Escravidão no México: origem dos escravos, abolição

A escravidão no México teve início durante a colonização espanhola, com a chegada dos conquistadores no século XVI. Os nativos mexicanos foram os primeiros a serem escravizados, sendo forçados a trabalhar nas minas de prata e nas plantações. Com o declínio da população indígena devido às doenças trazidas pelos europeus, os espanhóis passaram a trazer escravos africanos para suprir a demanda por mão de obra. A abolição da escravidão no México ocorreu gradualmente, com leis sendo promulgadas ao longo do século XIX, culminando com a abolição oficial em 1829. No entanto, a discriminação e a desigualdade racial persistem no país até os dias atuais.

Fim da escravidão no México: em que ano ocorreu a abolição oficialmente?

A escravidão no México teve sua origem durante a época colonial, quando os espanhóis introduziram africanos como escravos para trabalhar nas minas, plantações e em serviços domésticos. Os escravos eram considerados propriedade dos seus donos, sofrendo todo tipo de exploração e violência.

A abolição da escravidão no México ocorreu oficialmente em 1829, durante a presidência de Vicente Guerrero. A Constituição de 1824 já havia declarado a abolição da escravidão, porém somente em 1829 a lei foi efetivamente implementada. A partir desse momento, os escravos foram declarados livres e passaram a ter direitos iguais perante a lei.

Apesar da abolição oficial da escravidão, a discriminação e a desigualdade persistiram por muitos anos no México, afetando principalmente a população afrodescendente. A luta pela igualdade e pelo respeito aos direitos humanos ainda é uma realidade no país, mas o fim da escravidão em 1829 foi um marco importante na história mexicana.

Origem dos escravos: um olhar sobre as raízes do sistema de escravidão.

A escravidão no México teve suas raízes na colonização espanhola, que trouxe consigo o sistema de trabalho forçado de africanos trazidos da África. Os escravos eram utilizados principalmente nas plantações de cana-de-açúcar, minas e em serviços domésticos.

A abolição da escravidão no México ocorreu gradualmente, sendo oficialmente abolida em 1829. No entanto, a prática continuou de forma clandestina por muitos anos, especialmente em áreas rurais e isoladas.

A origem dos escravos africanos que foram trazidos para o México era principalmente da região da África Ocidental, onde eram capturados por traficantes de escravos e vendidos para comerciantes europeus. Muitos desses escravos sofriam condições desumanas durante a viagem transatlântica conhecida como tráfico negreiro.

A luta dos escravos por sua liberdade foi constante, e muitos fugiram das fazendas e minas em busca de refúgio em comunidades indígenas ou em áreas urbanas. A abolição da escravidão foi um marco na história do México, mas as consequências desse sistema perduraram por muitos anos, deixando um legado de desigualdade e discriminação.

Por que a escravatura foi abolida?

A escravidão no México teve sua origem durante a colonização espanhola, quando os nativos foram subjugados e utilizados como mão de obra escrava. Além disso, africanos também foram trazidos para o país como escravos para trabalhar nas minas, plantações e em outras atividades.

A abolição da escravatura no México aconteceu em 1829, durante o governo do presidente Vicente Guerrero. A principal razão para a abolição foi a pressão internacional, principalmente da Inglaterra e dos Estados Unidos, que já haviam abolido a escravidão em seus territórios. Além disso, movimentos abolicionistas no México ganharam força e lutaram pela liberdade dos escravos.

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Outro fator importante para a abolição foi a crescente conscientização sobre os direitos humanos e a igualdade entre os indivíduos. A escravidão era vista como uma prática desumana e contrária aos princípios de liberdade e justiça. Com o tempo, a sociedade mexicana passou a questionar a moralidade da escravidão e a exigir sua abolição.

Em 1829, o México promulgou a Lei de Abolição da Escravidão, que declarava todos os escravos livres e proibia a prática da escravidão em todo o território mexicano. Com isso, a escravidão foi oficialmente abolida no país, marcando um importante avanço na luta pelos direitos humanos e pela igualdade.

