A analogia é a correlação estabelecida entre dois ou mais eventos, assuntos, conceitos ou coisas através da razão. Essa correspondência é feita para denotar ou evidenciar a presença de uma ou mais propriedades de uma entidade (sujeito base) em outra (sujeito comparado).
Etimologicamente, a palavra analogia vem da palavra grega αναλογíα. O prefixo ana significa “comparação”, “reiteração”, enquanto os logotipos raiz significam “estudo”. Então, a palavra “analogia” pode ser entendida como: relacionamento ou comparação que é apresentada entre dois conceitos ou coisas para estabelecer aspectos comuns.
A analogia permite que a pessoa que a aplica gere idéias sobre o que é desconhecido para ele no mundo que o circunscreve sobre o que ele sabe sobre esse mundo. Esse recurso é muito útil, pois se você possui uma entidade nova e desconhecida com duas propriedades visíveis conhecidas, pode inferir o restante de sua conformação graças ao que é conhecido.
A analogia usa raciocínio indutivo; portanto, brinque com as probabilidades. A analogia apóia sua força argumentativa no pleno conhecimento dos elementos que percebe, que possui, e na incidência destes nos fatores que lhe são desconhecidos.
A analogia é um fenômeno linguístico; Através das palavras, paralelos são estabelecidos entre realidades. Graças ao bom manuseio da linguagem, são formulados os argumentos que dão lugar aos indivíduos para ter um domínio maior da realidade.
Tipos
Levando em consideração suas características específicas, as analogias foram divididas em dois grupos:
Analogias simétricas
Nesse tipo de analogia, os elementos básicos que estão sendo comparados podem ser trocados independentemente e sem fazer distinção, porque ambos têm muitos elementos para fins considerados equivalentes. Entre as analogias simétricas, temos o seguinte:
Sinonímia
Ocorre quando dois elementos, apesar de terem nomes diferentes, compartilham os mesmos atributos.
Exemplos
Serena, calma. Malvado, mal. Saudável, saudável.
Cogenérico
É estabelecido entre as coisas, objetos ou entidades que pertencem à mesma categoria, que estão vinculados à mesma classe ou conceito.
Exemplos
Zebra, cavalo. Periquito, arara. História, romance.
Para complementaridade
Isso ocorre quando, ao mencionar um objeto, coisa ou entidade, presume-se que outro o acompanhe porque faz parte dele. Ou seja, o elemento que deveria estar presente é um fator implícito e notório para o desempenho do primeiro objeto mencionado.
Exemplos
Carrinho, rodas. Casa, porta. Planta, fotossíntese.
Analogias assimétricas
Como o nome indica, esse tipo de analogia refere-se à antonimia. Embora os elementos comparados possuam características que os diferenciam, quando analisados de forma concisa, são evidentes padrões complementares relacionados a eles. Dentro dessas analogias, temos o seguinte:
Oposição ou antônimo
Nesse tipo de analogia, os elementos comparados são conceitualmente contraditórios; isto é, são pólos opostos dentro de uma linha apreciativa.
Exemplos
Claro escuro. Bom mau Dia noite.
De intensidade
Isso ocorre quando um dos elementos base é potencialmente mais forte que o outro, tem mais presença do que aquele com o qual é comparado.
Exemplos
Chama, fogo. Legal, linda. Rio, mar.
Inclusive
Esse tipo de analogia é claramente identificado porque tende a ter como ponto de partida a comparação com um todo em relação às partes que o compõem. Essa forma de analogia é dividida nos seguintes tipos:
Espécies de gênero e vice-versa
Este tipo de analogia apresenta duas variedades de elementos. Um deles é chamado de inclusivo, que representa o todo; e o outro está incluído, que faz parte dessa totalidade.
Exemplos de espécies de gênero podem ser: cetáceos, golfinhos; chelonio, tartaruga e falconida, falcão. Por outro lado, exemplos de espécies e gêneros podem ser: cascavel, ofídio; Alcatraz, palmípede e mantaraya, tubarões.
De parte inteira e vice-versa
Como analogia anterior, essa comparação é apreciada por apresentar um fator universal que engloba uma série de elementos e, por sua vez, a série de elementos que compõem essa universalidade.
Exemplos de parte inteira são: Venezuela, Caracas; casa, porta e gato, cauda. Por outro lado, exemplos de totalidade da parte são: perna, mesa; punho, copo e roda, bicicleta.
Do elemento do conjunto e vice-versa
Nesta analogia, um dos elementos presentes é o nome característico de um grupo, enquanto o outro representa o nome dado a um sujeito ou objeto que faz parte desse grupo.
Exemplos de elementos de conjunto podem ser: coro, cantor; esqueleto, osso e móveis, cadeira. Por outro lado, exemplos de conjunto de elementos podem ser: salsa, erva; Vermelho, cor e vespa, enxame.
Do conteúdo do continente
Quando essa forma de analogia se manifesta, mostra que um dos elementos mencionados está contido no outro de maneira total ou parcial.
Exemplos de conteúdo do continente são: mundo, continentes; balão, ar e lago, peixe.
Por localização
Refere-se à relação entre um elemento e outro, tendo como fator comum um aspecto posicional-espacial.
Exemplos
Pessoa, casa. Lápis, coldre. Mesa da escola, sala de aula.
Causa-efeito
Caracteriza-se porque um dos elementos que o compõe dá origem ao outro.
Exemplos
Inundação, inundação. Crime, prisão. Durma, durma.
Característica
Nesse tipo de analogia, um dos elementos indica ou mostra características do outro; isto é: um é uma parte inequívoca do outro.
Exemplos
Guitarra, cordas Estrelas da noite. Lua, crateras.
Por função
Nesse tipo de analogia, é demonstrada a relação entre um elemento e a função que ele desempenhará.
Exemplos
Escreva, escreva. Lâmpada, ilumine. Ladrão rouba.
Para o produto
Refere-se ao produto resultante do desempenho de uma negociação. Da mesma forma, pode se referir às matérias-primas que intervieram para obter o produto final.
Exemplos
Sapateiro, sapato. Água, gelo Frutas, suco
Sequencialidade
Esse tipo de analogia refere-se ao padrão lógico-temporal que relaciona dois eventos, circunstâncias, pessoas ou coisas.
Exemplos
Infância, idade adulta. Terça-feira quarta-feira. Bacharel.
Por meio ou instrumento
Essa analogia refere-se a objetos, utensílios ou idéias através dos quais um elemento gera uma ação ou mudança. Ou seja, refere-se ao relacionamento entre um agente e os elementos que podem ser usados para produzir mudanças.
Exemplos
Carpinteiro, serrote. Escritor, cartas. Pedreiro, nível.
Por reciprocidade
Nesta referência, é feita referência àqueles termos cuja única presença implica a existência de outro elemento que dê razão ao ser.
Exemplos
Pescador, peixe. Escritor, livros Doutor, pacientes.
Referências
- Salerno, GM (2013). Analogia, tipificação, reconhecimento. Argentina: Conicet Digital. Recuperado de: ri.conicet.gov.ar
- Analogia (S. f.). (n / a): Wikipedia. Recuperado de: en.wikipedia.org
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