Compulsão hiperativa: abuso e dependência alimentar

A compulsão hiperativa é um transtorno alimentar caracterizado pelo consumo excessivo e descontrolado de alimentos, muitas vezes resultando em obesidade e outros problemas de saúde. O abuso e dependência alimentar são formas extremas desse transtorno, onde a pessoa desenvolve uma compulsão incontrolável por determinados alimentos, mesmo sabendo dos riscos à sua saúde. Neste contexto, é importante buscar ajuda profissional para tratar esse comportamento e promover uma relação saudável com a comida.

Diferença entre transtorno alimentar e compulsão alimentar: um guia informativo para entender as diferenças.

Compulsão alimentar e transtorno alimentar são dois problemas comuns relacionados à alimentação, mas é importante entender as diferenças entre eles. Enquanto o transtorno alimentar envolve uma variedade de condições psicológicas que afetam a maneira como uma pessoa come e se relaciona com a comida, a compulsão alimentar é um padrão de consumo excessivo e descontrolado de alimentos, muitas vezes acompanhado por sentimentos de culpa e vergonha.

Os transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, são distúrbios graves que afetam a saúde física e mental de uma pessoa. Eles envolvem uma preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal, levando a comportamentos extremos em relação à alimentação. Por outro lado, a compulsão alimentar é caracterizada por episódios recorrentes de ingestão descontrolada de alimentos, sem os comportamentos compensatórios presentes na bulimia.

Uma pessoa com transtorno alimentar pode restringir severamente a ingestão de alimentos, enquanto alguém que sofre de compulsão alimentar pode passar por episódios de comer em excesso sem controle. Ambos os problemas podem ter um impacto significativo na saúde física e emocional da pessoa, e é importante procurar ajuda profissional para lidar com essas questões.

Ambos os problemas requerem tratamento adequado para ajudar a pessoa a superar seus desafios e melhorar sua saúde e bem-estar.

Doenças mentais associadas à compulsão alimentar: conheça os principais transtornos psicológicos relacionados.

Compulsão alimentar é um problema sério que pode estar associado a diversas doenças mentais, como a depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia. Esses transtornos psicológicos podem desencadear a compulsão hiperativa, levando a um ciclo vicioso de abuso e dependência alimentar.

A depressão, por exemplo, pode levar a pessoa a buscar na comida uma forma de conforto e fuga dos problemas emocionais. Já a ansiedade pode desencadear crises de compulsão alimentar, levando a pessoa a comer de forma descontrolada para tentar lidar com a angústia e o estresse. O TOC, por sua vez, pode fazer com que a pessoa desenvolva rituais relacionados à alimentação, como contar calorias obsessivamente ou evitar certos alimentos de forma compulsiva.

Os transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, também estão diretamente ligados à compulsão alimentar. Na bulimia, a pessoa alterna entre episódios de compulsão alimentar e comportamentos compensatórios, como vômitos ou uso de laxantes, enquanto na anorexia a restrição alimentar severa pode levar a episódios de compulsão como uma forma de escapar da fome e do controle rígido sobre a alimentação.

Relacionado:  Renzi e Vignolo Token Test: o que é e como é usado em psicologia

É importante buscar ajuda profissional para lidar com esses transtornos psicológicos e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com a alimentação e as emoções de forma equilibrada.

Possíveis relações entre TDAH e compulsão alimentar: o que a ciência diz.

A relação entre TDAH e compulsão alimentar tem sido objeto de estudo pela ciência nos últimos anos. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas como impulsividade, desatenção e hiperatividade, enquanto a compulsão alimentar é um transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, acompanhados por uma sensação de perda de controle.

Alguns estudos sugerem que indivíduos com TDAH têm maior propensão a desenvolver compulsão alimentar, devido à dificuldade em controlar impulsos e emoções. Além disso, a impulsividade característica do TDAH pode levar a escolhas alimentares inadequadas e a comportamentos compulsivos relacionados à comida.

Por outro lado, a compulsão alimentar também pode estar relacionada a questões emocionais e de autocontrole, que são comuns em pessoas com TDAH. A busca por alimentos como forma de lidar com emoções negativas ou como uma fonte de prazer imediato pode estar presente tanto na compulsão alimentar quanto no TDAH.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas com TDAH desenvolvem compulsão alimentar, e nem todas as pessoas com compulsão alimentar têm TDAH. No entanto, a interseção entre esses dois transtornos é um campo de pesquisa em expansão, que busca compreender melhor as possíveis relações e desenvolver estratégias de tratamento mais eficazes.

Mais estudos são necessários para elucidar essa relação e identificar estratégias de intervenção que possam beneficiar indivíduos que sofrem com ambos os transtornos.

Compreendendo os sinais e sintomas da compulsão alimentar para uma alimentação saudável.

Compreender os sinais e sintomas da compulsão alimentar é essencial para manter uma alimentação saudável. A compulsão alimentar é caracterizada pelo consumo excessivo e descontrolado de alimentos, muitas vezes acompanhado por sentimentos de culpa e vergonha. Sinais comuns de compulsão alimentar incluem comer rapidamente, mesmo quando não se está com fome, esconder alimentos ou comer em segredo, e sentir-se incapaz de parar de comer mesmo quando já está satisfeito.

Os sintomas da compulsão alimentar podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma sensação de perda de controle em relação à comida. Pessoas com compulsão alimentar podem experimentar episódios frequentes de comer em excesso, seguidos por sentimentos de remorso e autocrítica. Esses padrões de comportamento podem levar a um ciclo vicioso de comer compulsivamente para lidar com emoções negativas, o que por sua vez piora a compulsão alimentar.

