Especiação periódica: o que é e exemplos

A especiação periódica é um processo evolutivo no qual a especiação ocorre em intervalos regulares de tempo, resultando na formação de novas espécies. Este fenômeno pode ocorrer devido a mudanças ambientais, isolamento geográfico ou outros fatores que levam à divergência genética entre populações.

Um exemplo clássico de especiação periódica é a evolução das espécies de tentilhões nas ilhas Galápagos, estudada por Charles Darwin. Nessas ilhas, as diferentes condições ambientais em cada ilha levaram à adaptação das aves a diferentes nichos ecológicos, levando à formação de múltiplas espécies de tentilhões com características distintas.

Outro exemplo é a especiação de ciclos de glaciação, nos quais as mudanças climáticas levaram à separação de populações de uma mesma espécie, que posteriormente se diferenciaram geneticamente e deram origem a novas espécies.

Esses exemplos mostram como a especiação periódica pode ocorrer de forma gradual ao longo do tempo, resultando na diversificação das espécies e na adaptação a diferentes ambientes.

Entenda o que é especiação e veja um exemplo de forma simples e clara.

Especiação é o processo pelo qual novas espécies de organismos surgem a partir de uma espécie ancestral. Isso ocorre quando uma população é isolada geograficamente ou reprodutivamente, levando a diferenças genéticas que eventualmente se tornam tão significativas que os indivíduos não podem mais produzir descendentes férteis quando se encontram novamente.

Um exemplo claro de especiação é o caso das girafas. Antigamente, todas as girafas tinham pescoços curtos e viviam em áreas onde as árvores eram baixas. Com o passar do tempo, algumas girafas foram gradualmente se isolando em regiões onde as árvores eram mais altas. Para alcançar a comida, elas precisavam esticar seus pescoços cada vez mais. Com o tempo, as girafas com pescoços mais longos se tornaram mais adaptadas ao ambiente e acabaram se reproduzindo entre si, criando uma nova espécie de girafas com pescoços mais longos.

A especiação periódica é um tipo específico de especiação que ocorre em intervalos regulares de tempo, geralmente devido a mudanças ambientais cíclicas. Esse processo pode resultar em diferentes espécies se formando e se extinguindo ao longo de milhões de anos.

Quais são as quatro formas de especiação que ocorrem na natureza?

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Existem quatro formas principais de especiação que ocorrem na natureza: especiação alopátrica, especiação parapátrica, especiação simpátrica e especiação peripátrica.

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma barreira física, impedindo a troca genética entre os grupos isolados. Ao longo do tempo, as diferenças genéticas acumuladas podem levar à formação de duas espécies distintas. Um exemplo clássico de especiação alopátrica é a formação das espécies de tentilhões nas ilhas Galápagos, estudadas por Charles Darwin.

Na especiação parapátrica, as populações se encontram em uma região geograficamente contínua, mas apresentam diferentes nichos ecológicos. Isso pode levar ao surgimento de subespécies que eventualmente se tornam espécies separadas. Um exemplo seria a especiação de salamandras que vivem em diferentes altitudes de uma montanha.

A especiação simpátrica ocorre quando a nova espécie surge a partir de uma população ancestral sem haver separação geográfica. Isso pode ocorrer devido a mudanças no comportamento, preferências de acasalamento ou adaptações a diferentes recursos disponíveis no mesmo ambiente. Um exemplo seria a especiação de mosquitos que se alimentam em diferentes partes de uma planta.

Por fim, a especiação peripátrica acontece quando uma pequena população se isola do restante da espécie e evolui separadamente. Com o tempo, essa população isolada pode se tornar uma espécie distinta. Um exemplo seria a especiação de marsupiais na Austrália após sua separação dos mamíferos placentários.

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Em resumo, as quatro formas de especiação que ocorrem na natureza são alopátrica, parapátrica, simpátrica e peripátrica, cada uma com seus próprios mecanismos e exemplos específicos.

Quais são os principais modelos de especiação?

Existem diferentes modelos de especiação que explicam como novas espécies surgem ao longo do tempo. Alguns dos principais modelos são a especiação alopátrica, a especiação parapátrica, a especiação simpátrica e a especiação peripátrica.

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida por uma barreira geográfica, levando ao isolamento reprodutivo e à formação de duas espécies distintas. Já a especiação parapátrica ocorre quando duas populações têm áreas de sobreposição, mas apresentam diferenças genéticas que as tornam reprodutivamente isoladas.

Por outro lado, a especiação simpátrica ocorre dentro da mesma área geográfica, sem a presença de barreiras físicas. Nesse caso, as mudanças genéticas levam à formação de novas espécies. Por fim, a especiação peripátrica ocorre quando uma pequena população se separa da população principal e evolui de forma independente, levando à formação de uma nova espécie.

O que é especiação periódica?

A especiação periódica é um modelo que sugere que a especiação não ocorre de forma contínua ao longo do tempo, mas sim em períodos de intensa atividade evolutiva, intercalados com períodos de estabilidade genética. Esses períodos de especiação são caracterizados por uma rápida diversificação das espécies, seguida por um período de estase evolutiva.

