Atos da Fala: Tipos e Exemplos

Os atos da fala são uma parte fundamental da comunicação humana, pois através deles expressamos nossos pensamentos, desejos e intenções. Existem diferentes tipos de atos da fala, que podem ser classificados de acordo com sua função e intenção. Neste contexto, os atos da fala podem ser divididos em atos locucionários, ilocucionários e perlocucionários. Este texto explorará os diferentes tipos de atos da fala, fornecendo exemplos e ilustrações para facilitar a compreensão e aplicação na prática comunicativa.

Tipos de atos de fala: conheça as diferentes formas de comunicação verbal.

Os atos de fala são formas de comunicação verbal que expressam intenções e desempenham funções específicas na interação entre as pessoas. Existem diferentes tipos de atos de fala, cada um com suas características e finalidades. Neste artigo, vamos explorar alguns exemplos desses atos e como eles se manifestam na comunicação cotidiana.

Um dos tipos de atos de fala mais comuns é a afirmação, que consiste em expressar uma ideia ou opinião de forma positiva. Por exemplo, quando dizemos “eu gosto de chocolate”, estamos realizando uma afirmação. Outro tipo é a pergunta, que busca obter informações ou esclarecimentos. Um exemplo seria “você vai ao cinema hoje?”.

Além disso, temos os atos de fala promissórios, que envolvem compromissos ou promessas, como “eu vou te ajudar com o trabalho”. Os pedidos são outro tipo comum, em que solicitamos algo a alguém, como em “por favor, me passe o sal”. Já as ordens são atos de fala que expressam comandos ou instruções, como em “faça silêncio”.

Outros tipos de atos de fala incluem as reclamações, em que expressamos insatisfação ou descontentamento, as ameaças, que indicam possíveis consequências negativas, e os elogios, que são manifestações de apreço ou admiração. Cada tipo de ato de fala desempenha um papel importante na comunicação interpessoal e na construção de relacionamentos.

Em resumo, os atos de fala são fundamentais para a interação verbal entre as pessoas, permitindo expressar intenções, emoções e desempenhar diferentes funções na comunicação. Conhecer os diferentes tipos de atos de fala e saber como utilizá-los de forma adequada pode melhorar significativamente a qualidade da comunicação e a eficácia na interação social.

Significado e exemplos de atos de fala performativos na comunicação interpessoal.

Os atos de fala performativos são expressões linguísticas que não apenas descrevem uma ação, mas também a realizam no momento em que são proferidas. Em outras palavras, ao dizer algo, a própria fala tem o poder de concretizar a ação. Esses atos são comuns na comunicação interpessoal e desempenham um papel fundamental na interação social.

Um exemplo clássico de ato performativo é a promessa. Quando alguém diz “Eu prometo te ajudar”, não está apenas descrevendo uma intenção, mas também assumindo um compromisso que se torna válido a partir do momento em que é proferido. Outro exemplo é a declaração de guerra, onde a simples fala do líder de um país pode desencadear uma série de eventos e ações militares.

Além disso, as ordens e comandos também são considerados atos de fala performativos. Quando um chefe diz “Faça isso agora mesmo”, está não apenas solicitando uma ação, mas também autorizando e exigindo que seja realizada imediatamente.

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Em resumo, os atos de fala performativos são expressões linguísticas que têm o poder de realizar ações no momento em que são proferidas. Eles desempenham um papel crucial na comunicação interpessoal, moldando nossas interações sociais e estabelecendo compromissos e responsabilidades. Portanto, é importante reconhecer e compreender a natureza desses atos para uma comunicação eficaz e bem-sucedida.

Significados dos atos linguísticos: Locucionário, Ilocucionário e Perlocucionário explicados de forma clara.

Os atos da fala são ações realizadas através da linguagem, que podem ser divididos em três categorias: locucionário, ilocucionário e perlocucionário. Cada um desses tipos de atos linguísticos possui significados e funções específicas.

O ato locucionário refere-se ao ato de produzir uma fala, ou seja, a emissão das palavras e frases. É o aspecto mais superficial da comunicação, envolvendo a simples realização da expressão verbal. Por exemplo, quando alguém diz “Está chovendo lá fora”, está realizando um ato locucionário.

O ato ilocucionário vai além do simples ato de falar e se relaciona com a intenção do falante ao proferir determinada frase. É a camada mais profunda da comunicação, envolvendo a intenção por trás das palavras utilizadas. Por exemplo, quando alguém diz “Você poderia fechar a janela?”, está realizando um ato ilocucionário com a intenção de pedir para a pessoa fechar a janela.

