Camelos: características, alimentação, reprodução, anatomia

Os camelos são mamíferos da família Camelidae, conhecidos por sua capacidade de sobreviver em ambientes desérticos devido às suas adaptações físicas únicas. Eles possuem características distintas, como corcova, cascos largos e almofadas grossas nos joelhos para proteção contra o calor do solo. Sua alimentação é composta principalmente por plantas espinhosas e secas, sendo capazes de passar longos períodos sem água. Quanto à reprodução, os camelos têm um período de gestação de aproximadamente 13 meses e geralmente dão à luz um único filhote. Sua anatomia inclui órgãos adaptados para armazenar água, como rins eficientes e narinas que retêm a umidade do ar exalado. Essas características tornam os camelos animais fascinantes e bem adaptados aos ambientes áridos em que vivem.

Como ocorre a reprodução dos camelos?

Os camelos são animais incríveis que possuem características únicas, adaptadas para sobreviver em ambientes áridos e desérticos. Esses animais possuem um sistema digestivo capaz de armazenar grandes quantidades de água, o que os torna bem adaptados para viver em locais onde a água é escassa. Além disso, os camelos possuem uma anatomia especial, com corcovas que armazenam gordura e permitem que consigam sobreviver sem comida por longos períodos de tempo.

Quanto à alimentação, os camelos são herbívoros e se alimentam de plantas espinhosas e folhas secas que conseguem encontrar em seu ambiente. Eles são capazes de consumir grandes quantidades de comida de uma só vez e armazenar essa comida em seus estômagos para ser digerida aos poucos.

Em relação à reprodução, os camelos são animais que se reproduzem através do acasalamento. As fêmeas entram no cio durante a temporada de acasalamento, que geralmente ocorre no inverno. Os machos competem entre si para conquistar as fêmeas, e o vencedor tem o direito de acasalar com elas.

Uma fêmea gestante carrega o filhote por cerca de 13 meses antes de dar à luz. Os camelos geralmente têm um único filhote por gestação, que nasce pronto para enfrentar as condições adversas do deserto. Os filhotes são capazes de se levantar e caminhar logo após o nascimento para acompanhar o rebanho.

Em resumo, a reprodução dos camelos ocorre através do acasalamento entre machos e fêmeas durante a temporada de acasalamento. As fêmeas gestantes carregam o filhote por cerca de 13 meses antes de dar à luz a um único filhote pronto para enfrentar as adversidades do deserto.

Características do camelo: o que torna esse animal único e adaptado ao deserto.

Os camelos são animais incrivelmente adaptados ao ambiente desértico, apresentando características únicas que os tornam perfeitos para sobreviver em condições extremas. Uma das principais características que os destaca é a sua capacidade de armazenar água, o que lhes permite sobreviver por longos períodos sem se desidratar. Além disso, possuem pêlos longos que protegem a pele do sol escaldante durante o dia e do frio intenso durante a noite.

Outra característica interessante dos camelos é a sua capacidade de se deslocar em terrenos arenosos e rochosos sem dificuldade, graças às suas patas largas e acolchoadas que distribuem o peso do animal de forma eficiente. Sua anatomia também inclui uma corcova, que armazena gordura e não água como muitos pensam, que serve como reserva de energia em momentos de escassez de alimentos.

Quanto à alimentação, os camelos são herbívoros e se alimentam de plantas espinhosas e secas que muitos outros animais não conseguiriam digerir. Sua capacidade de extrair nutrientes dessas plantas inacessíveis para outros animais os torna verdadeiros sobreviventes no deserto.

No que diz respeito à reprodução, os camelos são animais polígamos e as fêmeas têm um período de gestação de cerca de 12 meses, dando à luz a um único filhote a cada vez. Os filhotes são capazes de se levantar e andar poucas horas após o nascimento, o que é essencial para sua sobrevivência no ambiente hostil do deserto.

Em resumo, os camelos são animais fascinantes, adaptados de forma única ao deserto devido às suas características físicas, capacidade de armazenamento de água, alimentação especializada e habilidades reprodutivas. São verdadeiros mestres da sobrevivência em um dos ambientes mais inóspitos do planeta.

Qual a dieta natural do camelo em seu habitat natural no deserto?

O camelo é um animal conhecido por sua capacidade de sobreviver em ambientes áridos e desérticos. Sua dieta natural é adaptada para essas condições extremas, sendo composta principalmente por vegetação seca e espinhosa que é encontrada no deserto.

