As glândulas gástricas são estruturas localizadas no estômago responsáveis pela produção de suco gástrico, uma mistura de ácido clorídrico, enzimas digestivas e muco. Essas glândulas desempenham um papel fundamental na digestão dos alimentos, ajudando a quebrar as proteínas em moléculas menores para facilitar a absorção de nutrientes pelo organismo.
A histologia das glândulas gástricas é caracterizada por diferentes tipos de células, cada uma com uma função específica. As células principais produzem pepsinogênio, precursor da enzima pepsina, responsável pela digestão das proteínas. As células parietais secretam ácido clorídrico, necessário para ativar a pepsina e criar um ambiente ácido no estômago. Já as células mucosas produzem muco, que protege a parede do estômago contra a ação do ácido gástrico.
Qual a importância das glândulas gástricas no processo digestivo do organismo humano?
As glândulas gástricas desempenham um papel fundamental no processo digestivo do organismo humano. Localizadas no revestimento interno do estômago, são responsáveis pela produção de suco gástrico, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas.
Essas glândulas secretam ácido clorídrico, que tem como principal função ajudar na quebra dos alimentos e na ativação de enzimas digestivas. Além disso, as glândulas gástricas produzem pepsinogênio, que é convertido em pepsina, uma enzima responsável pela digestão de proteínas.
A presença do ácido clorídrico no suco gástrico também contribui para a eliminação de bactérias e outros microrganismos presentes nos alimentos, ajudando a evitar infecções no sistema digestivo.
Além disso, as glândulas gástricas produzem fator intrínseco, uma substância essencial para a absorção da vitamina B12 no intestino delgado. A deficiência dessa vitamina pode levar a problemas de saúde, como anemia perniciosa.
Portanto, as glândulas gástricas desempenham um papel crucial no processo digestivo, garantindo a correta digestão dos alimentos e a absorção adequada de nutrientes essenciais para o organismo.
Qual é o tecido responsável pela formação das glândulas gástricas do estômago?
As glândulas gástricas são responsáveis pela produção de suco gástrico, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, essenciais para a digestão dos alimentos no estômago. O tecido responsável pela formação das glândulas gástricas é o epitélio glandular.
O epitélio glandular é composto por células especializadas em secretar substâncias, como as células principais, que produzem enzimas digestivas, e as células parietais, que secretam ácido clorídrico. Além disso, as glândulas gástricas também contêm células mucosas, que produzem muco para proteger a mucosa gástrica da ação do ácido.
Essas células formam as diferentes regiões das glândulas gástricas, como as glândulas fúndicas, as glândulas cardíacas e as glândulas pilóricas, cada uma com sua função específica na produção do suco gástrico. A histologia das glândulas gástricas mostra a organização e a distribuição dessas células ao longo do estômago, garantindo a eficiência do processo digestivo.
Portanto, o epitélio glandular é fundamental para a formação e o funcionamento das glândulas gástricas, garantindo a produção adequada de suco gástrico e a digestão eficiente dos alimentos no estômago.
Funções e localização das glândulas no sistema digestório humano.
No sistema digestório humano, as glândulas desempenham um papel fundamental na digestão dos alimentos. Elas são responsáveis por secretar enzimas e sucos digestivos que auxiliam no processo de quebra dos alimentos em moléculas menores, facilitando a absorção de nutrientes pelo organismo.
As glândulas gástricas são um exemplo de glândulas presentes no sistema digestório. Elas estão localizadas na parede do estômago e são responsáveis por secretar o suco gástrico, que contém ácido clorídrico e enzimas como a pepsina. Essas substâncias ajudam na digestão das proteínas, transformando-as em peptídeos e aminoácidos.
A histologia das glândulas gástricas é caracterizada por apresentar diferentes tipos de células, como as células parietais, células principais e células mucosas. Cada tipo de célula desempenha uma função específica na produção e secreção do suco gástrico.
Além de auxiliarem na digestão, as glândulas gástricas também desempenham um papel importante na proteção da mucosa gástrica contra substâncias agressivas, como o ácido clorídrico. Elas secretam muco que forma uma camada protetora, prevenindo danos à parede do estômago.
Sua histologia complexa e ação coordenada garantem o bom funcionamento do sistema digestório humano.
Estruturas histológicas presentes no trato gastrointestinal: uma análise detalhada das características anatômicas.
As glândulas gástricas são estruturas importantes no trato gastrointestinal, responsáveis pela produção de suco gástrico. Elas são compostas por diferentes tipos de células que desempenham funções específicas para a digestão dos alimentos.
As principais células encontradas nas glândulas gástricas são as células mucosas, células parietais e células principais. As células mucosas produzem muco, que protege a mucosa gástrica contra a acidez do suco gástrico. As células parietais produzem ácido clorídrico, que ajuda na digestão de proteínas, e as células principais produzem enzimas digestivas, como a pepsina, que quebram as proteínas em moléculas menores.
A histologia das glândulas gástricas mostra uma organização complexa, com diferentes regiões como o istmo, o colo e a base. Cada região possui células específicas e desempenha uma função distinta no processo digestivo. Além disso, as glândulas gástricas estão localizadas na mucosa do estômago, formando estruturas ramificadas que se estendem ao longo de toda a parede gástrica.
