Bioterio: características, funções, tipos

Última actualización: fevereiro 21, 2024
Autor: y7rik

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Um biotério é um ambiente controlado destinado à criação e manutenção de animais de laboratório para fins de pesquisa científica. Suas principais funções incluem garantir o bem-estar dos animais, padronizar as condições de experimentação, manter linhagens genéticas puras e garantir a biossegurança do ambiente. Existem diferentes tipos de biotérios, como convencionais, específicos patógenos, germ-free e de animais transgênicos, cada um com características e requisitos específicos para atender às necessidades dos pesquisadores. Os biotérios desempenham um papel fundamental na produção de conhecimento científico e no desenvolvimento de novas terapias e tratamentos médicos.

Entenda o funcionamento do Biotério e sua importância para a pesquisa científica.

O Biotério é um ambiente controlado, especialmente projetado para a criação e manutenção de animais utilizados em pesquisas científicas. Ele desempenha um papel fundamental na garantia do bem-estar dos animais, na reprodução controlada das espécies e na disponibilização de condições ideais para a realização de experimentos.

Os Biotérios podem ser classificados de acordo com o tipo de pesquisa realizada e as espécies de animais presentes. Existem Biotérios específicos para roedores, primatas, peixes, entre outros. Cada um desses Biotérios possui características e funções específicas, de acordo com as necessidades dos pesquisadores.

É importante ressaltar a importância do Biotério para a pesquisa científica. A utilização de animais em experimentos é fundamental para o avanço do conhecimento em diversas áreas, como a medicina, a biologia e a farmacologia. O Biotério garante que os animais sejam criados e manipulados de forma ética e segura, seguindo as normas e regulamentações vigentes.

Além disso, o Biotério contribui para a redução do número de animais utilizados em experimentos, por meio da reprodução controlada e do cuidado adequado dos animais. Isso possibilita a realização de estudos mais precisos e confiáveis, sem comprometer o bem-estar dos animais envolvidos.

Em resumo, o Biotério é um ambiente essencial para a pesquisa científica, garantindo condições adequadas para a criação e manutenção de animais utilizados em experimentos. Sua importância vai além do aspecto técnico, contribuindo para o avanço do conhecimento e para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos.

Para que serve o Biotério de criação?

O Biotério de criação é um ambiente controlado e especializado utilizado para a reprodução e manutenção de animais utilizados em pesquisas científicas. Esse espaço é projetado para fornecer condições ideais de alimentação, higiene, temperatura e umidade, garantindo o bem-estar dos animais e a qualidade dos estudos realizados.

Os Biotérios desempenham um papel fundamental na ciência, pois fornecem uma fonte confiável de animais de laboratório para experimentos e testes. Eles são essenciais para a realização de pesquisas em diversas áreas, como medicina, biologia, farmacologia e biotecnologia.

Existem diferentes tipos de Biotérios, cada um destinado a espécies específicas de animais. Alguns Biotérios são voltados para roedores, como ratos e camundongos, enquanto outros são destinados a animais maiores, como coelhos e porcos.

Além da criação e manutenção dos animais, os Biotérios também podem ser utilizados para o desenvolvimento de linhagens genéticas específicas, a realização de estudos comportamentais e a produção de modelos animais para doenças humanas.

Em resumo, o Biotério de criação é um ambiente essencial para a pesquisa científica, fornecendo animais de laboratório de alta qualidade para estudos e experimentos. Sua importância para o avanço do conhecimento e da medicina é inegável.

Para que serve o Biotério de manutenção e qual sua importância para pesquisas científicas?

O Biotério de manutenção é um ambiente controlado que tem como principal função a criação e manutenção de animais utilizados em pesquisas científicas. Os animais são mantidos em condições ideais de saúde e bem-estar, garantindo a qualidade e a integridade dos experimentos realizados.

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É de extrema importância para pesquisas científicas, pois garante a disponibilidade de animais devidamente padronizados e livres de contaminações para os estudos. Além disso, o Biotério de manutenção contribui para a redução do número de animais utilizados, uma vez que evita a necessidade de captura constante de novos espécimes.

Existem diferentes tipos de Biotérios, que variam de acordo com as espécies de animais mantidas e as condições ambientais necessárias para o desenvolvimento das pesquisas. Os Biotérios podem ser classificados em Biotérios convencionais, SPF (Specific Pathogen Free) e isentos de germes, cada um atendendo a necessidades específicas de estudos científicos.

