivam alimentos principalmente para garantir a própria alimentação e a de suas famílias. Nesse tipo de agricultura, os principais cultivos são aqueles que garantem a segurança alimentar e o sustento das famílias, sendo os mais comuns milho, feijão, mandioca e arroz.

O milho é um dos principais cultivos para a agricultura de subsistência devido à sua versatilidade na alimentação humana e animal. Ele é uma fonte importante de carboidratos e pode ser consumido de diversas formas, como fubá, farinha de milho, pipoca, entre outros.

O feijão é outro cultivo essencial para garantir a própria alimentação, pois é uma fonte importante de proteínas, fibras e minerais. Ele é geralmente cultivado em conjunto com o milho, formando uma combinação nutritiva e complementar na dieta.

A mandioca é um dos cultivos mais comuns na agricultura de subsistência devido à sua resistência a condições adversas de solo e clima. Ela é uma fonte importante de carboidratos e pode ser consumida de diversas formas, como farinha, polvilho e tapioca.

O arroz é um dos principais alimentos básicos em muitas culturas ao redor do mundo e também é um cultivo comum na agricultura de subsistência. Ele é uma fonte importante de energia e pode ser consumido como alimento principal ou acompanhamento de outros pratos.

Em resumo, os principais cultivos para garantir a própria alimentação na agricultura de subsistência são o milho, feijão, mandioca e arroz. Esses alimentos são essenciais para a segurança alimentar e o sustento das famílias que praticam esse tipo de agricultura.

Principais características da agricultura: o que você precisa saber sobre esse setor crucial.

A agricultura é um setor fundamental para a sociedade, responsável por produzir alimentos para a população e matérias-primas para diversas indústrias. Existem diferentes tipos de agricultura, sendo a agricultura de subsistência uma das mais antigas e tradicionais.

A agricultura de subsistência é caracterizada pela produção de alimentos para o próprio consumo da família ou comunidade, sem excedentes para a venda. Nesse tipo de agricultura, os métodos utilizados são geralmente tradicionais, com baixo uso de tecnologia e pouca mecanização. Os agricultores cultivam pequenas áreas de terra, utilizando técnicas de plantio e colheita que foram passadas de geração em geração.

Existem diferentes tipos de agricultura de subsistência, como a agricultura de corte e queima, a agricultura itinerante, a agricultura em terraços e a agricultura de jardinagem. Cada uma dessas práticas tem suas particularidades e é adaptada às condições locais de solo, clima e disponibilidade de mão de obra.

Um exemplo de agricultura de subsistência é a roça de mandioca, comum em diversas regiões do Brasil. Nesse sistema, os agricultores preparam o solo, plantam a mandioca, cuidam das plantas e colhem as raízes para consumo próprio. Não há uma produção em larga escala, e todo o processo é realizado de forma manual ou com o auxílio de ferramentas simples.

Apesar de ser considerada uma forma mais tradicional de agricultura, a agricultura de subsistência ainda é praticada por milhões de pessoas em todo o mundo, garantindo a segurança alimentar de muitas comunidades. É importante valorizar e preservar esse tipo de agricultura, que mantém vivas tradições ancestrais e promove a sustentabilidade dos recursos naturais.

Agricultura de subsistência: características, tipos e exemplos

A agricultura de subsistência é uma forma de agricultura em que quase todas as culturas são usados para manter o agricultor ea família do fazendeiro, deixando pouco ou nenhum excedente para venda ou comércio. Na maioria das vezes, as terras nas quais a agricultura de subsistência é realizada produzem um ou no máximo duas vezes por ano.

Historicamente, cidades agrícolas pré-industriais em todo o mundo praticam agricultura de subsistência. Em alguns casos, essas aldeias mudaram de um lugar para outro quando esgotaram os recursos da terra em cada local.

Agricultura de subsistência: características, tipos e exemplos 1

A agricultura de subsistência produz principalmente para consumo próprio. Fonte: pixabay.com

Contudo, na medida em que as cidades urbanas cresciam, os agricultores se especializavam mais e a agricultura comercial se desenvolvia, gerando uma produção com um excedente considerável de certas culturas que eles trocavam por produtos manufaturados ou vendidos por dinheiro.

Hoje, a agricultura de subsistência é praticada principalmente nos países em desenvolvimento e nas áreas rurais. Apesar de ser uma prática de escopo limitado, os agricultores geralmente lidam com conceitos especializados, o que lhes permite gerar os alimentos necessários para sua subsistência, sem depender de indústrias ou práticas mais elaboradas.

Caracteristicas

A definição preferida por muitos autores da agricultura de subsistência está relacionada à proporção de produtos comercializados: quanto menor essa participação, maior o grau de orientação para a subsistência.

Alguns autores consideram que a agricultura é de subsistência quando a maior parte da produção é destinada ao consumo próprio e a destinada à venda não ultrapassa os 50% das lavouras.

Com base nessa concepção, podemos listar uma série de características desse tipo de agricultura. Os principais são os seguintes:

Culturas destinadas principalmente ao consumo próprio

A primeira e mais destacada característica é o alto grau de consumo próprio dos produtos, principalmente mais de 50% das lavouras.

