Hemocaterese é um processo biológico pelo qual os glóbulos vermelhos envelhecidos são removidos da circulação sanguínea. Essa eliminação é fundamental para manter a homeostase do organismo, garantindo a renovação das células sanguíneas e a eliminação de células danificadas ou disfuncionais. Neste artigo, iremos explorar mais sobre o processo de hemocaterese, suas funções e importância para a saúde do organismo.
Entenda o processo de hemocaterese: o que é e como acontece em nosso organismo.
A hemocaterese é um processo fundamental para a regulação do número de células sanguíneas em nosso organismo. Ela consiste na destruição de glóbulos vermelhos envelhecidos ou danificados, que são removidos da corrente sanguínea e reciclados pelo baço e pelo fígado.
Quando os glóbulos vermelhos atingem o final de sua vida útil, eles se tornam rígidos e menos flexíveis, o que dificulta sua passagem pelos capilares. Como resultado, eles são capturados pelo baço, onde são fagocitados por macrófagos especializados em remover células danificadas. O ferro presente nos glóbulos vermelhos é reaproveitado, enquanto o restante do material é degradado e eliminado do organismo.
Além do baço, o fígado também desempenha um papel importante na hemocaterese, atuando na destruição e reciclagem dos glóbulos vermelhos envelhecidos. Este processo é essencial para manter a homeostase do organismo, garantindo a renovação constante das células sanguíneas e evitando o acúmulo de células danificadas.
Em resumo, a hemocaterese é um mecanismo de eliminação e reciclagem de glóbulos vermelhos envelhecidos, que ocorre principalmente no baço e no fígado. Este processo desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e equilíbrio do nosso sistema sanguíneo, permitindo a substituição constante de células desgastadas por novas células saudáveis.
A produção de glóbulos vermelhos: entenda o processo de formação dessas células sanguíneas.
A produção de glóbulos vermelhos, também conhecida como eritropoiese, é um processo essencial para o funcionamento do nosso organismo. Essas células sanguíneas são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo, garantindo o bom funcionamento de todas as nossas células.
A eritropoiese ocorre principalmente na medula óssea vermelha, onde as células-tronco hematopoiéticas se diferenciam em eritroblastos, que por sua vez se transformam em hemácias maduras. A produção de glóbulos vermelhos é estimulada pela eritropoietina, um hormônio produzido pelos rins em resposta à baixa concentração de oxigênio no sangue.
Esse processo de formação de glóbulos vermelhos é crucial para manter a homeostase do organismo, garantindo que tenhamos a quantidade adequada de hemácias circulando no sangue. Qualquer alteração nesse processo pode levar a distúrbios hematológicos, como a anemia, que é caracterizada pela diminuição da quantidade de hemácias no sangue.
Portanto, é fundamental compreender a importância da eritropoiese e da regulação da produção de glóbulos vermelhos para manter a saúde do nosso sistema circulatório e de todo o nosso organismo.
Qual é o processo de formação das hemácias no organismo humano?
A hemocaterese é o processo pelo qual as hemácias são formadas no organismo humano. Este processo ocorre na medula óssea vermelha, que é responsável pela produção de todas as células sanguíneas, incluindo as hemácias. As hemácias são os glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e ajudam a remover dióxido de carbono.
As hemácias são formadas a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea. Estas células-tronco passam por um processo de maturação e diferenciação, que envolve várias etapas, incluindo a síntese de hemoglobina, uma proteína que permite às hemácias transportar oxigênio. Uma vez maduras, as hemácias são liberadas na corrente sanguínea e circulam pelo corpo, desempenhando suas funções vitais.
É importante ressaltar que as hemácias têm uma vida útil limitada, em torno de 120 dias, e são constantemente renovadas no organismo. Quando envelhecem ou são danificadas, as hemácias são removidas da circulação através de um processo chamado hemólise. Durante a hemólise, as hemácias são destruídas e seus componentes são reciclados para a produção de novas células sanguíneas.
