A política ambiental é um conjunto de diretrizes e medidas adotadas por governos, empresas e sociedade para garantir a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente. Os instrumentos da política ambiental são ferramentas utilizadas para promover a conservação dos ecossistemas, a redução da poluição e a mitigação dos impactos ambientais. Eles incluem leis, regulamentos, incentivos financeiros, programas de educação ambiental, entre outros. O objetivo desses instrumentos é garantir a sustentabilidade ambiental e promover o desenvolvimento econômico de forma responsável, visando o bem-estar das gerações presentes e futuras.
Entendendo a importância e os tipos de instrumentos utilizados na política ambiental.
A política ambiental é essencial para garantir a preservação e a sustentabilidade do meio ambiente. Ela envolve a criação de medidas e ações que visam proteger os recursos naturais, reduzir a poluição e promover o desenvolvimento sustentável. Para alcançar esses objetivos, são utilizados diversos instrumentos que ajudam a implementar e monitorar as políticas ambientais.
Os principais tipos de instrumentos utilizados na política ambiental incluem a legislação ambiental, os instrumentos econômicos, os instrumentos de comando e controle e os instrumentos de participação social.
A legislação ambiental consiste em leis e regulamentos que estabelecem normas e padrões para a proteção do meio ambiente. Ela define quais são as práticas permitidas e proibidas, bem como as penalidades para quem descumpre as regras ambientais.
Os instrumentos econômicos são mecanismos que buscam incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis por meio de incentivos financeiros, como taxas, impostos e subsídios. Eles visam internalizar os custos ambientais nas atividades econômicas, tornando mais vantajoso economicamente adotar práticas ambientalmente responsáveis.
Os instrumentos de comando e controle são formas mais tradicionais de regulação, que envolvem a imposição de normas e padrões ambientais por meio de fiscalização e punição. Eles são importantes para garantir o cumprimento das leis ambientais e prevenir danos ao meio ambiente.
Por fim, os instrumentos de participação social envolvem a inclusão da sociedade civil no processo de decisão e implementação das políticas ambientais. Eles permitem que a população tenha voz ativa na definição das medidas ambientais, contribuindo para uma gestão mais democrática e transparente.
Em resumo, os instrumentos utilizados na política ambiental são fundamentais para garantir a eficácia das medidas de proteção do meio ambiente. Eles permitem a implementação de ações concretas e a promoção de práticas mais sustentáveis, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e o bem-estar da sociedade como um todo.
Instrumentos utilizados para a gestão ambiental e preservação da natureza.
A gestão ambiental e a preservação da natureza são questões fundamentais nos dias de hoje, diante dos desafios ambientais que enfrentamos. Para lidar com essas questões, existem diversos instrumentos que podem ser utilizados na elaboração e implementação de políticas ambientais.
Um dos principais instrumentos é a legislação ambiental, que estabelece normas e diretrizes para a proteção do meio ambiente. Essas leis definem o que é permitido ou não em termos de uso dos recursos naturais, garantindo a conservação da biodiversidade e a qualidade ambiental.
Além da legislação, a avaliação de impacto ambiental é outro instrumento importante para a gestão ambiental. Esse processo consiste na análise dos possíveis impactos de uma atividade ou empreendimento sobre o meio ambiente, permitindo a tomada de medidas para mitigar ou compensar esses efeitos negativos.
Outro instrumento relevante é o licenciamento ambiental, que consiste na autorização prévia concedida pelo órgão ambiental competente para a realização de atividades potencialmente poluidoras. Esse instrumento garante que as atividades sejam realizadas de forma sustentável, respeitando as normas ambientais.
Além desses instrumentos, a educação ambiental também desempenha um papel fundamental na gestão ambiental e preservação da natureza. Por meio da conscientização e da sensibilização da população, é possível promover a mudança de comportamento em relação ao meio ambiente, contribuindo para a sustentabilidade.
Em resumo, os instrumentos utilizados para a gestão ambiental e preservação da natureza são essenciais para garantir a sustentabilidade do planeta. Através da legislação, avaliação de impacto ambiental, licenciamento ambiental e educação ambiental, é possível promover a proteção do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
Qual a importância da política ambiental para o meio ambiente e sociedade?