Os camelos são herbívoros e se alimentam de uma variedade de plantas que conseguem encontrar no deserto, como arbustos, espinhos e folhas ressecadas. Eles também são capazes de extrair a umidade necessária a partir dessas plantas, o que os ajuda a se manterem hidratados mesmo em locais onde a água é escassa.

Além das plantas, os camelos também podem consumir pequenas quantidades de grãos e sementes quando disponíveis. No entanto, sua dieta principal é baseada em vegetação rica em fibras, que ajuda na sua digestão e no funcionamento do seu sistema digestivo.

Os camelos são animais ruminantes, o que significa que possuem um estômago com várias câmaras que lhes permitem regurgitar e remastigar seu alimento. Isso os ajuda a extrair o máximo de nutrientes de sua dieta e a digerir as fibras difíceis presentes nas plantas do deserto.

Em resumo, a dieta natural do camelo em seu habitat no deserto é composta por vegetação seca e espinhosa, que fornece os nutrientes necessários para sua sobrevivência em um ambiente hostil. Sua capacidade de se adaptar a essas condições extremas faz dele um dos animais mais bem adaptados para viver em regiões áridas e desérticas.

O processo de nascimento dos camelos: descubra como esses animais chegam ao mundo.

Os camelos são animais fascinantes, conhecidos por sua resistência ao deserto e sua capacidade de armazenar água. Mas como esses animais tão peculiares chegam ao mundo? O processo de nascimento dos camelos é único e interessante.

As fêmeas de camelo têm uma gestação que dura cerca de 12 a 14 meses. Durante esse período, a mãe cuida muito bem de si mesma, garantindo que o filhote se desenvolva saudável. Quando o momento do parto se aproxima, a fêmea procura um local isolado e seguro para dar à luz.

O nascimento de um camelo é um momento incrível. A mãe se deita e o filhote começa a sair, primeiro com as patas dianteiras e depois com o resto do corpo. O filhote já nasce com os olhos abertos e pronto para enfrentar o mundo.

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Assim que o filhote nasce, a mãe o limpa e o encoraja a se levantar. Em pouco tempo, o filhote já está de pé e pronto para mamar. Os camelos recém-nascidos são muito ágeis e conseguem acompanhar o rebanho logo nos primeiros dias de vida.

É incrível observar como os camelos se adaptam rapidamente ao ambiente do deserto e como o processo de nascimento é fundamental para sua sobrevivência. Os filhotes recebem todos os cuidados e proteção necessários da mãe e do restante do rebanho, garantindo assim sua sobrevivência.

Os camelos são animais incríveis em todos os aspectos, desde sua anatomia única até seu modo de reprodução e alimentação. Vale a pena aprender mais sobre esses animais fascinantes e sua forma única de chegar ao mundo.

Camelos: características, alimentação, reprodução, anatomia

Os camelos (Camelus) são um género de mamíferos placentários ungulados possuindo estruturas orgânicas nas suas costas chama bossas ou corcovas, que funcionam como depósitos de gordura.

Existem duas variedades de camelos, o Camelus bactrianus ou asiático e o Camelus dromedarius , conhecido como camelo africano ou dromedário. É fácil diferenciar esses gêneros, o dromedário tem uma corcunda, enquanto o camelo asiático tem dois.

Camelos: características, alimentação, reprodução, anatomia 1

Fonte: pixabay.com

A expectativa de vida dos camelos é entre 40 e 50 anos e eles habitam regiões geográficas muito diferentes. O dromedário está localizado no Oriente Médio e no Chifre da África.

O camelo asiático é encontrado na região da Ásia Central. O camelo bactriano selvagem habita a China e a Austrália, onde foi introduzido pelo homem.

Eles são animais muito sociais, gostam de estar juntos formando rebanhos. Estes são liderados por um macho dominante, enquanto alguns dos machos restantes formam seu próprio rebanho, conhecido como rebanho de solteiros.

Eles geralmente são dóceis, cumprimentando-se soprando o rosto. No entanto, quando se sentem ameaçados, podem morder ou chutar o outro. Se excitados, esses animais bufam muito forte, fazendo com que a saliva seja ejetada incidentalmente.