Em resumo, a hemocaterese é o processo pelo qual as hemácias são formadas, maturadas e renovadas no organismo humano. Este processo é essencial para a manutenção da saúde e do equilíbrio do sistema sanguíneo, garantindo o transporte adequado de oxigênio e a eliminação de resíduos metabólicos. Portanto, é fundamental compreender a importância da hemocaterese para a saúde do nosso corpo.
Processo de remoção das hemácias antigas da corrente sanguínea: entenda o mecanismo de eliminação.
A hemocaterese é o processo de remoção das hemácias antigas da corrente sanguínea, garantindo a renovação constante das células sanguíneas. Esse mecanismo de eliminação é fundamental para manter a saúde do organismo, uma vez que as hemácias têm um tempo de vida limitado e precisam ser substituídas regularmente.
O processo de hemocaterese ocorre principalmente no baço e no fígado. As hemácias antigas são reconhecidas por receptores específicos presentes nesses órgãos, que as marcam para a eliminação. Uma vez marcadas, as hemácias são destruídas por células especializadas, como os macrófagos, que realizam a fagocitose e digerem os componentes das células sanguíneas velhas.
Após a destruição das hemácias antigas, os componentes essenciais como o ferro são reciclados e reutilizados na produção de novas hemácias. Já os resíduos não aproveitáveis são eliminados pelo organismo, garantindo a manutenção da limpeza e equilíbrio do sistema sanguíneo.
Em resumo, a hemocaterese é um processo fundamental para a renovação das hemácias e a manutenção da saúde do organismo. Através da identificação e eliminação das células sanguíneas antigas, o corpo consegue manter um equilíbrio adequado no sistema sanguíneo, garantindo um funcionamento eficiente e saudável.
Hemocaterese: Processo e Funções
O hemocateresis é a série de eventos que ocorrem “fora de circulação” para as hemácias velhas, algo que ocorre dentro de 120 dias de ser liberado para a corrente sanguínea. Pode-se dizer que a hemocaterese é o oposto da hematopoiese, porque este é o procedimento pelo qual os glóbulos vermelhos são formados.
A hemocaterese é um processo menos conhecido do que a hematopoiese, mas não é menos importante, pois a fisiologia normal da formação e destruição dos glóbulos vermelhos depende em grande parte da interação entre os dois. A hemocaterese é dividida em dois processos principais: destruição dos glóbulos vermelhos e “reciclagem da hemoglobina”.
Para que isso aconteça, é necessário que uma série de processos biológicos interaja, para que os glóbulos vermelhos possam ser degradados quando atingirem o tempo de vida natural.
Processo
Células como as da pele ou da mucosa do trato digestivo crescem em uma espécie de “correia transportadora” ao longo do epitélio até que, eventualmente, se destacam (descascam) e são liberadas. Em vez disso, os glóbulos vermelhos são liberados na circulação onde permanecem livres, exercendo sua função por cerca de 120 dias.
Durante esse processo, uma série de mecanismos altamente especializados impede que os glóbulos vermelhos “vazem” dos vasos sanguíneos, vazem na urina ou se desviem para fora da corrente sanguínea.
Então, se os processos associados à hemocaterese não existissem, os glóbulos vermelhos poderiam permanecer na circulação indefinidamente.
No entanto, isso não acontece; pelo contrário, quando atingem a vida útil, os glóbulos vermelhos são eliminados da corrente sanguínea devido à conjunção de uma série de processos muito complexos que começam com a apoptose.
Apoptose
Apoptose ou “morte celular programada” é o processo pelo qual uma célula é destinada a morrer dentro de um certo tempo ou uma vez que uma determinada função é exercida.
No caso de glóbulos vermelhos, sem núcleo e organelas celulares, a célula não tem capacidade para reparar os danos da membrana celular, produto da degradação dos fosfolipídios e o estresse causado pela circulação por quilômetros de vasos sanguíneos.
