Conservadorismo: Ideologia, Princípios e Representantes

O conservadorismo é uma ideologia política que se baseia na preservação das tradições, valores e instituições estabelecidas ao longo do tempo. Defende a continuidade e a estabilidade da sociedade, resistindo a mudanças radicais e promovendo a ordem social. Este sistema de pensamento possui princípios como a defesa da propriedade privada, a valorização da família, a importância da autoridade e da hierarquia, entre outros.

Ao longo da história, diversos pensadores e políticos se destacaram como representantes do conservadorismo, como Edmund Burke, Joseph de Maistre, Alexis de Tocqueville, Winston Churchill, Ronald Reagan, Margaret Thatcher, entre outros. Cada um deles contribuiu de alguma forma para o desenvolvimento e a difusão dos princípios conservadores na política e na sociedade.

Princípios conservadores: quais são e como se aplicam na sociedade contemporânea.

O conservadorismo é uma ideologia política que se baseia em princípios tradicionais e valores morais sólidos. Os conservadores acreditam na importância da família, da tradição, da ordem e da autoridade. A seguir, vamos abordar os princípios conservadores e como eles se aplicam na sociedade contemporânea.

Um dos princípios mais importantes do conservadorismo é a defesa da tradição e da continuidade cultural. Os conservadores acreditam que as tradições e os valores passados de geração em geração são essenciais para a estabilidade e coesão da sociedade. Eles se opõem a mudanças bruscas e radicais que possam comprometer essas tradições.

Outro princípio fundamental dos conservadores é a ênfase na responsabilidade individual e na importância da autonomia pessoal. Eles defendem a liberdade individual, mas também acreditam que cada indivíduo deve assumir a responsabilidade por suas ações e escolhas.

Na sociedade contemporânea, os princípios conservadores podem ser aplicados de diversas formas. Por exemplo, a defesa da família como núcleo fundamental da sociedade pode se refletir em políticas públicas que promovam a proteção da família e dos valores familiares. Da mesma forma, a ênfase na responsabilidade individual pode inspirar iniciativas que incentivem a autonomia e a auto-suficiência das pessoas.

Em resumo, os princípios conservadores, como a defesa da tradição, da responsabilidade individual e da importância da família, continuam a ter relevância na sociedade contemporânea. Eles podem inspirar políticas e práticas que promovam a estabilidade, a coesão social e o bem-estar dos indivíduos.

O que caracteriza a ideologia conservadora e seus princípios fundamentais?

O conservadorismo é uma ideologia política que se baseia na preservação e na continuidade das tradições, valores e instituições sociais. Os conservadores acreditam na necessidade de manter a ordem social e valorizam a estabilidade e a segurança. Uma das principais características da ideologia conservadora é a defesa da prudência e da cautela diante de mudanças rápidas e radicais na sociedade.

Os princípios fundamentais do conservadorismo incluem a valorização da família, da religião, da propriedade privada e da liberdade individual. Os conservadores defendem a importância da autoridade e da hierarquia, acreditando que esses elementos são essenciais para a manutenção da ordem social. Além disso, o conservadorismo também enfatiza a importância da tradição e da continuidade cultural, valorizando a herança do passado.

Alguns representantes conhecidos do conservadorismo são Edmund Burke, considerado o pai do conservadorismo moderno, e Russell Kirk, autor do livro “Os Seis Princípios do Conservadorismo”. Outros nomes importantes incluem Margaret Thatcher, Ronald Reagan e William F. Buckley Jr., que contribuíram para difundir os princípios conservadores no mundo contemporâneo.

Qual é a figura histórica fundamental para o desenvolvimento do conservadorismo político?

Para entender a história e os princípios do conservadorismo político, é fundamental conhecer a figura de Edmund Burke. Considerado o pai do conservadorismo moderno, Burke foi um filósofo e político irlandês que viveu no século XVIII. Sua obra mais famosa, “Reflections on the Revolution in France”, é considerada a base do pensamento conservador.

Burke acreditava na importância de preservar as tradições, instituições e valores da sociedade, em oposição às mudanças radicais propostas pelos revolucionários franceses. Ele defendia a prudência, a gradualidade e a estabilidade como princípios fundamentais para a manutenção da ordem social.

Além disso, Burke enfatizava a importância da autoridade política e da hierarquia como meios de garantir a coesão e a estabilidade da sociedade. Sua visão conservadora influenciou muitos pensadores e políticos ao longo da história, tornando-se uma referência para aqueles que defendem a manutenção das tradições e instituições em face das mudanças rápidas e disruptivas.