Domesticação

Os camelos têm sido a base fundamental no desenvolvimento econômico, social e cultural de algumas sociedades. O dromedário foi domesticado na Arábia entre aproximadamente 3.000 e 2.000 aC, enquanto o camelo bactriano acompanhou a vida do homem asiático desde aprox. 4.000 aC

Os modos de vida tradicionais de muitos locais no Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central dificilmente se consolidariam como culturas, sem a presença de camelos.

Um exemplo disso são os beduínos, grupos nômades da península Arábica, que habitam os desertos da Arábia Saudita, Israel e algumas áreas da Síria. Sua economia dependia quase exclusivamente do dromedário.

Suas roupas eram feitas com o pelo do dromedário e eram alimentadas com leite e carne. A grande resistência desses animais foi maximizada, tornando-os bestas de carga.

Eles também foram usados ​​como meio de transporte, dando a esse grupo nômade a oportunidade de se mover livremente pelo deserto.

Entre os beduínos, a riqueza dos homens era medida não apenas pelo número de camelos que possuíam, mas também pela capacidade desses animais de suportar cargas pesadas e pela velocidade que desenvolviam ao se mover.

Hibridização

Considerando as características moleculares e cromossômicas dos camelos, eles podem se cruzar, criando espécies viáveis. É o caso do camelo híbrido, que é o produto do cruzamento entre um camelo bactriano e um dromedário.

Esta espécie possui apenas um giba, embora tenha um entalhe nas costas, que mede entre 4 e 12 centímetros de profundidade. Este espécime híbrido mede cerca de 2,15 metros, do solo à corcunda, pesando cerca de 650 kg.

Sua capacidade de transportar carga é de 450 kg, superior aos dromedários ou camelos asiáticos.

Evolução

Os fósseis mais antigos foram encontrados na América do Norte, onde foram extintos há mais de 10.000 anos atrás. Os gêneros Camelus e Lama se separaram 11 milhões de anos atrás.

Protylopus

O primeiro ancestral do camelo é chamado Protylopus, que viveu na América do Norte durante o Eoceno, cerca de 40 ou 50 milhões de anos atrás. Esse gênero extinto media pouco mais de 80 centímetros, com peso estimado em 26 kg.

Devido às características de seus dentes, presume-se que ele tenha se alimentado de folhas tenras. As patas traseiras eram mais longas que as anteriores, com quatro dedos. A maior parte do peso foi recebida pelo terceiro e quarto dedos, por isso acredita-se que ele possa ser levantado nas patas traseiras.

Poebrotherium

O Poebrotherium é um gênero que viveu no Oligoceno, hoje conhecido como Dakota do Norte – América do Norte, há 35 milhões de anos. Este animal é mais parecido com os camelos atuais do que o gênero Protylopus.

Ele tinha cerca de um metro de altura e seu crânio era semelhante ao da chama. Os dedos evoluíram, permitindo que o animal se movesse com alguma velocidade. Sua mandíbula era comprida, com os dentes estendidos para a frente, como acontece nos camelos de hoje.

Stenomylus

Este gênero era o menor dos ancestrais extintos dos camelos, medindo apenas 60 centímetros. O animal se moveu apoiado nas pontas dos dedos dos pés.

Aepycamelus

Era um animal caracterizado por seu pescoço longo. Ele viveu na América do Norte durante o Mioceno, entre 20,6 e 4,9 milhões de anos atrás. Sua cabeça era pequena, comparada ao seu corpo, com pernas longas. A altura, medida da cabeça ao chão, poderia ter sido de cerca de 3 metros.

Procamelus

É considerado o ancestral direto dos atuais camelos. Existia na América do Norte, no baixo Plioceno, entre 3 e 5 milhões de anos atrás. Seu corpo media 1,3 metros e tinha pernas longas que lhe permitiam se mover rapidamente.

Sua mandíbula abrigava um par de dentes incisivos, o resto era grande e adaptado para comer vegetais muito duros.

Hesternus Camelops

É a última espécie de camelo que habitava a parte ocidental da América do Norte, no final do Pleistoceno. Sua altura tinha pouco mais de 2,10 metros, sendo um pouco mais alta que o atual camelo bactriano. Os restos de grama encontrados em seus dentes sugerem que ele se alimentou de plantas.

Os camelídeos norte-americanos se espalharam para a América do Sul como parte da grande bolsa americana, através do istmo do Panamá. A chegada deste gênero na Ásia foi através do Estreito de Bering. Deste continente eles se mudaram para territórios da Europa Oriental, Oriente Médio e Norte da África.

