Cálculo de aproximações usando o diferencial

O cálculo de aproximações usando o diferencial é uma técnica utilizada para estimar o valor de uma função em um ponto próximo a um ponto conhecido. A ideia por trás desse método é utilizar o diferencial da função para encontrar uma reta tangente que aproxima o comportamento da função naquele ponto específico. Essa abordagem é amplamente aplicada em diversas áreas da matemática e ciências, proporcionando uma forma eficiente de determinar valores aproximados em situações em que a função original é difícil de ser avaliada diretamente.

Importância do Cálculo Diferencial: Entenda sua aplicação e importância na matemática e ciências.

O Cálculo Diferencial é uma ferramenta fundamental na matemática e ciências, sendo essencial para o estudo de variações e aproximações. Através do cálculo diferencial, é possível analisar o comportamento de funções em pontos específicos e calcular valores aproximados de funções em torno desses pontos.

Uma das aplicações mais comuns do cálculo diferencial é o cálculo de aproximações utilizando o diferencial. O diferencial de uma função representa a variação infinitesimal da função em relação a uma variável. Ao utilizar o diferencial, podemos estimar o valor de uma função em um determinado ponto com grande precisão.

Por exemplo, ao calcular a aproximação da raiz quadrada de um número, podemos utilizar o diferencial da função raiz quadrada para obter um valor aproximado com um erro mínimo. Esse tipo de cálculo é fundamental em diversas áreas, como engenharia, física e economia, onde a precisão dos resultados é crucial.

Além disso, o cálculo diferencial é essencial para o estudo de otimização de funções, onde buscamos encontrar os pontos de máximo ou mínimo de uma função. Através das derivadas, podemos analisar o comportamento de uma função e determinar os pontos críticos onde ocorrem esses extremos.

Em resumo, o cálculo diferencial é uma ferramenta poderosa que desempenha um papel fundamental na matemática e ciências, permitindo a análise de variações e o cálculo de aproximações com grande precisão. Seu uso é indispensável em áreas que dependem de resultados precisos e confiáveis, tornando-se uma ferramenta essencial para a resolução de problemas complexos.

Diferenças entre Cálculo Diferencial e Integral: uma análise comparativa.

O Cálculo Diferencial e Integral são duas áreas fundamentais da matemática que se complementam, mas que possuem diferenças significativas em suas abordagens e aplicações.

No Cálculo Diferencial, o foco está na análise das taxas de variação e no estudo das derivadas de funções. Este ramo da matemática é utilizado para calcular inclinações de retas tangentes, velocidades instantâneas, taxas de crescimento e muito mais.

Por outro lado, o Cálculo Integral concentra-se na acumulação de quantidades e na determinação de áreas sob curvas. Neste caso, as integrais são utilizadas para calcular áreas, volumes, centróides e outras grandezas associadas a uma função.

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Uma aplicação interessante do Cálculo Diferencial é o cálculo de aproximações usando o conceito de diferencial. A ideia é utilizar a derivada de uma função para estimar variações pequenas em seu valor. Essa técnica é útil em situações onde é necessário realizar cálculos rápidos e obter resultados aproximados.

Em resumo, o Cálculo Diferencial e Integral são áreas essenciais da matemática, cada uma com suas próprias características e aplicações. Enquanto o Cálculo Diferencial lida com taxas de variação e derivadas, o Cálculo Integral trata de acumulação de quantidades e integrais. Ambas as áreas são fundamentais para o desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento, desde a física e engenharia até a economia e ciências da computação.

Entendendo os fundamentos matemáticos do Cálculo 1 de forma simplificada e didática.

Entender os fundamentos matemáticos do Cálculo 1 pode parecer desafiador no início, mas com uma abordagem simplificada e didática, é possível compreender os conceitos básicos. Um dos conceitos importantes do Cálculo 1 é o cálculo de aproximações usando o diferencial.