Em resumo, Edmund Burke é a figura histórica fundamental para o desenvolvimento do conservadorismo político, sendo sua obra e seus princípios essenciais para a compreensão dessa ideologia.

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Identificando os conservadores no cenário político brasileiro: quem são e suas ideologias.

O conservadorismo é uma ideologia política que valoriza a tradição, a estabilidade e a autoridade. No cenário político brasileiro, podemos identificar diversos representantes que se alinham a essa corrente ideológica e defendem princípios conservadores.

Um dos principais grupos conservadores no Brasil é representado pelo Partido Social Liberal (PSL), que tem como membros figuras como Jair Bolsonaro e seus apoiadores. O PSL defende valores conservadores, como a defesa da família, a redução do Estado e uma postura mais firme em relação à segurança pública.

Outro grupo conservador importante no cenário político brasileiro é representado pelo Partido Progressista (PP), que conta com membros como o deputado Arthur Lira. O PP defende uma postura mais moderada em relação a questões sociais, mas mantém uma posição conservadora em relação à economia e à segurança.

Além dos partidos políticos, também podemos identificar representantes conservadores em vários setores da sociedade brasileira, como líderes religiosos, empresários e membros das Forças Armadas. Essas figuras defendem valores conservadores, como a defesa da moralidade, da ordem e da tradição.

Em resumo, os conservadores no cenário político brasileiro são representados por membros de partidos como o PSL e o PP, além de figuras influentes em diversos setores da sociedade. Eles defendem valores como a tradição, a estabilidade e a autoridade, buscando preservar os valores conservadores em meio às mudanças e transformações da sociedade contemporânea.

Conservadorismo: Ideologia, Princípios e Representantes

O conservadorismo é uma ideologia que defende a manutenção de tradições, se opõe ao liberalismo e defende as idéias de direita e centro. É contrário a mudanças radicais, é nacionalista e defende o sistema de valores morais, familiares e religiosos que prevalecem na sociedade.

As origens do conservadorismo são encontradas na obra Reflexões sobre a Revolução Francesa, escrita pelo político e filósofo britânico Edmund Burke. O pensamento conservador é caracterizado por preferir a ordem estabelecida na sociedade e nas tradições, enquanto representa a base da governança e do nacionalismo.

Conservadorismo: Ideologia, Princípios e Representantes 1

Edmund Burke, antecessor do conservadorismo

No México, idéias conservadoras floresceram com a independência e o Primeiro Império de Agustín de Iturbide. Em seguida, foi ampliada com a criação do Partido Conservador, em 1849. Atualmente, as expressões conservadoras mexicanas são o Partido da Aliança Nacional (PAN) e o Partido Solidariedade, entre outras organizações.

Ideologia conservadora

A ideologia conservadora na política é um conjunto de doutrinas e correntes de pensamento que são expressas em opiniões e posições. Está ligado às idéias de direita e de centro-direita, que se opõem a mudanças radicais no plano político, social, cultural e econômico.

O conservadorismo é a favor do fortalecimento dos valores sociais e religiosos e das tradições familiares.

Relacionamento com o mercado

No nível econômico, devido ao seu pensamento nacionalista, o conservadorismo defendia historicamente o protecionismo dos mercados. No entanto, esse pensamento mudou radicalmente no século XX, após a fusão de alguns partidos conservadores com o liberalismo.

Então, o pensamento liberal do livre mercado foi adotado, que agora é paradoxalmente considerado conservador. O conservadorismo defende o capitalismo como um sistema de produção em oposição ao sistema socialista e / ou comunista.

Corrente heterogênea

Atualmente, o conservadorismo político não é homogêneo. Pelo contrário, existem correntes diferentes com posições diferentes na economia de mercado e na esfera política.

A fusão do pensamento conservador e liberal é conhecida como liberalismo conservador.

Princípios

Deus é o centro do universo.

– Existe uma ordem e uma lei natural para a humanidade.

– A propriedade privada é inerente ao homem, é um direito natural e, além disso, cumpre uma função social.

– Existe uma moral universal e certos valores éticos culturais.

– Para alcançar a estabilidade social, são necessárias forte autoridade e legalidade.

– A pessoa tem dignidade e isso deve ser respeitado.

– Os grandes professores do povo são civilização, tradição e cultura.

– A desconcentração de poder e autonomia local contribuem para a manutenção da tradição e da ordem.

– O homem goza de livre arbítrio para fazer o bem ou o mal.

– A razão humana tem limites.

– Justiça social e equidade são um verdadeiro reflexo de solidariedade e amor ao próximo que o cristianismo ensina.

– Orienta-se socialmente para as concepções organista ou naturalista dos indivíduos e da sociedade. Ou seja, que a lei e a lei natural são princípios da vida.

