Os Mixtecs eram um antigo povo indígena que habitava a região montanhosa do sul do México, conhecida como Mixteca. Sua organização social era baseada em um sistema hierárquico, com uma elite governante composta por nobres e sacerdotes, seguida por artesãos, agricultores e trabalhadores comuns. Os Mixtecs também praticavam a poligamia e tinham um sistema de herança patrilinear, onde a linhagem era passada de pai para filho. Além disso, a sociedade Mixteca era fortemente influenciada por crenças religiosas e rituais, com os sacerdotes desempenhando um papel importante na manutenção da ordem social e espiritual.
Período anterior à chegada de Colombo nas Américas: sociedades indígenas, cultura e história.
Os Mixtecs eram um povo indígena que habitava a região sul do México, principalmente no estado de Oaxaca. Sua organização social era baseada em uma estrutura hierárquica, onde o poder era centralizado em uma elite governante. Os Mixtecs eram conhecidos por sua habilidade em metalurgia, tecelagem e pintura, que eram expressas em sua arte e arquitetura.
A sociedade Mixtec era dividida em classes sociais bem definidas, com a elite governante no topo, seguida pelos sacerdotes, guerreiros e camponeses. Cada classe tinha suas próprias responsabilidades e deveres na comunidade. A elite governante era responsável pela tomada de decisões políticas e pela organização da sociedade, enquanto os camponeses trabalhavam a terra e garantiam a subsistência da comunidade.
Além da estrutura social, os Mixtecs também tinham uma rica cultura e história. Eles desenvolveram um sistema de escrita hieroglífica e mantinham registros detalhados de sua história e tradições. Suas cerâmicas e esculturas eram altamente valorizadas, refletindo a complexidade de sua sociedade e suas crenças religiosas.
Em resumo, os Mixtecs eram uma sociedade indígena complexa e organizada, com uma rica cultura e história. Sua organização social era baseada em uma estrutura hierárquica, onde diferentes classes desempenhavam papéis específicos na comunidade. Seu legado artístico e arquitetônico ainda é admirado e estudado até hoje.
Origem dos povos pré-colombianos: explorando as civilizações antigas da América antes da colonização.
Os Mixtecs eram um povo indígena que habitava a região sul do México, conhecida como Oaxaca. Sua organização social era baseada em uma estrutura hierárquica, onde a sociedade estava dividida em classes distintas. A elite governante era composta pelos nobres, que detinham o poder político e econômico, enquanto os camponeses e artesãos formavam a base da sociedade.
Os nobres tinham acesso a privilégios e luxos, como palácios elaborados e roupas finas, e eram responsáveis por tomar decisões importantes para a comunidade. Eles eram também os guardiões do conhecimento ancestral e da história do povo Mixtec.
Os camponeses trabalhavam nas terras dos nobres, produzindo alimentos e bens essenciais para a sobrevivência da comunidade. Eles eram considerados a classe trabalhadora e recebiam em troca proteção e segurança por parte dos nobres.
Os artesãos eram responsáveis por produzir objetos de cerâmica, tecidos e joias, que eram utilizados tanto pela elite quanto pelo povo comum. Eles tinham habilidades especializadas e desempenhavam um papel importante na economia da sociedade Mixtec.
Em resumo, a organização social dos Mixtecs era marcada por uma clara divisão de classes, onde a elite governante detinha o poder e os privilégios, enquanto os camponeses e artesãos desempenhavam papéis fundamentais na produção e na economia da comunidade. Essa estrutura hierárquica era essencial para a sobrevivência e o funcionamento da sociedade Mixtec.
A origem da população de Teotihuacan: investigando as raízes dos habitantes da antiga cidade.
A população de Teotihuacan era composta por diferentes grupos étnicos, provenientes de várias regiões do México antigo. Estudos arqueológicos recentes têm revelado que os habitantes da antiga cidade eram uma mistura de povos de diferentes origens, incluindo os Teotihuacanos, os Toltecas e os Otomis.
Os Teotihuacanos eram o grupo étnico dominante em Teotihuacan, e acredita-se que tenham sido os fundadores da cidade. Eles eram conhecidos por sua habilidade em arquitetura e engenharia, como evidenciado pelas impressionantes pirâmides e templos de Teotihuacan. Os Toltecas, por sua vez, eram conhecidos por sua influência cultural e artística na região, enquanto os Otomis eram um povo guerreiro e nômade que se estabeleceu na cidade em busca de proteção e oportunidades.
A mistura desses grupos étnicos resultou em uma sociedade diversificada e complexa, com diferentes classes sociais e hierarquias. A organização social em Teotihuacan era baseada em critérios como status social, ocupação e origem étnica. Os altos níveis da sociedade eram ocupados por sacerdotes, governantes e comerciantes, enquanto os trabalhadores e camponeses formavam a base da pirâmide social.