Camelos selvagens se extinguiram aproximadamente 3.000 aC nas regiões do norte da África, deixando apenas os espécimes domesticados.

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Taxonomia

Reino animal.

Subreino Bilateria.

Deuterostomia por infravermelho.

Filum Cordado.

Subfilum de vertebrados.

Infrafilum Gnathostomata.

Superclasse Tetrapoda.

Classe de mamíferos.

Subclasse de Theria.

Eutheria infraclase.

Ordem Artiodactyla.

Família Camelidae.

Gênero Lama.

Gênero Vicugna.

Gênero Camelus

Este gênero possui duas espécies :

Camelus bactrianus

Os membros desta espécie têm dois gibas. Sua pelagem é variada em comprimento e cor, que geralmente é marrom escuro atingindo preto em algumas áreas.

O cabelo pode formar uma espessa “camada protetora”, o que lhes permitirá proteger seu corpo do sol inclemente e das baixas temperaturas dos desertos da Ásia Central. Durante o verão, o camelo perde muito desse pelo

Seu peso pode ser de cerca de 600 a 1000 kg. As fêmeas tendem a ser menores que os machos, o que as torna mais leves. Um exemplo dessa espécie é o camelo asiático ou camelo, como costuma ser dito.

Camelus dromedarius

O dromedário ou camelo árabe tem o lábio superior dividido, podendo movê-lo separadamente. Suas pernas são longas e finas, seus dedos têm cascos. Nos seus lombos, eles têm um único giba que funciona como uma reserva de gordura.

Seus cílios são longos e finos, mantendo os olhos da areia seguros. O dromedário pode beber até 150 litros de água em pouco tempo.

Características gerais

Calos

O dromedário tem uma espécie de calda ou calos no peito e joelhos. Eles protegem quando está na areia do deserto, que está a temperaturas muito altas.

Também possui, no esterno, uma almofada de tecido muito espessa. Quando o animal se deita reclinado, esse calo mantém o corpo elevado da superfície quente, permitindo que o ar passe por baixo. Dessa forma, você pode se refrescar.

Cabeça

O tamanho da cabeça é fornecido, com referência ao resto do corpo. A testa é volumosa e seu rosto tem um perfil subconvexo. A boca tem um revestimento grosso que lhes permite mastigar plantas com espinhos, que ficam nos desertos onde vive.

Seus cílios são longos e as narinas podem ser fechadas. Essas características, juntamente com os pelos das orelhas, fazem com que os camelos tenham uma barreira natural contra a areia.

Se algum grão de areia ficar preso nos olhos, você pode usar a terceira pálpebra transparente para ajudá-lo. O lábio superior é dividido em dois, podendo movê-los independentemente.

Casaco de pele

O pêlo forma uma espécie de “pelagem grossa”, que isola o animal das temperaturas extremas do deserto. O tom pode variar de marrom suave a cinza, sendo mais claro durante o verão. Isso ajuda a refletir a radiação solar, evitando possíveis queimaduras na pele do animal.

Peso e tamanho

Os camelos bactrianos costumam pesar cerca de 300 a 1000 kg, enquanto os dromedários podem ser um pouco mais leves, pesando no máximo 600 kg.

Camelos e dromedários atingem aproximadamente 3 metros de altura.

Dimorfismo sexual

Camelos machos pesam entre 400 e 650 kg, enquanto as fêmeas são menores, aproximadamente 10% menos.

Pernas

Suas pernas são alongadas, o que ajuda a manter seu corpo longe do chão. Os dedos, que se alargam nos cascos, proporcionam ao animal mais aderência para melhor mobilizar em vários tipos de solo.

O peso do animal repousa sobre os dois dedos grandes, que são separados para impedir que o camelo afunde na areia.

O dromedário é macio e largo, enquanto o camelo bactriano tem uma perna mais firme. Ao caminhar, eles não fazem isso em seus capacetes, atingindo uma velocidade de 65 quilômetros por hora.

Alimento

Camelos são animais herbívoros, muito pouco exigentes com sua dieta. Eles podem comer arbustos e folhas de árvores ou pastar na grama. Por terem lábios grossos, eles podem ingerir plantas com espinhos. Eles costumam passar até 8 horas comendo, depois dedicam outros 8 para refletir sobre o que consumiram.

