Claviceps purpurea: características, ciclo de vida, habitat, doenças

Claviceps purpurea é um fungo parasita conhecido por causar a doença conhecida como ergotismo em diversas espécies de plantas, incluindo o centeio. Este fungo apresenta um ciclo de vida complexo, passando por diferentes estágios de desenvolvimento dentro do hospedeiro.

O habitat preferencial de Claviceps purpurea são as plantas de cereais, especialmente o centeio. O fungo se desenvolve nos grãos da planta, formando estruturas escuras e compactas conhecidas como esclerótios, que podem ser tóxicos para animais e humanos.

A presença de Claviceps purpurea nas plantações pode resultar em perdas significativas na produção de cereais, além de representar um risco para a saúde pública devido à toxicidade dos esclerótios. É importante estar atento aos sintomas da presença do fungo e tomar medidas preventivas para evitar a propagação da doença.

Quais sinais indicam a presença de ergotismo em um indivíduo?

O ergotismo é uma intoxicação causada pela ingestão de alimentos contaminados com o fungo Claviceps purpurea. Este fungo produz toxinas que podem causar uma série de sintomas em humanos e animais.

Os sinais de ergotismo em um indivíduo incluem:

– Alucinações
– Convulsões
– Vômitos
– Diarréia
– Dormência nas extremidades
– Gangrena

Caso haja suspeita de ergotismo, é importante buscar ajuda médica imediatamente. O tratamento envolve a interrupção do consumo de alimentos contaminados e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas.

Portanto, é fundamental estar atento aos sinais de intoxicação por Claviceps purpurea e buscar ajuda profissional o mais rápido possível se necessário.

Entenda o que é Claviceps Paspali e sua importância na agricultura e medicina.

Claviceps purpurea, também conhecido como Ergot do Centeio, é um fungo que afeta principalmente cereais como o centeio, o trigo e a cevada. Este fungo é responsável por uma doença chamada ergotismo, que pode causar sérios problemas de saúde em humanos e animais.

Características:

Claviceps purpurea é um fungo ascomiceto que produz esclerótios (estruturas de resistência) de cor roxa escura. Estes esclerótios contêm alcaloides tóxicos que podem ser prejudiciais à saúde. O fungo é capaz de infectar as espigas das plantas hospedeiras durante a floração.

Ciclo de vida:

O ciclo de vida de Claviceps purpurea começa com a produção de esporos que são dispersos pelo vento. Esses esporos infectam as flores das plantas hospedeiras, onde o fungo se desenvolve e produz os esclerótios. Estes esclerótios podem permanecer no solo por vários anos, esperando por condições favoráveis para germinar novamente.

Habitat:

Claviceps purpurea pode ser encontrado em regiões temperadas e subtropicais, onde as condições de umidade e temperatura são propícias para o desenvolvimento do fungo. Ele se desenvolve principalmente em cereais como o centeio, mas também pode afetar outros grãos como o trigo e a cevada.

Doenças:

O ergotismo é a principal doença causada por Claviceps purpurea. Esta doença pode se manifestar de duas formas: convulsiva e gangrenosa. A forma convulsiva é caracterizada por convulsões e alucinações, enquanto a forma gangrenosa pode levar à necrose dos tecidos e à perda de extremidades.

É importante estar atento aos sinais de infecção por esse fungo e adotar medidas de controle para evitar problemas futuros.

Entenda o que foi o ergotismo, uma doença causada pelo consumo de grãos contaminados.

O ergotismo foi uma doença causada pelo consumo de grãos contaminados pelo fungo Claviceps purpurea. Este fungo é conhecido por produzir uma toxina chamada ergotamina, que pode causar sérios efeitos colaterais quando ingerida pelos seres humanos.

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O Claviceps purpurea é um fungo parasita que afeta principalmente cereais como o trigo, centeio e cevada. Ele se desenvolve nos grãos, substituindo as sementes normais por estruturas escuras e alongadas chamadas de esporões, que contêm a toxina responsável pelo ergotismo.

O ciclo de vida do Claviceps purpurea começa quando os esporos do fungo são dispersos pelo vento e acabam caindo nos campos de cereais. Uma vez lá, os esporos germinam e infectam as flores do cereal, formando os esporões que se desenvolvem nos grãos.

O habitat natural do Claviceps purpurea são os campos de cereais, onde ele encontra as condições ideais para se desenvolver e infectar os grãos. Uma vez contaminados, os grãos podem passar despercebidos e acabar sendo moídos para a produção de farinha, que é então consumida pelas pessoas.

O ergotismo era uma doença muito comum na Idade Média, quando as pessoas consumiam pão feito com grãos contaminados sem saber. Os sintomas incluíam alucinações, convulsões, gangrena e até mesmo a morte em casos mais graves.

Portanto, é importante estar atento à qualidade dos grãos que consumimos e garantir que eles não estejam contaminados com o fungo Claviceps purpurea, a fim de evitar o ergotismo e seus terríveis efeitos sobre a saúde.

