O determinismo filosófico é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que todos os eventos, incluindo os pensamentos e ações humanas, são determinados por causas anteriores e inevitavelmente levam a um resultado específico. Nesse sentido, a liberdade e o livre-arbítrio são considerados ilusórios, já que tudo está predestinado a acontecer de uma maneira predeterminada. Diversos filósofos ao longo da história contribuíram para o desenvolvimento e defesa dessa teoria, como por exemplo, Leucipo, Demócrito, Espinosa e Laplace. Cada um deles apresentou suas próprias visões e argumentos a respeito do determinismo, enriquecendo assim o debate filosófico sobre a questão da liberdade e do destino.
Principais características do determinismo na teoria filosófica e científica contemporânea.
O determinismo é uma corrente filosófica que defende a ideia de que todos os eventos são causados por eventos anteriores, seguindo uma cadeia de causas e efeitos inevitável. Na teoria filosófica e científica contemporânea, o determinismo ainda é um tema de debate e discussão, com diversas características que o definem.
Uma das principais características do determinismo é a ideia de que tudo no universo, incluindo os pensamentos e ações humanas, é determinado por leis naturais e causas anteriores. Isso significa que, em um mundo determinista, não existe liberdade de escolha real, pois tudo já está predestinado a acontecer de uma certa maneira.
Outra característica importante do determinismo é a crença na previsibilidade do futuro. Se todas as causas e efeitos são determinados, então seria teoricamente possível prever com precisão todos os eventos futuros, se tivéssemos conhecimento completo de todas as variáveis envolvidas.
Alguns dos principais representantes do determinismo na filosofia são filósofos como Thomas Hobbes, Baruch Spinoza e Pierre-Simon Laplace. Cada um deles contribuiu de alguma forma para o desenvolvimento e a defesa dessa teoria ao longo da história.
Em resumo, o determinismo na teoria filosófica e científica contemporânea se destaca por sua crença na causalidade determinada, na falta de livre-arbítrio e na previsibilidade do futuro. Apesar de gerar debates e questionamentos, o determinismo continua a ser uma das correntes mais influentes e fascinantes no campo da filosofia e da ciência.
Qual foi o responsável pela teoria do determinismo na filosofia?
O determinismo na filosofia é uma teoria que defende que todos os eventos são causados por eventos anteriores, seguindo uma sequência inevitável de causas e efeitos. O principal responsável pela formulação dessa teoria foi o filósofo grego Leucipo, juntamente com seu discípulo Demócrito, no século V a.C.
O determinismo filosófico tem como característica principal a ideia de que tudo o que acontece no universo está predestinado e é resultado de uma cadeia de eventos que se sucedem de forma necessária. Leucipo e Demócrito acreditavam que tudo no mundo era composto por átomos, que se moviam de acordo com leis naturais e que determinavam todos os acontecimentos.
Essa visão determinista da realidade levanta questões sobre o livre arbítrio e a liberdade humana. Se tudo está predestinado, seria possível tomar decisões livres e ser responsável por nossas ações? Essa é uma das grandes discussões filosóficas que surgiram a partir da teoria do determinismo.
Apesar de ter sido formulada há mais de dois mil anos, a teoria do determinismo ainda é objeto de estudo e debate entre os filósofos contemporâneos, que buscam compreender melhor as implicações dessa visão de mundo para a nossa compreensão da realidade e da natureza humana.
Qual pensador aborda o conceito de determinismo em sua filosofia?
O conceito de determinismo é abordado por diversos pensadores ao longo da história da filosofia. No entanto, um dos principais representantes desse tema é o filósofo francês Pierre-Simon Laplace.
Laplace foi um dos primeiros a desenvolver uma teoria determinista do universo, argumentando que se fosse possível conhecer a posição e velocidade de todas as partículas em um determinado momento, seria possível prever com precisão o futuro e o passado de todo o universo. Essa visão determinista ficou conhecida como o “relógio de Laplace“, que simboliza a ideia de um universo regido por leis imutáveis e previsíveis.
Para Laplace, o determinismo era uma consequência natural das leis da natureza e da causalidade, e ele acreditava que o livre-arbítrio humano era uma ilusão, já que todas as nossas ações seriam determinadas por eventos anteriores. Essa visão determinista teve um grande impacto na filosofia e na ciência, influenciando pensadores como Auguste Comte e Emile Durkheim.
Em resumo, o pensador Pierre-Simon Laplace é um dos principais representantes do determinismo filosófico, defendendo a ideia de que o universo é regido por leis imutáveis e previsíveis, onde todas as ações e eventos são determinados por causas anteriores.
Principais conceitos do determinismo: o que é e como influencia nossa vida.
