Hidrogenação catalítica: características, tipos e mecanismo

A hidrogenação catalítica é um processo químico que envolve a adição de hidrogênio a uma molécula insaturada, utilizando um catalisador para acelerar a reação. Esse processo é amplamente utilizado na indústria química e petroquímica para a produção de diversos produtos, como combustíveis, plásticos e produtos químicos.

Existem diferentes tipos de hidrogenação catalítica, como a hidrogenação parcial e a hidrogenação total, que resultam em diferentes produtos finais. O mecanismo da reação envolve a adsorção do hidrogênio na superfície do catalisador, a quebra das ligações duplas ou triplas da molécula insaturada e a saturação dos átomos de carbono com hidrogênio.

Este processo é de extrema importância na indústria química, pois permite a produção de compostos mais estáveis, com propriedades desejadas para diversas aplicações industriais.

Processo de hidrogenação catalítica: entenda como ocorre essa reação química fundamental na indústria.

A hidrogenação catalítica é um processo químico fundamental na indústria que envolve a adição de hidrogênio a uma molécula insaturada na presença de um catalisador. Esse processo é amplamente utilizado na produção de diversos produtos, como gorduras vegetais, combustíveis e produtos químicos.

Existem diferentes tipos de hidrogenação catalítica, incluindo a hidrogenação parcial e a hidrogenação total. Na hidrogenação parcial, apenas algumas ligações duplas são saturadas, enquanto na hidrogenação total, todas as ligações duplas são convertidas em ligações simples.

O mecanismo da hidrogenação catalítica envolve a adsorção do hidrogênio no catalisador, seguida pela adsorção do substrato insaturado. Em seguida, ocorre a quebra das ligações duplas e a formação de ligações simples com o hidrogênio, resultando na saturação da molécula.

É importante ressaltar que a escolha do catalisador é crucial para o sucesso da reação de hidrogenação catalítica. Os catalisadores mais comuns incluem metais como níquel, paládio e platina, que possuem alta atividade catalítica e seletividade para a reação.

Em resumo, a hidrogenação catalítica é um processo químico essencial na indústria, que permite a transformação de compostos insaturados em saturados na presença de um catalisador. Compreender o mecanismo e os tipos de hidrogenação catalítica é fundamental para o desenvolvimento de novos produtos e processos na indústria química.

Entenda a hidrogenação e veja exemplos práticos de sua aplicação em diferentes indústrias.

A hidrogenação catalítica é um processo químico no qual uma substância reage com hidrogênio na presença de um catalisador, resultando na formação de um produto final. Esse processo é amplamente utilizado em diversas indústrias devido à sua versatilidade e eficácia.

Existem diferentes tipos de hidrogenação catalítica, como a hidrogenação de compostos insaturados, a hidrogenação de compostos saturados e a hidrogenação de compostos aromáticos. Cada tipo de hidrogenação possui um mecanismo específico, mas todos envolvem a quebra de ligações de hidrogênio e a formação de novas ligações.

Um exemplo prático da aplicação da hidrogenação catalítica é na indústria alimentícia, onde óleos vegetais insaturados são hidrogenados para se tornarem gorduras saturadas, resultando em produtos como margarina e gorduras para fritura. Esse processo aumenta a estabilidade dos óleos e melhora a textura dos alimentos.

Outro exemplo é na indústria química, onde a hidrogenação catalítica é utilizada na produção de amônia, por meio do processo Haber-Bosch. Nesse caso, o nitrogênio e o hidrogênio são combinados em altas pressões e temperaturas com o auxílio de um catalisador para produzir amônia, que é essencial na fabricação de fertilizantes.

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Em resumo, a hidrogenação catalítica é um processo fundamental em diversas indústrias, proporcionando a produção de uma ampla gama de produtos químicos e alimentos. Compreender seus mecanismos e aplicações é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios que essa reação química pode proporcionar.

A importância do processo de hidrogenação na indústria alimentícia e química.

A hidrogenação catalítica é um processo fundamental na indústria alimentícia e química, sendo amplamente utilizado para a produção de diversos produtos. Este processo consiste na adição de hidrogênio a compostos insaturados, resultando na formação de compostos saturados.

Na indústria alimentícia, a hidrogenação é utilizada para a produção de gorduras trans, que são amplamente empregadas na fabricação de margarinas, sorvetes, biscoitos e outros alimentos processados. As gorduras trans conferem textura e sabor aos alimentos, além de aumentar sua vida útil. No entanto, o consumo excessivo de gorduras trans pode estar associado a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares.

Na indústria química, a hidrogenação catalítica é fundamental para a produção de diversos produtos, como combustíveis, plásticos, detergentes e produtos farmacêuticos. O processo de hidrogenação permite a conversão de compostos insaturados em compostos saturados, possibilitando a obtenção de produtos com propriedades desejadas.