Entenda a origem e os mitos por trás do fogo de Santo Antônio.

Entenda a origem e os mitos por trás do fogo de Santo Antônio. O fogo de Santo Antônio é uma tradição popular que tem suas raízes em um antigo mito. Segundo a lenda, Santo Antônio foi desafiado por um grupo de hereges a provar a existência de Deus através de um milagre. Em resposta ao desafio, Santo Antônio pegou uma tocha acesa e a jogou em um rio, fazendo com que a água se incendiasse. Este evento ficou conhecido como o fogo de Santo Antônio e desde então é celebrado todos os anos com festas e celebrações em sua homenagem.

Claviceps purpurea: características, ciclo de vida, habitat, doenças.

Claviceps purpurea, também conhecido como o fungo do centeio, é uma espécie de fungo que afeta principalmente as plantas de cereais, como o centeio. Este fungo é responsável por causar uma doença conhecida como o ergotismo, que pode ser fatal se não tratada adequadamente.

Características: Claviceps purpurea possui um corpo de frutificação que é de cor roxa escura, daí o seu nome. Este fungo se desenvolve nas espigas de cereais, liberando esporos que podem contaminar outras plantas e causar a propagação da doença.

Ciclo de vida: O ciclo de vida de Claviceps purpurea começa quando os esporos do fungo entram em contato com uma planta hospedeira, como o centeio. O fungo se desenvolve nas espigas da planta, formando corpos de frutificação que liberam novos esporos para continuar o ciclo de infecção.

Habitat: Claviceps purpurea é comumente encontrado em regiões de clima temperado, onde as condições são favoráveis para o desenvolvimento do fungo. Ele pode crescer em diferentes tipos de cereais, mas é mais comum em plantas de centeio.

Doenças: O ergotismo é a principal doença causada por Claviceps purpurea. Esta doença pode levar a sintomas graves, como convulsões, alucinações e até mesmo a morte se não for tratada a tempo. É importante estar atento aos sinais de infecção por este fungo e buscar ajuda médica se necessário.

Claviceps purpurea: características, ciclo de vida, habitat, doenças

Claviceps purpurea , também conhecido como ergot de centeio, é um fungo Ascomycota da família Clavicipitaceae que parasita uma grande variedade de cereais, principalmente centeio. O corpo de frutificação tem um pé alongado que pode exceder 10 mm de comprimento e uma cabeça de alguns mm marcada por ostíolos.

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É uma espécie venenosa que secreta uma série de substâncias que produzem uma ampla variedade de condições no corpo, incluindo efeitos vasoconstritores no sistema circulatório e também influenciando a transmissão de impulsos nervosos. Exemplos dessas substâncias são ergocristina, ergometrina e ergocriptina, entre outras.

Claviceps purpurea: características, ciclo de vida, habitat, doenças 1

Claviceps purpurea atacando a planta de trigo. Retirado e editado de: Dominique Jacquin [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)].

A ingestão de alimentos feitos de centeio contaminado por esse fungo pode causar importantes distúrbios à saúde, tanto em animais quanto em humanos, incluindo a doença conhecida como ergotismo, fogo do inferno ou fogo de San Antón.

Caracteristicas

Um ou mais corpos frutíferos podem emergir de um único esclerócio alongado, de cor púrpura. Estes corpos de frutificação são apresentados como cogumelos em miniatura, com uma forma que lembra unhas pequenas com um pé fino (4 ou 5 mm de largura), alongado (comprimento de 40 a 60 mm) e ligeiramente curvado.

O pé é encimado por uma pequena esfera como uma cabeça de unha, que possui poros chamados ostíolos. Os esporos são muito alongados e têm uma espessura de 1 micrômetro.

Reprodução e ciclo de vida

Claviceps purpurea apresenta em seu ciclo de vida uma fase de reprodução sexual e outra de reprodução assexuada (anamórfica). A fase de reprodução sexual começa com a germinação de escleródios ou ergot. Esse ergot é uma estrutura de sobrevivência que pode permanecer inativa por um longo tempo.

Geralmente são necessárias várias semanas de temperaturas ambiente frias para ativar a germinação do ergot, que é considerada o inóculo primário da doença. Quando as condições ambientais são adequadas, é formado o esclerócio que pode produzir um ou mais estroma.

Stromas são estruturas somáticas de fungos nas quais se formam frutificações. Na parte inferior das cabeças, formam-se os gametangios masculino e feminino e, após a reprodução sexual, formam-se as hifas ascogênicas e depois os peritecios.

Nesses peritecios encontram-se as estruturas de formação de ascosporas ou ascosporas. Os ascósporos serão liberados no ar através de orifícios nas cabeças, chamados ostíolos e transportados pelos ventos.

Somente os ascósporos que atingem o ovário do hospedeiro poderão causar a infecção. Esses ascósporos darão origem aos conidióforos.

Conídios ou esporos assexuais são haplóides, unicelulares e elípticos e, uma vez produzidos, podem ser dispersos por insetos atraídos por um líquido doce secretado pela planta infectada. Eles são os inóculos secundários da doença.

