A hipervolemia é um termo médico que se refere ao excesso de volume de sangue circulante no corpo. Isso pode ser causado por diversos fatores, como insuficiência cardíaca, doença renal, cirrose hepática, consumo excessivo de sal, entre outros. As consequências da hipervolemia podem incluir edema, pressão alta, insuficiência cardíaca, problemas respiratórios e até mesmo insuficiência renal. É importante identificar e tratar a causa subjacente da hipervolemia para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Os possíveis efeitos da hipervolemia no organismo humano.
A hipervolemia é uma condição caracterizada pelo excesso de volume de sangue circulante no organismo. Esta condição pode ser causada por diversas razões, tais como insuficiência cardíaca, doença renal, cirrose hepática, entre outras. Quando não tratada adequadamente, a hipervolemia pode levar a uma série de efeitos prejudiciais no organismo humano.
Um dos principais efeitos da hipervolemia é o aumento da pressão sanguínea, o que pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o excesso de volume de sangue pode causar edemas, especialmente nas pernas e nos tornozelos, devido à dificuldade do sistema linfático em drenar o excesso de fluidos.
Outro efeito da hipervolemia é a sobrecarga nos rins, que podem ter dificuldade em filtrar e excretar o excesso de líquidos do organismo. Isso pode levar a uma sobrecarga nos órgãos e comprometer a função renal a longo prazo. Além disso, a hipervolemia também pode causar sintomas como cansaço, falta de ar, confusão mental e náuseas.
Portanto, é importante buscar ajuda médica se você suspeitar de hipervolemia, pois o tratamento adequado pode ajudar a prevenir complicações graves no organismo. Medidas como restrição de sódio na dieta, uso de diuréticos e tratamento da causa subjacente são essenciais para controlar a hipervolemia e seus efeitos nocivos no corpo.
Sinais e sintomas para identificar hipervolemia.
A hipervolemia é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de líquido no organismo, resultando em um aumento anormal do volume sanguíneo. Identificar os sinais e sintomas dessa condição é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
Alguns sinais que podem indicar hipervolemia incluem inchaço, especialmente nas pernas, tornozelos e abdômen, falta de ar, ganho de peso repentino, pressão arterial elevada e batimentos cardíacos rápidos. Já os sintomas mais comuns são cansaço excessivo, fadiga, dor de cabeça, náuseas e confusão mental.
É importante ressaltar que a hipervolemia pode ser causada por diversas condições, tais como insuficiência cardíaca, doenças renais, cirrose hepática, entre outras. Se não tratada adequadamente, a hipervolemia pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar e até mesmo falência de órgãos.
Portanto, ao identificar quaisquer sinais ou sintomas que possam indicar hipervolemia, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. A prevenção e o controle das causas subjacentes são essenciais para evitar complicações e garantir a saúde e bem-estar do paciente.
Entendendo a diferença entre hipervolemia e hipovolemia no corpo humano.
A hipervolemia e a hipovolemia são condições que afetam o volume de sangue circulante no corpo humano. Enquanto a hipervolemia se caracteriza pelo excesso de volume sanguíneo, a hipovolemia refere-se à diminuição desse volume. Ambas as condições podem ter causas diversas e consequências significativas para a saúde.
Na hipervolemia, o organismo retém uma quantidade excessiva de líquidos, o que pode ser causado por problemas renais, cardíacos ou hepáticos, ingestão excessiva de sódio, insuficiência cardíaca, entre outros fatores. Como resultado, o volume de sangue circulante aumenta, o que pode levar a complicações como hipertensão, edema, insuficiência cardíaca congestiva, entre outras condições.
Por outro lado, a hipovolemia ocorre quando há uma diminuição no volume de sangue circulante no corpo, podendo ser causada por desidratação, hemorragias, queimaduras graves, vômitos ou diarreia intensos, entre outras razões. A diminuição do volume sanguíneo pode levar a sintomas como tonturas, fraqueza, sede intensa, pressão baixa e, em casos mais graves, choque circulatório.
Portanto, é importante estar atento aos sinais e sintomas que o corpo pode apresentar, pois tanto a hipervolemia quanto a hipovolemia podem representar riscos à saúde. Em caso de suspeita de qualquer uma dessas condições, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.
Entendendo o conceito de sobrecarga de volume e seus impactos na rotina diária.
