
As epidemias ao longo da história da humanidade têm causado devastação e morte em larga escala. Neste artigo, vamos explorar as 15 piores epidemias da história, desde a Peste Negra até o HIV/AIDS, destacando a gravidade do impacto dessas doenças na sociedade e na saúde pública. Vamos analisar as causas, os sintomas, as medidas de controle e os legados deixados por essas epidemias ao longo dos séculos.
Qual epidemia teve o maior impacto global negativo na história da humanidade?
Entre as 15 piores epidemias da história da humanidade, uma se destaca como tendo o maior impacto global negativo: a Peste Negra. Esta pandemia de peste bubônica que assolou a Europa no século XIV foi responsável pela morte de aproximadamente 75-200 milhões de pessoas, o que representava cerca de 30-60% da população europeia na época.
A Peste Negra teve um impacto devastador não apenas em termos de perda de vidas, mas também em relação à economia, cultura e sociedade da época. As cidades foram dizimadas, o comércio foi interrompido e a escassez de mão de obra resultou em enormes mudanças sociais. A falta de compreensão sobre a doença levou a medidas drásticas, como a queima de bens e até mesmo de pessoas vivas, na tentativa de conter a propagação da doença.
Os efeitos da Peste Negra foram sentidos por gerações, alterando permanentemente o curso da história. Ainda hoje, seu impacto é lembrado como um dos momentos mais sombrios da humanidade, servindo como um lembrete do poder devastador das epidemias e da importância da prevenção e controle de doenças contagiosas.
Principais Epidemias Globais: Conheça as 5 maiores ocorrências de doenças ao redor do mundo.
As epidemias globais são eventos que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo, causando impactos devastadores na saúde pública e na sociedade como um todo. Conheça as 5 maiores ocorrências de doenças que marcaram a história da humanidade:
1. Peste Negra: A pandemia de peste bubônica que assolou a Europa no século XIV, causando a morte de aproximadamente 75 milhões de pessoas.
2. Gripe Espanhola: A gripe influenza que se espalhou pelo mundo em 1918, infectando cerca de 500 milhões de indivíduos e resultando em mais de 50 milhões de mortes.
3. HIV/AIDS: A epidemia de HIV/AIDS que surgiu na década de 1980 e continua sendo um problema de saúde pública em muitas partes do mundo, com mais de 32 milhões de mortes desde o início da epidemia.
4. SARS: A Síndrome Respiratória Aguda Grave que surgiu na China em 2002, causando a morte de mais de 700 pessoas em todo o mundo.
5. COVID-19: A pandemia de COVID-19 que teve início na China em 2019 e se espalhou rapidamente pelo mundo, causando milhões de infecções e mortes até o momento.
Essas são apenas algumas das piores epidemias da história, que demonstram a vulnerabilidade da humanidade diante de doenças infecciosas. É essencial que governos, organizações de saúde e a população em geral estejam preparados para enfrentar futuras epidemias e pandemias, adotando medidas de prevenção e controle eficazes.
Quais são as doenças mais graves e devastadoras que afetam a humanidade atualmente?
As doenças mais graves e devastadoras que afetam a humanidade atualmente incluem a AIDS, a tuberculose e a malária. A AIDS, causada pelo vírus HIV, é uma das doenças mais letais do mundo, afetando milhões de pessoas em todo o planeta. A tuberculose, uma doença bacteriana que afeta principalmente os pulmões, ainda é uma das principais causas de morte em países em desenvolvimento. E a malária, transmitida por mosquitos infectados, continua a ser uma das principais causas de morte em regiões tropicais.
Outras doenças graves que afetam a humanidade incluem o câncer, a diabetes e a doença cardiovascular. O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, com milhões de novos casos diagnosticados a cada ano. A diabetes, uma doença crônica que afeta a capacidade do corpo de regular os níveis de açúcar no sangue, está se tornando uma epidemia global. E as doenças cardiovasculares, que incluem doenças do coração e dos vasos sanguíneos, continuam sendo a principal causa de morte em todo o mundo.
Enfrentar essas doenças graves requer um esforço global coordenado, envolvendo governos, organizações de saúde e a sociedade como um todo. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para combater essas epidemias e melhorar a saúde da população mundial. É importante investir em pesquisa e desenvolvimento de novas terapias e vacinas, bem como em educação e conscientização sobre a importância da saúde preventiva.