Um exemplo de especiação periódica é a explosão cambriana, um evento ocorrido há aproximadamente 540 milhões de anos, no qual houve uma rápida diversificação de formas de vida no oceano. Outro exemplo é a especiação adaptativa em ambientes fragmentados, onde a diversificação das espécies ocorre de forma acelerada após eventos de fragmentação do habitat.

Em resumo, a especiação periódica é um modelo que sugere que a evolução das espécies não é um processo linear e contínuo, mas sim marcado por períodos de intensa diversificação seguidos por períodos de estabilidade genética.

Entenda o processo de especiação na genética e sua importância para a evolução das espécies.

A especiação é um processo fundamental na genética que resulta na formação de novas espécies a partir de uma espécie ancestral. Esse processo ocorre quando uma população se divide em subpopulações isoladas geograficamente, o que leva a diferenças genéticas ao longo do tempo devido à seleção natural, mutações e deriva genética.

A especiação é importante para a evolução das espécies, pois permite a diversificação e adaptação dos organismos a diferentes ambientes. Novas espécies podem surgir para preencher nichos ecológicos específicos, aumentando a biodiversidade e a resiliência dos ecossistemas.

Especiação periódica: o que é e exemplos

A especiação periódica é um tipo de especiação que ocorre em intervalos regulares ao longo do tempo geológico. Nesse processo, as espécies se separam e se reunem várias vezes, resultando em padrões cíclicos de especiação e extinção.

Um exemplo de especiação periódica é o caso das mariposas do gênero Yponomeuta. Estudos mostraram que essas mariposas passaram por múltiplos eventos de especiação e hibridação ao longo de milhões de anos, resultando em uma diversidade de espécies relacionadas.

Outro exemplo é o das bactérias do gênero Escherichia, que passaram por processos de especiação periódica devido à transferência horizontal de genes entre diferentes linhagens. Isso resultou em uma diversidade genética significativa dentro do gênero.

Em resumo, a especiação periódica é um fenômeno interessante que mostra como as espécies podem se separar e se reunir ao longo do tempo, contribuindo para a evolução e diversificação da vida na Terra.

Especiação periódica: o que é e exemplos

A especiação peripatric , em biologia evolutiva, refere-se à formação de novas espécies a partir de um pequeno número de indivíduos que isoladas a periferia desta população inicial.

Foi proposto por Ernst Mayr e é uma de suas teorias mais controversas na evolução. Inicialmente, foi chamado especiação pelo efeito fundador e, em seguida, chamado especiação parapátrica.

Especiação periódica: o que é e exemplos 1

Fonte: By Speciation_modes.svg: Ilmari Karon; trabalho positivo: Mircalla22 (Speciation_modes.svg) [CC BY-SA 2.5 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5), CC-BY-SA-3.0 (http : //creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) ou GFDL (http://www.gnu.org/copyleft/fdl.html)], via Wikimedia Commons

As novas espécies surgem nos limites da população central, que possui um número maior de indivíduos. Durante o processo de especiação, o fluxo entre populações pode ser reduzido ao máximo, até que deixe de existir. Assim, ao longo do tempo, a população periférica constitui uma nova espécie.

Nesse modelo de especiação, destacam-se os fenômenos de dispersão e colonização. Quando a dispersão dos indivíduos ocorre, eles são expostos a pressões seletivas (por exemplo, condições ambientais) diferentes da população inicial que eventualmente leva à divergência.

A deriva genética parece ter um papel especial no modelo de especiação parapátrica, uma vez que a população isolada é geralmente pequena e os fatores estocásticos têm um efeito maior em populações com tamanhos pequenos.

Definição de

Segundo Curtis & Schnek (2006), a especiação periprica é definida como “um grupo de indivíduos funda uma nova população. Se o grupo fundador for pequeno, ele pode ter uma configuração genética específica, não representativa do que a população original tinha. ”

Isso pode acontecer se a população experimentar um gargalo (uma redução significativa no número de indivíduos) ou se um pequeno número de indivíduos migrar e estiver localizado na periferia. Esses migrantes podem ser formados por um único casal ou por uma única mulher inseminada.

O mesmo pode acontecer quando uma população experimenta um declínio em seu tamanho. Quando essa redução ocorre, a área de distribuição diminui e pequenas populações isoladas permanecem na periferia da população inicial. O fluxo gênico entre esses grupos é extremamente baixo ou zero.

Perspectiva histórica

Esse mecanismo foi proposto pelo biólogo evolucionista e ornitólogo Ernst Mayr , em meados da década de 1950.

Segundo Mayr, o processo começa com a dispersão de um pequeno grupo. A certa altura (Mayr não explica claramente como isso ocorre, mas o acaso desempenha um papel crucial), a migração entre a população inicial e a pequena população isolada é interrompida.

