Cerâmica Chimú: Características e História

A cerâmica Chimú é uma forma de arte milenar produzida pela civilização Chimú, que floresceu na região costeira do norte do Peru entre os séculos IX e XV. Caracterizada por sua sofisticação técnica e beleza estética, a cerâmica Chimú é conhecida por seus desenhos geométricos, figuras zoomórficas e antropomórficas, bem como por sua policromia vibrante. Além de sua importância artística, a cerâmica Chimú desempenhou um papel crucial na vida cotidiana e cerimonial dessa antiga civilização, refletindo sua religião, história e cultura. Neste breve texto, exploraremos as principais características e a história da cerâmica Chimú, destacando sua relevância no panorama da arte pré-colombiana.

Conheça a história do povo Chimu e sua influência na civilização andina pré-colombiana.

A cerâmica Chimú é uma das mais impressionantes expressões artísticas da civilização andina pré-colombiana. O povo Chimú foi uma cultura que se desenvolveu na costa norte do Peru, na região de Trujillo, entre os séculos IX e XV.

Os Chimú eram conhecidos por sua habilidade em trabalhar com argila e produzir peças cerâmicas de alta qualidade. Suas peças eram geralmente feitas em tons de preto e branco, com desenhos geométricos e representações de figuras humanas e animais.

Além de sua excelência na cerâmica, os Chimú também eram mestres na construção de grandes obras arquitetônicas, como a cidade de Chan Chan, considerada a maior cidade de barro do mundo.

A influência dos Chimú na civilização andina pré-colombiana foi significativa, principalmente na arte e na arquitetura. Seu legado pode ser visto em diversas obras de arte e construções que sobreviveram ao passar dos séculos.

Portanto, a cerâmica Chimú não só representa a habilidade artística desse povo, mas também sua importância na história e cultura da região andina.

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Cerâmica Chimú: Características e História

A Cerâmica Chimu é um dos principais tipos de arte feitas por nativos americanos do mesmo nome. Chimú era uma cultura pré-incaica que vivia entre 900 e 1300 no território agora conhecido como Peru.

A iconografia e a forma são os destaques da arte chimú, mas no que diz respeito à cerâmica, ela também se destaca por suas tonalidades incomuns.

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Características da metalurgia chimú

– Cor

O elemento mais proeminente da cerâmica chimú é sua cor preta brilhante, incomum em argila e obras à base de argila.

Para conseguir isso, eles usaram uma técnica de fumar, aplicada após o polimento das peças.

No entanto, os artistas da época também produziam peças com tons marrom e avermelhado, cores de sua matéria-prima, argila e argila.

Da mesma forma, especialmente no assentamento de Chimú, localizado no vale do Moche, foram encontradas peças de cores claras.

Em alguns vasos especiais para cerimônias, você pode ver ornamentos e detalhes pintados em tons claros e cores brilhantes.

– Iconografia

Salienta o realismo de suas obras, que retratam figuras humanas, animais, frutas, elementos mitológicos e, em menor grau, ferramentas como lanças, punhais cerimoniais e ferramentas agrícolas.

Figuras humanas

Basicamente representações das atividades da vida cotidiana do homem chimú.

A semeadura e a colheita estão muito presentes, bem como os retratos eróticos, que representam a única aparência da mulher indígena, com exceção de uma quantidade menor de trabalhos que retratam a família chimú.

Existe um compêndio importante de obras que se destacam por seu nível de detalhe: mostram guerreiros, sacerdotes e chefes; com armas e elementos cerimoniais nas mãos. Por esta razão, acredita-se que os chimú eram uma cultura com uma clara divisão de classes.

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Fruta

Esses vasos de cerâmica eram um culto à agricultura e um pedido constante aos deuses por água, pois as características do solo eram escassas.

Abóboras, ameixas e guanabas são de longe as frutas mais retratadas e esculpidas. Além de estar presente na dieta chimú, a ênfase especial nessas frutas é desconhecida.

Animais

Os mamíferos mais constantes são lhamas, felinos e macacos; todos os animais, desde habitats distantes até a costa, o que é pelo menos curioso, uma vez que os chimú habitavam principalmente regiões costeiras.

Eles também fizeram representações de pássaros, peixes e outras criaturas marinhas.

Mitologia

Lua e Sol eram seus deuses mais presentes, mas não é fácil apreciar uma aparência clara. A presença de antropomorfismo e a adesão de outros totens dificultam essa tarefa.

– Forma

Os vasos eram principalmente globulares, o que lhes dava uma maior área de superfície para se expressarem melhor através de baixo relevo.

Da mesma forma, eles tinham uma alça localizada principalmente na parte superior e um pescoço ou bico.

História

Como em outras culturas contemporâneas, a cerâmica surgiu em chimú para fins funcionais.

Os vasos foram usados ​​em seus enterros e cerimônias espirituais. Isto foi seguido pelo uso doméstico de obras de cerâmica.

Há influências de culturas que as precederam e que venceram em conflito, principalmente mochicas e lambayeques.

Do grupo do primeiro realismo herdado, embora em menor grau. Isso porque era uma sociedade maior e, portanto, os artesãos tiveram que trabalhar mais, diminuindo a “qualidade” de seus produtos.

Através da arte cerâmica, contam a história de como sua cultura era dividida hierarquicamente cada vez. A cultura Chimu desapareceu nas mãos dos incas, que os derrotaram na batalha.

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Hoje sua arte está em vários museus do Peru e da Espanha, sendo o mais representativo o Museu da América, localizado em Madri.

Bibliografia

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  3. Martínez de la Torre, MC (1988). Temas iconográficos da cerâmica chimú. Madri: Universidade Nacional de Educação a Distância.
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