A biodiversidade se refere à variedade de vida na Terra, incluindo a diversidade de espécies, genes e ecossistemas. Essa diversidade é crucial para a manutenção da saúde dos ecossistemas e para o equilíbrio da vida no planeta. A biodiversidade fornece uma série de benefícios para os seres humanos, como a produção de alimentos, medicamentos, regulação do clima e purificação da água. Além disso, a diversidade biológica também contribui para a beleza e a riqueza cultural do mundo. Exemplos de biodiversidade podem ser observados em florestas tropicais, recifes de coral, savanas, oceanos e muitos outros habitats. A preservação da biodiversidade é fundamental para garantir um ambiente saudável e sustentável para as futuras gerações.
Entenda a biodiversidade e suas principais características em poucas palavras.
A biodiversidade refere-se à variedade de vida na Terra, incluindo plantas, animais, fungos e microrganismos. Suas principais características incluem a diversidade de espécies, genes e ecossistemas. A diversidade de espécies garante a estabilidade dos ecossistemas e contribui para a saúde do planeta. Os genes fornecem a capacidade de adaptação das espécies às mudanças ambientais, enquanto os ecossistemas oferecem serviços essenciais para a vida, como purificação da água e do ar.
A importância da biodiversidade é fundamental para a sobrevivência da humanidade, uma vez que dependemos diretamente dos recursos naturais fornecidos pelos ecossistemas. A perda de biodiversidade pode levar a desequilíbrios ambientais, afetando a produção de alimentos, a disponibilidade de água e a regulação do clima.
Alguns exemplos de biodiversidade incluem a Floresta Amazônica, conhecida por sua riqueza em espécies de plantas e animais, e os recifes de coral, que abrigam uma grande diversidade marinha. Preservar a biodiversidade é essencial para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Qual a relevância dos exemplos de biodiversidade na preservação ambiental e equilíbrio dos ecossistemas?
A biodiversidade é um termo que se refere à variedade de formas de vida presentes em um determinado ambiente. Ela inclui não apenas a diversidade de espécies, mas também a diversidade genética dentro de cada espécie e a diversidade de ecossistemas. A preservação da biodiversidade é crucial para garantir a saúde dos ecossistemas e a sobrevivência de todas as formas de vida no planeta.
Os exemplos de biodiversidade são fundamentais para a preservação ambiental e o equilíbrio dos ecossistemas. Cada espécie desempenha um papel único no ecossistema em que está inserida, contribuindo para a estabilidade e resiliência do sistema como um todo. Por exemplo, as abelhas são essenciais para a polinização de diversas plantas, o que garante a reprodução e perpetuação de muitas espécies vegetais.
Além disso, a biodiversidade também é importante para a manutenção do equilíbrio ecológico. A presença de uma grande variedade de espécies em um ecossistema ajuda a regular o ciclo de nutrientes, controlar pragas e doenças, e garantir a disponibilidade de alimentos para todos os seres vivos. Quando a biodiversidade é ameaçada, esses serviços ecossistêmicos essenciais também estão em risco.
Portanto, é fundamental valorizarmos e protegermos os exemplos de biodiversidade em nosso planeta. A conservação da diversidade de vida não beneficia apenas as espécies individuais, mas também a humanidade como um todo, uma vez que dependemos diretamente dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelos ecossistemas saudáveis e diversificados. Cada espécie perdida representa uma peça a menos no intricado quebra-cabeça da vida, tornando nosso mundo mais frágil e vulnerável a mudanças ambientais abruptas e imprevisíveis.
Descubra os três tipos de biodiversidade existentes na natureza.
A biodiversidade é a variedade de vida encontrada na Terra, incluindo a diversidade de espécies, genes e ecossistemas. É fundamental para o equilíbrio ecológico e para a sustentabilidade dos ecossistemas. Existem três tipos principais de biodiversidade na natureza: biodiversidade genética, biodiversidade de espécies e biodiversidade de ecossistemas.
A biodiversidade genética refere-se à variedade de genes dentro de uma espécie. Quanto maior a diversidade genética, maior a capacidade de uma espécie de se adaptar a mudanças ambientais e de evoluir ao longo do tempo. Por exemplo, uma população de plantas com alta diversidade genética será mais resistente a doenças e pragas.
