A Escola dos Annales foi fundada em 1929, na França, por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o objetivo de renovar a historiografia tradicional. Suas características principais incluem a interdisciplinaridade, a valorização da longa duração e a ênfase na análise das estruturas sociais e culturais. Sua metodologia privilegia a utilização de fontes diversas, como estatísticas, documentos econômicos e culturais, além de uma abordagem crítica e analítica dos acontecimentos históricos. A Escola dos Annales teve um grande impacto no campo da História e influenciou diversos historiadores ao redor do mundo.
Características metodológicas da Escola dos Annales: principais enfoques e abordagens historiográficas.
A Escola dos Annales foi fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929, na França, e revolucionou a historiografia ao introduzir novas metodologias e abordagens de estudo. Uma das principais características dessa escola é a interdisciplinaridade, que busca integrar diferentes áreas do conhecimento para analisar a história de forma mais abrangente e complexa.
Os Annales também valorizavam a longa duração, ou seja, a análise de processos históricos ao longo de séculos, em contraste com a história tradicional que se concentrava em eventos pontuais. Além disso, a escola enfatizava a importância das estruturas sociais, econômicas e culturais na construção da história, em oposição ao foco exclusivo em figuras políticas e batalhas.
Outro ponto chave da metodologia dos Annales era a atenção aos fenômenos do cotidiano e às experiências individuais, buscando compreender a história a partir da perspectiva dos grupos marginalizados e das minorias. Essa abordagem de história “total” permitiu uma análise mais ampla e profunda da sociedade e das transformações ao longo do tempo.
Em resumo, a Escola dos Annales trouxe uma nova forma de fazer história, com enfoque na interdisciplinaridade, longa duração, estruturas sociais e experiências individuais. Suas contribuições revolucionaram a historiografia e continuam a influenciar os estudos históricos até os dias atuais.
Origem e desenvolvimento da Escola dos Annales: uma abordagem historiográfica inovadora.
A Escola dos Annales foi fundada em 1929 por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o objetivo de renovar a prática da história, rompendo com as tradicionais abordagens históricas e introduzindo novos métodos e perspectivas de análise.
Esta escola se destacou por sua ênfase na interdisciplinaridade, incorporando conhecimentos da geografia, sociologia, antropologia e economia em suas pesquisas. Além disso, os historiadores dos Annales buscaram ampliar o escopo de estudo da história, incluindo temas como mentalidades, estruturas sociais e longa duração.
Uma das principais características da Escola dos Annales foi a sua preocupação com a totalidade histórica, buscando compreender os processos históricos em sua complexidade e diversidade. Os historiadores dos Annales também deram importância à análise das estruturas e das transformações sociais ao longo do tempo, em contraste com uma abordagem centrada em eventos pontuais e individuais.
A metodologia dos Annales se baseava na utilização de fontes diversas, na valorização da análise quantitativa e na construção de narrativas históricas que integrassem diferentes aspectos da realidade social. Esta abordagem inovadora contribuiu para a consolidação da Escola dos Annales como uma das correntes historiográficas mais influentes do século XX.
Em resumo, a Escola dos Annales representou uma ruptura com as concepções tradicionais da história, introduzindo novos métodos, temas e abordagens que revolucionaram o campo da historiografia e influenciaram gerações subsequentes de historiadores.
Características da escola metódica positivista e mudanças da nova história política.
A Escola dos Annales, fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929, revolucionou o campo da historiografia ao introduzir uma abordagem multidisciplinar e uma nova metodologia de pesquisa. Enquanto a escola metódica positivista se preocupava principalmente com os eventos políticos e militares, os Annales propunham uma história total, que analisava também aspectos sociais, econômicos e culturais da sociedade.
As características da escola metódica positivista incluíam uma abordagem empirista e uma ênfase nos documentos oficiais e fontes escritas. Por outro lado, a nova história política, influenciada pela Escola dos Annales, incorporou métodos quantitativos, análise de longa duração e uma atenção aos fenômenos coletivos e estruturais da história.