– Considerar a religião como um elemento de coesão social, pois ajuda a consolidar e fortalecer os valores familiares e sociais.

– É inclinado a preservar o status quo ou a ordem social estabelecida, tanto social quanto legalmente.

– Prefere e defende a manutenção das tradições como base da governança. Promove valores nacionais (nacionalismo) e patriotismo.

– Desconfie das teorias metafísicas da sociedade.

– No campo econômico, defende a iniciativa privada como o princípio norteador da economia.

– Aceitar o intervencionismo econômico sempre que for de interesse nacional.

Representantes históricos do conservadorismo

Representantes na Europa

Edmund Burke

O conservadorismo nasceu na Inglaterra com as idéias apresentadas pelo filósofo e político britânico Edmund Burke (1729-1797) sobre a Revolução Francesa . Burke se opôs às profundas mudanças propostas nas estruturas políticas, econômicas e sociais.

Burke, também escritor, defende o valor da família e da religião, o mundo rural e natural em oposição ao industrialismo. Esse pensamento inicial de conservadorismo logo evolui e acaba admitindo a existência da nova ordem burguesa.

Luis de Bonald

Em 1796, Louis de Bonald define os princípios do conservadorismo em sua obra Teoria do poder político e religioso . Ele os descreve como “monarquia absoluta, aristocracia hereditária, autoridade patriarcal na família”. E ele acrescenta: “a soberania religiosa e moral dos papas sobre todos os reis da cristandade”.

Joseph-Marie

Outro pensador francês como Joseph-Marie, conde de Maistre, desenvolve sua tese sobre “autoritarismo religioso”. Ele se opõe ao que chama de “teofobia do pensamento moderno”, que diminui a providência divina para explicar os fenômenos da natureza e da própria sociedade.

Carl Schmitt

Outro dos ideólogos e representantes mais importantes do conservadorismo internacional será o filósofo alemão Carl Schmitt (1888 – 1985). Ele foi um crítico severo da burguesia, por sua permissividade e também pela passividade para enfrentar o avanço do socialismo no mundo.

Na sua falta, ele propôs restringir o sistema de liberdades e democracia por meio do estabelecimento de governos ou estados autoritários.

Francisco Tadeo Calomarde

Na Espanha, um de seus principais representantes foi Francisco Tadeo Calomarde (1773 – 1842), político espanhol e ministro de Fernando VII.

Antonio Cánovas del Castillo

Antonio Cánovas del Castillo viveu entre 1828 e 1897. Também espanhol, ele foi um dos fundadores do Partido Conservador Espanhol.

Outros autores

As doutrinas conservadoras também incluem outros filósofos e estadistas alemães, como Hegel e Otto von Bismarck. As idéias de Hegel sobre o materialismo histórico provocaram uma revolução no campo das ciências sociais.

Representantes nos Estados Unidos

George Washington e John Adams

Na América, com George Washington e John Adams, o conservadorismo americano era muito peculiar, como na América Latina.

Em vez de apoiar a monarquia, ele defendeu a preservação de instituições republicanas nascentes e a manutenção da ordem social existente.

Representantes mexicanos

Agustín de Iturbude e José Rafael Carrera

Na América Latina, dois representantes do pensamento conservador promonárquico são o líder militar guatemalteco José Rafael Carrera (1814 – 1865) e o político e oficial mexicano Agustín de Iturbide (1783 – 1824).

Antonio López de Santa Anna

Entre os principais representantes do conservadorismo mexicano na primeira metade do século XIX, destaca-se o general Antonio López de Santa Anna, que governou igualmente com liberais, centralistas e monarquistas.

Lucas Alaman

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Lucas Alaman

Lucas Alamán foi fundador do Partido Conservador Mexicano. Além disso, ele foi historiador, escritor, naturalista, político e empresário.

Juan Nepomuceno Almonte

O general Juan Nepomuceno Almonte foi um importante político e diplomata mexicano, seguidor do imperador Maximiliano I.

Outros representantes

Há também outros políticos que governaram e mantiveram altos cargos no México, como Francisco de Paula Arrangoiz, Félix Zuloaga, Ignacio Comonfort, Hilário Elguero, Miguel Miramon, Luis Osollo, Leonardo Márquez e Antonio Haro.

Conservadorismo no México

O conservadorismo surgiu no México e no resto da América Latina – mesmo nos Estados Unidos – após as guerras de emancipação. Ao longo do século XIX, o cenário político foi dominado por dois grandes partidos: o conservador e o liberal.

Suporte Fernando VII

No México, o pensamento conservador foi inicialmente expresso com apoio à restauração da monarquia e aos direitos do rei Fernando VII, nas duas primeiras décadas do século XIX.