A biodiversidade de espécies diz respeito ao número e variedade de espécies em um determinado ecossistema. Quanto maior a biodiversidade de espécies, mais estável e saudável será o ecossistema. Cada espécie desempenha um papel único no funcionamento do ecossistema, e a perda de uma espécie pode ter efeitos cascata em toda a cadeia alimentar.
A biodiversidade de ecossistemas refere-se à variedade de ecossistemas encontrados em uma determinada região. Diferentes ecossistemas oferecem diferentes serviços ecossistêmicos, como purificação de água, regulação do clima e polinização de plantas. A destruição de ecossistemas, como florestas e manguezais, pode levar à perda de biodiversidade e a impactos negativos para os seres humanos.
Em resumo, a biodiversidade é essencial para a vida na Terra. É importante proteger e conservar a diversidade de genes, espécies e ecossistemas para garantir um planeta saudável e sustentável para as gerações futuras.
A relevância da preservação da biodiversidade para a sustentabilidade do planeta.
A biodiversidade é um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade do planeta. Ela se refere à variedade de seres vivos existentes em um determinado ecossistema, incluindo plantas, animais, fungos e microorganismos. Essa diversidade é essencial para manter o equilíbrio ecológico, garantir a estabilidade dos ecossistemas e promover a resistência a mudanças ambientais.
Uma das principais razões para preservar a biodiversidade é o papel que os diferentes organismos desempenham nos ecossistemas. Cada espécie possui uma função específica, contribuindo para a regulação do clima, a polinização das plantas, a decomposição de matéria orgânica e a manutenção da qualidade da água e do solo. Portanto, a perda de uma espécie pode ter efeitos cascata em todo o ecossistema.
Além disso, a biodiversidade também é fonte de recursos naturais essenciais para a sobrevivência humana, como alimentos, medicamentos, fibras e combustíveis. Muitos dos avanços científicos e tecnológicos da humanidade foram possíveis graças ao estudo e à utilização dos seres vivos presentes na natureza.
Por fim, a preservação da biodiversidade é crucial para garantir a resiliência dos ecossistemas frente às mudanças climáticas e à degradação ambiental. Quanto maior for a diversidade de espécies em um determinado ambiente, maior será a sua capacidade de se adaptar e se recuperar diante de impactos negativos.
Portanto, a proteção da biodiversidade não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de sobrevivência para as futuras gerações. É preciso adotar práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais, promover a conservação de habitats e ecossistemas, e conscientizar a sociedade sobre a importância da diversidade biológica para a manutenção da vida no planeta.
Biodiversidade: características, importância e exemplos
A biodiversidade ou biodiversidade é a abreviatura de “biodiversidade” e refere-se aos vários elementos de variabilidade presentes seres orgânicos. Esse conceito pode ser entendido sob diferentes níveis, seja taxonômico, funcional, filogenético, genético ou trófico.
Uma região habitada por uma única espécie de tenra idade (do ponto de vista evolutivo), composta por indivíduos geneticamente homogêneos, distribuídos em áreas geográficas discretas e em uma estreita faixa de habitat, será um ecossistema com baixa biodiversidade.
Fonte: pixabay.com
Por outro lado, um habitat com várias espécies – algumas antigas, outras cujo processo de especiação ocorreu recentemente – cujo material genético é heterogêneo e amplamente distribuído, seria uma região com alta diversidade.
No entanto, alto e baixo são termos relativos. Portanto, existem vários índices e parâmetros que permitem quantificar a diversidade de uma região, como o índice de Shannon, Simpson, entre outros. Com base neles, vemos que a distribuição de organismos vivos não é homogênea no planeta. Nós tendemos a encontrar mais diversidade quando nos aproximamos dos trópicos.
A biodiversidade pode ser estudada usando duas disciplinas complementares: ecologia e biologia evolutiva. Os ecologistas concentram-se principalmente nos fatores que influenciam a diversidade local e que operam em curtos períodos de tempo.
Os biólogos evolucionistas, por outro lado, se concentram em escalas de tempo mais altas e se concentram nos eventos de extinção, geração de adaptações e especiação, entre outros.
Nos últimos 50 anos, a presença humana, o aquecimento global e outros fatores alteraram a distribuição e a diversidade de um número significativo de espécies. O conhecimento e a quantificação da biodiversidade são elementos indispensáveis para a formulação de soluções para esse inconveniente.