A política ambiental é fundamental para garantir a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da sociedade. Por meio de instrumentos como leis, normas, programas e projetos, a política ambiental busca regulamentar e controlar as atividades humanas que impactam negativamente o meio ambiente.
Um dos principais objetivos da política ambiental é promover o desenvolvimento sustentável, que busca conciliar o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais e a promoção da justiça social. Isso significa que as ações e decisões tomadas pelos governos e pela sociedade devem levar em consideração não apenas os interesses imediatos, mas também as consequências a longo prazo para o meio ambiente e as gerações futuras.
Além disso, a política ambiental também é importante para garantir a diversidade biológica e a qualidade de vida das pessoas. Ao proteger os ecossistemas naturais e reduzir a poluição, é possível preservar a biodiversidade e garantir um ambiente saudável para todas as formas de vida.
Portanto, a política ambiental desempenha um papel crucial na promoção da sustentabilidade e na proteção do meio ambiente e da sociedade como um todo. É por meio dela que podemos garantir um futuro mais saudável e equilibrado para as próximas gerações.
Conheça os principais instrumentos utilizados para proteção e preservação do meio ambiente.
A política ambiental é fundamental para garantir a preservação dos recursos naturais e a qualidade de vida das populações. Para alcançar esse objetivo, são utilizados diversos instrumentos que visam regular e controlar as atividades humanas que impactam o meio ambiente.
Um dos principais instrumentos é a legislação ambiental, que estabelece normas e padrões para o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção da biodiversidade. Além disso, a fiscalização e o licenciamento ambiental são ferramentas importantes para garantir o cumprimento das leis e evitar danos ao meio ambiente.
Outro instrumento importante é a educação ambiental, que tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e promover práticas sustentáveis. A conscientização da sociedade é fundamental para garantir a adoção de medidas de proteção ao meio ambiente.
Além disso, a gestão ambiental e o planejamento urbano são instrumentos essenciais para promover o desenvolvimento sustentável e a conservação dos ecossistemas. A criação de áreas protegidas, como unidades de conservação e reservas ambientais, também contribui para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
Em resumo, a política ambiental utiliza uma série de instrumentos para proteger e preservar o meio ambiente, garantindo um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos naturais. É fundamental que esses instrumentos sejam aplicados de forma eficiente e integrada, a fim de garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Política ambiental: instrumentos, para que serve?
A política ambiental é um corpo coerente de medidas e decisões legais e institucionais tomadas a fim de preservar, proteger e melhorar o meio ambiente. Eles podem ser adotados no nível macro por governos e organizações internacionais, ou por empresas e instituições públicas e privadas.
Elas visam impedir que as atividades humanas tenham um impacto negativo no meio ambiente ou em um ecossistema particularmente vulnerável. Ao adotar uma política ambiental, é adquirido o compromisso legal de proteger o meio ambiente.
A política ambiental é estabelecida por meio de normas ou leis constitucionais, decretos, regulamentos e outros instrumentos legais. Isso garante a observação, adoção e o devido cumprimento pelas instituições e pessoas que habitam um território ou país.
Os problemas que eles tentam resolver estão relacionados à poluição do ar, da água ou do solo. Da mesma forma, com o gerenciamento de resíduos sólidos, a manutenção da biodiversidade e o cuidado com os ecossistemas, e a proteção dos recursos naturais, flora e fauna, especialmente de espécies ameaçadas de extinção.
A regulamentação de substâncias tóxicas (resíduos industriais, resíduos radioativos, pesticidas) e o desenvolvimento e tratamento de energia são questões de política ambiental. Os problemas mais urgentes a serem resolvidos por meio dessas políticas são a escassez de água e alimentos, as mudanças climáticas e o chamado paradoxo da população.
Instrumentos de política ambiental
Os instrumentos tradicionais de política ambiental têm se concentrado em regulamentações, incentivos financeiros e informações do estado. No entanto, outros instrumentos, como permissões negociáveis e requisitos de desempenho, foram incorporados.
Regulamento
Padrões regulatórios são usados para estabelecer requisitos mínimos de qualidade ambiental. Através dessas tentativas de incentivar ou desencorajar certas atividades e seus efeitos sobre o meio ambiente; por exemplo, aqueles que envolvem emissões ou o uso de insumos específicos no meio ambiente.