A hipervolemia é uma condição em que o corpo retém um volume excessivo de fluidos, levando a uma sobrecarga de volume nos vasos sanguíneos. Isso pode ser causado por diversos fatores, como insuficiência cardíaca, doenças renais, cirrose hepática e uso de medicamentos como corticosteroides.
Quando ocorre a hipervolemia, o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue através do corpo, o que pode levar a um aumento da pressão arterial e sobrecarga nos órgãos. Os principais sintomas incluem inchaço nas pernas, tornozelos e abdômen, falta de ar, fadiga e ganho de peso repentino.
Os impactos da hipervolemia na rotina diária podem ser significativos. O inchaço e a fadiga podem dificultar a realização de atividades simples, como caminhar ou subir escadas. Além disso, a falta de ar constante pode afetar a qualidade de vida e limitar a capacidade de realizar exercícios físicos.
É importante buscar ajuda médica se você suspeitar de hipervolemia, pois o tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. O médico pode recomendar mudanças na dieta, restrição de líquidos, uso de medicamentos diuréticos e tratamento da condição subjacente que está causando a sobrecarga de volume.
Em resumo, a hipervolemia é uma condição séria que pode ter impactos significativos na rotina diária. É essencial entender os sintomas e buscar ajuda médica para receber o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida.
Hipervolemia: causas e consequências
O hipervolemia refere-se a aumento de volume (volume de sangue) do plasma devido ao desequilíbrio de electrólito. Essa condição pode ocorrer em diferentes patologias, como pacientes com insuficiência renal, hepática ou cardíaca.
Também pode ser observado em pacientes com uma secreção aumentada de hormônio antidiurético (ADH). Portanto, o paciente sofre de oligúria, ou seja, pouca urina e isso faz com que o líquido se acumule no corpo.
Também pode ser induzido por fluidoterapia inadequada. Na maioria dos casos, a hipervolemia põe em risco a vida do paciente. Entre as consequências de um aumento descontrolado do volume plasmático está o aumento do débito cardíaco.
Além disso, pode desencadear as seguintes condições clínicas: edema agudo de pulmão, convulsões, ingurgitamento venoso, ascite ou edema cerebral, entre outros.
No entanto, no caso de tamponamento pericárdico, a indução de hipervolemia pela administração de líquidos pode ser favorável. Essa ação ajuda a melhorar a pressão de enchimento do ventrículo e, dessa maneira, é alcançado débito cardíaco adequado.
Outro fato importante é que, na hipervolemia, o hematócrito sempre estará diminuído, independentemente de sua origem. Isso ocorre porque o número de glóbulos vermelhos presentes é diluído pelo aumento no volume plasmático.
No entanto, existem outros parâmetros que podem variar dependendo da origem da hipervolemia, como concentração de sódio e volume corpuscular médio.
Causas
– gravidez
A gravidez é uma condição na qual uma série de mudanças ocorre nas mulheres. Essas mudanças são fisiológicas.Nesse sentido, pode-se garantir que a hipervolemia observada durante a gravidez seja normal, pois o volume sanguíneo aumenta porque o corpo se prepara para uma perda significativa de sangue durante o parto.
O mesmo ocorre com a diminuição da pressão arterial, aumento do débito cardíaco e retorno venoso à medida que a gravidez progride. Estes últimos atingem seu máximo entre as semanas 16 e 20, permanecendo elevados até o parto.
No entanto, a hipervolemia representa um perigo em mulheres grávidas que têm alguma doença cardíaca básica. Por exemplo, pacientes grávidas com obstrução do ventrículo esquerdo com função sistólica abaixo de 40%, gestantes com hipertensão pulmonar ou síndrome de Marfan com dilatação da raiz da aorta acima de 4 cm.
Essas pacientes devem evitar a gravidez até que o problema seja resolvido; no caso de engravidar nessas condições, sugere-se que seja interrompida, pois a hipervolemia fisiológica que ocorre durante a gravidez representa um risco muito alto de morte para a paciente.
– Hidratação parenteral inadequada
A substituição de fluidos precisa ser realizada pelos profissionais, pois a ignorância a esse respeito pode levar a sérios problemas no paciente.
A administração de hidratação parenteral em pacientes com alguma disfunção orgânica, como cirrose ou insuficiência cardíaca, é contraproducente. Nesse caso, a hidratação favorece o aparecimento de edema, ascite, entre outras complicações.