Dentro de sua dieta estão as plantas secas e lenhosas que ele come usando suas presas. Devido à sua altura, eles podem alcançar os galhos de árvores que estão mais ou menos a três metros acima do nível do solo, o que constitui uma grande vantagem sobre outros herbívoros que habitam a mesma área.

Durante a estação seca, momento em que a comida é escassa, o camelo obtém os nutrientes necessários a partir da gordura armazenada em sua corcunda. Isso permite que você sobreviva por algum tempo, perdendo peso à medida que o tecido adiposo é metabolizado.

As duas espécies de camelos têm um estômago bastante complexo, com três compartimentos. Embora não sejam considerados animais ruminantes, eles repetem e mastigam repetidamente os alimentos que ingeriram.

De fato, eles são muito mais eficientes na extração de proteínas de plantas do que animais classificados como ruminantes.

Ingestão de água

Os camelos podem suportar níveis de extrema desidratação. Eles podem perder água do seu corpo, sem arriscar sua vida, até 40% do seu peso corporal. Essas quantidades seriam fatais para qualquer animal de outra espécie.

O dromedário não armazena mais água em seu corpo do que qualquer outra amostra, no entanto você não precisa beber água por vários dias. Para sobreviver sem ele, esses animais adaptaram seu organismo de várias maneiras.

Por exemplo, eles reduzem a quantidade de urina que produzem, fazendo com que pareça mais densa. Suas fezes são secas e duras, porque durante a passagem pelo intestino, foi extraída a maior quantidade de água possível.

Outra maneira de regular a água corporal é a capacidade de controlar a quantidade que perdem durante a ingestão. Isso equivale a aproximadamente 1,3 litros por dia, enquanto o gado perde cerca de 20 e 40 litros de água diariamente.

A gordura do giba, após vários procedimentos químicos, é transformada em água. Estudos afirmam que 9,3 gramas de tecido adiposo liberam quase 1,13 gramas de água.

Reprodução

O zelo no camelo

O zelo é comumente conhecido como musth, um estado de excitação durante o período de calor. No homem, os instintos sexuais são suprimidos por um longo tempo, entrando no calor apenas por alguns meses.

O zelo geralmente ocorre entre os meses de dezembro a março, quando as condições de pastejo são as melhores. Durante esse período, o camelo geralmente perde cabelo, diminui o apetite, urina com mais frequência e produz sons ao ranger os dentes.

Além disso, a doula, um divertículo especializado encontrado no palato mole, sai da boca como sinal de calor.

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Durante o calor, a fêmea fica inquieta, separando-se dos outros animais. Ela espalha a urina com o rabo e sua vulva está inchada e úmida.

Acasalamento

A fêmea atinge a maturidade sexual entre 3 e 4 anos, enquanto os homens o fazem quando têm 4 ou 5 anos de idade. Durante esse período, a glândula da pele do homem secreta um pigmento preto, fazendo com que essa área do corpo fique escura. Desta forma, atrai a fêmea.

Geralmente um camelo pode acasalar com aproximadamente 20 a 50 fêmeas em uma estação. A duração do ciclo estral pode variar entre 16 e 22 dias e a duração do calor, que geralmente não ocorre durante o verão, é de 3 ou 4 dias.

Durante o estro, a fêmea pode ter uma vulva inchada, com alguma secreção viscosa. Você também pode tentar montar no macho, levantar o rabo e cheirar a urina e os órgãos genitais.

Para o acasalamento, a fêmea senta-se ao seu lado e mantém seus órgãos genitais externos expostos, permitindo que o macho copule. Enquanto se acasalam, tanto o macho quanto a fêmea emitem sons semelhantes aos grunhidos e borbulhantes. O acoplamento dura cerca de 20 minutos

Gestation

Esse período dura aproximadamente 390 dias. Em uma alta porcentagem de casos, a gravidez ocorre no corno esquerdo do útero.

Alguns dos sinais que indicam que uma mulher está em estado de gestação são: mantém a cauda escondida, há um aumento notável no peso corporal, a cor da urina é escura e os lábios vaginais incham.

Parto

Quando o parto se aproxima, a fêmea tem uma vulva inchada, fica inquieta, urina com frequência e procura um lugar escuro, que limpa com as pernas da frente. Geralmente no momento da entrega assume uma posição sentada.

