Articulação glenoumeral: funções, anatomia, planos e eixos

A articulação glenoumeral, também conhecida como articulação do ombro, é uma das articulações mais complexas e móveis do corpo humano. Ela é formada pela união da cabeça do úmero com a cavidade glenoidal da escápula.

Essa articulação desempenha diversas funções, como possibilitar movimentos amplos e variados do braço, como abdução, adução, flexão, extensão, rotação interna e rotação externa. Além disso, é responsável por manter a estabilidade do ombro durante esses movimentos.

Em relação à anatomia, a articulação glenoumeral é formada por ligamentos, cápsula articular, músculos e tendões que atuam em conjunto para permitir a movimentação adequada do ombro.

Para compreender melhor os movimentos realizados nessa articulação, é importante conhecer os planos e eixos de movimento. Os principais planos são o sagital, frontal e transversal, enquanto os principais eixos são o sagital, frontal e vertical. Esses planos e eixos são essenciais para a compreensão dos movimentos e para a realização de exercícios de fortalecimento e reabilitação da articulação glenoumeral.

Descubra o eixo da articulação glenoumeral em apenas algumas palavras.

O eixo da articulação glenoumeral é aproximadamente oblíquo, passando pela cabeça do úmero e indo em direção ao acrômio da escápula. Esse eixo permite movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa do braço.

Conhecendo os planos e eixos de movimento do ombro: uma abordagem detalhada.

A articulação glenoumeral, também conhecida como articulação do ombro, é uma das articulações mais móveis do corpo humano. É formada pela cabeça do úmero e pela cavidade glenóide da escápula. Essa articulação permite uma grande variedade de movimentos, como flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e rotação externa do braço.

Para compreender melhor os movimentos realizados pela articulação glenoumeral, é importante conhecer os planos e eixos de movimento do ombro. Os principais planos de movimento são o sagital, frontal e transversal. O plano sagital divide o corpo em partes direita e esquerda, permitindo movimentos de flexão e extensão. O plano frontal divide o corpo em partes anterior e posterior, possibilitando movimentos de abdução e adução. O plano transversal divide o corpo em partes superior e inferior, permitindo movimentos de rotação interna e externa.

Os eixos de movimento do ombro são perpendiculares aos planos de movimento. O eixo sagital permite movimentos de flexão e extensão. O eixo frontal permite movimentos de abdução e adução. O eixo transversal permite movimentos de rotação interna e externa.

Portanto, ao compreender os planos e eixos de movimento do ombro, é possível entender melhor a anatomia e as funções da articulação glenoumeral. Isso é essencial para profissionais de saúde, como fisioterapeutas e educadores físicos, no planejamento de exercícios e tratamentos para prevenir lesões e melhorar a mobilidade do ombro.

Onde ocorre o movimento de rotação interna Glenoumeral?

No movimento de rotação interna Glenoumeral, ocorre na articulação glenoumeral, também conhecida como articulação do ombro. Esta articulação é formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula. O movimento de rotação interna ocorre quando o braço é rodado para dentro em direção ao corpo.

Qual a importância da articulação do ombro para os movimentos do braço?

A articulação glenoumeral, mais conhecida como articulação do ombro, desempenha um papel fundamental na realização dos movimentos do braço. Esta articulação é responsável por conectar o braço ao tronco, permitindo uma ampla gama de movimentos em diferentes direções.

Uma das principais funções da articulação glenoumeral é a rotação do braço, o que permite que possamos levantar e abaixar o braço, bem como movê-lo para frente e para trás. Além disso, a articulação do ombro também é essencial para a abdução e adução do braço, ou seja, afastar e aproximar o braço do corpo.

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Do ponto de vista anatômico, a articulação glenoumeral é formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula. Ela é uma das articulações mais móveis do corpo humano, permitindo uma grande flexibilidade nos movimentos do braço.

Para entender melhor os movimentos realizados pela articulação do ombro, é importante conhecer os planos e eixos em que esses movimentos ocorrem. Os planos de movimento incluem o plano sagital, o plano frontal e o plano transversal, enquanto os eixos de movimento são o eixo longitudinal, o eixo transversal e o eixo ântero-posterior.

Em resumo, a articulação glenoumeral desempenha um papel crucial na realização dos movimentos do braço, permitindo uma grande variedade de movimentos em diferentes direções. É através dessa articulação que conseguimos realizar tarefas diárias, como pentear os cabelos, alcançar objetos em prateleiras altas e praticar esportes que exigem movimentos complexos do braço.