Por outro lado, a administração parenteral de glicose em pacientes com desnutrição pode levar a arritmias e edema pulmonar.
Da mesma forma, a administração de líquidos em pacientes com processos inflamatórios, infecciosos, diabetes, entre outras patologias, é cuidadosa. Nesses casos, a barreira endotelial pode ser danificada e, portanto, o fluido pode passar do espaço intravascular para o intersticial, favorecendo a edematização do paciente.
Finalmente, a administração de alguns medicamentos pode influenciar o comportamento dos fluidos. É comum ocorrer retenção de líquidos em pacientes tratados com corticosteróides e anti-inflamatórios não esteróides.
Portanto, os pacientes que recebem hidratação parenteral devem ser monitorados por três aspectos: sinais clínicos, análise laboratorial e parâmetros hemodinâmicos:
Sinais clínicos
Entre os sinais clínicos que devem ser monitorados estão: pressão arterial, quantidade de débito urinário, temperatura, freqüência cardíaca e respiratória e estado de alerta do paciente.
Provas de laboratório
Entre os exames laboratoriais que podem ser alterados estão: eletrólitos (sódio, potássio e cloro), glicose, uréia, creatinina, gases arteriais e osmolaridade plasmática.
Parâmetros hemodinâmicos
Enquanto, dentre os parâmetros hemodinâmicos, pode-se dizer que o mais importante é a medida da pressão venosa central (PVC).
No entanto, também é muito útil medir a pressão capilar pulmonar, débito cardíaco, saturação venosa mista de hemoglobina no sangue (SO2vm), ingestão e consumo de oxigênio.
– Hiperidratação
Outro erro comum é hiperidratação ou hidratação excessiva. Existem três tipos de hiperidratação: isotônica, hipotônica e hipertônica.
Hiperidratação isotônica
Ocorre na administração exagerada de soro fisiológico isotônico ou em processos patológicos descompensados (cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência cardíaca congestiva). Nesse caso, o sódio é normal, o volume corpuscular médio (VCM) é normal e o hematócrito baixo.
Hiperidratação hipotônica
Este tipo de hiperidratação ocorre devido ao consumo excessivo de água ou excesso de fluidoterapia com soluções sem sal. É caracterizada por apresentar baixo teor de sódio, aumento do MCV e baixo hematócrito.
Hiperidratação hipertônica
Esse tipo de hiperidratação ocorre em pessoas que ingeriram uma grande quantidade de água salgada ou que tiveram uma fluidoterapia excessiva com soluções hipertônicas. O sódio é elevado, enquanto o VCM e o hematócrito são baixos.
– Síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH)
Nesta síndrome, o hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina pode estar elevado ou diminuído. No caso de aumento da secreção de ADH pelo hipotálamo, ocorre diminuição da osmolaridade plasmática, hiponatremia e hipotensão.
Nesse cenário, o paciente apresenta oligúria. Além de ter um pequeno volume, a urina é muito concentrada. Enquanto no nível plasmático, a situação é diferente, uma vez que o sangue é diluído por um aumento de líquido. O sódio pode diminuir para valores abaixo de 120 mEq / L.
Os sinais e sintomas mais comuns são: náusea, vômito, ganho de peso, palpitações, confusão, irritabilidade, perda de consciência, convulsões e pode até chegar ao coma.
A SIADH é causada pela superestimulação do hipotálamo causada pelo estresse, pela presença de tumores na região ou por medicamentos, como: antidepressivos, nicotina, clorpropamida ou morfina, entre outros.
Consequências
Um aumento no volume plasmático pode causar uma série de sinais e sintomas no paciente.São aumento do débito cardíaco, dispnéia, ganho de peso, ascite, edema periférico, edema pulmonar, dispnéia paroxística noturna, aparência do terceiro ruído cardíaco, hipertensão venosa jugular, estertores basais, convulsões ou coma.
Referências
- «Hipervolemia.» Wikipedia, A Enciclopédia Livre . 8 de março de 2013, 04:04 UTC. 1 de agosto de 2019 às 15:29 wikipedia.org
- «Secreção inadequada de hormônio antidiurético.» Wikipedia, A enciclopédia livre . 1 de setembro de 2017 às 17:07 UTC. 1 ago 2019, 17:33 org
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