Os membros da frente da prole aparecem primeiro, seguidos pela cabeça. O cordão umbilical é quebrado quando a mãe lambe o bebê e ejeta a placenta. A mãe permanece reclinada alguns minutos após o parto. A criação é independente dentro de 6 ou 8 horas após o nascimento.

Anatomia e Morfologia

Dentes

Os camelos adultos têm 34 dentes, distribuídos da seguinte forma: 2 incisivos, 2 caninos e 12 molares na mandíbula superior. No maxilar inferior, possui 6 incisivos, 2 caninos e 10 molares.

Caninos aparecem quando o animal tem 6 ou 7 anos de idade. Os incisivos superiores podem atingir 4 centímetros.

Tronco

O tronco é muito desenvolvido e sua caixa torácica é larga. Eles têm um dorso forte, com uma inclinação homogênea.

Doula

O dromedário masculino tem um órgão na garganta chamado doula. Tem a forma de um saco, semelhante a uma língua comprida, inchada e rosada. O animal retira esse órgão da boca durante o calor, a fim de atrair as fêmeas e informar aos outros machos que esse território pertence ao seu domínio.

Giba ou corcunda

Esses órgãos são depósitos de tecido adiposo, que funcionam como isolantes térmicos, mantendo assim a temperatura corporal. Desta forma, os órgãos internos são protegidos contra altas e baixas temperaturas externas, garantindo assim a funcionalidade de cada um deles.

O fato de os camelos terem acumulado em uma área a gordura corporal faz com que o restante do corpo permaneça fresco, durante as horas de altas temperaturas ambientes.

A gordura contida nos gibões é utilizada pelo animal para energia e água, nos casos em que o consumo de alimentos e água se torna difícil.

As duas espécies de camelos são diferenciadas pelo número de corcundas que possuem. Os camelos asiáticos têm dois, enquanto os dromedários têm um. No caso de pessoas com dois, eles podem ter o mesmo tamanho ou volumes diferentes.

Rins

Os rins dos camelos são eficientes na reabsorção de água. Sua parte medular ocupa duas vezes a área do rim de uma vaca. Os corpúsculos renais têm um diâmetro pequeno, reduzindo assim a área de superfície para filtração.

Essas características anatômicas permitem que, em condições ambientais extremas, os camelos economizem água, além de regular o volume de urina. Isso tem a consistência de um xarope grosso.

Um camelo com sede poderia reduzir a produção de urina para um quinto, em comparação com o volume que possuía em situações normais.

Morfologia celular

Na morfologia celular, a forma elíptica dos glóbulos vermelhos pode ser apreciada. Seu pequeno tamanho, 6,5 x 3,3 mícrons, é equilibrado com seu alto hemograma, próximo a 13 milhões por centímetro cúbico.

A forma oval ajuda o fluxo sanguíneo a continuar, mesmo quando a água é escassa.

Todos os camelídeos têm o mesmo número de cromossomos. Essa característica está fortemente associada à capacidade de fazer cruzamentos férteis entre as espécies.

Além disso, além dos anticorpos normais, eles têm um tipo único de anticorpos que não possuem a cadeia leve. Estes são chamados anticorpos de cadeia pesada. Atualmente, existem investigações em que eles estão sendo utilizados no desenvolvimento de anticorpos de domínio único com aplicações farmacêuticas.

Habitat

Camelos são animais migratórios. Seus habitats podem incluir montanhas rochosas, desertos, aviões rochosos e dunas de areia. Eles são animais diurnos, aproveitando a luz do dia para procurar sua comida. Eles geralmente dormem em espaços abertos.

As duas espécies de camelos estão localizadas em diferentes partes do mundo. O dromedário ou camelo árabe é encontrado no norte da África e no Oriente Médio. Por outro lado, o camelo bactriano vive na Ásia Central.

Ambos os espécimes vivem em desertos, campos ou estepes. Ao contrário do que se pensa, encontrado apenas em climas quentes, os camelos podem se desenvolver em habitats com temperaturas de 20 graus Celsius.

Atualmente, a grande maioria dos dromedários vive nos países da Somália, Djibuti, Eritreia e Etiópia, que compõem o Corno de África, na região da África Oriental. Lá, esses animais constituem uma parte importante da vida nômade da região.

Um grande número de dromedários atualmente vive descontroladamente na Austrália, onde foram introduzidos pelo homem.

Referências

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