Uma das principais mudanças introduzidas pela nova história política foi a valorização das mentalidades e representações coletivas, em contraste com a ênfase nos grandes homens e eventos pontuais da história tradicional. Além disso, a Escola dos Annales incentivou a colaboração entre diferentes disciplinas, como a geografia, a sociologia e a antropologia, ampliando o escopo da pesquisa histórica.
Em resumo, a Escola dos Annales trouxe uma abordagem inovadora e interdisciplinar para a história, rompendo com as limitações da historiografia tradicional e promovendo uma visão mais ampla e complexa do passado.
Conheça as etapas da Escola dos Annales: uma abordagem inovadora da história.
A Escola dos Annales foi uma abordagem inovadora da história que revolucionou a forma como os historiadores estudam o passado. Criada na França em 1929 por Marc Bloch e Lucien Febvre, essa escola propunha uma nova maneira de pensar e escrever sobre a história, afastando-se do tradicionalismo e buscando uma abordagem mais interdisciplinar e contextualizada.
As principais características da Escola dos Annales eram a valorização da história total, que buscava estudar todos os aspectos da sociedade, e a utilização de uma metodologia mais ampla, que incluía a análise de documentos não apenas escritos, mas também visuais, materiais e orais. Além disso, a escola defendia a importância de se estudar longos períodos de tempo, em vez de focar apenas em eventos pontuais.
A Escola dos Annales passou por várias etapas ao longo de sua história. Inicialmente, seus fundadores, Marc Bloch e Lucien Febvre, propuseram uma abordagem mais narrativa e descritiva. Posteriormente, com a chegada de Fernand Braudel, a escola passou a se interessar mais pela história de longa duração e pelas estruturas sociais e econômicas.
Com o tempo, a Escola dos Annales se diversificou e incorporou novas correntes de pensamento, como a história cultural e a história das mentalidades. Atualmente, essa abordagem continua influenciando a historiografia moderna, incentivando os historiadores a pensarem de forma mais ampla e profunda sobre o passado.
Em resumo, a Escola dos Annales foi uma abordagem inovadora da história que valorizava a interdisciplinaridade, a contextualização e a análise de longos períodos de tempo. Suas etapas de desenvolvimento refletem a evolução do pensamento historiográfico e sua influência perdura até os dias de hoje.
Escola dos Anais: Origem, Características e Metodologia
A Escola dos Anais é uma maneira diferente de estudar história e um movimento historiográfico que surgiu no século XX. Esta escola leva em consideração eventos antropológicos, sociológicos, econômicos, geográficos e psicológicos ao estudar história.
Tradicionalmente, apenas eventos políticos e a queda de figuras importantes eram usados para determinar o fim de certas eras históricas, como a morte de Napoleão ou a queda de Júlio César. A Escola dos Anais procura explicar tempos mais extensos na história da humanidade, não limitados apenas pelos líderes.
Começou na França em 1929 como uma revista de história e tornou-se uma referência historiográfica não apenas para o país gaulês, mas para muitos historiadores ao redor do mundo. Esta escola lida principalmente com o período histórico anterior à Revolução Francesa, mas não se limita exclusivamente a ele.
Origem
A escola de Annales começou originalmente como uma revista em 1929, publicada em Estrasburgo, na França. Seu nome mudou três vezes ao longo da história, e foi em 1994 quando ele recebeu o nome que tem agora: Annales. História e ciências sociais .
A revista foi fundada pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre, que lecionou na Universidade de Estrasburgo, e a revista foi fundada nessa cidade francesa.
Ambos aderiram à visão sociológica de seus colegas da Universidade de Estrasburgo para criar uma perspectiva diferente da história. Até então, termos militares, diplomáticos e políticos eram usados para estabelecer os diferentes períodos de importância na história.
Em vez disso, o trabalho desses dois autores foi pioneiro na interpretação de mudanças de longo prazo na história da humanidade, além das mudanças bruscas estudadas até agora.
Caracteristicas
Mudanças na historiografia
Os pensamentos dos historiadores desta escola se concentraram em duas mudanças específicas. A primeira foi a oposição ao empirismo que prevaleceu nos historiadores da época. Isso levou a um foco em grupos sociais e na mentalidade coletiva dos seres humanos.