Por fim, o ato perlocucionário refere-se aos efeitos que a fala produz no interlocutor, ou seja, as reações, emoções ou ações que são desencadeadas pela comunicação. É o resultado da comunicação entre as partes envolvidas. Por exemplo, se alguém diz “Eu te amo”, o efeito perlocucionário pode ser a felicidade ou emoção do interlocutor ao ouvir essas palavras.

Em resumo, os atos da fala podem ser classificados em locucionário, ilocucionário e perlocucionário, cada um com significados e funções específicas na comunicação verbal.

Entendendo a teoria dos atos de fala: sua importância na comunicação interpessoal.

Entender a teoria dos atos de fala é essencial para melhorar a comunicação interpessoal. Os atos de fala referem-se às ações que realizamos ao falar, como fazer promessas, fazer pedidos, expressar opiniões, entre outros. Esses atos não apenas transmitem informações, mas também têm o poder de influenciar as relações entre as pessoas.

Um dos principais aspectos da teoria dos atos de fala é a distinção entre o ato locucionário, ilocucionário e perlocucionário. O ato locucionário é o que é efetivamente dito, as palavras utilizadas na comunicação. Já o ato ilocucionário se refere à intenção por trás das palavras, o que o falante quer transmitir. Por fim, o ato perlocucionário é a reação ou efeito que as palavras têm sobre o ouvinte.

É importante compreender essas distinções para melhorar a eficácia da comunicação. Por exemplo, ao fazer um pedido, é essencial que a pessoa seja clara em sua intenção (ato ilocucionário) para que o ouvinte possa responder adequadamente. Caso contrário, a mensagem pode ser mal interpretada e a comunicação falhar.

Além disso, entender a teoria dos atos de fala ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos. Quando as pessoas têm consciência da intenção por trás das palavras, torna-se mais fácil interpretar corretamente a mensagem e responder de forma apropriada. Isso contribui para a construção de relações mais saudáveis e positivas.

Em resumo, a teoria dos atos de fala é fundamental para aprimorar a comunicação interpessoal. Ao compreender os diferentes tipos de atos de fala e suas implicações, as pessoas podem se expressar de forma mais clara e eficaz, promovendo uma comunicação mais assertiva e construtiva.

Atos da Fala: Tipos e Exemplos

Os atos de fala são declarações, afirmações ou declarações que servem para o alto-falante, além de declarar alguma coisa, tomar uma ação. Normalmente frases a primeira pessoa e no presente, como “Para você não fizer isso !” “S i dizer isso, não fale” e “l amento sua perda”, o que pode ser um desafio, uma ameaça e condolências respectivamente.

A teoria dos atos de fala foi desenvolvida por JL Austin em 1975. Em sua teoria, Austin não se concentra na função da linguagem para descrever a realidade, representar estados das coisas ou fazer declarações sobre o mundo; em vez disso, Austin analisa a variedade de usos do idioma. Essa foi sua grande contribuição para a filosofia contemporânea .

Atos da Fala: Tipos e Exemplos 1

Essa teoria está relacionada ao conceito de atos ilocutivos ou ilocutórios, introduzido por Austin. Refere-se à atitude ou intenção do falante ao pronunciar uma afirmação: quando alguém diz: “Eu farei isso”, sua intenção (ou ato ilocutivo) pode ser proferir uma ameaça, um aviso ou uma promessa; A interpretação depende do contexto.

Tipos

De acordo com sua função geral

O filósofo americano John Searle analisou os atos ilocucionários e descobriu que há pelo menos uma dúzia de dimensões linguisticamente significativas que os diferenciam. Com base nisso, ele fez uma taxonomia.

Assertivo ou representativo

Esses tipos de atos comprometem o falante com a verdade de uma proposição expressa.Alguns dos atos ilocutivos são: afirmar, sugerir, declarar, apresentar, jurar, descrever, vangloriar-se e concluir.

Exemplo

“Não há cozinheira melhor do que eu.”

Executivos

Os atos de fala gerencial buscam que o destinatário tome uma ação. Entre outros, os atos ilocutivos são: ordem, solicitação, contestação, convite, aconselhamento, pedido e pedido.

Exemplo

“Você seria tão gentil a ponto de passar o sal?”