É o caso do manuseio de algumas substâncias perigosas, da concentração de substâncias químicas no ambiente, de sua exposição, riscos e danos.
Em geral, o Estado impõe a emissão de licenças para essas atividades, que devem ser renovadas periodicamente; O objetivo é poder controlar o uso e seus efeitos no meio ambiente.
Dependendo do nível de perigo, eles são emitidos por governos locais ou regionais. Ao lidar com atividades ou o uso de substâncias mais perigosas por plantas industriais ou usinas nucleares, seu controle é transferido para o governo nacional.
Incentivos financeiros
Para estimular a mudança de comportamento ou padrões de uso, os governos geralmente também oferecem incentivos financeiros por meio de subsídios ou multas. Ou seja, oferecer descontos, multas ou ônus fiscais àqueles que cumpram as normas estabelecidas.
Esses incentivos servem para motivar e promover a inovação de métodos e práticas ecológicas, além de ajudar na promoção e adoção de inovações. Um exemplo claro da eficácia dessa política ocorreu na Alemanha com o amplo subsídio ao uso de energia solar.
Relatórios ambientais
Para medir a eficiência das políticas ambientais, geralmente é elaborada uma análise de custo-benefício, um instrumento que orienta os tomadores de decisão é a avaliação de impacto ambiental (AIA).
O impacto ambiental é um requisito necessário em quase todos os países para instalar fábricas, construir estradas, barragens, entre outros edifícios.
De acordo com o resultado da AIA, os construtores devem ajustar o projeto para evitar ou mitigar seus possíveis efeitos negativos. Quando rigorosamente desenvolvido e aplicado, esse tipo de estudo ajuda a reduzir os impactos ambientais negativos.
Com rótulo ecológico
Por outro lado, existem os sistemas de gestão ambiental que servem para reduzir o uso dos recursos naturais e custos de um projeto. Os sistemas mais conhecidos são aqueles que usam os padrões ISO 14000, emitidos pela Organização Internacional de Padronização (ISO).
Tais padrões ajudam as organizações a controlar o impacto ambiental, permitindo a formulação e o monitoramento dos objetivos ambientais estabelecidos, além de fornecer evidências para demonstrar que os objetivos foram alcançados.
Em muitos países, rótulos ecológicos e certificados são necessários para informar e orientar os consumidores. As empresas os aplicam a seus produtos e serviços para oferecer informações úteis ao público comprador.
Eles também são usados como estratégia de marketing para destacar a segurança que oferecem ao consumidor, a proteção do meio ambiente e da saúde.
Licenças negociáveis
Entre o Estado e as empresas privadas, geralmente são estabelecidas permissões negociáveis para determinadas atividades que podem afetar o meio ambiente; por exemplo, mineração e exploração de hidrocarbonetos, a indústria química ou alimentícia.
Estas são áreas muito importantes e necessárias para a população, mas requerem supervisão e tratamento especial.
Da mesma forma, as empresas assumem suas próprias políticas ambientais como parte das estratégias de mercado ou da filosofia de negócios, independentemente dos requisitos de política pública exigidos pelo governo para operar. Em outras palavras, eles adotam sua própria política ambiental.
Para que serve?
– A política ambiental serve para regular e melhorar a governança ambiental, a fim de reduzir os danos ao meio ambiente.
– É um meio eficaz de direcionar e supervisionar atividades humanas que podem eventualmente ser prejudiciais ao meio ambiente.
– Esses tipos de políticas são necessários nos países, porque geralmente os valores ambientais não são levados em consideração nos planos e decisões organizacionais, como conseqüência da economia de recursos e da subavaliação dos recursos naturais como bens essenciais.
– Serve para impulsionar o desenvolvimento sustentável do planeta sob os princípios de responsabilidade e prevenção ambiental, coerência e cooperação.
– Procura a substituição de substâncias e contaminantes perigosos por produtos ou serviços com igual valor energético, porém mais eficientes.
– Estabelece responsabilidades para empresas e pessoas que poluem o meio ambiente, fazendo-as pagar para compensar ou mitigar os danos ambientais.
– A política ambiental é baseada nos resultados de pesquisas científicas; Portanto, é seguro, necessário e viável.
Política ambiental no México
Foi somente a partir dos anos 80 que o Estado mexicano começou a prestar atenção a essa questão e adotou as primeiras linhas de uma política ambiental.
