Chileanization do cobre: ​​contexto, causas e conseqüências

A Chileanização do cobre refere-se ao processo em que o governo chileno nacionalizou a indústria do cobre, que era dominada por empresas estrangeiras, principalmente americanas, durante a década de 1970. As causas dessa ação foram principalmente políticas e econômicas, com o objetivo de aumentar a participação do Estado na indústria do cobre e garantir uma maior parte dos lucros para o país. As consequências da Chileanização do cobre incluíram um aumento significativo na receita do governo e na autonomia econômica do Chile, bem como um impacto nas relações diplomáticas com os países estrangeiros envolvidos. Este processo marcou um ponto de virada na história econômica do Chile e teve um impacto duradouro no desenvolvimento do país.

Impactos negativos do cobre na saúde e no meio ambiente: quais são?

O cobre é um metal amplamente utilizado na indústria, principalmente na produção de fios e cabos elétricos, tubos e equipamentos eletrônicos. No entanto, a exposição ao cobre em níveis elevados pode ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente.

Na saúde, a exposição crônica ao cobre pode causar sintomas como náuseas, vômitos, dores de cabeça e distúrbios gastrointestinais. Além disso, a ingestão excessiva de cobre pode levar a danos no fígado e nos rins, bem como a distúrbios neurológicos. Em casos extremos, a exposição ao cobre pode ser fatal.

No meio ambiente, a mineração e o processamento do cobre podem causar danos significativos. A liberação de resíduos tóxicos contendo cobre em rios e solos pode contaminar a água potável e afetar a fauna e a flora locais. Além disso, o cobre pode se acumular nos organismos aquáticos, causando desequilíbrios nos ecossistemas aquáticos.

A Chileanization do cobre refere-se ao processo de nacionalização da indústria do cobre no Chile. Esse movimento teve início na década de 1960, quando o governo chileno decidiu assumir o controle da produção de cobre no país, antes dominada por empresas estrangeiras. As principais causas da Chileanization foram a busca por maior autonomia econômica e a valorização dos recursos naturais do país.

As conseqüências da Chileanization do cobre foram diversas. Por um lado, o controle estatal da indústria do cobre trouxe benefícios econômicos para o Chile, incluindo o aumento da arrecadação de impostos e a geração de empregos. Por outro lado, a gestão estatal da indústria do cobre também enfrentou desafios, como a falta de eficiência e a corrupção.

Em resumo, o cobre é um metal importante para a indústria, mas a sua exploração e utilização podem ter impactos negativos na saúde e no meio ambiente. A Chileanization do cobre no Chile foi um exemplo de como a gestão dos recursos naturais pode influenciar o desenvolvimento econômico de um país, trazendo benefícios e desafios para a sociedade.

Os impactos da deficiência de cobre no organismo humano e suas consequências.

A Chileanização do cobre refere-se ao processo de nacionalização da indústria do cobre no Chile. Esse processo teve início em 1971, quando o governo chileno liderado por Salvador Allende decidiu nacionalizar as minas de cobre operadas por empresas estrangeiras. As principais causas da Chileanização foram a busca por uma maior participação do Estado na economia e a tentativa de aumentar a receita proveniente da exploração do cobre, que é uma das principais fontes de renda do país.

Em relação aos impactos da deficiência de cobre no organismo humano, é importante ressaltar que o cobre desempenha um papel fundamental em diversas funções do corpo. A deficiência desse mineral pode resultar em uma série de consequências negativas, tais como anemia, problemas neurológicos, comprometimento do sistema imunológico e até mesmo alterações no desenvolvimento infantil.

Um dos principais sintomas da deficiência de cobre é a anemia, que ocorre devido ao papel do cobre na síntese de hemoglobina. Além disso, a falta de cobre pode levar a danos no sistema nervoso, causando sintomas como fraqueza muscular, formigamento e dificuldade de coordenação. Outras consequências incluem a redução da capacidade do organismo de combater infecções e o aumento do risco de desenvolver doenças crônicas.

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Portanto, a Chileanização do cobre teve como objetivo principal garantir que o país pudesse controlar sua principal fonte de riqueza e promover o desenvolvimento econômico. No entanto, é essencial considerar os impactos da deficiência de cobre no organismo humano e buscar maneiras de garantir que a população tenha acesso adequado a esse mineral essencial para a saúde.

Impactos ambientais causados pelo cobre: uma análise dos danos provocados ao ecossistema.

O processo de Chileanization do cobre no Chile tem causado impactos ambientais significativos ao ecossistema da região. A mineração de cobre é uma atividade altamente poluente, que gera uma série de problemas ambientais, tais como a contaminação do solo e da água, a destruição de habitats naturais e a emissão de gases tóxicos na atmosfera.