O que é diversidade biológica?
A primeira pessoa que usou o termo biodiversidade na literatura ecológica foi E. O Wilson em 1988. No entanto, o conceito de diversidade biológica está em desenvolvimento desde o século 19, e ainda é amplamente utilizado atualmente.
Biodiversidade refere-se à diversidade de formas de vida. Isso se estende a todos os níveis da organização e pode ser classificado de um ponto de vista evolutivo ou ecológico (funcional).
Ou seja, a diversidade não é apenas entendida em termos do número de espécies. A variabilidade em outros níveis taxonômicos e ambientais também influencia, como veremos mais adiante.
A biodiversidade é estudada desde a era aristotélica. A curiosidade intrínseca sobre a vida e a necessidade de estabelecer uma ordem levaram os filósofos a estudar diferentes formas de vida e estabelecer sistemas de classificação arbitrários. Assim nascem as ciências da sistemática e da taxonomia e, portanto, o estudo da diversidade.
Características da biodiversidade
Diversidade genética
A diversidade biológica pode ser estudada em diferentes escalas, começando pela genética. Um organismo é composto de milhares de genes agrupados em seu DNA, que é organizado dentro de suas células.
As diferentes formas que encontramos de um gene (conhecidas como alelos) e as variações nos cromossomos entre os indivíduos constituem diversidade genética. Uma população pequena, cujo genoma é homogêneo entre seus membros, é um pouco diversificada.
A variabilidade genética que encontramos entre indivíduos da mesma espécie é o resultado de uma série de processos como: mutações, recombinação, polimorfismos genéticos, isolamento do pool genético, pressões seletivas locais e gradientes, entre outros.
A variação é a base da evolução e da geração de adaptações. Uma população variável pode responder a alterações nas condições ambientais, enquanto pouca variação pode resultar em declínio populacional ou, em casos extremos, pode levar à extinção local da espécie.
Além disso, o conhecimento do grau de variabilidade genética de uma população é essencial para o estabelecimento de planos eficazes de conservação, uma vez que esse parâmetro afeta a resiliência e a persistência das espécies.
Diversidade individual
Nesse nível de organização, encontramos variações em termos de anatomia, fisiologia e comportamento em organismos individuais.
Diversidade populacional
Em biologia, definimos populações como um conjunto de indivíduos da mesma espécie que coexistem no tempo e no espaço e que podem potencialmente se reproduzir.
No nível populacional, a variação genética dos indivíduos que a integram contribui para a biodiversidade e, novamente, é a base para a evolução adaptativa. Um exemplo claro disso é a população humana, onde todos os indivíduos têm variações fenotípicas apreciáveis.
Espécies que não têm variação genética e têm populações uniformes são mais propensas à extinção, tanto por causas ambientais quanto induzidas pelo homem.
Diversidade ao nível das espécies
Se subirmos no nível da organização, podemos analisar a biodiversidade dos termos das espécies. A biodiversidade é geralmente estudada por ecologistas e biólogos da conservação nesse nível.
Diversidade acima do nível das espécies
Podemos continuar analisando a biodiversidade acima do nível das espécies. Ou seja, levando em consideração outros níveis de classificação taxonômica, como gêneros, famílias, pedidos etc. No entanto, isso é mais comum em estudos relacionados à paleontologia.
Assim, podemos subir de escala até encontrarmos as comparações feitas pela biogeografia, que nada mais é do que o reconhecimento de uma riqueza diferencial de espécies em grandes regiões geográficas.
Como é medida a biodiversidade?
Para os biólogos, é importante ter parâmetros que permitam a quantificação da biodiversidade. Para cumprir esta tarefa, existem diferentes metodologias, capazes de medir a partir de uma perspectiva funcional ou teórica.
As categorias funcionais de medição incluem diversidade genética, espécies e ecossistemas. A perspectiva teórica é baseada na diversidade alfa, beta e gama. Da mesma forma, uma comunidade pode ser avaliada descrevendo seus atributos físicos.
O uso de índices estatísticos que medem a diversidade de espécies é comum. Eles combinam duas medidas importantes: o número total de espécies na amostra e a abundância relativa delas. A seguir, descreveremos as medidas e índices mais utilizados pelos ecologistas.