Commissives

Esses atos comprometem o orador a fazer algo no futuro. Os diferentes tipos são: promessas, ameaças, votos, ofertas, planos e apostas.

Exemplo

“Eu não vou deixar você fazer isso.”

Expressivo

Esses tipos de atos expressam como o falante se sente sobre a situação ou manifesta um estado psicológico. Entre eles estão: obrigado, desculpas, bem-vindo, reclamações e parabéns.

Exemplo

“Realmente, me desculpe, eu disse isso.”

Declarações

Os atos de fala classificados como declarações mudam ou afetam uma situação ou estado imediatamente.

Exemplo

“Eu declaro você marido e mulher.”

De acordo com sua estrutura

Além de distinguir os atos de fala de acordo com sua função geral (dar uma ordem, pedir permissão, convidar), eles também podem ser distinguidos com relação à sua estrutura.

Nesse sentido, Austin argumentou que o que é dito (ato locucionário) não determina o ato ilocucionário que é realizado. Portanto, os atos de fala podem ser diretos ou indiretos.

Atos de fala direta

Geralmente, atos diretos de fala são realizados usando verbos performativos. Esse tipo de verbos expressa explicitamente a intenção da afirmação. Entre outros, eles incluem: prometer, convidar, desculpar e prever.

Às vezes, um verbo performativo não é usado; No entanto, a força ilocutória é perfeitamente clara. Assim, a expressão “cale a boca!” Em um determinado contexto, pode ser claramente uma ordem.

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Atos de fala indireta

Por outro lado, nos atos indiretos da fala, a força ilocucionária não se manifesta diretamente. Assim, a inferência deve ser usada para entender a intenção do falante.

Por exemplo, em um contexto de trabalho, se um chefe disser à secretária: “Você não acha que a saia não é apropriada para o escritório?”, Ele não está realmente consultando sua opinião, mas ordenando que ele não use mais essa peça.

Exemplos

Assertivo ou representativo

– Sugiro que você vá pedir perdão. (Sugestão, direta).

– Por que você não pede perdão? (Sugestão indireta).

– Concluo que essa foi a melhor decisão. (Conclusão, direta).

– Definitivamente, essa foi a melhor decisão. (Conclusão indireta).

– Eu me orgulho de ser o melhor vendedor da minha empresa. (Gozando, direto).

– O melhor vendedor da empresa é o que mais gera vendas, e eu fui quem fez mais vendas! (Jactância, indireta).

Executivos

– Eu imploro para você não contar nada a ela ainda. (Súplica, direta).

– Não conte nada a ela ainda, por favor. (Súplica indireta).

– Pela nossa amizade, peço que reconsidere sua atitude. (Pedido, direto).

– Para nossa amizade, você pode reconsiderar sua atitude? (Pedido indireto).

– Convido você a conhecer minha casa no próximo sábado. (Convite, direto).

– Venha conhecer minha casa no próximo sábado. (Convite indireto).

Commissives

– Eu prometo que estarei lá antes das nove. (Promessa, direta).

– Calma, estarei lá antes das nove. (Promessa, indireta).

– Garanto-lhe que, se você não vier, vou contar tudo a ela. (Ameaça, direta).

– Bem, você sabe como é … eu poderia contar tudo a ela, se você não vier. (Ameaça indireta).

– Aposto que ele não terá coragem de comparecer diante de seus pais. (Aposta direta).

– Se você tiver coragem de comparecer diante de seus pais, convido você a almoçar (Bet, indireto).

Expressivo

– Desculpe se eu não o levei em consideração. (Com licença, direto).

– Eu sei que deveria ter levado você em consideração. (Desculpe, indireto).

– Parabéns por ter alcançado esse sucesso. (Parabéns, direto).

– Você deve estar muito orgulhoso de ter alcançado esse sucesso. (Parabéns indiretos).

– Agradeço todo o apoio prestado nesta terrível situação. (Obrigado, direto).

– Não sei como pagar todo o apoio prestado nesta terrível situação. (Obrigado, indireto).

Declarações

– Pela confissão da sua boca eu agora batizo você em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Batismo)

Pelo poder conferido pela lei, declaro-o agora marido e mulher. (Declaração de casamento).

– Eu encerro a sessão. (Fim de uma sessão).

Declaro-o inocente de todas as cobranças cobradas. (Absolvição legal).

– A partir deste momento, parei irrevogavelmente. (Renúncia)

Referências

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