Além disso, as hifas do fungo se desenvolverão, dando origem a um novo esclerócio que eventualmente sairá quando a planta secar ou quando a espiga for colhida e pode permanecer inativo por muito tempo no solo, germinando quando condições são adequadas para iniciar um novo ciclo.

Habitat e distribuição

Claviceps purpurea é uma espécie parasitária obrigatória, ou seja, sempre crescerá parasitando outra espécie, principalmente centeio e outros cereais. Habita a planta e ataca o ginecium do hospedeiro para formar o esclerócio.

É amplamente distribuído em todo o mundo, sendo relatado por micologistas em todos os continentes.

Taxonomia

Claviceps purpurea é um fungo Ascomycota localizado taxonomicamente dentro da classe Sordariomycetes, ordem Hypocreales e Clavicipitaceae. O gênero é composto por mais de 50 espécies, todas obrigando parasitas de uma grande variedade de cereais e ervas.

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A espécie foi descrita pelo botânico suíço Elias Magnus Fries em 1823 sob o nome de Sphaeria purpurea .

Alcalóides produzidos por Claviceps purpurea

O ergot produz inúmeros compostos, entre os quais os mais importantes são os alcalóides do grupo ergolina, por exemplo ergocristina, ergometrina, metilergonovina e ergotamina.

Esses compostos têm um espectro muito complexo de ação farmacológica, incluindo efeitos vasoconstritores do sistema circulatório e efeitos na transmissão de impulsos nervosos. Eles agem nos receptores de dopamina e serotonina.

Todos esses alcalóides são derivados do composto conhecido como 6-metilergolina tetracíclica, incluindo ácido lisérgico, precursor do LSD, um potente alucinogênio.

Além dos compostos naturais produzidos pelo ergot, vários derivados sintéticos foram obtidos por hidrogenação catalítica de alcalóides naturais. Entre estes derivados sintéticos estão, por exemplo, di-hidroergotamina, bromocriptina, dietilamida do ácido lisérgico e metisergida.

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Cultura de Claviceps purpurea esclerotia. Retirado e editado de: Dominique Jacquin [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)].

Doenças

Os compostos produzidos pelo ergot têm efeitos sérios no corpo humano, incluindo aqueles devido às suas propriedades alucinógenas que podem levar a estados alterados de percepção. Os pesquisadores atribuíram a atitude violenta e a guerra dos vikings ao envenenamento pelo consumo de centeio infectado pelo ergot.

Os historiadores também atribuem os episódios dos famosos julgamentos às bruxas de Salem a envenenamentos devido ao consumo acidental de ergot. O envenenamento coletivo por comer pão feito de centeio contaminado era comum durante a Idade Média.

Ergotismo

O ergotismo é a doença mais importante produzida pelo ergot. Essa doença também é conhecida como fogo do inferno ou fogo de San Antón e pode afetar seres humanos e animais que comem centeio ou outros cereais contaminados com Claviceps purpurea.

Os primeiros registros desta doença datam de mais de 2500 anos atrás e foram encontrados em uma mesa de argila assíria feita há aproximadamente 600 anos. C.

Durante a Idade Média, os envenenamentos por ergot eram tão frequentes e comuns que podiam ser considerados epidemias e hospitais foram criados para o atendimento exclusivo de pessoas com ergotismo. Os frades da ordem de San Antonio estavam encarregados de atender esses hospitais.

Os efeitos do envenenamento por ergotamina incluem alucinações, convulsões, contração arterial, abortos em mulheres grávidas, necrose e gangrena no nível de todos os membros que levaram à mutilação e geralmente à morte.

Usos médicos

Embora a maioria dos alcalóides produzidos por ergot tenha efeitos adversos à saúde, alguns produtos, em quantidades apropriadas, também foram utilizados para fins medicinais. Por exemplo, os chineses o usaram para contrair o útero e evitar hemorragias pós-parto.

Essas propriedades do ergot não foram exploradas na medicina ocidental até 1808, quando o médico John Stearns chamou a atenção da comunidade médica da época sobre seu potencial de acelerar o trabalho de parto e economizar muito tempo no processo.

Os pesquisadores também experimentaram medicamentos baseados nesses alcalóides para tratar enxaquecas, enxaquecas e alguns transtornos mentais.

Referências

  1. M. Dewick (2009). Produtos Naturais Medicinais. Uma abordagem biossintética. Reino Unido: John Wiley e Filhos.
  2. Claviceps purpurea . Na Wikipedia Recuperado de: en.org.
  3. Ergot de centeio. No APS, recuperado de: apsnet.org.
  4. Kren & L. Cvak, Eds (1999). Ergot: O gênero Claviceps . Harwood Academic Plubishers.
  5. Claviceps purpurea. Na associação micológica fungipedia. Recuperado de: fungipedia.org.
  6. Alcalóides de ergot. Na Wikipedia Recuperado de: Wikipedia.org.

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