Isso se reflete nas crenças mantidas nas antigas civilizações de poder que um rei poderia ter. Era crença comum que muitos dos monarcas da antiguidade podiam curar doenças ou tinham contato direto com Deus. Essas crenças foram mantidas por um longo período de tempo.
Marc Bloch estudou essas crenças e as interpretou como mentalidades de grupo presentes nas civilizações durante grande parte de sua história. Essa abordagem de longo prazo definiu a mentalidade dos historiadores da Escola dos Anais.
Objeções contra o positivismo
A visão de curto prazo foi associada à mentalidade da escola positivista. A escola foi creditada com o pensamento de que mudanças na história ocorreram em horários específicos, em vez de se desenrolarem com o tempo.
A crença desta escola era que o passado era distante demais para ser usado como referência. Isso tornou os historiadores menos objetivos com suas interpretações e, portanto, suas idéias perderam a verdade.
Atenção às mentalidades de grupos específicos
Em 1941, Lucien Febvre propôs o estudo da mentalidade de certos grupos, corrigindo que as emoções das pessoas tinham um efeito importante no desenvolvimento da história.
Essa se tornou uma das principais características do movimento Annales, uma vez que as emoções nunca foram consideradas historiograficamente.
Metodologia
A metodologia desta escola é definida por três estágios de pensamento, desde a sua criação em 1929 até o presente. Cada uma dessas etapas apresenta uma abordagem diferente, influenciada pelos historiadores mais importantes da época.
– A primeira etapa foi aquela em que o pensamento da escola se opunha radicalmente à visão tradicional da história e foi liderado por Bloch e Febvre.
– O segundo estágio foi o que moldou a escola de Annales como uma escola de pensamento. A conjectura de idéias e o método de estudo de longo prazo procuraram definir mudanças ao longo da história. Esta etapa foi liderada pelos historiadores Fernand Braudel e Ernst Labrousse.
– A última etapa fragmenta um pouco mais o pensamento historiográfico de seus membros, e a abordagem socioeconômica da época se torna sociocultural. Essa mudança ocorreu devido ao grande número de historiadores que forneceram conhecimento para os Anais. Ao contrário das outras duas fases, não tinha expoentes.
Representantes
Marc Bloch
A primeira contribuição de Bloch relacionada a essa escola foi um estudo no qual ele comparou as crenças “ilusórias” da Inglaterra e da França sobre os poderes sobrenaturais que seus reis tinham (como a capacidade de curar doenças). Ele realizou o estudo de longo prazo e procurou identificar as causas desse fenômeno.
Ele foi um dos fundadores da revista Annals; Além disso, ele conceituou de maneira mais moderna o que era feudalismo em escala de longo prazo e sua relação com a história da humanidade.
Lucien Febvre
Febvre era um historiador especialista na época um pouco mais moderno que o de Bloch, mas seu entendimento da lingüística deu à escola uma contribuição fundamental.
Ele trabalhou com religião e demonstrou como era impossível ser ateu no século XVI, usando a lingüística da época como base.
Ernst Labrousse
Labrousse definiu os fenômenos coletivos que foram apresentados ao longo da história como conjecturas. Ou seja, ele explicou que esses fenômenos nada mais eram do que tendências; uma crença que se tornou comum e, em seguida, muitas pessoas deram como certo. Ele contribuiu principalmente com estudos de história regional para os Annals.
Fernand Braudel
Braudel é considerado um dos melhores historiadores de todos os tempos, e suas contribuições o ajudaram a ser apreciado como o pai da historiografia moderna.
Ele dividiu a história em três períodos: tempo geográfico, tempo social e tempo individual. No entanto, ele garantiu que essas três vezes estavam unidas e se complementavam, para dar uma forma concreta à história.
Referências
- Historiografia – The Annales School of Thought, (sd)., 10 de maio de 2007. Extraído de h2g2.com
- Annales d’histoire économique et sociale (1928-), University of Toronto, (sd). Retirado de utoronto.ca
- Annales School, Intitute of Historical Research, 2008. Extraído de history.ac.uk
- A escola de Annales, A. Burguiere, (sd). Retirado de cornell.edu
- Annales School, Wikipedia, em inglês, 23 de abril de 2018. Extraído de wikipedia.org