Em resumo, o Biotério de manutenção desempenha um papel fundamental no avanço da ciência, fornecendo animais de qualidade para pesquisas que buscam entender melhor a fisiologia, a patologia e o desenvolvimento de novos tratamentos para diversas doenças. Portanto, sua importância não pode ser subestimada no contexto da pesquisa científica.

Atividades desempenhadas por um profissional que trabalha em um Biotério de pesquisa científica.

Um profissional que trabalha em um Biotério de pesquisa científica desempenha diversas atividades importantes para o bom funcionamento do local. Entre suas responsabilidades estão a manutenção e cuidado dos animais utilizados nos experimentos, garantindo seu bem-estar e saúde. Além disso, ele também é responsável por monitorar o ambiente do biotério, garantindo condições adequadas de temperatura, umidade e iluminação.

Outra atividade importante desempenhada por esse profissional é a alimentação dos animais, seguindo as orientações específicas de cada espécie. Ele também realiza a limpeza das gaiolas e dos equipamentos utilizados nos experimentos, garantindo a higiene e a segurança dos animais e dos pesquisadores.

Além disso, o profissional do biotério também é responsável por realizar procedimentos técnicos, como a coleta de amostras e a administração de medicamentos aos animais, sempre seguindo os protocolos estabelecidos. Ele também auxilia os pesquisadores na realização dos experimentos, garantindo que tudo seja feito de acordo com as normas éticas e legais.

Em resumo, o profissional que trabalha em um biotério desempenha um papel fundamental no apoio à pesquisa científica, garantindo que os experimentos sejam realizados de forma ética e segura, contribuindo assim para o avanço do conhecimento em diversas áreas da ciência.

Bioterio: características, funções, tipos

Um bioterium é um conjunto de instalações projetadas para abrigar e manter animais de laboratório por um período de sua vida ou por todo o seu ciclo de vida. É conhecido como animal de laboratório por todo o organismo (exceto humanos) usado para fins experimentais.

O uso desses animais é baseado principalmente em semelhanças biológicas e fisiológicas com seres humanos. Entre os animais utilizados nos bioterios estão porcos, roedores, cães, ovelhas, cabras, gatos, répteis, anfíbios, peixes, insetos e até primatas . Os mais utilizados são os porquinhos-da-índia ou porquinhos-da-índia, ratos, camundongos e coelhos.

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Bioterio do Instituto Nacional de Higiene, Caracas, Venezuela. Tirada e editada em avisa.org.ve

Caracteristicas

As características de um bioterium variam de acordo com o escopo e as atividades para as quais foram projetados. Em geral, essas instalações empregam equipamentos e mecanismos de controle muito rigorosos, a fim de minimizar possíveis riscos.

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Por exemplo, quando as atividades estão relacionadas a laboratórios de biossegurança microbiológica e biomédica, as instalações devem ser separadas das áreas de apoio e acomodação dos animais.

Experimentar animais é uma questão controversa e delicada. A maioria dos países possui regras e regulamentos que governam a operação de bioterios, bem como experimentação com animais.

As multas por violações dessas regras podem chegar ao fechamento das instalações e até à prisão dos responsáveis. Esses regulamentos também ditam as características que um bioterio deve possuir. Por exemplo, no México, EUA e Europa, um bioterio é caracterizado por ter:

  • Instalações que atendem aos requisitos fisiológicos e etológicos (comportamento) dos animais.
  • Espaços que permitem interações entre animais da mesma espécie.
  • Instalações com ventilação e iluminação adequadas.
  • Sala de operações, áreas de limpeza e esterilização.
  • Altos níveis de segurança que impedem a fuga de organismos.
  • Instalações com arestas e arestas arredondadas.
  • Áreas de confinamento de indivíduos que podem ser monitorados a olho nu.
  • Recipientes ou gaiolas resistentes que impedem a fuga de animais.
  • Ótimas condições de saúde, não apenas para animais em cativeiro, mas também para a equipe que trabalha lá.

Além disso, é muito importante mencionar que essas instalações são caracterizadas por ter uma equipe altamente qualificada e treinada. Esses locais devem ter pessoal de manutenção, engenheiros, veterinários, biólogos e, dependendo do programa que seguem, até geneticistas, microbiologistas, bioanalistas, entre outros.

Funções

Um dos primeiros registros do uso de animais vivos para fins experimentais foi feito por Erasmus no século III aC. C. para estudar o humor do corpo.