Sua organização histológica complexa reflete a importância de cada tipo de célula na função digestiva do estômago.
Glândulas gástricas: características, funções, histologia
As glândulas gástricas ou glândulas fúndicas são glândulas localizadas na região do fundo (uma região do estômago), principalmente, a secreção de suco gástrico, electrólito e carga de água.
Não obstante o exposto, o termo “glândula gástrica” também pode ser usado para se referir a outras glândulas em regiões adjacentes do estômago, como o coração e a região pilórica, ou seja, as glândulas cardíacas e as glândulas pilóricas, respectivamente.
Essas estruturas internas da mucosa do estômago desempenham várias funções, mas o mais importante é contribuir para a digestão dos alimentos, uma vez que as células contidas neles secretam enzimas e hormônios essenciais para a hidrólise de proteínas e lipídios.
Histologicamente, as glândulas gástricas são subdivididas em três regiões principais conhecidas como istmo, pescoço e base, cada uma das quais com células especiais que cumprem uma função secretora definida.
Devido à sua importância, inúmeras patologias estão associadas a glândulas gástricas ou a defeitos nas células que as compõem. Entre esses, podemos citar a acloridria, anemia perniciosa e úlcera péptica, por exemplo.
Caracteristicas
As glândulas gástricas, como mencionado, estão localizadas no estômago, que é a porção mais dilatada do trato digestivo, localizada imediatamente abaixo do diafragma.
O estômago pode ser segmentado, do ponto de vista histológico, em três porções ou regiões, de acordo com o tipo de glândula que cada um possui. Essas regiões são conhecidas como região cardíaca (cárdia), região pilórica (antro) e região fúngica (fundo).
As cárdias correspondem ao orifício ou à região superior do estômago que se conecta ao esôfago (localizado na boca do estômago), enquanto o fundo se estende sobre o plano horizontal, passando pelo orifício interno do esôfago e imediatamente inferior às cárias; Esta é a maior porção do estômago.
A região pilórica ou antropilórica tem a forma de funil e termina no piloro, que representa a fronteira entre o estômago e o duodeno, a primeira porção do intestino delgado, e é um esfíncter terminal fino e estreito.
As glândulas cardíacas delimitam histologicamente a região cardíaca, enquanto a região pilórica é caracterizada pelas glândulas pilóricas ou antrais e a região fúngica pelas glândulas fúngicas ou gástricas.
Regulamento de desenvolvimento
A diferenciação das próprias células de cada tipo de glândula estomacal depende de um gradiente de morfogênios, ou seja, substâncias capazes de induzir alterações morfogenéticas celulares específicas, como Wnt, “Hedgehog”, proteína morfogenética óssea e fator de transformação do crescimento β.
Esses morfógenos têm padrões de expressão característicos que podem ser interrompidos ou afetados diferentemente por estímulos inflamatórios ou por condições patológicas como o câncer.
Histologia
– Glândulas fúnebres ou gástricas
As glândulas gástricas do fundo estão localizadas em quase toda a mucosa do estômago, com exceção do coração e do antro pilórico, que são porções muito menores.
Esse tipo de glândula possui uma forma tubular simples e ramificada que se estende do fundo das foveolas gástricas (orifícios na mucosa gástrica) até a mucosa muscular, que é a camada mais externa da mucosa e é caracterizada por a presença de células musculares lisas dispostas circularmente em uma camada interna e externa.
As células da mucosa gástrica e as células das glândulas fúngicas se multiplicam em um local especial conhecido como istmo, localizado em um pequeno segmento entre a foveola e a glândula.
As células destinadas à mucosa migram para as criptas ou foveolas, enquanto as que estão voltadas para as glândulas migram para o lado oposto. Assim, muitas glândulas gástricas podem levar à mesma cripta.
Estrutura
As glândulas gástricas podem ser divididas em duas partes estruturais: o pescoço e a base ou o fundo.
O pescoço é a região mais longa e mais estreita, enquanto a base ou a base são uma porção cada vez mais ampla. A partir da base podem ser projetados ou divididos “ramos” que são enrolados perto do músculo da mucosa.
Cinco tipos diferentes de células compõem as glândulas gástricas: (1) as células mucosas do pescoço, (2) as células principais ou adelomórficas, (3) as células parietais, delomórficas ou oxíticas, (4) as células enteroendócrinas e (5) ) células indiferenciadas.
Células mucosas do pescoço
Eles estão localizados na região do pescoço de cada glândula fúngica. São células curtas, com núcleo esferoidal e caracterizadas por não produzirem muito mucinogênio em sua região apical. O muco que secretam é mais fluido, comparado ao produzido pelas células da mucosa superficial do estômago.
Células principais ou adelomórficas
Estas são células secretoras que possuem um retículo endoplasmático abundante em sua região basal, o que lhes confere uma aparência “basofílica”.
Sua região apical, por outro lado, rica em grânulos secretores ou grânulos de zimogênio (como são carregados com precursores de enzimas), tem aparência “eosinofílica”. A secreção de enzimas pepsinogênio e lipase é responsável pelas principais células.