O diferencial é uma ferramenta matemática que nos permite estimar a variação de uma função em um ponto específico. Para calcular uma aproximação usando o diferencial, utilizamos a fórmula do diferencial: Δf = f'(x) Δx, onde f'(x) representa a derivada da função f em relação a x.

Para obter uma aproximação mais precisa, podemos utilizar a notação diferencial dx, que representa uma pequena variação em x. Assim, a fórmula do diferencial pode ser reescrita como Δf ≈ f'(x) dx.

É importante ressaltar que o cálculo de aproximações usando o diferencial é uma técnica útil em diversas áreas da matemática e da física. Compreender esse conceito nos permite fazer estimativas rápidas e precisas, além de nos ajudar a compreender melhor o comportamento das funções em pontos específicos.

Cálculo de aproximações usando o diferencial

Uma aproximação em matemática é um número que não é o valor exato de algo, mas é tão próximo a ele que é considerado tão útil quanto esse valor exato.

Quando aproximações são feitas em matemática, é porque manualmente é difícil (ou às vezes impossível) saber o valor exato do que se deseja.

Cálculo de aproximações usando o diferencial 1

A principal ferramenta ao trabalhar com aproximações é o diferencial de uma função.

O diferencial de uma função f, denotado por Δf (x), é apenas o derivado da função f multiplicada pela mudança na variável independente, ou seja, Δf (x) = f ‘(x) * Δx.

Às vezes, df e dx são usados ​​em vez de Δf e Δx.

Aproximações usando o diferencial

A fórmula aplicada para fazer uma aproximação através do diferencial surge precisamente da definição da derivada de uma função como limite.

Esta fórmula é dada por:

f (x) ≈ f (x0) + f ‘(x0) * (x-x0) = f (x0) + f’ (x0) * Δx.

Aqui entende-se que Δx = x-x0, portanto, x = x0 + Δx. Usando isso, a fórmula pode ser reescrita como

f (x0 + Δx) ≈ f (x0) + f ‘(x0) * Δx.

Deve-se notar que “x0” não é um valor arbitrário, mas é um valor tal que f (x0) é facilmente conhecido; Além disso, “f (x)” é apenas o valor que queremos aproximar.

Existem abordagens melhores?

A resposta é sim. A anterior é a mais simples das aproximações denominadas «aproximação linear».

Para abordagens de melhor qualidade (o erro cometido é menor) são utilizados polinômios com mais derivados chamados “polinômios de Taylor”, além de outros métodos numéricos, como o método de Newton-Raphson, entre outros.

Estratégia

A estratégia a seguir é:

– Escolha uma função adequada f para realizar a aproximação e o valor “x” de modo que f (x) seja o valor a ser aproximado.

– Escolha um valor «x0», próximo a «x», de forma que f (x0) seja fácil de calcular.

– Calcular Δx = x-x0.

– Calcule a derivada da função y f ‘(x0).

– Substitua os dados na fórmula.

Exercícios de abordagem resolvida

A seguir, há uma série de exercícios em que são feitas aproximações usando o diferencial.

Primeiro exercício

√3 aproximado.

Solução

Seguindo a estratégia, uma função adequada deve ser escolhida. Nesse caso, pode-se observar que a função a ser escolhida deve ser f (x) = √x e o valor a ser aproximado é f (3) = √3.

Agora, um valor “x0” próximo a “3” deve ser escolhido de modo que f (x0) seja fácil de calcular. Se “x0 = 2” for escolhido, “x0” será próximo de “3”, mas f (x0) = f (2) = √2 não é fácil de calcular.

O valor de “x0” conveniente é “4”, pois “4” está próximo de “3” e também f (x0) = f (4) = √4 = 2.

Se «x = 3» e «x0 = 4», então Δx = 3-4 = -1. Agora passamos a calcular a derivada de f. Ou seja, f ‘(x) = 1/2 * √x, de modo que f’ (4) = 1 / 2√4 = 1/2 * 2 = 1/4.