Origem da escravidão: de onde surgiu essa prática tão cruel na história da humanidade.

A escravidão é uma prática que remonta à antiguidade e teve origem em diversas civilizações ao redor do mundo. Ela consistia na posse de indivíduos que eram considerados propriedade de seus donos, sendo forçados a trabalhar sem remuneração e sem direitos.

Na história da humanidade, a escravidão surgiu como uma forma de dominação e exploração, sendo justificada por motivos econômicos, sociais e culturais. No Egito Antigo, por exemplo, os escravos eram utilizados na construção de monumentos e na realização de trabalhos pesados. Já na Grécia e em Roma, a escravidão era uma instituição fundamental para a economia e a sociedade.

No contexto da colonização das Américas, a escravidão foi introduzida pelos europeus como parte do sistema de exploração das riquezas do Novo Mundo. Os povos africanos foram capturados e vendidos como escravos para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, tabaco, algodão e café.

No México, a escravidão teve uma presença significativa durante o período colonial, com a chegada dos espanhóis. Os indígenas foram os primeiros a serem escravizados, mas devido à alta mortalidade e resistência, os espanhóis passaram a trazer africanos para suprir a demanda por mão de obra.

A abolição da escravidão no México ocorreu em 1829, após anos de lutas e movimentos pela liberdade dos escravos. A Lei de Abolição foi um marco importante na história do país, mas a discriminação e as desigualdades persistiram por muitos anos após o fim oficial da escravidão.

Em suma, a escravidão teve origem em diversas civilizações antigas e foi justificada por diferentes motivos ao longo da história. No México, a escravidão teve um papel importante durante a colonização e só foi abolida em 1829, marcando o início de uma longa jornada rumo à igualdade e justiça social.

Escravidão no México: origem dos escravos, abolição

A escravidão no México era um regime social que começou com a colonização espanhola e terminou oficialmente em 6 de Dezembro de 1810. Tal como no resto da América, a escravidão no México consistiu na utilização do povo africano em trabalho forçado, que foram vendidos como bens e vieram principalmente da África subsaariana.

Cerca de 200.000 escravos chegaram ao território mexicano, anteriormente conhecido como Nova Espanha , durante os séculos XVI e XVII. Esses escravos se dispersaram por todo o país e foram empregados tanto em trabalho pesado quanto em servidão.

Escravidão no México: origem dos escravos, abolição 1

El Costeño, de José Agustín Arrieta

Após os movimentos de independência realizados no México, um dos estatutos de emancipação foi a abolição da escravidão, concedida em 1810. No entanto, a erradicação da prática levou pouco mais de um século.

De onde vieram os escravos?

Os primeiros escravos: sua participação na queda do Império Asteca

O primeiro registro conhecido de africanos em território mexicano data das expedições de Hernán Cortés. Os navegadores espanhóis foram acompanhados por alguns de seus escravos, vindos de Portugal e da Espanha.

Estima-se que pelo menos seis escravos tenham se estabelecido ao lado da expedição de Cortes e tenham desempenhado um papel importante na captura de Tenochtitlan, a grande cidade dos astecas.

Acredita-se que um deles, doente de varíola, tenha sido a causa da grande epidemia que mataria milhares de indígenas na Mesoamérica .

Países de origem

Uma vez instalada a Nova Espanha, o comércio de escravos começou. Grupos que vieram do Sudão Oriental e da etnia Bantu (dispersos pela África Central) chegaram ao território que o México agora compreende.

Angola, Guiné e Cabo Verde foram os locais de origem predominantes entre os escravos; posteriormente, também chegaram navios com escravos das Ilhas Canárias. Estima-se que, no total, 200.000 escravos pisaram no território da Nova Espanha durante a colônia.

Critérios de vendas e seleção

Sendo considerados bens intercambiáveis, os escravos foram classificados de acordo com seu valor e força. Por exemplo, os homens eram mais fortes e mais resistentes, enquanto as mulheres adoeciam com mais frequência.