Diversidade alfa, beta e gama
A diversidade alfa, beta e gama são os três níveis de diversidade reconhecidos pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Essa abordagem foi proposta pelo ecologista da planta Robert Harding Whittaker em 1960 e ainda está em vigor.
Diversidade alfa é o número de espécies no nível local, isto é, dentro de um habitat ou comunidade ecológica. Beta é a diferença na composição das espécies entre as comunidades. Finalmente, o número gama de espécies no nível regional.
No entanto, essa divisão enfrenta um inconveniente quando vamos definir a área local e como podemos delimitar objetivamente uma região – além de meras fronteiras políticas que são biologicamente sem sentido.
O estabelecimento dos limites é afetado pela pergunta do estudo e pelo grupo envolvido; portanto, as perguntas acima não têm uma resposta óbvia.
Na maioria dos estudos ecológicos relacionados à biodiversidade, a ênfase geralmente está na diversidade alfa.
Diversidade alfa
Geralmente, a diversidade alfa é expressa em termos de riqueza e eqüidade de espécies. Durante a amostragem, o local ou zona escolhido pelo pesquisador representa toda a comunidade. Assim, fazer uma lista do número e nome das espécies que vivem lá é o primeiro passo para medir a biodiversidade de uma área.
O número de espécies dentro de uma comunidade ou área é a riqueza de espécies. Conhecendo esse parâmetro, passamos a analisar outros critérios, a saber: singularidade taxonômica, divergência taxonômica, significado ecológico e interações entre espécies, entre outros.
Geralmente, a riqueza de espécies – e a biodiversidade em geral – aumentam quando expandimos a área que estamos analisando ou quando passamos de uma longitude e latitude maior que uma menor (para o equador).
Devemos levar em conta que nem todas as espécies contribuem da mesma maneira para a diversidade da área. Do ponto de vista ecológico, as diferentes dimensões da biodiversidade são representadas por vários níveis tróficos e uma variedade de ciclos de vida que contribuem de maneira diferente.
A presença de certas espécies na área tem capacidade para aumentar a diversidade de uma comunidade ecológica, enquanto a de outras não.
Diversidade beta
A diversidade beta é uma medida da diversidade entre as comunidades. É uma medida da taxa e do grau de mudança de espécies em um gradiente ou de um habitat para outro.
Por exemplo, essa medida estudaria a comparação da diversidade ao longo da encosta de uma montanha. A diversidade beta também enfatiza a mudança temporária da composição das espécies.
Diversidade gama
A diversidade gama quantifica a diversidade de um nível espacial mais alto. Isso é responsável por explicar a diversidade de espécies dentro de uma ampla faixa geográfica. Basicamente, é o produto da diversidade alfa e o grau de diferenciação (beta) entre eles.
Assim, a diversidade gama é a taxa na qual espécies adicionais são encontradas e estuda sua substituição geográfica.
Índices de diversidade de espécies
Em ecologia, os índices de diversidade são amplamente utilizados, com o objetivo de quantificá-lo usando variáveis matemáticas.
Um índice de diversidade é definido como um resumo estatístico que mede o número total de espécies locais que existem em diferentes habitats. O índice pode ser dominância ou patrimônio líquido (em inglês, o termo uniformidade é usado ).
Índice de Diversidade de Shannon
O índice de Shannon, ou índice de Shannon-Weaver, é popularmente usado para medir a biodiversidade específica. É representado usando um H ‘, e os valores do índice flutuam apenas entre números positivos. Na maioria dos ecossistemas, os valores são de 2 a 4.
Valores abaixo de 2 são considerados relativamente pouco diversificados, como em um deserto. Enquanto valores maiores que 3 são indicativos de alta diversidade, como uma floresta neotropical ou um recife.
Para calcular o valor do índice, são levados em consideração o número de espécies (riqueza) e a quantidade relativa delas (abundância). O valor máximo do índice geralmente é próximo de 5 e o valor mínimo é 0, onde há apenas uma espécie – ou seja, não há diversidade. Um ecossistema com o índice de Shannon 0 pode ser uma monocultura.
Índice de diversidade de Simpson
O índice de Simpson é representado pela letra D e mede a probabilidade de dois indivíduos selecionados aleatoriamente de uma amostra pertencerem à mesma espécie – ou a outra categoria taxonômica.
