Axiologia jurídica: história e o que estuda

A axiologia jurídica é um ramo da filosofia do direito que se dedica ao estudo dos valores e princípios éticos que fundamentam o ordenamento jurídico de uma sociedade. A palavra “axiologia” vem do grego “axios”, que significa “valor”, e esse campo de estudo busca compreender a relação entre os valores morais e as normas jurídicas. Ao longo da história, diferentes correntes filosóficas e jurídicas têm contribuído para o desenvolvimento da axiologia jurídica, buscando responder questões como a legitimidade do direito, a justiça e a moralidade das leis. Em suma, a axiologia jurídica investiga os fundamentos morais do direito e sua aplicação na construção de um sistema jurídico justo e equitativo.

Estudo dos valores e princípios éticos presentes no campo do Direito.

A Axiologia jurídica é um ramo da filosofia do Direito que se dedica ao estudo dos valores e princípios éticos que norteiam a atuação dos profissionais da área. A palavra “axiologia” vem do grego “axios”, que significa valor, e “logos”, que significa estudo. Portanto, a axiologia jurídica busca compreender e analisar os valores e princípios que fundamentam as decisões e normas jurídicas.

Historicamente, a axiologia jurídica tem suas raízes na filosofia antiga, com pensadores como Platão e Aristóteles refletindo sobre a natureza dos valores e sua relação com a justiça. No contexto contemporâneo, a discussão sobre os valores e princípios éticos no Direito ganha cada vez mais relevância, especialmente diante de dilemas éticos complexos que surgem na prática jurídica.

Na prática, a axiologia jurídica se dedica a analisar questões como a justiça, a igualdade, a liberdade, a dignidade humana e a solidariedade, buscando compreender como esses valores fundamentais se refletem nas leis e nas decisões judiciais. Além disso, a axiologia jurídica também busca identificar possíveis conflitos entre valores, bem como formas de conciliá-los de maneira ética e justa.

Em suma, o estudo dos valores e princípios éticos presentes no campo do Direito é essencial para garantir uma atuação profissional pautada na ética e na justiça, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

O que significa axiologia e qual sua importância no estudo da filosofia?

A axiologia é a disciplina filosófica que estuda os valores e suas propriedades, buscando analisar e compreender o que é considerado bom, belo e justo. Ela é de extrema importância no estudo da filosofia, pois nos ajuda a refletir sobre as questões éticas e morais que permeiam nossa sociedade e influenciam nossas ações e decisões.

Por meio da axiologia, podemos analisar criticamente os valores que regem nossas vidas, questionando suas origens, fundamentos e consequências. Além disso, essa disciplina nos ajuda a compreender melhor as diferentes concepções de valor presentes nas diversas culturas e tradições filosóficas, promovendo assim um diálogo enriquecedor e uma maior tolerância em relação às diferenças.

Em suma, a axiologia nos permite refletir sobre o que é importante e significativo para nós, auxiliando no desenvolvimento de uma visão mais ampla e crítica do mundo em que vivemos.

Axiologia jurídica: história e o que estuda

A axiologia jurídica é um ramo da filosofia do direito que se dedica a estudar os valores que fundamentam o sistema jurídico, bem como as relações entre o direito e a moral. Ela busca analisar criticamente os princípios e normas que regem a justiça e a equidade, investigando suas bases éticas e suas implicações práticas.

Historicamente, a axiologia jurídica tem suas raízes na filosofia do direito natural, que defende a existência de princípios universais e imutáveis que fundamentam a justiça e a legalidade. No entanto, ao longo do tempo, essa visão foi sendo questionada e reinterpretada à luz das diferentes correntes filosóficas e jurídicas que surgiram.

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Atualmente, a axiologia jurídica se dedica a analisar os valores presentes no ordenamento jurídico, tais como a justiça, a igualdade, a liberdade e a segurança jurídica. Ela também investiga as tensões e os conflitos entre esses valores, buscando encontrar um equilíbrio que garanta a eficácia e a legitimidade do sistema jurídico.

Significado dos valores no âmbito jurídico: entendendo seu papel e importância na legislação.

A axiologia jurídica é um ramo do direito que estuda os valores e princípios que norteiam as normas e decisões judiciais. Os valores no âmbito jurídico são fundamentais para a construção de uma sociedade justa e equilibrada, pois são eles que orientam a aplicação e interpretação das leis.