Articulação glenoumeral: funções, anatomia, planos e eixos

A articulação glenoumeral é composta pelos ossos do úmero, braço e omoplata ou escápula, correspondendo à inserção da cabeça do primeiro na cavidade glenóide do segundo. A relação entre essas superfícies se assemelha a uma bola dentro de uma boca larga, esferoidal e multiaxial; É por isso que tem grande mobilidade.

Também é conhecida como articulação escápulo-umeral. Ele integra o complexo da articulação do ombro, chamado cintura escapular, onde também estão as articulações esternoclavicuar e acromioclavicular. A estabilidade da articulação escápulo-umeral envolve estruturas cartilaginosas, ligamentos e cápsula articular e outros elementos musculares.

Articulação glenoumeral: funções, anatomia, planos e eixos 1

A integração desses quatro componentes é necessária para manter a articulação unida e funcional. A articulação glenoumeral é a principal articulação do ombro, cuja amplitude de movimentos oferece inúmeras vantagens ao ser humano. Sua principal função é dar mobilidade a todo o membro superior.

O estudo dessa articulação é de interesse em medicina, fisiatria e saúde ocupacional. É o conjunto de maior mobilidade e utilidade para o homem, mas, apesar de estável, pode sofrer deslocamentos com relativa facilidade.

As lesões nas articulações do ombro podem envolver incapacidade, limitando as atividades físicas e de trabalho em um grau variável.

Funções

Uma das articulações com maior variedade de movimentos é a articulação glenoumeral. Isso permitiu ao homem realizar inúmeras atividades graças ao uso dos membros superiores. A mão, o membro do membro superior, é direcionada pelo movimento das articulações do ombro.

A função da articulação glenoumeral – e, consequentemente, do ombro – é definida pelos sete movimentos que realiza:

– Flex.

– Extensão

– Adução, quando o membro leva à linha média.

– Abdução, quando o membro da linha média é separado.

– Rotação externa, que ocorre com o cotovelo a 90 ° e direciona o braço para fora no eixo principal do úmero.

– Rotação interna, movimento contrário à rotação externa.

– Circundução, movimento irregular que combina flexão, extensão, adução e abdução; Por isso, favorece um movimento circular, cujo centro é a articulação do ombro.

Esses movimentos permitem ao ser humano escrever, dirigir carros, operar máquinas ou praticar esportes como tênis, escalada e natação.

Anatomia

A articulação glenoumeral não é constituída apenas pela escápula e pelo úmero. Em sua arquitetura, existem vários elementos que tornam possível o funcionamento conjunto e conjunto.

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Articulação glenoumeral: funções, anatomia, planos e eixos 2

Tipo de junta

É uma articulação diartródica; isto é, duas superfícies ósseas unidas, com uma ampla gama de movimento e estabilidade. As articulações artrodiais consistem em membrana sinovial, ligamentos e cápsula articular, que permitem sua mobilidade.

A membrana sinovial, que reveste as superfícies ósseas em contato, produz líquido sinovial que atua como lubrificante.

A articulação glenoumeral é geralmente conhecida como junta de encaixe ou encaixe, devido à associação de suas superfícies de junção. Dentro das diartrodias, a articulação glenoumeral corresponde a um enartrodia, devido aos sete movimentos que pode realizar.

Ossos

Especificamente, a articulação glenoumeral é formada por dois ossos:

Escápula ou omoplata

Achatada e de forma triangular, está localizada em cada lado da parte superior das costas. Forma a parte posterior da cintura escapular, articulando-se com a clavícula, úmero e tórax.

A escápula tem três ângulos, a saber: inferior, interno e externo. É no ângulo externo onde o processo coracóide e a cavidade glenóide se encontram, onde o úmero é articulado.

Úmero

Osso longo localizado no braço. Possui estruturas ósseas que permitem sua articulação e fixação à escápula: uma cabeça hemisférica, um pescoço e os tubérculos maior (troquiter) e menor (troquin), onde estão inseridos os músculos escapulares.

O colo anatômico é chamado de junção do corpo e da cabeça do úmero, e as fraturas são mais frequentes lá. Apenas um quarto da cabeça do úmero tem contato com a fossa glenóide, por isso requer estruturas de suporte quando articuladas.

Ligamentos

Quatro ligamentos são responsáveis ​​por estabilizar a articulação e protegê-la dos movimentos que realiza: os ligamentos glenoumeral superior (LGHS), médio (LGHM) e inferior (LGHI), além do ligamento coracohumeral. Devido à sua natureza, esses ligamentos são elementos passivos da articulação.