Mais tarde Galeno, usou porcos vivos para analisar as funções de certos nervos e determinar a posição dos ureteres. A partir deste momento, a história do uso de animais vivos para pesquisa é bastante extensa, pois essa prática se desenvolveu paralelamente à biomedicina.

A função da bioteria é o uso de animais (não humanos) principalmente no desenvolvimento de pesquisas biomédicas.

Nessas instalações, são conhecidos aspectos anatômicos, fisiológicos e comportamentais dos animais de laboratório, bem como seus cuidados e manuseio. Bioterios geralmente existem nas faculdades de ciências de muitos institutos e universidades.

Tipos

Existe uma grande variedade de tipos e tamanhos de bioterios que abrigam animais para fins de pesquisa. O tamanho e o design desses locais dependerão dos recursos disponíveis, das espécies alojadas e do tipo de uso a que se destinam, seja para pesquisa universitária ou industrial, seja para ensino universitário ou escolar.

Dependendo da finalidade a que se destina, três tipos de bioterios podem ser definidos:

Parent Bioterio

Fornece garantia de origem dos animais. Controla e define, entre outros aspectos, a carga genética dos animais, bem como sua saúde.

Bioterium de Manutenção

Usado principalmente para manter os animais para obter sangue e órgãos. Eles também são usados ​​para obter meios de cultura, bem como para o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas.

Biotecnologia experimental

Nestas instalações devem ser especialmente projetados. A experimentação com animais aumenta os riscos de zoonose, portanto, atenção especial deve ser dada à biossegurança.

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Bioética e os 3 R

Atualmente, as biotecnologias são governadas por um rigoroso código de ética. O uso de animais é ético somente quando todas as alternativas estiverem esgotadas e seu uso levará a um bem maior.

Agora, a ciência de organismos ou animais de laboratório existe para fornecer aos cientistas o treinamento e as diretrizes necessárias para experimentá-los. E seu código determina que os animais não podem e não devem ser submetidos a abuso físico ou psicológico.

Os 3 R foram estabelecidos pelos cientistas Russell e Burch no manuscrito Os Princípios da Técnica Experimental Humana , onde eles estabeleceram padrões aceitos para o uso de animais vivos em experimentos de laboratório.

Esses princípios (3 R) foram incorporados como parte de muitas leis nacionais e internacionais sobre o uso de animais em pesquisas científicas. E eles são os seguintes:

-Substituindo

Substituição refere-se ao uso de técnicas, tecnologias e abordagens que substituem ou evitam o uso de animais vivos em experimentos. A substituição é dividida em dois tipos:

Substituição completa

Evite a todo custo o uso de animais de pesquisa. Promove o uso de voluntários humanos e outras alternativas, como numéricas ou teóricas.

Substituição parcial

Promove o uso de animais de pesquisa que, segundo o pensamento científico, não são capazes de sentir dor ou sofrimento, como alguns invertebrados .

-Redução

A redução inclui métodos que buscam maximizar as informações obtidas pelos animais, a fim de minimizar o uso de organismos adicionais.

Exemplos destes podem ser micro-amostras de sangue, onde pequenas quantidades de sangue permitem amostragens repetidas no mesmo animal.

Até a troca de informações entre os pesquisadores evita repetir a coleta de amostras e, portanto, o sofrimento ou sacrifício de organismos.

-Refinindo

O refinamento busca métodos para reduzir o sofrimento que os animais podem sentir após a experimentação. A abordagem não apenas busca reduzir a dor nos organismos, mas também melhorar os processos.

Isso é necessário não apenas para o bem-estar dos animais. Foi demonstrado que, quando sofrem, seu sistema imunológico e fisiologia são alterados e podem levar a variações ou erros nos resultados.

Referências

  1. J.Guillen. 2012. Diretrizes e recomendações da FELASA. Jornal da Associação Americana de Ciência Animal de Laboratório.
  2. JA Smith, FA van den Broek, JC Martorell, H. Hackbarth, O. Ruksenas, W. Zeller. 2007. Princípios e práticas em revisão ética de experimentos em animais na Europa: resumo do relatório de um grupo de trabalho da FELASA sobre avaliação ética de experimentos em animais. Animais de laboratório
  3. Norma mexicana oficial NOM-062-ZOO-1999, Especificações técnicas para produção, cuidado e uso de animais de laboratório. Recuperado de ibt.unam.mx.
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