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Os monarquistas lutaram contra os insurgentes chefiados pelo padre José María Morelos e Pavón, que lutaram pela independência mexicana do Império Espanhol.

O Primeiro Império Mexicano

O processo continuou com Agustín de Iturbide com o estabelecimento do Primeiro Império Mexicano efêmero. No outono, a corrente conservadora foi dividida entre monarquistas e bourbonistas.

O primeiro lutou por um sistema de governo monárquico, mas no México. Estes eram a favor de serem governados por um monarca da Casa Bourbon da Espanha.

Papel da Igreja

Tensões e conflitos armados entre conservadores e liberais continuaram por décadas no México. O papel da Igreja Católica foi um dos pontos de maior conflito.

Os conservadores defendiam a manutenção do poder econômico e social da Igreja contra o pensamento liberal, que exigia separar a Igreja do Estado e da educação.

O slogan do combate conservador era “Religião e Fueros”. Eles lutaram porque a religião católica era a única tolerada e professada pelo povo mexicano e pela manutenção do monopólio da educação, porque assim impediam a infiltração de idéias liberais.

Da mesma forma, eles tentaram preservar privilégios e jurisdição militar. Os conservadores estavam convencidos de que uma monarquia constitucional era o melhor sistema de governo para o país.

Conservadorismo em vigor

Com isso, os princípios do conservadorismo permaneceram em vigor, apesar de permitir certas reformas políticas, sociais e econômicas. Assim, as antigas instituições monárquicas existentes permaneceram durante o vice-reinado.

A Igreja continuaria a manter o poder co-governando e governando a educação, enquanto as classes altas da sociedade preservariam seus privilégios.

Partido Conservador Mexicano

O Partido Conservador Mexicano foi oficialmente fundado em 1849, após a derrota mexicana na guerra contra os Estados Unidos, mas sua base ideológica veio dos padres jesuítas que foram expulsos do México no século XVIII. Portanto, a ideologia conservadora mexicana teve uma forte influência do pensamento conservador europeu.

A organização conservadora era composta pelas elites políticas e econômicas do país. Eles eram aristocratas espanhóis e brancos, proprietários e proprietários de terras que defendiam a supremacia crioula sobre a população mestiça e indígena.

O Partido Conservador Mexicano desapareceu em 867, após a queda do segundo e último imperador Maximiliano I.

O atual conservadorismo no México

O conservadorismo continuou a se manifestar ao longo do século XX através de diferentes conjunturas políticas. Suas fundações ideológicas não tiveram lugar no México pós-reforma no século passado, nem após a Revolução, em 1910.

Os conservadores não aceitaram a nova ordem política e social e continuaram lutando para tentar derrubá-la.

Corrente reduzida

Posteriormente, no estágio de 1940 a 1988, o direito conservador foi reduzido a certas regiões tradicionalistas, como Bajío e Puebla. No entanto, permanece atual.

Expressa-se politicamente através de novas organizações como o Partido Popular Popular, que sucedeu ao democrata mexicano. Eles concentraram sua luta na luta contra o comunismo e o socialismo, e tudo oposto aos valores cristãos.

Ascensão do conservadorismo

Houve um aumento da nova corrente de direita no final dos anos 70, devido, entre outras coisas, à crise política dos anos 80.

Os conservadores reuniram-se em torno do Partido de Ação Nacional, composto por jovens tecnocratas liderados por Vicente Fox. Em um país com imensa pobreza e baixos ciclos de crescimento econômico, eles encarnaram a transformação da economia mexicana e do conservadorismo social.

Mais tarde, outro conservador do PAN, Felipe Calderón, ganhou a presidência, dando lugar a um grupo mais moderado da direita mexicana.

Mas em 2007, devido aos conflitos dentro do PAN, surgiram outras organizações políticas: o Partido Humanista, o Movimento de Participação Social, a União Sinarquista Nacional e o Partido Solidariedade.

Referências

  1. O pensamento religioso de Lucas Alamán. Recuperado em 27 de fevereiro de 2018 de library.itam.mx
  2. Liberalismo e conservadorismo no México. Consultado em es.wikipedia.org
  3. Uribe, Monica. A extrema direita no México: conservadorismo moderno (PDF)
  4. Anastasio Bustamante. Consultado em biografiasyvidas.com
  5. Partido Conservador (México). Consultado em es.wikipedia.org
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  8. O Partido Conservador e os Sindicatos. Consultado em books.google.com
  9. José Contreras. A extrema direita, com seu próprio partido. Consultado a partir de cronica.com.mx

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