Da mesma forma, o índice de diversidade de Simpson é expresso como 1 – D (o índice explicado no parágrafo anterior). O valor está entre 0 e 1 e, ao contrário do caso anterior, representa a probabilidade de dois indivíduos tomados aleatoriamente pertencerem a espécies diferentes.
Outra maneira de expressá-lo usando o índice recíproco: 1 / D. Dessa maneira, o valor de 1 se traduz em uma comunidade com apenas uma espécie. À medida que o valor aumenta, é indicativo de maior diversidade.
Embora o índice de Shannon e o índice de Simpson sejam os mais populares na literatura ecológica, existem outros, como o índice de Margalef, McIntosh e Pielou, entre outros.
Por que devemos quantificar a biodiversidade?
Na seção anterior, descrevemos em detalhes as diferentes ferramentas matemáticas disponíveis aos ecologistas para a quantificação da diversidade biológica. No entanto, para que servem esses valores?
As medidas de biodiversidade são essenciais se você deseja monitorar como a diversidade varia, dependendo das mudanças ambientais que degradam os ecossistemas, produzidos naturalmente e também pelo homem.
Biodiversidade como resultado da evolução: como é gerada a diversidade biológica?
A vida na Terra começou há pelo menos 3,5 bilhões de anos atrás. Durante esse período de tempo, os seres orgânicos se irradiam nas várias formas que observamos hoje no planeta.
Diferentes processos evolutivos são responsáveis por essa enorme diversidade. Entre os mais importantes, temos o seguinte: liberação da competição, divergência ecológica e coevolução.
Lançamento da Competição
Diferentes estudos, com foco em espécies atuais e extintas, mostraram que as linhagens de organismos tendem a diversificar rapidamente se houver oportunidades ecológicas – ou seja, nichos “vagos”.
Quando um grupo de organismos coloniza uma região livre de predadores e com pouca concorrência (uma ilha desabitada, por exemplo), ela tende a se diversificar, ocupando os nichos ecológicos disponíveis. Esse fenômeno é chamado radiação adaptativa.
Por exemplo, após a extinção dos dinossauros, havia vários nichos livres que foram posteriormente ocupados pela radiação de mamíferos.
Divergência ecológica
Existem adaptações importantes que permitem que os organismos ocupem uma série de nichos ecológicos. Esses organismos ocupam a mesma zona adaptativa e, portanto, ocupam “espaços ecológicos” semelhantes. Quando duas espécies compartilham nichos ecológicos muito semelhantes, a competição aumenta entre elas.
Segundo as teorias ecológicas, duas espécies não podem competir indefinidamente porque uma espécie acabará substituindo a outra. Outro cenário possível é que uma das espécies seja capaz de explorar outro recurso, com o objetivo de reduzir a competição com seu parceiro.
Dessa maneira, a capacidade das espécies de explorar novos recursos e usar novos habitats contribuiu para o aumento da diversidade biológica ao longo do tempo.
Coevolução
As diferentes interações que podem existir entre organismos de diferentes espécies têm consequências evolutivas e são responsáveis por parte da biodiversidade. Algumas espécies fornecem recursos para seus companheiros. Assim, a diversificação de uma delas se traduz na diversificação das outras espécies.
A coevolução entre predadores e suas presas também é considerada uma fonte de diversidade. Se o predador gera uma nova adaptação, isso ocorre (em alguns casos) acompanhado de uma adaptação na presa.
Um exemplo muito ilustrativo de coevolução e biodiversidade é o alto número de angiospermas, relacionadas à diversidade de seus polinizadores de invertebrados.
Importância
A sociedade humana depende da biodiversidade de várias maneiras. Geralmente, o valor da biodiversidade pode ser um conceito subjetivo e depende de cada pessoa, de modo que o valor é classificado como intrínseco ou inerente e como valor instrumental ou extrínseco.
Valor intrínseco e extrínseco
Um valor extrínseco é determinado pelo uso ou aplicação que possa ter na sociedade humana – como a produção de alimentos, medicamentos, entre outros. Da mesma forma, o valor extrínseco pode ser aplicado em benefício de outros seres vivos, mas os seres humanos geralmente são levados em consideração.