Portanto, dois terços dos escravos eram do sexo masculino; o resto eram mulheres consideradas necessárias para procriar.

Como eles vieram de diferentes áreas do continente africano, costumava haver uma diferença marcante entre os grupos étnicos de escravos. Os termos “retina” foram cunhados para aqueles com pele mais escura, e os “amuletos” eram aqueles com um tom mais próximo do amarelo.

Trabalho escravo

A necessidade de mão-de-obra africana na Nova Espanha aumentou devido ao declínio da população indígena. Aqueles que não morreram por causa das doenças trazidas pelos espanhóis não puderam suportar os dias árduos de trabalho pesado imposto pelos colonizadores.

A economia da Nova Espanha não se baseava inteiramente na escravidão (como os Estados Unidos), mas se beneficiava muito dela. Os escravos trabalhavam principalmente em plantações de cana, gado e mineração; outros faziam parte da servidão doméstica.

Situação Indígena

No início do século XVI, um grande número de indígenas vivia em escravidão na Nova Espanha. Em 1517, o rei Carlos V da Espanha havia concedido permissão a suas colônias para a compra de escravos, e com isso a troca comercial de africanos começou.

No entanto, os frades dominicanos e outros membros da Igreja Católica denunciaram os abusos sofridos pelos habitantes nativos das Américas.

Em 1639, o Papa Urbano VIII proibiu a escravidão nas colônias da Espanha e Portugal; O rei Felipe IV da Espanha cumpriu as ordens da Igreja e ordenou a libertação dos nativos, mas não dos africanos.

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Posição dos escravos nas castas da Nova Espanha

Durante o vice-reinado, os três principais grupos sociais baseados em etnias foram “brancos”, “indianos” e “negros”. A partir disso, foi criado um sistema exaustivo de divisão social chamado “sistema de castas”.

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De preto e indiano, lobo. Pintura de castas.

Por exemplo, neste sistema, a união do espanhol (branco) com a Índia produziu um mestiço. Ao contrário de outros modelos de escravidão na América, onde os africanos foram excluídos, na Nova Espanha eles faziam parte da mistura étnica.

A mistura de espanhol com preto era chamada de “mulato”; ao mulato com espanhol “mourisco”; Mourisco com espanhol, “chinês”. A divisão continua com pelo menos mais 16 combinações. Essa união permitiu reduzir um pouco os preconceitos sócio-raciais; no entanto, não eliminou a condição dos escravos.

Abolição da Escravidão

Durante o período colonial, revoltas de escravos foram realizadas em busca da emancipação. No estado de Veracruz, os fugitivos foram liderados por Gaspar Yanga e iniciaram suas próprias comunidades autônomas chamadas “palenques”. Os africanos que fugiram do trabalho escravo foram chamados de “quilombolas”.

Em 1810, durante a luta pela independência do México, o libertador Miguel Hidalgo incluiu a abolição da escravidão nos estatutos do movimento de independência.

No entanto, após a luta, foi difícil conseguir que os proprietários libertassem seus escravos, que na época eram propriedade privada.

Em 1829, durante o breve mandato de Vicente Guerrero (o primeiro presidente de ascendência africana da América), foram feitos esforços para compensar um grande número de escravos.

A total abolição e proibição do trabalho forçado no México não foi absoluta até a reapresentação da Constituição mexicana em 1917.

Afro-mexicanos

Atualmente, os descendentes de escravos no México são chamados afro-mexicanos. Também estão incluídos nesta categoria os descendentes de africanos que recentemente imigraram para o país.

No entanto, ao contrário de outros países com influência africana, os afro-mexicanos não constituem uma parte significativa da população.

Suas culturas e tradições foram ofuscadas, uma vez que o México é considerado um país mestiço e se concentra nas relações indígenas e espanholas.

A isto se acrescenta o fato de que, durante a colônia, os escravos participaram do processo de miscigenação e suas características físicas não foram mantidas ao longo do tempo.

No México, as populações com maior concentração de afro-mexicanos são encontradas nos estados de Guerrero, Oaxaca e Veracruz.

Referências

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