Mayr descreveu esse modelo em um artigo focado no estudo de aves da Nova Guiné. A teoria foi baseada em populações periféricas de aves que diferem muito das populações adjacentes. Mayr aceita que sua proposta seja principalmente especulativa.

Outro biólogo influente em teorias evolucionárias, Hennig, aceitou esse mecanismo e o chamou de especiação de colonização.

Classificação

Seguindo a classificação de Curtis & Schnek (2006), os mecanismos de especiação propostos por esses autores, existem três modelos principais de especiação de divergência: alopátrico, parapátrico e simpátrico. Enquanto os modelos de especiação instantânea são os periféricos e a especiação por poliploidia.

Futuyma (2005), entretanto, coloca a especiação parapátrica como um tipo de especiação alopátrica – junto com a vicariação. Portanto, a especiação periprica é classificada de acordo com a origem da barreira reprodutiva.

Papel da deriva genética

Mayr propõe que a mudança genética da população isolada ocorra rapidamente e o fluxo genético seja cortado com a população inicial. Segundo o raciocínio deste pesquisador, as frequências alélicas em alguns locais seriam diferentes das da população inicial, simplesmente por erros de amostragem – em outras palavras, deriva genética.

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O erro de amostragem é definido como as discrepâncias aleatórias entre o teoricamente esperado e os resultados obtidos. Por exemplo, suponha que tenhamos uma sacola com feijão vermelho e preto na proporção de 50:50. Por puro acaso, quando seleciono 10 feijões da sacola, posso receber 4 vermelhos e 6 pretos.

Extrapolando esse exemplo didático para as populações, o grupo “fundador” que será estabelecido na periferia pode não ter as mesmas frequências alélicas da população inicial.

A hipótese de Mayr implica uma mudança evolutiva substancial que ocorre rapidamente. Além disso, como a localização geográfica é bastante concreta e limitada, juntamente com o fator tempo, não seria documentada no registro fóssil.

Esta afirmação visa explicar o surgimento repentino das espécies no registro fóssil, sem os estágios intermediários esperados. Portanto, as idéias de Mayr anteciparam a teoria do equilíbrio pontuado, apresentada por Gould e Eldredge em 1972.

Quem são os melhores candidatos para experimentar uma especiação periférica?

Nem todos os organismos vivos parecem ser candidatos potenciais à especiação periprica para produzir uma mudança em suas populações.

Certas características, como baixa capacidade de dispersão e vida mais ou menos sedentária, convertem algumas linhagens do que grupos propensos, para que esse modelo de especiação possa atuar sobre eles. Além disso, os organismos devem ter uma tendência a se estruturar em pequenas populações.

Exemplos

Radiação evolutiva do gênero Drosophila no Havaí

No arquipélago havaiano, é formado por uma série de ilhas e atóis habitados por um grande número de espécies endêmicas.

O arquipélago chamou a atenção de biólogos evolutivos para as quase 500 espécies (algumas endêmicas) do gênero Drosophila que habitam as ilhas. Propõe-se que a imensa diversificação do grupo tenha ocorrido graças à colonização de alguns indivíduos em ilhas próximas.

Esta hipótese foi corroborada pela aplicação de técnicas moleculares a essas populações havaianas.

Estudos revelaram que as espécies mais relacionadas são encontradas em ilhas próximas e espécies recentemente divergentes habitam as novas ilhas. Esses fatos corroboram a idéia de uma especiação periférica.

Especiação no lagarto Uta stansburiana

O lagarto da espécie Uta stansburiana pertence à família Phrynosomatidae e é nativo das regiões dos Estados Unidos e norte do México. Entre suas características mais proeminentes está a existência de polimorfismos em suas populações.

Essas populações representam um bom exemplo de especiação periprátrica. Há uma população que habita as ilhas do Golfo da Califórnia e varia amplamente, em comparação com suas contrapartes nas terras dos Estados Unidos.

Os indivíduos das ilhas diferem amplamente em várias características como tamanho, cor e hábitos ecológicos.

Referência

  1. Audesirk, T., Audesirk, G., & Byers, BE (2004). Biologia: ciência e natureza . Pearson Education.
  2. Curtis, H. & Schnek, A. (2006). Convite para Biologia . Pan-American Medical Ed.
  3. Freeman, S. e Herron, JC (2002). análise evolutiva . Prentice Hall.
  4. Futuyma, DJ (2005). Evolução Sinauer
  5. Hickman, CP, Roberts, LS, Larson, A., Ober, WC e Garrison, C. (2001). Princípios integrados de zoologia (Vol. 15). Nova York: McGraw-Hill.
  6. Mayr, E. (1997). Evolução e diversidade da vida: ensaios selecionados . Harvard University Press.
  7. Rice, S. (2007). Enciclopédia da Evolução . Fatos no arquivo.
  8. Russell, P., Hertz, P., & McMillan, B. (2013). Biologia: a ciência dinâmica. Nelson Educação
  9. Soler, M. (2002). Evolução: a base da biologia . Projeto Sul

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