Os valores no direito podem ser entendidos como ideais que a sociedade considera importantes e que devem ser protegidos e promovidos. Dentre os principais valores jurídicos, podemos citar a justiça, a igualdade, a liberdade, a segurança jurídica e a dignidade da pessoa humana.

A importância dos valores no direito vai além de simplesmente orientar as decisões dos juízes. Eles também são fundamentais para garantir a legitimidade e a efetividade das normas jurídicas. Quando os valores são desrespeitados ou ignorados, a sociedade como um todo pode sofrer as consequências, pois a confiança no sistema jurídico fica abalada.

Por isso, é essencial que os operadores do direito tenham em mente a importância dos valores no âmbito jurídico e busquem sempre aplicá-los de forma coerente e equilibrada. Somente assim será possível garantir que a justiça seja realmente alcançada e que os direitos e deveres dos cidadãos sejam respeitados.

Eles orientam as normas e decisões judiciais, garantindo a harmonia e a equidade nas relações sociais. Por isso, é fundamental que sejam estudados e respeitados por todos os que atuam no campo do direito.

Compreendendo a axiologia constitucional: valores e princípios fundamentais da Constituição.

A axiologia constitucional é um ramo do direito constitucional que estuda os valores e princípios fundamentais presentes na Constituição de um país. A palavra “axiologia” deriva do grego “axios”, que significa valor, e tem como objetivo analisar os fundamentos éticos e morais que orientam a ordem jurídica de uma nação.

Os valores e princípios presentes na Constituição são essenciais para garantir a harmonia e a justiça na sociedade. Eles refletem os ideais e as crenças de uma nação, estabelecendo as bases para a organização do Estado e para a proteção dos direitos dos cidadãos.

Alguns dos princípios fundamentais presentes na Constituição brasileira, por exemplo, são a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a liberdade, a solidariedade e a democracia. Esses valores orientam a atuação dos poderes públicos e dos cidadãos, garantindo a preservação dos direitos fundamentais e a promoção do bem-estar social.

A compreensão da axiologia constitucional é essencial para a interpretação e aplicação do direito. Ao analisar os valores e princípios presentes na Constituição, os operadores do direito podem garantir a efetividade das normas jurídicas e a proteção dos direitos individuais e coletivos.

Portanto, a axiologia constitucional desempenha um papel fundamental na construção de uma sociedade justa e democrática, onde os valores e princípios fundamentais da Constituição são respeitados e promovidos em todos os âmbitos da vida em sociedade.

Axiologia jurídica: história e o que estuda

A axiologia jurídica é um ramo da filosofia do direito responsável pelo estudo, compreensão e uma análise crítica dos valores morais e legais. Ele também lida com o problema de definir quais desses valores devem ser considerados para que um “modelo de lei” esteja correto . A axiologia jurídica também é conhecida como “teoria do direito justo”.

A palavra axiologia deriva do grego “aksía”, que significa valor e “logos”, que significa estudo ou tratado. Axiologia em geral, é um ramo da filosofia responsável pelo estudo de valores.

Axiologia jurídica: história e o que estuda 1

Os valores são importantes para preservar a ordem e o equilíbrio de qualquer sociedade e da própria vida. Justiça é um valor de ordem superior que abrange outros valores, como respeito, igualdade, equidade e liberdade. Estes são os chamados “valores legais”.

Origem da axiologia jurídica

Pode-se dizer que a filosofia do direito nasceu na Grécia antiga, pois foram os filósofos gregos quem primeiro questionaram a natureza filosófica do direito e da justiça.

A filosofia do direito tem como objetivo processar verdades jurídicas que são tidas como garantidas. Por exemplo, o que é dignidade, justiça ou justiça? O que é um crime? Uma lei deve ser obedecida mesmo que seja injusta?

Aristóteles (384 aC-322 aC), considerado o pai da filosofia ocidental, definiu a justiça como o ato de dar a cada cidadão o que ele merece de acordo com suas ações e contribuições para a sociedade.

Juvencio Celso, no primeiro século de nossa era, definiu o termo Ius (a lei, a lei objetiva, o conjunto de regras que constituem um sistema jurídico) como “a arte de aplicar o que é bom e eqüitativo”.

Até o final do século XVIII, a filosofia do direito baseava-se no direito natural, uma ordem válida e invariável que constituía o domínio do comportamento humano.