C células parietais, delomórficas ou oxíticas
Essas células também são encontradas na região do pescoço das glândulas gástricas, mas na região entre as membranas mucosas do pescoço e a parte mais profunda delas. Eles são abundantes na parte superior e média do pescoço.
Geralmente, as células parietais são grandes, geralmente têm um par de núcleos e, quando são observadas seções histológicas, têm uma aparência triangular. Eles têm mitocôndrias abundantes e numerosos grânulos citossólicos.
A “base” das células parietais é anexada à lâmina basal, enquanto o “vértice” se projeta para o lúmen glandular. Essas células possuem um sistema de “canalículos intracelulares” capazes de comunicá-las com a região interna da glândula gástrica à qual pertencem.
Eles são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico (HCl) e são estimulados por diferentes substâncias, como gastrina, histamina e acetilcolina. Eles também secretam o chamado fator intrínseco, uma glicoproteína complexada com vitamina B12 que estimula a secreção de ácido gástrico.
Células enteroendócrinas
Eles estão distribuídos por toda a glândula fúngica, mas são especialmente abundantes em sua porção basal. São células pequenas, apoiadas na lâmina basal e são responsáveis pela liberação de hormônios na luz glandular.
Células indiferenciadas
Esse tipo de célula é responsável pela multiplicação dos outros tipos de células presentes nas glândulas gástricas, alguns autores as consideram “células-tronco” das outras células glandulares.
– Glândulas cardíacas
Essas glândulas são encontradas no coração, que, como mencionado, é uma pequena região do estômago localizada entre o esôfago e o fundo. Como as glândulas fúngicas, elas também são responsáveis pela secreção de suco gástrico.
Eles têm uma morfologia tubular, algumas vezes ramificada e são essencialmente compostos por células secretoras de muco e algumas células enteroendócrinas.
As células responsáveis pela secreção de muco têm um núcleo achatado na porção basal do mesmo e possuem citosóis com abundantes grânulos de mucinogênio.
– Glândulas pilóricas
Essas glândulas estão localizadas no antro pilórico, que consiste na porção distal do estômago, entre o fundo e o orifício de entrada no intestino delgado (na região do duodeno). Como as outras glândulas gástricas, estas são tubulares, enroladas e ramificadas.
Eles têm células secretoras semelhantes às células mucosas superficiais do estômago e secretam substâncias bastante viscosas e turvas. Eles têm, por sua vez, células enteroendócrinas e células parietais, responsáveis pela secreção de hormônios e ácidos gástricos, respectivamente.
Funções
As glândulas gástricas, referindo-se especificamente às glândulas presentes na região fúngica do estômago, são as principais responsáveis pela secreção de sucos gástricos.
Foi determinado que essas glândulas produzem cerca de 2 litros por dia de sucos gástricos, além de grandes quantidades de água e vários eletrólitos.
Sucos gástricos secretados na mucosa do estômago pelas glândulas gástricas são compostos, entre outras coisas, de ácido clorídrico, enzimas, muco e um tipo de proteína especial conhecida como “fator intrínseco”.
O ácido clorídrico (HCl) dá o pH característico ao suco gástrico (entre 1 e 2 unidades de pH) e é produzido em concentrações próximas a 160 mmol / L. Sua função é iniciar a digestão, por hidrólise, das proteínas consumidas nos alimentos e também eliminar as bactérias contaminantes.
Este ácido também contribui para a ativação do pepsina zimogênio (o pepsinogênio), que é uma enzima extremamente importante do ponto de vista digestivo, pois hidrolisa as proteínas em porções menores através da quebra das ligações peptídicas.
O muco serve para proteger as células da mucosa intestinal contra a secreção de ácidos gástricos e é produzido por diferentes tipos de células. Juntamente com as moléculas de bicarbonato, o muco consegue estabelecer uma barreira fisiológica protetora com um pH neutro.
O fator intrínseco, por outro lado, é uma glicoproteína indispensável para a absorção de complexos vitamínicos.
A gastrina é outro dos elementos constituintes dos sucos gástricos que é um produto da secreção das glândulas fúngicas e atua na estimulação hormonal da digestão. Pode atuar localmente nas células epiteliais do estômago ou atingir a corrente sanguínea e enviar sinais estimulantes para fora do sistema digestivo.
Doenças relacionadas
Muitas doenças estão relacionadas às glândulas gástricas, entre as quais:
– Síndrome de Peutz-Jeghers : evidente como a proliferação de tumores não cancerígenos no estômago e como uma falha na diferenciação das células responsáveis pela secreção de peptídeos nas glândulas pilóricas.
– Acloridria : falta de células parietais produtoras de ácido clorídrico que levam ao aparecimento de anemia perniciosa devido à falta de síntese do fator intrínseco (falta de vitamina B12).
– Doença ulcerosa péptica : é uma condição patológica que pode ser crônica ou recorrente, também caracterizada pela falta de produção de fatores intrínsecos. Produz uma perda de epitélio e cicatrizes da mucosa gástrica, o que reduz o número de células funcionais no estômago.
Referências
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