Note-se que as fazendas de subsistência são pequenas, embora a pequenez não implique necessariamente que a agricultura do local seja de subsistência; Por exemplo, fazendas de horticultura suburbana podem ser pequenas, mas são bastante orientadas para o mercado e eficientes nessa área.

Pouca dotação de capital

Os centros de agricultura de subsistência geralmente têm pouco investimento econômico para suas práticas. Essa baixa dotação frequentemente contribui para a baixa competitividade que essas culturas geralmente apresentam no mercado.

Ausência de novas tecnologias

Nesse tipo de agricultura, não há grandes máquinas nem novas tecnologias são aplicadas. Da mesma forma, a força de trabalho que ele usa é considerada por alguns como pouco qualificada, porque na maioria dos casos são familiares ou amigos do agricultor que, junto com ele, são responsáveis ​​pelo cultivo empiricamente.

No entanto, como mencionado anteriormente, em muitos casos as pessoas que trabalham sob essa modalidade criaram procedimentos que funcionam muito bem no espaço que têm, graças à vasta experiência que eles mesmos desenvolveram ou que herdaram dos ancestrais Eles estavam envolvidos nas mesmas tarefas.

Tipos

Agricultura migratória

Esse tipo de agricultura é praticado em um terreno de floresta. Este lote é limpo por uma combinação de derrubada e queima e depois cultivado.

Após 2 ou 3 anos, a fertilidade do solo começa a diminuir, a terra é abandonada e o fazendeiro se move para limpar um pedaço de terra nova em outro local.

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Enquanto a terra está em pousio, a floresta volta a crescer na área limpa e a fertilidade e a biomassa do solo são restauradas. Depois de uma década ou mais, o agricultor pode retornar ao primeiro pedaço de terra.

Essa forma de agricultura é sustentável em baixas densidades populacionais, mas cargas populacionais mais altas exigem limpeza mais frequente, o que impede a recuperação da fertilidade do solo e incentiva as ervas daninhas em detrimento de grandes árvores. Isso resulta em desmatamento e erosão do solo.

Agricultura primitiva

Embora essa técnica também use registro e gravação, a característica mais importante é que ela é gerada em espaços marginais.

Como resultado de sua localização, esses tipos de culturas também podem ser irrigados se estiverem perto de uma fonte de água.

Agricultura intensiva

Na agricultura intensiva de subsistência, o agricultor cultiva um pequeno pedaço de terra usando ferramentas simples e mais mão-de-obra. A intenção desse tipo de agricultura é aproveitar ao máximo o espaço, geralmente bastante pequeno.

As terras localizadas em áreas onde o clima tem muitos dias com sol e solos férteis, permitem mais de uma colheita anualmente no mesmo terreno.

Os agricultores usam suas pequenas propriedades para produzir o suficiente para o consumo local, enquanto os demais produtos são usados ​​para a troca de outros bens.

Na situação mais intensa, os agricultores podem até criar terraços ao longo das encostas íngremes para cultivar, por exemplo, arrozais.

Exemplos

Áreas de selva

Após o processo de registro e queima nas áreas de selva, bananas, mandioca, batatas, milho, frutas, abóbora e outros alimentos geralmente são cultivados inicialmente.

Posteriormente, de acordo com a dinâmica específica de cada produto que é semeado, começa a ser colhido. Uma parcela pode ser submetida a esse procedimento por aproximadamente 4 anos e, em seguida, outro local de cultivo com o mesmo objetivo que o primeiro deve ser usado.

O cultivo migratório tem vários nomes em diferentes países: na Índia é chamado dredd , na Indonésia é chamado ladang , no México e na América Central é conhecido como “milpa”, na Venezuela é chamado “conuco” e no nordeste da Índia É chamado jhumming .

Povo asiático

Algumas das terras características onde a agricultura intensiva é geralmente praticada são encontradas em áreas densamente povoadas da Ásia, como nas Filipinas. Essas culturas também podem ser intensificadas usando adubo, irrigação artificial e resíduos de animais como fertilizante.

A agricultura intensiva de subsistência prevalece nas áreas densamente povoadas das regiões das monções do sul, sudoeste e leste da Ásia, principalmente para o cultivo de arroz.

Referências

  1. N. Baiphethi, PT Jacobs. “A contribuição da agricultura de subsistência para a segurança alimentar na África do Sul” (2009) no Human Sciences Research Council. Retirado em 14 de fevereiro de 2019 do Human Sciences Research Council: hsrc.ar.za
  2. Rapsomanikis, S. “A vida econômica dos pequenos agricultores” (2015) na Organização para Alimentação e Agricultura da FAO das Nações Unidas. Retirado em 14 de fevereiro de 2019 da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação: fao.org
  3. “Agricultura de subsistência: problemas analíticos e conceitos alternativos” (1968) no American Journal of agricultural Economics. Retirado em 14 de fevereiro de 2019 da Oxford Academic: academic.oup.com
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  5. “Entendendo a agricultura de subsistência” (2011) Centro Universitário de Lund para Estudos de Sustentabilidade LUCSUS. Retirado em 14 de fevereiro de 2019 da Universidade de Lund: lucsus.lu.se

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