É importante ressaltar que a hidrogenação catalítica pode ocorrer de forma parcial ou total, dependendo das condições de reação. Além disso, o mecanismo de hidrogenação envolve a adsorção do hidrogênio na superfície do catalisador, seguida pela dissociação das ligações duplas nos compostos insaturados e a saturação dos átomos de carbono.

Em resumo, a hidrogenação catalítica desempenha um papel crucial na indústria alimentícia e química, permitindo a produção de uma ampla variedade de produtos. No entanto, é importante considerar os impactos da utilização de gorduras trans na saúde e buscar alternativas mais saudáveis para a produção de alimentos.

Entenda a hidrogenação de lipídios: como ocorre e seus impactos na saúde.

A hidrogenação de lipídios é um processo químico no qual insaturações presentes nos ácidos graxos dos lipídios são convertidas em ligações saturadas, tornando-os mais sólidos em temperatura ambiente. Esse processo ocorre através da adição de hidrogênio sob alta pressão e temperatura, com a presença de um catalisador, geralmente níquel ou paládio.

Existem dois tipos de hidrogenação: a parcial, que resulta na formação de gorduras trans, e a completa, que produz gorduras saturadas. A hidrogenação parcial é amplamente utilizada na indústria de alimentos para melhorar a textura e prolongar a vida útil dos produtos, como margarinas e alimentos processados. No entanto, as gorduras trans produzidas durante esse processo têm sido associadas a diversos problemas de saúde, como aumento do colesterol LDL e risco de doenças cardiovasculares.

Por outro lado, a hidrogenação completa resulta em gorduras saturadas, que também podem ter impactos negativos na saúde se consumidas em excesso. O consumo de gorduras saturadas está relacionado a um maior risco de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes.

Portanto, é importante estar atento ao consumo de alimentos processados que contenham gorduras hidrogenadas, como biscoitos, bolos, salgadinhos e margarinas. Optar por fontes naturais de gorduras saudáveis, como abacate, nozes, sementes e azeite de oliva, é fundamental para manter uma alimentação equilibrada e prevenir problemas de saúde relacionados ao consumo excessivo de gorduras saturadas e trans.

Hidrogenação catalítica: características, tipos e mecanismo

A hidrogenação catalítica é a reacção pela qual o hidrogénio molecular é adicionado a um composto em velocidades mais altas. A molécula de H 2 Não só deve primeiro quebrar a ligação covalente, mas, de ser tão pequeno são eficientes colisões menos prováveis entre ele e o composto a ser adicionado quando.

O composto receptor de hidrogênio pode muito bem ser orgânico ou inorgânico. Compostos orgânicos são onde mais exemplos de hidrogenação catalítica são encontrados; especialmente aqueles que possuem atividade farmacológica ou que incorporaram metais em suas estruturas (compostos organometálicos).

Hidrogenação catalítica: características, tipos e mecanismo 1

Fonte: Gabriel Bolívar

O que acontece quando adicionado H 2 para uma estrutura de carbono completo? Diminui sua insaturação, ou seja, o carbono atinge o grau máximo de ligações simples que pode formar.

Portanto, o H 2 para a dupla (C = C) e ligações triplas (C = C) são adicionados; embora também possa ser adicionado aos grupos carbonila (C = O).

Assim, os alcenos e alcinos adicionam reagem por hidrogenação catalítica. Analisando qualquer estrutura de superfície pode ser prevista ou não este irá adicionar H 2 com apenas detectam ligações duplas e triplas.

Características da hidrogenação catalítica

O mecanismo dessa reação é mostrado na imagem. No entanto, é necessário abordar alguns aspectos teóricos antes de descrevê-lo.

As superfícies das esferas acinzentadas representam os átomos metálicos que, como será visto, são os catalisadores da hidrogenação por excelência.

Ruptura de ligações de hidrogênio

Para iniciantes, a hidrogenação é uma reação exotérmica, ou seja, libera calor como resultado da formação de compostos com menos energia.

Isso é explicado na estabilidade das ligações CH formadas, que requerem mais energia para sua subsequente ruptura do que a requerida pela ligação HH do hidrogênio molecular.

Por outro lado, a hidrogenação sempre envolve primeiro a quebra da ligação HH. Essa ruptura pode ser homolítica, como em muitos casos:

HH => H ∙ + ∙ H

Ou heterolítico, que pode ocorrer, por exemplo, quando o óxido de zinco é hidrogenado, ZnO:

HH => H + + H

Observe que a diferença entre as duas rupturas está na maneira como os elétrons na ligação são distribuídos. Se distribuído igualmente (covalentemente), cada H acaba mantendo um elétron; enquanto que se a distribuição for iônica, uma termina sem elétrons, H + , e a outra os ganha completamente, H .