A extração do cobre envolve o uso de produtos químicos nocivos, como o ácido sulfúrico, que podem contaminar os recursos hídricos e afetar a saúde da fauna e da flora locais. Além disso, o desmatamento causado pela mineração pode levar à perda de biodiversidade e ao desequilíbrio dos ecossistemas.

Outro problema associado à mineração de cobre é a geração de resíduos tóxicos, que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, tornando a terra improdutiva e comprometendo a saúde das comunidades próximas às minas. Além disso, a emissão de gases poluentes, como o dióxido de enxofre, contribui para a poluição do ar e para a ocorrência de chuvas ácidas.

Diante desse cenário, é fundamental que as empresas mineradoras adotem práticas sustentáveis e responsáveis, buscando minimizar os impactos ambientais de suas operações. A fiscalização e o controle por parte das autoridades ambientais também são essenciais para garantir a preservação do ecossistema e a qualidade de vida das populações afetadas.

Quais são as possíveis causas do acúmulo de cobre no organismo humano?

O acúmulo de cobre no organismo humano pode ocorrer devido a diversas causas, sendo a principal delas a sobrecarga de ingestão do metal. Em geral, o cobre é absorvido pelo organismo através da alimentação, principalmente de alimentos ricos em cobre como fígado e frutos do mar. No entanto, em casos de desequilíbrio na absorção, o excesso de cobre pode se acumular nos tecidos e órgãos, levando a problemas de saúde.

Além da ingestão excessiva de cobre, outras possíveis causas do acúmulo no organismo humano incluem condições genéticas como a doença de Wilson, que afeta a capacidade do organismo de metabolizar e excretar o cobre adequadamente. Outros fatores como a exposição ocupacional a altas concentrações de cobre, a ingestão de suplementos de cobre em excesso e condições de saúde que afetam a absorção intestinal também podem contribuir para o acúmulo do metal.

No contexto da “Chileanization” do cobre, que se refere à nacionalização da indústria do cobre no Chile, é importante considerar os impactos do acúmulo de cobre no organismo humano. O aumento da produção e exportação de cobre pode levar a uma maior exposição da população a esse metal, o que pode resultar em problemas de saúde pública relacionados ao acúmulo excessivo de cobre.

Em suma, o acúmulo de cobre no organismo humano pode ser causado por diversos fatores, incluindo a ingestão excessiva do metal, condições genéticas e exposição ocupacional. É fundamental monitorar os níveis de cobre no organismo e adotar medidas para prevenir o acúmulo excessivo, especialmente em contextos como o da “Chileanization” do cobre, onde a produção e exportação do metal podem impactar a saúde da população.

Chileanization do cobre: contexto, causas e conseqüências

A chileanização do cobre (1966) foi um processo histórico, econômico e social através do qual o estado chileno se associou ao capital dos EUA para comercializar cobre, fazer investimentos e expandir sua produção.

Até a década de 1960, vários setores no Chile defendiam o aumento do imposto sobre empresas de mineração estrangeiras. Então, o debate mudou para a necessidade de nacionalização do cobre.

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Presidente chileno Eduardo Frei Montalva. Autor: Biblioteca do Congresso Nacional do Chile

Durante a presidência do reformista cristão-democrata Eduardo Frei (1964-1970), o caminho para a nacionalização parcial foi pavimentado. Todos os setores políticos apoiaram esse processo de chileanização do cobre.

Em 1967, o estado comprou 51% do tenente de Kennecott e 25% de andino e exótico. Logo depois, o preço do cobre aumentou e o governo enfrentou pressão para expandir sua participação nas empresas de mineração.

Então, em 1969, o Estado chileno comprou 51% de Chuquicamata e El Salvador. Com essa negociação, o Chile adquiriu o controle das minas de cobre mais importantes do país.

A origem da National Copper Corporation, CODELCO, remonta ao processo de chileanização do cobre em 1966, embora tenha sido formalmente criada durante o mandato de Augusto Pinochet em 1976.

Contexto histórico

A mineração tem sido uma atividade econômica crucial para o Chile ao longo de sua história. O interesse em novas fontes minerais motivou sua descoberta e colonização pelo Império Espanhol no século XVI.

No início do período colonial, houve uma intensa mas breve atividade de exploração de ouro. Desde o final do século 19, a mineração tornou-se novamente uma das atividades econômicas mais importantes.

Na última parte do século XIX, a Revolução Industrial na Europa causou um aumento na demanda por minerais em todo o mundo. O Chile estava em posição de aumentar sua produção de prata, cobre e nitratos, principalmente.

Desde a sua independência , a exploração de nitratos pelas empresas britânicas foi a primeira experiência do Chile com capital estrangeiro. O colapso da demanda por nitratos afetou drasticamente os preços e as receitas do país

O cobre tem sido a atividade mais importante no Chile desde o início do século XX. As empresas americanas dominaram sua exploração.

