História da criminologia: estágios e suas características

A criminologia é uma disciplina que estuda o crime, seus perpetradores e suas vítimas, bem como os sistemas de controle social e justiça criminal. Ao longo da história, a criminologia passou por diferentes estágios de desenvolvimento, cada um com suas características específicas. Desde os primórdios da civilização até os dias atuais, a criminologia evoluiu significativamente, refletindo as mudanças sociais, políticas e culturais de cada época. Neste texto, vamos explorar os principais estágios da história da criminologia e suas características distintas.

Entenda as etapas da criminologia: da prevenção à punição dos crimes mais graves.

A criminologia é uma área do conhecimento que estuda o crime, suas causas, consequências e formas de prevenção e punição. Ao longo da história, a criminologia passou por diferentes estágios, cada um com suas características específicas.

No início, a criminologia estava mais focada na repressão e punição dos criminosos, sem levar em consideração as causas sociais que levavam à prática do crime. Nesse estágio, a justiça criminal buscava apenas identificar e punir os responsáveis pelos atos criminosos, sem se preocupar em entender o contexto em que esses crimes ocorriam.

Com o passar do tempo, a criminologia evoluiu para uma abordagem mais científica e interdisciplinar, que passou a considerar não apenas o indivíduo criminoso, mas também o seu ambiente social, econômico e cultural. Nesse estágio, a prevenção do crime ganhou destaque, com a implementação de políticas públicas e programas sociais voltados para a redução da criminalidade.

Atualmente, a criminologia está cada vez mais voltada para a prevenção e reabilitação dos criminosos, buscando entender as causas do crime e desenvolver estratégias eficazes para evitá-lo. Além disso, a justiça criminal também está mais atenta à ressocialização dos infratores, oferecendo oportunidades de educação, trabalho e acompanhamento psicológico para ajudá-los a se reintegrar à sociedade.

Em casos de crimes mais graves, no entanto, a punição ainda é uma parte importante do sistema de justiça criminal. A prisão, por exemplo, é uma forma de punição utilizada para crimes considerados mais graves, com o objetivo de proteger a sociedade e garantir a segurança pública.

Em resumo, a criminologia passou por diferentes estágios ao longo da história, evoluindo de uma abordagem puramente repressiva para uma visão mais ampla e inclusiva, que considera as causas do crime e busca formas mais eficazes de prevenção e punição. É importante entender essas etapas para compreender a complexidade do fenômeno criminal e encontrar soluções mais adequadas para lidar com ele.

Principais características da criminologia: descubra tudo sobre essa área de estudo.

A criminologia é uma área de estudo que se dedica a investigar as causas, consequências e prevenção do crime. Ao longo da história, a criminologia passou por diferentes estágios, cada um com suas próprias características distintas.

No início, a criminologia era predominantemente focada na punição e no controle do crime, com pouca atenção dada às causas subjacentes. Com o passar do tempo, no entanto, a criminologia evoluiu para incluir uma abordagem mais científica e multidisciplinar.

Um dos principais estágios da criminologia foi a escola clássica, que enfatizava a responsabilidade individual e a punição proporcional aos crimes cometidos. Já a escola positivista trouxe uma abordagem mais empírica, buscando identificar as causas biológicas, psicológicas e sociais do comportamento criminoso.

Outro estágio importante da criminologia foi a criminologia crítica, que questionava as estruturas de poder e desigualdade que contribuem para a criminalidade. Esta abordagem enfatizava a necessidade de mudanças sociais para prevenir o crime e promover a justiça.

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Atualmente, a criminologia é uma disciplina ampla e diversificada, que combina elementos da sociologia, psicologia, direito e ciências forenses. Suas principais características incluem a análise dos padrões de criminalidade, a avaliação de políticas de prevenção e intervenção, e o estudo do sistema de justiça criminal.

Em resumo, a criminologia é uma área fascinante que busca compreender e responder ao fenômeno do crime de maneira abrangente e informada. Se você se interessa por questões de segurança pública, justiça criminal e comportamento humano, a criminologia pode ser o campo de estudo ideal para você explorar.

Principais abordagens da criminologia: existem quatro escolas de pensamento sobre o crime.

A criminologia é uma disciplina que estuda o crime, seus autores, suas causas e suas consequências. Existem quatro principais abordagens da criminologia, que são as escolas de pensamento sobre o crime. Cada abordagem possui suas próprias teorias e métodos de análise, contribuindo para uma compreensão mais ampla do fenômeno criminoso.