Mas foi em 1821 quando Hegel cunhou o termo filosofia do direito em seu trabalho Linhas fundamentais da filosofia do direito ou direito natural.

Objeto de estudo

Como todo sistema jurídico se baseia em um sistema de valores e os valores se tornam subjetivos facilmente, a axiologia jurídica procura fazer uma análise crítica ou processar o direito positivo.

Esse processo é baseado em um determinado sistema ou escala de valores que deveriam ser universalmente aceitos pela sociedade. Mas também, simultaneamente e sucessivamente, esses valores também devem ser analisados ​​para finalmente poder decidir se são realmente legítimos e justos.

Portanto, para a axiologia jurídica, os valores morais são sua base e um objeto de estudo.

Os valores que são importantes para a direita

A primeira tarefa da axiologia jurídica é definir quais valores são importantes e quais não são, porque nem todos os valores implicam um “deve ser” para a lei.

Valores religiosos e valores puros e estritamente morais são irrelevantes para a estimativa legal. Por exemplo, ao julgar um caso, não importa o quão religioso ou santo a pessoa julgada seja. No caso de um devedor inadimplente, não deve importar que ele tenha disposição moral para pagar (embora, no final, não o tenha feito).

Pelo contrário, valores como a dignidade da pessoa, liberdade, paz social, igualdade, equidade, cultura, saúde, segurança, ordem e justiça, constituem valores legais para a lei.

A hierarquia de valores no sistema jurídico

A axiologia jurídica, além de definir os valores que são importantes para a lei, deve ser capaz de descobrir a hierarquia; Com ele, a equivalência é estabelecida nas relações de dar e receber, tanto entre indivíduos quanto entre indivíduos e o Estado.

Esse conceito é retirado de Aristóteles, que define justiça como o fato de que cada pessoa deve receber não o que dá a outra ou sociedade, mas seu equivalente.

O princípio da equidade

A equidade deve ser entendida como um conjunto de valores que incluem a verdade, a justiça, o bem comum e a dignidade humana.

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O princípio da equidade defende que qualquer valor levado em consideração ao criar as leis ou o sistema jurídico de uma sociedade, além de ser vantajoso para o indivíduo, deve levar à criação de obrigações dos indivíduos em relação à sociedade.

O verdadeiro princípio

O principal problema enfrentado pela axiologia jurídica é ser capaz de definir objetivamente o que é “verdade”, uma vez que o termo verdade em si é subjetivo, pois depende da escala de valores e crenças da pessoa que a interpreta.

O que para um indivíduo pode ser verdade, como a existência de “Deus”, para outro pode não ser.

Em um sistema de justiça, a “Verdade” deve ser entendida como aquela que pode ser demonstrada através dos fatos e alcançada após o raciocínio lógico e equânime dos fatos demonstráveis.

O princípio da confiabilidade

Ao aplicá-las, é necessário que as bases sobre as quais elas são construídas sejam confiáveis, claras e duráveis.

Portanto, o objetivo da axiologia jurídica é encontrar aqueles valores fundamentais e universais nos quais o direito de uma soberania ou nação deve ser construído.

É evitado a todo custo basear a lei em valores que podem ser subjetivos ou relativos. Ou seja, suscetível de ser interpretado e aplicado de diferentes maneiras, de acordo com o ponto de vista do juiz ou o momento histórico.

Axiologia jurídica e bem comum

O bem comum como um dever e um direito, engloba em si valores como a integridade do ser humano, liberdade, bem-estar, paz e cultura.

É função da axiologia jurídica estabelecer as regras da proporcionalidade de acordo com o bem comum, para que o princípio da justiça possa ser cumprido como uma essência (como um valor) e não como uma arbitrariedade.

Justiça formal e justiça material

A axiologia jurídica deve se encarregar de estabelecer as categorias essenciais para a aplicação da justiça e, para isso, é necessário adotar uma escala de avaliação que permita separar o que é importante e necessário do que não é.

No entanto, a evolução humana e da sociedade faz com que essas escalas de classificação mudem ao longo do tempo. Portanto, as características consideradas essenciais para a aplicação da justiça também estão mudando e dependerão do momento histórico em que são estabelecidas.

Assim, a noção de justiça deve sempre ser abordada de dois pontos de vista, um formal ou abstrato e outro material e quantificável, levando em conta que essa noção será diferente dependendo do contexto e momento histórico pelo qual é atravessada.

Referências

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