O determinismo é uma corrente filosófica que defende a ideia de que todos os eventos, inclusive os nossos pensamentos e ações, são determinados por causas anteriores e inevitáveis. De acordo com o determinismo, tudo o que acontece no universo está predestinado e não há espaço para o livre-arbítrio.
Essa concepção filosófica influencia diretamente a nossa vida, pois nos faz questionar a noção de liberdade e responsabilidade. Se tudo está predestinado, até que ponto somos realmente responsáveis por nossas escolhas e ações? Como podemos ser culpados por algo que não está sob nosso controle?
Alguns dos principais representantes do determinismo filosófico são Demócrito, Leucipo e Baruch Spinoza. Esses pensadores acreditavam que o universo é regido por leis naturais imutáveis e que tudo o que acontece segue um padrão determinado, sem espaço para a aleatoriedade ou a liberdade.
Apesar das críticas e controvérsias em torno do determinismo, essa corrente filosófica nos convida a refletir sobre a natureza da causalidade e a relação entre as nossas ações e o destino. Em última instância, o determinismo nos desafia a repensar o nosso papel no universo e a aceitar que, talvez, não tenhamos tanto controle sobre o nosso próprio destino quanto gostaríamos de acreditar.
Determinismo Filosófico: Características e Representantes
O determinismo filosófico afirma que todos os eventos, incluindo as decisões morais são determinados por causas anteriores. Essa teoria sustenta que o universo é completamente racional porque o conhecimento total de uma determinada situação revelaria seu futuro.
As bases do determinismo filosófico correspondem à idéia de que, em princípio, tudo pode ser explicado e que tudo o que é tem motivos suficientes para ser como é e não de outra maneira. Consequentemente, o indivíduo não teria poder de escolha sobre a sua vida, uma vez que os eventos que o precedem o condicionaram completamente.
Este argumento é um dos maiores conflitos morais e éticos da filosofia e da ciência. Se, em um dado momento, um ser intelectual pudesse distinguir a totalidade das forças que se desenvolvem na natureza, também poderia entender o futuro e o passado de qualquer entidade em todas as suas escalas.
O elemento-chave desse conceito é o desapego das responsabilidades morais do homem, porque, se o determinismo for verdadeiro, as ações dos homens não seriam realmente suas ações, mas uma simples consequência na cadeia de eventos do universo.
História e desenvolvimento
O determinismo está presente nas tradições ocidentais e orientais. É evidenciado na Grécia antiga a partir do século VI aC. C., através dos filósofos pré-democráticos como Heráclito e Leucipo, que foram seus maiores expoentes.
Então, no século III aC. C., os estóicos estavam desenvolvendo a teoria do determinismo universal, resultado de debates filosóficos que reuniram elementos da ética em Aristóteles e na psicologia estóica.
O determinismo ocidental está geralmente associado às leis newtonianas da física, que argumentam que uma vez estabelecidas todas as condições do universo, a sucessão do universo seguiria um padrão previsível. A mecânica clássica e a teoria da relatividade são baseadas em equações de movimentos determinísticos.
Existe alguma controvérsia na ciência em relação a essa corrente. Em 1925, Werner Heisenberg anunciou o princípio da incerteza ou da mecânica quântica, expondo a impossibilidade de que duas quantidades físicas idênticas pudessem ser determinadas ou conhecidas com precisão.
Isso aumentou a distância entre ciência e filosofia. Mesmo assim, deve-se notar que a física quântica não é uma teoria contrária ao determinismo e que, de um ponto de vista lógico, é o resultado de seus próprios métodos.
Conceitos semelhantes são tratados nas tradições orientais, especialmente nas escolas filosóficas indianas, onde são estudados os efeitos contínuos da lei do Karma na existência de seres sencientes.
O taoísmo filosófico e o I Ching também contêm doutrinas e teorias equivalentes ao determinismo.
Características principais
O determinismo filosófico vem em muitas variantes, e cada uma delas tem características peculiares. No entanto, é possível detalhar alguns dos elementos mais característicos dessa corrente filosófica:
– Qualquer evento que é gerado no plano físico é condicionado por eventos anteriores.
– De acordo com essa corrente, o futuro é definido a priori pelo presente.
– A chance não é considerada dentro da chamada cadeia de causa e efeito.
– Alguns estudiosos associam o determinismo a cada indivíduo, enquanto outros o associam mais às estruturas e sistemas em que esses indivíduos se desenvolvem.
– O ser humano perde a responsabilidade por suas ações, porque os eventos já são predeterminados.
– Apesar da limitação da cadeia de causa-efeito, alguns deterministas consideram a existência do livre arbítrio.