É importante estar atento aos sinais e sintomas da compulsão alimentar para evitar complicações de saúde a longo prazo, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Se você suspeitar que está lutando contra a compulsão alimentar, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde, como um nutricionista ou psicólogo especializado em distúrbios alimentares.

Reconhecer quando estamos enfrentando um problema com a comida é o primeiro passo para buscar ajuda e recuperar o controle sobre nossos hábitos alimentares.

Compulsão hiperativa: abuso e dependência alimentar

Compulsão hiperativa: abuso e dependência alimentar 1

O transtorno de compulsão alimentar é um tipo de dependência em que a pessoa afetada executa períodos compulsivos excessos de alimentos (sem o posterior comportamento característico purgante de bulimia nervosa) comendo um monte de alimentos calóricos em um curto período de tempo.

Baseia-se, fundamentalmente, no aparecimento e manutenção de um vício em comida que geralmente começa na adolescência e, como todos os transtornos alimentares, é mais frequente nas mulheres do que nos homens.

Episódios de excesso de sexo: por que eles constituem um vício?

Entendemos o vício pelo processo em que a pessoa se sente totalmente dominada e escravizada pelo desejo de consumir.

É experimentado como incontrolável ; Por mais que a pessoa aproveite sua força de vontade, ela acaba entrando em um estado semelhante ao da despersonalização, num entorpecimento de suas faculdades racionais e uma divisão delas, gerando no indivíduo um estado de sonambulismo com um único destino: a geladeira, o lugar onde ele satisfará os impulsos produzidos pelo vício em comida.

O que causa transtorno da compulsão alimentar?

A neurociência atribui esse distúrbio a um desequilíbrio nos centros de recompensa do cérebro . Ao comer compulsivamente, a pessoa libera anormalmente certos neurotransmissores relacionados à sensação de bem-estar ( dopamina e serotonina ), que os levam a “enganchar” certos alimentos, especialmente os calóricos, ricos em açúcar, farinha e sal.

Isso explicaria a manutenção do comportamento, mas … qual é o gatilho? É um distúrbio em si … ou é um sintoma, uma pista, uma correção patológica de um processo mais oculto e desconhecido? Que tipo de lacunas a pessoa tenta preencher preenchendo ao extremo? Você está “engolindo” suas próprias emoções diante da impossibilidade de exteriorizá-las assertivamente?

Muitas hipóteses podem ser geradas nesse sentido, mas, como sempre acontece na psicoterapia, é necessário considerar caso a caso e pessoa a pessoa para conhecer as causas específicas que levam ao superestimado complusivo.

Que consequências a alimentação compulsiva tem?

Uma vez realizado o ritual da compulsão alimentar, impulsionado pelo vício em comida, é provável que a pessoa gere sentimentos de culpa e vergonha , além de se arrepender de não poder cuidar da situação.

Relacionado:  8 melhores psicólogos em Telde

A longo prazo, a pessoa desenvolverá o que é conhecido na psicologia como expectativas de incontrolabilidade ; Após uma série de falhas, a pessoa aparecerá consciente ou inconscientemente na crença de que não há contingência entre os esforços realizados e os resultados obtidos. Apesar das diferentes estratégias utilizadas, ele termina repetidamente repetindo a ação que se esforça ao máximo para evitar.

A expectativa de incontrolabilidade

A expectativa de incontrolabilidade leva a pessoa a passar de um estado de frustração e raiva para um estado de desesperança, de passividade, acreditando que nada pode ser feito para mudar a situação (veja a teoria de indefeso aprendida de Seligman). Isso pode gerar estados distímicos ou depressivos ou cristalizar distúrbios existentes, uma vez que o transtorno da compulsão alimentar periódica apresenta alta comorbidade com outros distúrbios psicológicos, como depressão , transtornos do humor ou desrealização.

Além das consequências psicológicas, a pessoa, não sendo bem alimentada, desenvolverá outros sintomas relacionados a várias áreas do corpo, como sobrepeso, obesidade, diabetes, fadiga crônica ou distúrbios do sono.

A autoestima também será claramente afetada, pois os sentimentos de autoeficácia diminuirão após cada farra descontrolada. Por causa do vício em comida, a pessoa pode se sentir fraca, indefesa e inválida , e gerar toda uma série de pensamentos negativos em relação a si mesma, que somente causarão a crônica do problema.

Como combater o vício em comida?

O principal desafio para superar esse e qualquer outro tipo de distúrbio é que a pessoa acredite em si mesma e aprenda uma dinâmica de comportamento diferente daquela que o vincula a um estilo de vida saudável.

É imperativo que você perceba que a incontrolabilidade que você sente é apenas uma ilusão , que você tem total poder para tomar decisões, embora não possua as ferramentas adequadas para fazê-lo.

Portanto, é altamente recomendável o acompanhamento de um profissional bem treinado que atue em dois aspectos. Por um lado, você deve trabalhar com sintomas compulsivos para corrigi-los e erradicá-los, e, por outro , deve investigar as causas de tal comportamento a partir da raiz com a patologia inicial .

Ir a um especialista é essencial

Aqueles que se sentem identificados com os sintomas descritos não devem esquecer que a vulnerabilidade é um estado temporário, nunca uma característica descritiva da personalidade.

É por isso que devemos enfatizar o fato de que qualquer pessoa tem a capacidade de resolver o problema, indo imediatamente a um especialista qualificado com quem enfrentar a luta contra o vício em comida. Dessa forma, você pode começar a tomar as decisões corretas que levam à melhoria do seu próprio bem-estar.

Artigos relacionados:

  • 10 dicas para escolher um bom psicólogo

Deixe um comentário