Por exemplo, vários insetos, aves e mamíferos desempenham papéis de polinizadores nos ecossistemas, mediando a reprodução de um número significativo de plantas economicamente importantes. Um exemplo disso são abelhas e morcegos.
Por outro lado, o valor intrínseco da biodiversidade é estranho aos serviços do ecossistema que os seres vivos podem fornecer aos ambientes. Parte da premissa de que cada organismo tem direito à vida, assim como os humanos.
Esse valor não está relacionado à aparência ou estética do organismo, pois esse parâmetro faz parte dos valores extrínsecos. Como o conceito tem um forte componente filosófico, é caracterizado por ser difícil de entender. Alguns economistas, por exemplo, pensam que sua definição é incompleta.
Outras classificações
Existem outras maneiras de classificar a importância da biodiversidade, distinguindo entre organismos com algum valor econômico para o mercado e aqueles que não possuem esse valor.
Outras classificações são mais complexas e incluem mais categorias. Por exemplo, a classificação proposta por Kellert (1996) inclui nove categorias: utilitária, naturalista, ecológico-científica, estética, simbólica, humanista-moralizante, dominionista e negativista.
Biodiversidade na América Latina
Na América Latina, encontramos uma extensa diversidade biológica. Atualmente, muitos dos ecossistemas nessas regiões estão ameaçados, principalmente por fatores antropogênicos.
Portanto, na maioria dos países, existem áreas protegidas como parques, reservas, santuários e monumentos naturais que buscam proteger as espécies da região.
A seguir, descreveremos a biodiversidade dos países latino-americanos mais relevantes, com maior diversidade global.
Biodiversidade no México
O México, em termos de número de espécies, é um país extremamente diversificado que atinge quase 70.000 espécies de animais e plantas, das quais mais de 900 são endêmicas da região. Ocupa uma das primeiras posições em termos de diversidade em todo o mundo.
Essa vasta biodiversidade é atribuída a vários fatores, principalmente a complexa posição e topografia do país, e a diversidade climática. No nível do ecossistema, o México é igualmente diverso, apresentando todos os tipos de ambientes naturais e ecorregiões.
Biodiversidade na Colômbia
Este país megadiverso possui mais de 62.000 espécies, várias delas endêmicas da Colômbia. Abriga o maior número de espécies de aves e orquídeas do mundo.
No que diz respeito aos ecossistemas, encontramos uma grande diversidade de regiões. A diversidade colombiana é geralmente agrupada nos chamados “pontos quentes da diversidade”, que correspondem às regiões andinas e Tumbes-Chocó-Magdalena.
Biodiversidade no Peru
Graças ao seu relevo e localização geográfica, o Peru é um país de grande biodiversidade. De fato, é também dentro dos países mega-diversos. Muitas de suas espécies são endêmicas da região.
É variada em termos de ecossistemas que apresenta, com espécies oceânicas típicas (influenciadas pela corrente da criança e do Humboldt), desertos costeiros, diferentes tipos de florestas, puna, manguezais, pastagens, charnecas, amazonas e savanas, entre outros .
Biodiversidade na Argentina
A Argentina é um país caracterizado por uma alta biodiversidade que ganha vida em seu imenso território geográfico. Com ambientes montanhosos, savanas e climas subtropicais, a Argentina abriga muitas plantas e animais, destacando a presença de grandes felinos e mamíferos aquáticos.
Biodiversidade na Venezuela
A Venezuela é um país megadiverso, com mais de 20.000 espécies de animais e plantas distribuídas no território. Como nos países mencionados, a diversidade é geralmente atribuída à heterogeneidade climática e topográfica.
Em termos de ecossistemas, a Venezuela exibe todos os tipos de regiões, incluindo florestas, planícies, charnecas, montanhas, desertos etc., cada uma com seu grupo típico de espécies. Como nos países anteriores, muitas espécies são endêmicas da região.
Biodiversidade na Europa
Biodiversidade na Espanha
A Espanha se destaca por ter uma das maiores biodiversidades de toda a Europa, destacando a presença de mamíferos e répteis.
Sua condição de península oferece uma grande variabilidade em termos de clima, sendo este um fator decisivo no número de espécies e diferenciando-o com o resto da Europa. O relevo montanhoso também é uma variável importante.
Referências
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