Principais epidemias que afetaram o Brasil: quais foram as três mais impactantes?
Entre as 15 piores epidemias da história, o Brasil também teve sua parcela de doenças que causaram grande impacto na população. Dentre as três mais impactantes estão a epidemia de febre amarela, a epidemia de varíola e a epidemia de HIV/AIDS.
A epidemia de febre amarela atingiu o Brasil no século XIX, causando milhares de mortes em diversas regiões do país. A falta de vacinação e de medidas de controle contribuíram para a propagação rápida da doença.
A epidemia de varíola também teve um grande impacto no Brasil, com surtos que assolaram a população por décadas. A vacinação em massa foi fundamental para controlar a disseminação da doença.
Por fim, a epidemia de HIV/AIDS é uma das mais preocupantes da atualidade, com milhares de casos registrados em todo o país. A falta de informação e de acesso a tratamentos adequados são alguns dos desafios enfrentados no combate a essa doença.
Essas três epidemias foram e ainda são desafios de saúde pública para o Brasil, exigindo ações efetivas por parte das autoridades e da sociedade como um todo para prevenir novos surtos e garantir o bem-estar da população.
As 15 piores epidemias da história
As piores epidemias ao longo da história reivindicaram a vida de centenas de milhares de pessoas se espalhando em diferentes estágios históricos, especialmente naqueles com presença bélica ou em superpopulações onde a falta de higiene e serviços de saúde inadequados criaram ambientes perfeitos para o aparecimento de agentes infecciosos.
Ao falar sobre epidemias, elas são entendidas como as várias doenças transmitidas por vírus que se espalham rapidamente por um determinado período de tempo e em uma comunidade ou localidade específica.
As epidemias são geradas quando há um aumento significativo nos casos da mesma doença.
Toda epidemia é caracterizada por:
- o surgimento de um número inesperado de casos em um determinado momento que ataca um segmento majoritário da população.
- a existência de uma fonte comum de contágio.
- a presença de uma confluência de fatores sociais, econômicos e de saúde que, se apresentados novamente ao longo dos anos, a epidemia pode ser repetida.
As 15 epidemias mais devastadoras da história
1- Praga de Atenas
Listada como uma das epidemias mais devastadoras da Antiguidade, se espalhou em Atenas por 428 aC
Estima-se que de 28.000 hoplites (soldados) 4.420 morreram e aproximadamente 12.000 cavaleiros morreram aproximadamente 3.000.
Os efeitos desta epidemia foram devastadores e supõe-se que seja a perda de Atenas durante a Guerra do Peloponeso.
A doença ocorreu devido às grandes aglomerações e guerras que sempre geravam condições sanitárias não saudáveis.
Tucídides, o grande historiador da Grécia Antiga, descreveu a praga como uma doença terrível da Etiópia com sintomas semelhantes aos do Ebola, portanto, pode-se pensar que este foi o primeiro surto de Ebola na história.
2- Praga Justiniana
Conhecido sob esse nome por ter começado durante o tempo do imperador Justiniano entre os anos 541 e 543 DC, se espalhou por todo o Império Romano do Oriente, especificamente na cidade de Constantinopla, e parte da Europa, Ásia e África.
Estima-se que 5.000 a 10.000 pessoas morrem por dia, portanto, estima-se que cerca de 600.000 pessoas morreram da praga, quase um terço da população.
3- Peste Negra
Também chamada de peste bubônica, é considerada uma das epidemias mais devastadoras que atingiram a Europa.
Acredita-se que apareceu no ano de 1347 e permaneceu intermitentemente por 400 anos, aparecendo e desaparecendo em todo o continente.
Estima-se que 85 milhões de pessoas tenham sucumbido, sendo uma das maiores catástrofes demográficas que a humanidade sofreu.
Recebendo esse nome pelas manchas pretas que apareceram na pele como resultado de hemorragias subcutâneas, acredita-se que ele tenha chegado à Europa como resultado das trocas comerciais mantidas pelas potências mercantis com a Ásia.
Supõe-se que a doença tenha sido transmitida por roedores infectados devido às más condições de higiene presentes na época, principalmente em relação ao consumo de serviços de drenagem de alimentos e resíduos.
Estima-se que a China e a Índia perderam metade de sua população e a praga contribuiu para a enorme crise econômica e social que a Europa experimentou de meados do século XIV até o final do século XV.