Substituindo todos os valores na fórmula que você obtém:

√3 = f (3) ≈ 2 + (1/4) * (- 1) = 2 – 1/4 = 7/4 = 1,75.

Se for utilizada uma calculadora, obtém-se que √3≈1,73205… Isso mostra que o resultado anterior é uma boa aproximação do valor real.

2º exercício

√10 aproximado.

Solução

Como antes, f (x) = √x é escolhido como uma função neste caso x = 10.

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O valor de x0 que deve ser escolhido dessa vez é “x0 = 9”. Então temos que Δx = 10-9 = 1, f (9) = 3 ef ‘(9) = 1 / 2√9 = 1/2 * 3 = 1/6.

Ao avaliar na fórmula, você obtém esse

√10 = f (10) ≈ 3 + 1 * 1/6 = 3 + 1/6 = 19/6 = 3,1666…

Usando uma calculadora, você obtém √10 ≈ 3,1622776 … Aqui você também pode ver que uma boa aproximação foi obtida antes.

Terceiro exercício

Aproximado √√10, onde ³√ indica a raiz do cubo.

Solução

Claramente, a função a ser usada neste exercício é f (x) = ³√x e o valor de “x” deve ser “10”.

Um valor próximo a “10”, de modo que sua raiz cúbica seja conhecida, é “x0 = 8”. Então você tem que Δx = 10-8 = 2 ef (x0) = f (8) = 2. Você também tem que f ‘(x) = 1/3 * ³√x² e, consequentemente, f’ (8) = 1/3 * ³√8² = 1/3 * ³√64 = 1/3 * 4 = 1/12.

Substituindo os dados na fórmula, você obtém o seguinte:

³√10 = f (10) ≈ 2 + (1/12) * 2 = 2 + 1/6 = 13/6 = 2,166666….

A calculadora diz que ³√10 ≈ 2,15443469… Portanto, a aproximação encontrada é boa.

Quarto exercício

Aproximadamente ln (1.3), onde “ln” indica a função natural do logaritmo.

Solução

Primeiro, escolha como função f (x) = ln (x) e o valor de “x” é 1,3. Agora, conhecendo um pouco da função do logaritmo, você pode saber que ln (1) = 0 e também “1” estão próximos de “1.3”. Portanto, “x0 = 1” é escolhido e, portanto, Δx = 1,3 – 1 = 0,3.

Por outro lado, f ‘(x) = 1 / x, de modo que f’ (1) = 1. Ao avaliar na fórmula fornecida, você deve:

ln (1,3) = f (1,3) ≈ 0 + 1 * 0,3 = 0,3.

Ao usar uma calculadora, você tem que ln (1.3) ≈ 0.262364… Portanto, a aproximação feita é boa.

Referências

  1. Fleming, W. & Varberg, DE (1989). Matemática Pré-cálculo. Prentice Hall PTR.
  2. Fleming, W. & Varberg, DE (1989). Matemática pré-cálculo: uma abordagem de resolução de problemas (2, Illustrated ed.). Michigan: Prentice Hall.
  3. Fleming, W. & Varberg, D. (1991). Álgebra e trigonometria com geometria analítica. Pearson Education.
  4. Larson, R. (2010). Pré-cálculo (8 ed.). Cengage Learning
  5. Leal, JM e Viloria, NG (2005). Geometria analítica plana. Mérida – Venezuela: Editorial Venezolana CA
  6. Pérez, CD (2006). Pré-cálculo Pearson Education.
  7. Purcell, EJ, Varberg, D. & Rigdon, SE (2007). Cálculo (Nona ed.). Prentice Hall.
  8. Saenz, J. (2005). Cálculo diferencial com funções transcendentes iniciais para Ciência e Engenharia (Segunda Edição, ed.). Hipotenusa
  9. Scott, CA (2009). Cartesian Plane Geometry, Parte: Analytical Conics (1907) (reimpressão ed.). Fonte de Raios
  10. Sullivan, M. (1997). Pré-cálculo Pearson Education.

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