As quatro principais abordagens da criminologia são: a Escola Clássica, a Escola Positivista, a Escola Sociológica e a Escola Crítica. A Escola Clássica enfatiza a responsabilidade individual e a livre escolha do indivíduo, considerando que o crime é resultado de uma decisão racional. Já a Escola Positivista destaca fatores biológicos, psicológicos e sociais como determinantes do comportamento criminoso.

A Escola Sociológica analisa o crime dentro de um contexto social mais amplo, considerando as desigualdades e estruturas de poder que influenciam as taxas de criminalidade. Por fim, a Escola Crítica questiona as instituições e práticas sociais que perpetuam a criminalização de certos grupos, como minorias étnicas e sociais.

Cada abordagem da criminologia oferece uma perspectiva única sobre o crime, permitindo uma análise mais abrangente e profunda do fenômeno. Ao combinar essas diferentes escolas de pensamento, os estudiosos da criminologia podem desenvolver teorias mais complexas e eficazes para a prevenção e o combate ao crime.

Etapas dos campos da criminologia antes da científica: o que são e como se dividem.

A história da criminologia pode ser dividida em diferentes estágios, que antecedem o surgimento da abordagem científica. Antes de se tornar uma disciplina acadêmica reconhecida, a criminologia passou por diversas fases de desenvolvimento. Vamos explorar as etapas dos campos da criminologia antes da científica e como se dividem.

O primeiro estágio da criminologia é conhecido como pré-científico, onde as explicações para o crime eram baseadas em superstições e crenças religiosas. Nesse período, a punição era severa e muitas vezes envolvia tortura e execuções públicas. As teorias sobre a criminalidade eram influenciadas por mitos e ideias preconcebidas.

O segundo estágio é chamado de clássico, que surgiu durante o Iluminismo. Nessa fase, as ideias de livre arbítrio e responsabilidade individual foram introduzidas no estudo do crime. Pensadores como Cesare Beccaria e Jeremy Bentham enfatizaram a importância da punição proporcional ao crime e do sistema legal como forma de prevenção.

O terceiro estágio é o positivista, onde a criminologia começou a se basear em evidências empíricas e métodos científicos. Nesse período, surgiram teorias que buscavam entender as causas do crime a partir de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Destacam-se pensadores como Cesare Lombroso, que propôs a ideia do criminoso nato.

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Em resumo, os campos da criminologia antes da abordagem científica se dividem em pré-científico, clássico e positivista. Cada estágio contribuiu para o desenvolvimento da criminologia como disciplina acadêmica, fornecendo diferentes perspectivas e abordagens para entender o fenômeno do crime.

História da criminologia: estágios e suas características

A história da criminologia evoluiu ao longo do tempo nas mãos de outras disciplinas de natureza filosófica, ideológica e até política.Ou seja, à medida que a sociedade e as disciplinas científicas que a estudam evoluíram, o entendimento das causas e conseqüências dos crimes também mudou.

O objeto de estudo da criminologia é o criminoso e suas razões para cometer o crime, decifrando seu comportamento e identificando seu crime.Ou seja, estude o aspecto biopsicossocial do crime.

História da criminologia: estágios e suas características 1

Para cumprir seu objetivo, a criminologia conta com outras ciências, como: sociologia, psicologia, química, medicina, física, antropologia, patologia forense e matemática.

A criminalidade está relacionada ao Direito Penal, porque é sob a proteção deles que são processados ​​os resultados das investigações criminais.

A primeira vez que o termo criminologia foi formalmente usado foi em 1885, e foi usado por um professor de direito chamado Raffaele Garófalo, que editou um livro com esse nome.Mas seu significado e implicações são aspectos que foram transformados.

Antecedentes históricos da criminologia

Desde a época dos primeiros grandes filósofos gregos, o crime foi levantado como uma questão que exigia atenção especial.

Enquanto Platão considerou que o crime nasceu na ausência de educação e que o castigo deveria ser orientado para resolver essa circunstância radical, Aristóteles propôs a idéia de um castigo exemplar para evitar reincidências.

Há também uma história da ciência criminológica, na utopia de Tomás Moro (1516), onde o crime está ligado a fatores socioeconômicos.

Segundo Moro, o crime responde a múltiplos fatores, entre os quais se destaca a distribuição desigual da riqueza. Ele também falou da desproporção no sistema criminal de seu tempo.