4- Varíola
Principal contribuinte para o declínio de civilizações inteiras, como astecas e incas, depois de eliminar mais de um terço da população indígena durante os primeiros 25 anos após a colonização européia.
A varíola era uma doença desconhecida na Mesoamérica e os moradores não tinham imunidade suficiente, portanto, estima-se que 90% das mortes indígenas durante a colonização foram devidas a essa epidemia.
5- Cólera
Originado pelo suprimento inadequado de água e um sistema de esgoto inexistente, ao longo do século XIX a cólera se espalhou da Índia para a Europa, África e Ásia.
Estima-se que 800.000 pessoas morreram nas quatro epidemias de cólera que ocorreram entre 1917 e 1961.
A doença ficou inativa até que ele retornou ao Haiti em 2012, matando 7.500 pessoas.
6- gripe espanhola
Ocorrendo no ano de 1918, quase terminando a Primeira Guerra Mundial, foi uma epidemia de gripe devastadora que conseguiu acabar com a vida de 40 a 50 milhões de pessoas em um ano.
Ele se espalhou por toda a Europa e Estados Unidos. Ele recebeu esse nome por ser a Espanha, a única nação a dar cobertura à imprensa no meio da guerra.
7- Gripe asiática
Foi uma grande epidemia de gripe, causada pelo vírus influenza A H2N2, iniciada em Pequim em 1957 e se espalhando rapidamente por toda a China, Hong Kong, Cingapura, Índia e Austrália, chegando mais tarde à Europa, Estados Unidos e África. Ele conseguiu tirar a vida de 5 milhões de pessoas.
8- AIDS
Gerado como resultado da disseminação do vírus da imunodeficiência adquirida, é reivindicado desde 1981, quando foi descoberto, aproximadamente 35 milhões de vidas em todo o mundo.
9- SARS
Conhecido como o vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave, ele começou em Hong Kong em 2003, infectando e matando 300 pessoas, até mais tarde se espalhando por toda a região asiática.
Os números foram terríveis: 700 pessoas foram infectadas e morreram em Taiwan, 300 na China e 200 em Cingapura.
10- Gripe aviária
Definida como uma doença infecciosa em aves e altamente contagiosa entre animais e humanos, tornou-se uma epidemia de alto risco para a comunidade internacional.
O primeiro surto teve origem em 2003 na Coréia, se espalhando para outras áreas asiáticas após manifestar casos levemente preocupantes, dos quais 51 pessoas foram infectadas e 41 morreram.
11- Gripe A H1N1
Também chamada gripe suína por ser causada pelo vírus influenza, seu material genético continha material genético de duas linhagens suínas e uma humana. Apareceu em 2009 nos Estados Unidos e no México, estendendo-se até 2010, deixando aproximadamente 19.000 vítimas para trás.
12- Dengue
As doenças infecciosas causadas pelo mosquito Aedes se tornaram uma epidemia com risco de vida.
Os casos aumentaram dramaticamente desde 2009, quando um surto epidêmico se originou na Argentina e na Bolívia e terminou com 26.644 infectados e 5 mortos por dengue hemorrágica.
A doença continuou a se espalhar, sendo considerada uma das epidemias mais preocupantes.
Em 2016, 70.000 pessoas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina foram infectadas por esta doença.
13- Ebola
Epidemia devastadora, com presença entre 2014 e 2016, originária da Guiné e estendendo-se à Libéria, Serra Leoa, República Democrática do Congo, Senegal, além de países ocidentais, como Estados Unidos e Espanha.
Com uma taxa de letalidade de 90%, matou 11.000 pessoas e infectou outras 28.000.
14- Zika
Introduzido pela primeira vez na Polinésia Francesa em 2013 com 32.000 afetados, o vírus causado pela picada de um mosquito da família Aedes começou a se espalhar entre 2014, 2015 e 2016 para mais de 47 países, sendo mais de 3.000 casos registrados.
O vírus tornou-se uma doença mortal ao associar complicações como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré , que causa paralisia e afeta gravemente o sistema nervoso.
15- Chikungunya
A febre transmitida pelos mosquitos Aedes existia apenas na África e na Ásia até o último surto em 2015 nas Américas.
Entre 2016 e 2017, houve mais de um milhão de casos suspeitos e 600.000 confirmados.
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