Houve várias razões que levaram o governo a se interessar pela crescente crise ambiental. A questão ambiental foi incorporada à agenda política devido a vários problemas que coincidiram.
Durante esse período, houve uma série de catástrofes naturais e outras geradas pela industrialização do país, com sérias conseqüências sociais. Houve uma diminuição na intervenção estatal como resultado do modelo neoliberal implementado no México.
O Estado perdeu influência na determinação do emprego e do salário, como tradicionalmente, ao mesmo tempo em que as tendências globais em direção ao ecológico e ao crescimento de um mercado ambiental foram fortalecidas.
Do ponto de vista jurídico, na década anterior e até 1984, o Estado tratou a questão ambiental com muita timidez através da Lei Federal de Prevenção e Controle da Poluição Ambiental, aprovada em 1971. As decisões administrativas e ambientais emanadas da Subsecretariado de Melhoria do Meio Ambiente.
Em seguida, foi criada a Subsecretaria de Ecologia e, finalmente, em 1983, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ecologia, SEDUE.
Planos ambientais e instrumentos legais
Durante o governo do presidente Miguel de Madrid, foi aprovado o Plano Nacional de Desenvolvimento 1983-1988, no qual a questão ambiental foi incluída pela primeira vez. Foi mencionado como um fator no desenvolvimento social e econômico do país.
O plano estabeleceu estratégias em três direções: promover o uso racional dos recursos naturais, a adoção de novas e mais eficientes tecnologias e coibir o constante crescimento urbano em centros urbanos de maior concentração: CDMX, Monterrey e Guadalajara.
No entanto, em 1983, a conservação do meio ambiente e o uso dos recursos naturais adquiriram status constitucional. A reforma do artigo 25 da Constituição estabeleceu que a exploração econômica dos recursos naturais deve garantir sua conservação.
Nesse mesmo ano, também foi assinado o Acordo de Proteção e Melhoria do Meio Ambiente na Zona Fronteiriça entre o México e os Estados Unidos.
Um ano depois, o primeiro artigo da Lei Federal Ambiental foi alterado; foi fixado o compromisso do Estado na aprovação de normas de defesa do meio ambiente, não incluídas na lei.
Em 1987, a obrigação do Estado de preservar e restaurar o equilíbrio ecológico também adquiriu posição constitucional. Os artigos 27 e 73 da Constituição mexicana foram alterados.
O Congresso teve o poder de aprovar leis destinadas a estabelecer as respectivas obrigações das autoridades na preservação do meio ambiente.
Política ambiental
Essas obrigações conjuntas incluíam todos os níveis de governo: federal, estadual e municipal. Desde então, uma etapa muito importante para o desenvolvimento da política ambiental mexicana começou.
Nesse sentido, a definição das diferentes áreas de ação e responsabilidade de cada nível de governo no cuidado ao meio ambiente ajudou muito.
A reforma constitucional tornou possível que em 1988 a Lei Geral do Equilíbrio Ecológico e a Proteção do Meio Ambiente fosse sancionada. Esta lei foi alterada em 1996 e tem sido até agora o instrumento legal que rege a política ambiental do país.
Aspectos básicos da Lei Geral de Equilíbrio Ecológico e Proteção Ambiental
-Proteger áreas naturais.
-Evitar e controlar a poluição do ar, solo e água.
– Controlar o uso e descarte de materiais e outros resíduos perigosos.
– Classificar fontes de poluição e estabelecer sanções pela transgressão de normas ambientais.
Juntamente com a Lei Ambiental Federal, foram promulgadas 31 leis estaduais e cinco regulamentos. Essas leis tratam da avaliação de impacto ambiental, descarte e transporte terrestre de resíduos perigosos, poluição do ar e emissões na Área Metropolitana da Cidade do México.
Política ambiental na Colômbia
Desde que o Decreto nº 2811, de 18 de dezembro de 1974, foi emitido na Colômbia, uma política de proteção ambiental começou a se desenvolver no país. Através deste instrumento legal, foi criado o Código Nacional de Recursos Naturais.
Em 1989, com a promulgação da Lei 37, o Serviço Nacional de Florestas foi criado e as bases do Plano Nacional de Desenvolvimento Florestal foram lançadas. Os sucessivos planos aprovados nos anos posteriores estabeleceram o arcabouço estratégico para a incorporação desse setor vital no desenvolvimento sustentável do país.