Assim, com o passar do tempo, a membrana das células vermelhas torna-se cada vez mais fina e frágil, a tal ponto que não é mais possível manter sua integridade. Então, a célula literalmente explode.
No entanto, ele não explode em lugar algum. De fato, se isso acontecesse, seria um problema, pois poderia levar a bloqueios dos vasos sanguíneos. É por isso que existe uma rede vascular muito especializada, cuja função é quase exclusivamente destruir os velhos glóbulos vermelhos que passam por lá.
Rede capilar sinusoidal
É o gráfico dos capilares do baço e, em menor grau, do fígado. Nesses órgãos ricamente vascularizados, existe uma complicada rede de capilares cada vez mais finos e tortuosos que forçam os glóbulos vermelhos a se torcerem e torcerem ao passarem.
Dessa forma, somente as células com uma membrana celular suficientemente flexível podem passar, enquanto os glóbulos vermelhos com membranas frágeis quebram e liberam seus componentes – especialmente o grupo hem – no tecido circundante, onde o processo de reciclagem ocorrerá. .
Reciclagem de hemoglobina
Uma vez quebrados, os restos dos glóbulos vermelhos são fagocitados (comidos) por macrófagos (células especializadas que abundam no fígado e no baço), que digerem os diferentes componentes para reduzi-los a seus elementos básicos.
Nesse sentido, a porção de globina (proteína) é decomposta nos aminoácidos que a compõem, que mais tarde serão usados para sintetizar novas proteínas.
Por sua vez, o grupo hem se decompõe até que o ferro seja obtido, parte do qual se tornará parte da bile como bilirrubina, enquanto outra porção se liga a proteínas (transferrina, ferritina), onde pode ser armazenado até que seja necessário na síntese de novas moléculas do grupo hem.
Quando todas as fases da hemocaterese estão concluídas, o ciclo de vida dos glóbulos vermelhos (glóbulos vermelhos) é fechado, abrindo espaço para novas células e reciclando os componentes vitais dos glóbulos vermelhos para reutilização.
Funções
A função mais óbvia da hemocaterese é remover os glóbulos vermelhos que já atingiram sua vida útil. No entanto, isso tem implicações que vão além, como:
– Permite um equilíbrio entre a formação e eliminação de glóbulos vermelhos.
– Ajuda a manter a densidade sanguínea, evitando muitos glóbulos vermelhos.
– Permite que o sangue seja sempre mantido com sua capacidade máxima de transporte de oxigênio, eliminando as células que não podem mais funcionar de maneira ideal.
– Ajuda a manter estáveis os depósitos de ferro no corpo.
– Garante que os glóbulos vermelhos circulantes tenham a capacidade de atingir todos os cantos do corpo através da rede capilar.
– Impede que glóbulos vermelhos deformados ou anormais entrem na circulação, como no caso de esferocitose, anemia falciforme e eliptocitose, entre outras condições associadas à produção de glóbulos vermelhos alterados.
Diferenças entre hemocaterese e hematopoiese
A primeira diferença é que a hematopoiese “gera” novos glóbulos vermelhos enquanto a hemocaterese “destrói” glóbulos vermelhos velhos ou estragados. No entanto, existem outras diferenças a serem consideradas entre os dois processos.
– A hematopoiese é realizada na medula óssea, enquanto a hemocaterese ocorre no baço e no fígado.
– A hematopoiese é modulada por hormônios (eritropoietina), enquanto a hemocaterese é predeterminada a partir do momento em que o eritrócito entra em circulação.
– A hematopoiese requer o consumo de “matérias-primas”, como aminoácidos e ferro, para produzir novas células, enquanto a hemocaterese libera esses compostos para serem armazenados ou usados posteriormente.
– A hematopoiese é um processo celular que envolve reações químicas complexas na medula óssea, enquanto a hemocaterese é um processo mecânico relativamente simples.
– A hematopoiese consome energia; hemocaterese no.
Referências
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