Ramos de estudo do determinismo filosófico
O determinismo é subdividido em diferentes variantes que dependem da ciência a partir da qual é estudado. Por sua vez, eles são categorizados em três ramos principais: suas formas na cognição, suas formas na natureza e, finalmente, em casos particulares.
Formas na cognição e comportamento humano
Determinismo causal
Onde todos os eventos estão necessariamente relacionados a eventos e condições que os precedem.
Tudo o que acontece, incluindo as ações dos homens e suas escolhas morais, é a conseqüência de um evento passado em conjunto com as leis naturais do universo.
Determinismo teológico
Ele sustenta que tudo o que acontece é pré-escrito ou predestinado por uma divindade por causa de sua onisciência.
Determinismo lógico
É a noção de que o futuro é igualmente definido como o passado.
Determinismo fatalista
É uma idéia próxima da teologia e implica que todos os eventos estão destinados a acontecer. Essa noção está livre de causas ou leis e age pela força de uma divindade.
Determinismo psicológico
Existem duas formas de determinismo psicológico. O primeiro argumenta que o homem deve sempre agir em seu próprio interesse e em seu próprio benefício; Esse ramo também é chamado de hedonismo psicológico.
O segundo defende que o homem age de acordo com sua melhor ou mais forte razão, seja para si mesmo ou para um agente externo.
Formas no mundo natural
Determinismo biológico
É a idéia de que os instintos e comportamentos humanos são completamente definidos pela natureza de nossa genética.
Determinismo cultural
Ele afirma que a cultura determina as ações que os indivíduos tomam.
Determinismo geográfico
Ele sustenta que fatores físicos ambientais, acima dos fatores sociais, determinam o comportamento do homem.
Formulários em casos particulares
Determinismo tecnológico
A tecnologia é sugerida como base do desenvolvimento humano, determinando suas estruturas físicas e morais.
Determinismo econômico
Ele afirma que a economia tem uma influência maior do que estruturas políticas, determinando relacionamentos e desenvolvimento humano
Determinismo linguístico
Ele mantém essa linguagem e condição dialética e delimita as coisas que pensamos, dizemos e sabemos.
Livre arbítrio
Uma das idéias mais controversas do determinismo é aquela que argumenta que o destino de um homem já está pré-estabelecido e, portanto, carece de responsabilidades morais na hora de agir.
Em resposta a esse argumento, surgiram três maneiras de interpretar o determinismo em relação ao livre arbítrio; estes são:
– Compatibilidade
É a única maneira de conceder a possibilidade de que o livre arbítrio e o determinismo existam juntos.
– Incompatibilidade forte
Ele sustenta que nem o determinismo nem o livre arbítrio existem.
– Liberais
Eles reconhecem o determinismo, mas o excluem de qualquer influência contra o livre arbítrio.
Representantes do determinismo filosófico
1- Gottfried Leibniz
Filósofo, matemático e político alemão. Ele escreveu O princípio da razão suficiente , uma obra considerada a raiz do determinismo filosófico.
2- Pierre-Simon
Também conhecido como Marquês de Laplace, ele era um astrônomo francês, físico e matemático que trabalhou na continuação da mecânica newtoniana clássica. Além disso, no século XIX, ele introduziu o determinismo na ciência através do método científico.
3- Friedrich Ratze
Geógrafo alemão, expoente do determinismo geográfico do século XIX. Suas obras de Antropogeografia e Geografia Política ajudaram a moldar esse ramo do determinismo.
4- Paul Edwards
Filósofo moral austro-americano. Com seu trabalho, determinismo rígido e flexível (1958), ele influenciou a concepção de determinismo nas ciências.
5- Sam Harris
Filósofo americano e um dos pensadores vivos mais influentes. Entre muitos de seus escritos, destaca-se o livre arbítrio (2012), onde aborda questões de determinismo e livre arbítrio.
Exemplos de determinismo
– O idioma e o vocabulário espanhol que uma pessoa aprendeu determina o que pensa e diz.
– A cultura de uma pessoa da Ásia determina o que ela come, faz e pensa.
– O comportamento de uma pessoa – dormir, comer, trabalhar, interagir – depende de seus genes.
– Os eventos que acontecem são predestinados por uma divindade.
Referências
- Chance Loewer B (2004) Determinismo e Chance Recuperados de philsci-archive.pitt.edu
- Enciclopédia Britânica. Determinismo Recuperado de britannica.com
- JR Lucas, (1970) Determinism Logical or Fatalism: Universidade de Oxford. Recuperado de oxfordscholarship.com
- Harris, S. (2012) Livre arbítrio. Recuperado de media.binu.com
- Enciclopédia de Stanford de filosofia. Determinação Causal Recuperado de dish.stanford.edu