Em seguida, as disposições contidas na Lei Ambiental Geral da Colômbia, conhecida como Lei 99 de 1993, permitiram mudanças institucionais nesse assunto. Esta lei estabeleceu as diretrizes para a criação do Sistema de Informação Ambiental.
Além disso, criou o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com 16 empresas autônomas e cinco institutos. Então, o Decreto 1600 de 1994 permitiu regulamentar a formação, coordenação e direção do referido Sistema de Informação Ambiental.
Em 1997, foi aprovada a Lei de Desenvolvimento Territorial ou a Lei 388 (que não a Lei de Planejamento Territorial de 2011). Por meio dessa lei, foi estabelecido o Plano de Planejamento Territorial, através do qual os municípios podem ordenar seu território.
Ao mesmo tempo, definiu-se pela primeira vez a função social e ecológica da propriedade, o uso racional da terra e a melhoria da qualidade de vida da população. Também foi publicada a Política Nacional para Áreas Úmidas em Áreas Cobertas, que aponta para sua conservação e uso racional.
Fundação da política ambiental
A Lei Ambiental Geral da Colômbia de 1993 resume os fundamentos da política ambiental da Colômbia. Seus princípios gerais são os seguintes:
– A política ambiental é baseada nos princípios universais de desenvolvimento sustentável contidos na Declaração do Rio de Janeiro (1992) sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
– Proteger e usar de maneira sustentável a biodiversidade do país como patrimônio nacional e universal.
– Direito a uma vida saudável e produtiva que esteja em harmonia com a natureza.
– Proteção especial de charnecas, nascentes de água e aquíferos e priorizar o uso da água para uso humano.
– As políticas ambientais são regidas pela pesquisa científica disponível, mas isso não impede que sejam tomadas iniciativas para tomar medidas efetivas.
– Promover, através do Estado, a incorporação de custos ambientais e estudos de impacto ambiental, bem como o uso de instrumentos econômicos para prevenir, corrigir e restaurar possíveis danos ambientais.
– Promover a conservação dos recursos naturais renováveis, bem como a paisagem como patrimônio comum.
– A prevenção de desastres é um interesse coletivo. A ação de proteger e recuperar o meio ambiente do país é uma tarefa que envolve o Estado, a comunidade e a sociedade civil organizada.
Política ambiental no Peru
A história dos problemas ambientais do Peru é antiga, remonta aos tempos da Colônia, com propriedades minerais e agrícolas (borracha, guano).
As primeiras ações para preservar o meio ambiente foram tomadas em 1925. O governo forçou as empresas de mineração a instalar recuperadores para tentar limpar o ar com um pouco de partículas nocivas.
Nos anos 40, também foram aprovadas disposições legais relacionadas ao controle sanitário das indústrias. Entre as décadas de 50 e 60, foram realizadas as primeiras ações em relação a odores e ruídos irritantes e ao descarte de efluentes das indústrias.
As primeiras tentativas de institucionalizar a questão ambiental no Peru começaram em 1969 com a criação por lei do ONERN (Escritório Nacional de Avaliação de Recursos Naturais). Seu objetivo era avaliar os recursos naturais disponíveis no país para incorporá-los ao desenvolvimento econômico e social.
Instrumentos legais
Então, com a aprovação em 1990 do Código de Meio Ambiente e Recursos Naturais, a política ambiental do Peru começou a se desenvolver. Quatro anos depois, a criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente contribuiu para fortalecer esse processo.
A partir daí, iniciou-se a articulação de uma política coerente de alocação de competências ambientais. Até então, esses poderes permaneciam dispersos entre os diferentes níveis nacional, estadual e municipal.
No entanto, em 1994, a proteção e preservação do meio ambiente ainda não haviam atingido um nível ministerial. Nos anos 70, a Lei Geral da Água foi aprovada junto com o Código Sanitário, mas não continha uma diretriz clara de política ambiental que realmente permitiria ao Estado assumir o controle e direcionar a preservação do meio ambiente.
Durante esse período, também foi promulgada a Lei Geral de Minas e Florestas e Vida Selvagem. Foi criado o Escritório Nacional de Avaliação de Recursos Naturais e foram tomadas iniciativas em torno da presença de agentes químicos nos ambientes de trabalho.