Em seguida, foram levantadas dúvidas sobre se o Chile possuía a capacidade nacional de negócios financeiros, gerenciais e tecnológicos para desenvolver uma indústria considerada estratégica para seu desenvolvimento.

Mais importante, foi levantado um debate de vários setores sobre se as empresas estrangeiras realmente contribuíram para a economia nacional.

Causas

Investimento estrangeiro direto

Na presidência de Carlos Ibáñez (1952-58), foi aprovado um pacote de políticas liberais chamado Nuevo Trato. Pela primeira vez, um estatuto chileno abordou a questão do investimento direto estrangeiro.

Antes, os investidores estrangeiros tinham que fazer contratos com o Estado por meio de negociações individuais. Eles normalmente se concentravam na redução de impostos e tarifas.

Entre outras, a nova legislação abordava o repatriamento de benefícios e oferecia isenções fiscais especiais para investimentos em áreas que promoviam o desenvolvimento industrial, incluindo mineração.

Em meados da década de 1950, quando novas fontes foram descobertas no Canadá e na Austrália, a produção de cobre começou a declinar. No entanto, continuou sendo a principal fonte de renda estrangeira.

Ficou claro para o governo que somente criando um clima favorável para o investimento as mineradoras estrangeiras aumentariam o investimento e a produção de cobre.

Além disso, Ibáñez tentou reduzir a dependência do Chile nas exportações de cobre e viu que os investidores estrangeiros poderiam desempenhar um papel importante na diversificação da base econômica do país.

Crise da balança de pagamentos

O presidente conservador Jorge Alessandri (1958-1964) decidiu aprofundar as concessões de investimento de Ibañez. Em 1960, ele revisou o estatuto de investimento estrangeiro e expandiu seu escopo.

No entanto, os investimentos na indústria do cobre não atenderam às expectativas do governo e caíram de uma média anual de cerca de US $ 100 milhões entre 1957 e 1959 para US $ 40 milhões nos próximos 5 anos.

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Mas, as medidas aprovadas por Ibañez e Alessandri fizeram a economia crescer . Até certo ponto, eles também diminuíram a dependência das exportações de cobre.

As importações dispararam, causando um desequilíbrio comercial. Isso e as altas taxas de gastos do governo levaram a uma crise na balança de pagamentos em 1962 e à ressurreição do protecionismo.

Críticas ao New Deal

O New Deal foi percebido como um fracasso. Então, as críticas a alguns dos setores mais poderosos da sociedade chilena começaram a se espalhar por todo o território nacional.

Além disso, a influente oligarquia dos proprietários de terras temia que a reforma agrária fosse promulgada juntamente com a liberalização econômica. Portanto, exerceu pressão dentro do Partido Conservador para reverter essas políticas.

A aristocracia agrária foi o principal pilar do Partido Conservador. Seus membros atribuíram os problemas de desenvolvimento do Chile a empresas estrangeiras e começaram a pedir a nacionalização de seus ativos.

Em 1964, Eduardo Frei, apoiado pelo conservador Partido Democrata Cristão, venceu as eleições. Ele apresentou seu plano de chileanização do cobre, que fazia parte de sua oferta eleitoral.

Esse plano exigia a participação do governo na propriedade das grandes minas de cobre (eventualmente uma participação majoritária de 51%), além de compromissos para expandir a produção.

Consequências

O resultado a curto prazo foi positivo. O investimento na indústria do cobre aumentou de US $ 65 milhões em 1965 para US $ 117 milhões em 1966, US $ 213 milhões em 1967 e US $ 507 milhões em 1968.

As principais empresas de mineração seguiram estratégias diferentes para lidar com os novos requisitos. Em 1967, a Kennecott concordou em vender 51% de sua subsidiária chilena ao governo.

Por seu lado, a Anaconda continuou a investir por conta própria até 1969, quando os pedidos de nacionalização atingiram o pico. Então, ele também decidiu vender 51% ao governo.

No entanto, os mineiros queriam mais benefícios. Os sindicatos dos mineiros de cobre e a esquerda chilena rejeitaram o plano de cobre e pediram a nacionalização em larga escala do setor.

Em 1966, o governo Frei respondeu a uma greve geral dos líderes sindicais com a militarização das minas do norte. Na mina de El Salvador, onze mineiros foram mortos em conflito com os militares.

Assim, este e outros eventos nas minas de cobre entre 1964 e 1970 levaram esses sindicatos e o movimento trabalhista nacional a apoiar os partidos de esquerda.

Finalmente, em 11 de julho de 1971, sob a presidência de Salvador Allende (1970-1973), todos os deputados e senadores reunidos no Congresso Nacional aprovaram a nacionalização do cobre .

Referências

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