Em resumo, a população de Teotihuacan era composta por uma mistura de diferentes grupos étnicos, cada um contribuindo para a rica diversidade cultural da antiga cidade. Essa diversidade étnica e social era uma das características mais marcantes da sociedade de Teotihuacan, e contribuiu para torná-la uma das cidades mais importantes e influentes da Mesoamérica antiga.
Origem da escrita asteca: sua criação e importância na civilização indígena.
A escrita asteca, também conhecida como escrita náuatle, foi desenvolvida pelos povos indígenas da região central do México, como os astecas, toltecas e mixtecas. Ela era composta por um sistema de símbolos e desenhos que representavam palavras, ideias e conceitos. A escrita asteca era utilizada em códices, manuscritos feitos de papel de amate, para registrar informações sobre a história, religião, astronomia e matemática dos povos nativos.
Os escribas astecas, chamados de tlamatinime, eram responsáveis por preservar e transmitir o conhecimento através da escrita. Eles dominavam a arte de desenhar os símbolos e interpretar os códices, sendo altamente respeitados na sociedade. A escrita asteca desempenhava um papel fundamental na preservação da cultura e na transmissão de conhecimentos entre as gerações.
A importância da escrita asteca na civilização indígena era incontestável. Ela permitia a comunicação, o registro histórico, a organização social e a transmissão de conhecimentos essenciais para a sobrevivência e o desenvolvimento das sociedades nativas. Além disso, a escrita asteca era um reflexo da complexidade e sofisticação da cultura mesoamericana, demonstrando o alto nível de organização e desenvolvimento alcançado por esses povos.
Como era a Organização Social dos Mixtecs?
Os Mixtecs eram um povo indígena que habitava as regiões montanhosas do sul do México, conhecidos por sua habilidade artística e desenvolvimento cultural. Sua organização social era baseada em uma estrutura hierárquica, onde a nobreza ocupava o topo da sociedade. Os nobres, chamados de caciques, detinham o poder político, econômico e religioso, governando sobre as comunidades e administrando as terras.
Os Mixtecs também tinham uma classe de artesãos e comerciantes, responsáveis pela produção de objetos de cerâmica, tecidos e joias, que eram utilizados em rituais religiosos e como forma de troca. Além disso, havia uma grande massa de camponeses e trabalhadores que sustentavam a economia agrícola da sociedade, cultivando milho, feijão e cacau.
A organização social dos Mixtecs era marcada por uma forte hierarquia e divisão de classes, onde o status e o poder eram herdados e mantidos dentro das famílias nobres. Essa estrutura social contribuía para a estabilidade e a ordem na sociedade, mas também gerava desigualdades e conflitos entre os diferentes estratos sociais.
Como era a Organização Social dos Mixtecs?
A organização social dos Mixtecs era através de um sistema de hierarquias. Estes constituíram-se na forma de castas que, eventualmente, entraram em conflito.
O povo Mixtec é um dos mais importantes da Mesoamérica; sua profundidade cultural e sua persistência na história a tornam diferente.
Os Mixtecs são a fonte de muitos dos mais importantes códigos pré-hispânicos conhecidos na história indígena da América, antes da colonização.
Eles são a maior tribo depois dos nahuas, maias e zapotecas. Em sua língua, eles foram chamados Ñuu Savi, que em espanhol significa “Pessoas da chuva”.
A civilização Mixtec habitou os territórios da Mesoamérica por um período superior a 2.000 anos, entre 1.500 aC e o início do século 16, quando a conquista espanhola trouxe um fim violento à continuidade dessas culturas.
Embora fossem uma civilização avançada em termos de conhecimento e de extraordinária qualidade de sua arte, os Mixtecs não eram um povo organizado quanto ao estabelecimento de classes sociais e sua organização político-territorial.
Os Mixtecs não eram mais um povo nômade e começaram a se estabelecer nos territórios que hoje são conhecidos como La Mixteca (Ñuu Dzahui, na antiga Mixtec), uma região montanhosa que inclui os estados mexicanos de Puebla, Oaxaca e Guerrero.
Organização interna
Os Mixtecs, mesmo antes de serem colonizados, tinham uma organização social exatamente igual à europeia; isto é, eles estabeleceram um sistema feudal e viveram sob um regime monárquico. Eles tinham reis, nobreza, mansões, homens livres e servidão.
Embora as crônicas espanholas sejam responsáveis por numerosos estratos sociais na organização Mixtec, basicamente a ordem social dos Mixtecs foi dividida, hierarquicamente, da seguinte forma:
Em primeiro lugar, havia um governador, rei ou “senhor” de cada cacicazgo, chamado “yya”, para cada reino ou povo Mixtec.
Por outro lado, havia a nobreza, responsável por atender aos pedidos do rei e denominada “dzayya yya”. Eles formaram a mesma categoria com o rei.