Em 1979, a questão ambiental começou a aparecer no texto constitucional. O direito dos peruanos de viver em um ambiente saudável foi reconhecido. Este princípio foi posteriormente ratificado na Constituição de 1993.
Criação do CONAM
Com a aprovação em 1990 do Código do Meio Ambiente, foi elaborada uma orientação mais clara para a questão ambiental, no que se refere ao seu tratamento nas atividades produtivas do país. A estruturação de um órgão regulador foi iniciada de maneira abrangente e foram introduzidos princípios gerais sobre gestão ambiental.
Esses princípios incluem prevenção, sanções por fatores poluentes, avaliação de impacto ambiental, diretrizes de políticas e gestão ambiental.
Em 1994, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAM) foi criado como o órgão governante da política ambiental nacional.
Esse órgão é responsável por coordenar as ações ambientais entre os diferentes conselhos regionais e locais. É também responsável por organizar políticas, normas, prazos e metas com organizações da sociedade civil, a fim de promover o desenvolvimento sustentável.
Em 1997, a promulgação da Lei Orgânica do Uso Sustentável dos Recursos Naturais definiu o quadro jurídico geral para o uso dos recursos naturais. Um fundo fiduciário havia sido implementado alguns anos antes para financiar o Sistema Nacional de Áreas.
Criação do Ministério do Meio Ambiente
Em 1981, foi proposta a criação do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, mas não foi aprovada. Em vez disso, foi declarado necessário aprovar o Código de Meio Ambiente e Recursos Naturais que foi escrito no mesmo ano.
Então, em 1985, o Conselho Nacional de Proteção Ambiental para a Saúde CONAPMAS (atualmente NAPMAS) foi aprovado. Cinco anos depois, o Código de Meio Ambiente e Recursos Naturais foi finalmente aprovado.
Por outro lado, o portfólio ministerial do meio ambiente é de criação recente; Foi em 2008, quando este órgão foi aprovado por decreto legislativo. É responsável pela criação, execução e supervisão da política ambiental nacional e setorial.
Fundamentos da política ambiental
Os princípios da política ambiental do Peru são regidos pelos seguintes aspectos ou questões fundamentais:
– A diversidade biológica é uma das maiores riquezas do país, por isso busca aumentar a conservação da diversidade de ecossistemas, espécies nativas, recursos genéticos e manter processos ecológicos.
– Em relação aos recursos genéticos, concentra-se na promoção de uma política de conservação dos recursos genéticos nativos e naturalizados. Da mesma forma, a promoção da pesquisa, desenvolvimento e uso sustentável.
– Promove a biossegurança, regulando o uso de organismos vivos modificados e o uso seguro e responsável da biotecnologia.
– Avalia o uso de recursos naturais renováveis e não renováveis a partir de um critério racional e sustentável.
– Busca aproveitar os recursos minerais, levando em consideração a melhoria dos padrões ambientais e sociais derivados dessas atividades.
– A preservação de florestas e ecossistemas marinhos e costeiros, levando em consideração suas características ecossistêmicas.
– A preservação de bacias hidrográficas e solos.
– Mitigação e adaptação às mudanças climáticas através da aplicação de medidas efetivas, com uma abordagem preventiva em cada região do país.
– Desenvolvimento territorial através de uma ocupação ordenada e uma abordagem clara de conservação, juntamente com o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Referências
- Política ambiental Recuperado em 11 de junho de 2018 de britannica.com
- Política Ambiental Consultado em unece.org
- Política ambiental colombiana. Consultado em encyclopedia.banrepcultural.org
- Sistema Ambiental Nacional do SINA. Consultado em encolombia.com
- Política ambiental no México e sua dimensão regional. Consultado em scielo.org.mx
- Política ambiental no México: gênese, desenvolvimento e perspectivas. Consultado em revistaice.com
- Política ambiental: o que é e exemplos. Consultado em ecologiaverde.com
- Política Nacional do Meio Ambiente – Ministério do Meio Ambiente. Consultado em minam.gob.pe
- História ambiental do Peru (PDF). Consultado em minam.gob.pe
- Políticas ambientais no Peru. Consultado de infobosques.com
- Política Ambiental Consultado em en.wikipedia.org