Evolução histórica

-Ilustração (meados do século XVIII)

O Iluminismo, como movimento ideológico e científico, lançou as bases do legalismo, humanismo e individualismo, que serão observados mais adiante na chamada Escola Clássica de Criminologia.

Nesse período, as abordagens de:

Cesare Beccaria

Ele é crítico das formas de processar criminosos e acusa a desigualdade do cidadão perante a lei.

Ele propõe que sejam feitos julgamentos públicos, que sejam realizadas detenções preventivas e que seja implementado um sistema de testes.

Charles De Secondat

Ele é pioneiro em aumentar formalmente a necessidade de dissociar o poder judicial do executivo. Ele se opôs à tortura e defendeu a idéia de legislação destinada a prevenir o crime.

Voltaire

Este teórico falou da proporcionalidade e utilidade da punição antes de um crime.

Juan Jacobo Rousseau

Autor do Contrato Social (1762), afirma que o homem é pervertido quando deixa seu estado natural e vive sob as regras de um Estado.

Para ele, o crime nada mais é do que uma prova de que o pacto social é mal estruturado e que o estado é fraco e desorganizado.

-Escola clássica de criminologia (século XVIII)

De acordo com essa linha de pensamento, que vem do Iluminismo, existe uma ordem superior (Lei Natural), acima das leis criadas em um Estado (Lei Positiva).

Essa ordem natural se aplica a todos os assuntos humanos, incluindo a questão do crime e seus diferentes aspectos: crime, criminal, punição e justiça.É baseado em uma metodologia dedutiva e abstrata.

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– Escola positivista de criminologia (século XIX)

A partir desta escola, defende-se a idéia de que o homem é levado ao comportamento criminoso por características inatas.Nesse momento, o objeto de estudo se torna criminoso e como a sociedade se defende dele, relegando-o ou eliminando-o.

Aparecem abordagens como as de Cesare Lombroso ou Enrico Ferri, segundo as quais o criminoso é fisiologicamente diferente do resto das pessoas em uma sociedade.

Ou seja, os criminosos são física e biologicamente diferentes daqueles que não são. Consequentemente, punições como morte ou prisão perpétua são justificadas, como formas de punição criminal.Essa concepção influenciou o pensamento dos intelectuais desse campo durante os próximos 30 anos.

Em 1913, apareceu o condenado inglês , de Charles Goring, que comparou dois grupos de pessoas (alguns condenados e outros não) e mostrou que eles não tinham essas diferenças físicas que Lombroso descreveu.

-Criminologia moderna (século XX)

Com o século XX, chega a extensão do campo da criminologia: na Alemanha, o crime é integrado como um ramo dessa disciplina; nos Estados Unidos, propõem o estudo conjunto da ciência por trás do crime e a reação social que ele provoca.

Os avanços da psicologia e da sociologia influenciam novas formas de abordar a questão do crime e, por sua vez, abrem novos caminhos para o direito penal.

Nomes como Edwin Sutherland, David Matza, Gary LaFree, Travis Hirschi, David Farrington, Charles Tittle, Michael Gottfredson e Jock Young são popularizados.

-Criminologia crítica

É uma posição que foi fundada em 1968, com a Conferência Nacional de Desvios e que leva muitas das noções defendidas pelo marxismo.

De acordo com essa abordagem, a prisão deve ser a última opção e só deve ocorrer nos casos em que um perigo real para a sociedade é comprovado. Eles propõem a reintegração social do agressor.

Paralelamente, existem movimentos como o minimalismo, que propõe a humanização do direito penal; e abolicionismo, que eleva a substituição total do sistema de justiça criminal.

Criminologia hoje

A criminologia evoluiu dramaticamente nos últimos 40 anos, graças aos avanços tecnológicos e ao progresso no sistema de justiça criminal.

A importância da criminologia para a Justiça é inegável: vigilância de pontos quentes, mapeamento e análise de crimes, tribunais especializados, programas de reabilitação e reentrada, interrogatório de testemunhas oculares, testes de DNA, etc.

Atualmente, os criminologistas estudam o crime considerando seus fatores sociais, psicológicos e biológicos, contando com ele em outras disciplinas científicas.

Criminologia e universidade

A primeira Escola Americana de Criminologia começou a operar em 1950, na Universidade da Califórnia, Berkeley. 5 anos depois, o primeiro foi inaugurado em Barcelona, ​​Espanha.

Referências

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