A próxima posição na pirâmide era para pessoas livres, também chamadas de artesãos e comerciantes, conhecidas como “tay ñuu”, que tinham seus próprios negócios.
Os reis eram os mais altos presidentes e exerciam seu poder pelas cidades: em cada cidade, dependendo do povo Mixtec, havia um ditador que exercia seu poder com mansões sujeitas encarregadas de processos irritantes, como pagar impostos e oferecer, vender e vender. trocando soldados quando houve guerra.
Cada povo Mixtec tinha um cacicazgo que variava de acordo com o território. Cada grupo estava cercado por um grupo de nobres, responsáveis pelo cumprimento das funções secundárias do governo.
Havia também índios sem terra, camponeses, agricultores, ajudantes ou “terrazgueros” dos artesãos, conhecidos como “tay situndayu”.
Havia também empregados da Mixtec, que eram chamados de “tay sinoquachi” e, finalmente, havia os escravos da Mixtec, um grupo chamado “dahasaha”.
Embora, durante o período pré-hispânico, os Mixtecs se caracterizassem por ter uma hierarquia estrita, as diferenças se tornaram visíveis durante o desenvolvimento da sociedade.
Isso deriva do sedentário e do nascimento dos processos políticos, históricos, econômicos e culturais que ocorreram desde o século XVI.
Curiosidades sobre a organização social dos Mixtecs
Não havia possibilidade de ascensão social
A possibilidade de ascender de uma categoria social não existia. Os casamentos entre os “dzayya e ya” implicavam que seu grupo seria preservado enquanto fossem reproduzidos.
Ao mesmo tempo, eles praticaram a consanguinidade para fazer isso acontecer, o que gerou um reino e alianças muito mais fortes, o que aumentou a desigualdade social.
Pessoas livres viviam nas cidades
As pessoas livres eram frequentemente habitantes das cidades. Eles recrutaram trabalhadores da terra e permitiram que, de acordo com seu trabalho, aumentassem sua qualidade de vida.
Este não era o caso de servos e escravos, que eram condenados por pertencerem a outro reino, pois vinham quase sempre de capturas em lutas contra outras tribos.
Os Tayu Wilu, como pessoas livres, possuíam sua vontade, suas propriedades e o que produziam em suas propriedades.
Outro grupo, chamado terrazgueros, eram pessoas que perderam o poder sobre o produto de seu esforço, porque tiveram que pagar tributos aos nobres por causa da guerra.
O gnu como grupo dominante
Inicialmente, o “yucuñudahui” substituiu o “yucuita” como o grupo dominante. No entanto, mais tarde, a figura do “ñuu” foi estabelecida, que hoje é conhecida como a maioria dos povos mixtecas.
Os “gnus” se concentraram na estrutura do casamento, para estabelecer uniões mais fortes entre eles e desenvolver um poder que lhes permitisse combater outras cidades vizinhas, mesmo sendo Mixtec.
Aspectos políticos e econômicos da organização social
Quanto à sua organização política, como mencionado anteriormente, os Mixtecs não eram muito organizados.
Eles não tinham um governo “abrangente” que centralizasse seu mandato e unificasse os reinos ou tribos dos próprios Mixtecos. Pelo contrário, o povo Mixtec foi dividido em muitas tribos que, em várias ocasiões, mantiveram conflitos internos.
Um dos principais fatores de seu sistema político pré-hispânico está relacionado à fragmentação de muitos estados em pequenos territórios e que, muitas vezes, estavam em conflito entre si.
Em relação à sua infraestrutura comunitária, ela é estruturada (principalmente em Oaxaca) por grupos chamados «tequios».
Eles também estão divididos hierarquicamente, assim como a organização social mencionada acima: primeiro os governantes, depois a nobreza e, finalmente, os agricultores e escravos.
A Mixteca tem uma geografia que não é muito adequada para a agricultura. Os ancestrais estavam localizados em um enorme território que cobria o noroeste de Oaxaca, a ponta sul do estado de Puebla e uma peça no leste do estado Guerrero.
Por esse motivo, os Mixtecs desenvolveram sistemas de irrigação e terraços para a preservação ideal de seus plantios.
Referências
- Alfonso, C. (1996). Reis e reinos da Mixteca. Cidade do México: Fundo de Cultura Econômica.
- Austin, AL e Luján, LL (1999). Mito e realidade de Zuyuá. Cidade do México: FCE.
- Jáuregui, J. & Esponda, VM (1982). Bibliografia cronológica e onomástica. New Anthropology , 251-300.
- Ravicz, R. (1980). Organização social dos Mixtecs. Antropologia Social .
- Terraciano, K. (2001). Os Mixtecs da história colonial de Oaxaca: Nudzahui, séculos XVI a XVIII. Stanford: Stanford University Press.