Ambas as rupturas são possíveis na hidrogenação catalítica, embora o homolítico permita o desenvolvimento de um mecanismo lógico para ela.

Experimental

O hidrogênio é um gás e, portanto, deve ser borbulhado e garantir que apenas ele predomine na superfície do líquido.

Por outro lado, o composto a ser hidrogenado deve ser solubilizado em um meio, seja água, álcool, éter, ésteres ou uma amina líquida; caso contrário, a hidrogenação ocorreria muito lentamente.

Uma vez dissolvido o composto a ser hidrogenado, também deve haver um catalisador no meio de reação. Isso será responsável por acelerar a velocidade da reação.

Na hidrogenação catalítica, geralmente são usados ​​metais finamente divididos de níquel, paládio, platina ou ródio, insolúveis em quase todos os solventes orgânicos. Portanto, haverá duas fases: um líquido com o composto e hidrogênio dissolvido e um sólido, o catalisador.

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Esses metais contribuem com sua superfície para que o hidrogênio e o composto reajam, de maneira que as quebras de ligação sejam aceleradas.

Eles também reduzem o espaço de difusão das espécies, aumentando o número de colisões moleculares efetivas. Não apenas isso, mas mesmo a reação ocorre dentro dos poros do metal.

Tipos

Homogêneo

Fala-se de hidrogenação catalítica homogênea quando o meio de reação consiste em uma única fase. Aqui não há lugar para usar metais em seus estados puros, pois são insolúveis.

Em vez disso, são utilizados compostos organometálicos desses metais, que são solúveis e demonstraram ter altos rendimentos.

Um desses compostos organometálicos é o catalisador de Wilkinson: cloreto de tris (trifenilfosfina) ródio, [(C 6 H 5 ) 3 P] 3 RhCl. Estes compostos formam um complexo com H 2 , activando para a subsequente reacção de adição de alceno ou alcino.

A hidrogenação homogênea apresenta muito mais alternativas do que heterogêneas. Porque Como a química é composta por compostos organometálicos, é abundante: basta alterar o metal (Pt, Pd, Rh, Ni) e os ligantes (as moléculas orgânicas ou inorgânicas ligadas ao centro do metal), para obter um novo catalisador.

Heterogêneo

A hidrogenação catalítica heterogênea, como acabamos de mencionar, possui duas fases: uma líquida e uma sólida.

Além dos catalisadores de metal, existem outros que consistem em uma mistura sólida; por exemplo, o catalisador Lindlar, que é composto de platina, carbonato de cálcio, acetato de chumbo e quinolina.

O catalisador Lindlar tem a particularidade de ser deficiente para a hidrogenação de alcenos; no entanto, é muito útil para hidrogenações parciais, ou seja, funciona excelentemente em alcinos:

RC≡CR + H 2 => RHC = CHR

Mecanismo

A imagem mostra o mecanismo de hidrogenação catalítica usando um metal pulverizado como catalisador.

As esferas cinza correspondem à superfície metálica, digamos, da platina. A molécula de H 2 (roxo) se aproxima a superfície de metal como o tetra alceno substituído, R 2 C = CR 2 .

O H 2 interage com electrões que se cruzam os átomos de metal, e uma ruptura e formação de uma ligação temporária HM, onde M é o metal ocorre. Este processo é conhecido como quimisorção ; isto é, uma adsorção por forças químicas.

O alceno interage de maneira semelhante, mas o elo o forma com sua ligação dupla (linha pontilhada). A ligação HH já se dissociou e cada átomo de hidrogênio permanece ligado ao metal; da mesma forma que ocorre com os centros metálicos nos catalisadores organometálicos, formando um complexo intermediário HMH.

Depois, há uma migração de um H em direção à ligação dupla, e ela se abre formando uma ligação com o metal. Em seguida, o restante H se liga a outra ligação de carbono dupla original, e finalmente liberta o alcano produzido, R 2 HC-CHR 2 .

Este mecanismo é repetido como quantas vezes forem necessárias, até que todos H 2 tenha reagido completamente.

Referências

  1. Graham Solomons TW, Craig B. Fryhle. (2011). Química Orgânica Aminas (10 ª edição). Wiley Plus
  2. Carey F. (2008). Quimica Organica. (Sexta edição). Mc Graw Hill
  3. Shiver & Atkins. (2008). Química Inorgânica (Quarta edição). Mc Graw Hill
  4. Lew J. (sf). Hidrogenação Catalítica de Alcenos. Química LibreTexts. Recuperado de: chem.libretexts.org
  5. Jones D. (2018). O que é hidrogenação catalítica? – Mecanismo e reação. Estudo Recuperado de: study.com

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