Ligamentos glenoumerais

O LGHS vai da escápula ao tubérculo menor, o LGHM nasce no impulsor glenóide para ser inserido no lado interno do tubérculo menor e o LGHI passa do impulsor da fossa e glenóide para o colo cirúrgico do úmero.

Portanto, os ligamentos glenoumerais suportam os movimentos de translação inferior ao realizar adução, rotação externa e translação ântero-posterior da cabeça do úmero, respectivamente.

Ligamento Coracohumeral

Ele parte da borda externa e da base do processo coracóide da escápula para ser inserido no tubérculo maior. Determina a sujeição da cabeça do úmero à articulação, atuando como um freio ântero-posterior. Outras funções são desconhecidas.

Rolo glenóide ou labial

É uma estrutura cartilaginosa localizada na borda da cavidade glenóide; Possui formato de anel e sua função é aumentar a superfície de contato da cabeça do úmero, além de proporcionar estabilidade articular.

Cápsula articular

A cápsula é uma estrutura de tecido conjuntivo que envolve as superfícies ósseas da articulação glenoumeral. É dividido em duas partes: uma externa ou fibrosa e outra interna, ou membrana sinovial, que ajuda na lubrificação das articulações.

Esta cápsula também possui estruturas esponjosas em sua superfície: as bursas. Estes amortecem os efeitos da mobilização articular. A bolsa subacromial é a que fornece maior suporte devido à sua extensão.

A porção externa da cápsula é inserida no colo anatômico do úmero, enquanto internamente sua inserção está no labrum e na cavidade glenóide. A cápsula da articulação glenoumeral, por mais que cubra a articulação, é a estrutura que proporciona menor estabilidade.

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Músculos

A musculatura relacionada à articulação glenoumeral tem dupla função: estabilidade e mobilidade articular.

Uma estrutura muscular importante é o manguito rotador, formado pelos músculos supraespinhal, infraespinal, redondo e subescapular menor; Sua ação articular mantém a cabeça do úmero dentro da articulação.

Supraspinatus

É inserido da fossa articular supraespinhal até a faceta superior do troquiter umeral. Participa da rotação e abdução do braço, em conjunto com o músculo deltóide.

Infraspinatus

Ele se origina na fossa escapular do infra-espinal, a ser inserida na faceta do meio do troquiter umeral. Sua ação é girar o braço externamente.

Rodada menor

Vai da porção superior da borda externa da escápula até a faceta inferior do troquiter. Participe das ações do manguito rotador e na rotação externa do braço.

Subescapular

Vai da fossa subescapular ao troquino umeral. Contribui para a adução e rotação interna do braço.

Além do manguito rotador, outros músculos relacionados ao movimento articular são:

Deltóide

Une a tuberosidade deltóide do úmero à coluna escapular, acrômio e terço externo da clavícula, apresentando três porções: anterior, média e posterior.

Promove os movimentos de flexão e rotação interna do braço com sua porção anterior, abdução do braço com sua porção média e rotação e extensão externas com sua porção posterior.

Rodada maior (teres maior)

Vai do aspecto posterior do ângulo inferior da escápula ao sulco intertubercular do úmero. Aduz e gira o braço internamente.

Planos e eixos

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A articulação glenoumeral é uma diartrodia com uma ampla gama de movimentos, realizando-os nos três planos e nos três eixos corporais. As diferentes ações ou movimentos articulares são estudados pela biomecânica e determinam amplamente a mobilidade do ombro.

Os planos que correspondem aos movimentos da articulação são três: plano frontal, plano sagital e plano transversal.

Os eixos de movimento também são três: craniocaudal, lateral e anteroposterior. A partir daqui, as diferentes ações do braço no ombro seguem:

– Flexo – extensão, tanto no plano frontal quanto no plano sagital. Quando ocorre no plano frontal, é realizado no eixo lateral; no plano sagital, o eixo correspondente é o ântero-posterior.

– Abdução e adução, no plano lateral e no eixo anteroposterior.

– Rotação externa e interna, no plano transversal e no eixo craniocaudal do úmero.

– Circundução que, sendo uma combinação de movimentos, envolve os três planos e eixos.

A articulação do ombro – especialmente a glenoumeral – permite ao homem realizar muitas atividades, seu desenvolvimento físico e independência.

Referências

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