A história da qualidade é marcada por uma evolução constante ao longo dos anos, desde as primeiras tentativas de controle de qualidade na produção artesanal até os modernos sistemas de gestão da qualidade. Ao longo desse percurso, diversas abordagens e metodologias foram desenvolvidas, contribuindo para a melhoria contínua dos processos e produtos. Neste contexto, a qualidade se tornou um elemento fundamental para a competitividade das empresas, garantindo a satisfação dos clientes e a excelência nos produtos e serviços oferecidos. Neste artigo, exploraremos a evolução histórica da qualidade, desde seus primórdios até os dias atuais, destacando as principais tendências e marcos que influenciaram o desenvolvimento desse campo.
Entenda as etapas da evolução da qualidade total em quatro fases distintas.
A evolução da qualidade total pode ser dividida em quatro fases distintas, cada uma marcada por avanços significativos no campo da gestão da qualidade. A primeira fase, conhecida como Inspeção, surgiu no início do século XX e se baseava na ideia de verificar o produto final para garantir sua conformidade com as especificações. Nessa fase, a qualidade era vista como responsabilidade exclusiva do departamento de controle de qualidade e não envolvia a participação de todos os funcionários.
A segunda fase, chamada de Controle da Qualidade, teve início após a Segunda Guerra Mundial, quando as empresas passaram a adotar métodos estatísticos para monitorar e melhorar a qualidade de seus processos. Nesse estágio, a qualidade passou a ser uma preocupação de todos os setores da organização, e não apenas do departamento de controle de qualidade.
A terceira fase, denominada Garantia da Qualidade, surgiu na década de 1970 com a popularização dos sistemas de gestão da qualidade baseados nas normas ISO. Nessa fase, as empresas passaram a adotar abordagens mais proativas para garantir a qualidade de seus produtos e serviços, estabelecendo processos e procedimentos para prevenir defeitos e melhorar continuamente a qualidade.
A quarta e última fase, conhecida como Gestão da Qualidade Total, teve início na década de 1980 e se caracteriza pela integração da qualidade em todos os aspectos da gestão da empresa. Nesse estágio, a qualidade deixa de ser vista como um departamento isolado e passa a ser uma responsabilidade de todos os colaboradores, que são incentivados a buscar a melhoria contínua e a satisfação do cliente.
Em resumo, a evolução da qualidade total pode ser vista como um processo contínuo de aprimoramento, que passou por diferentes fases ao longo do tempo, culminando na abordagem holística da Gestão da Qualidade Total. Adotar princípios como engajamento, proatividade e melhoria contínua é essencial para garantir o sucesso de uma empresa na busca pela excelência em qualidade.
A evolução do conceito de qualidade ao longo dos anos: uma análise histórica.
A busca pela qualidade é um conceito que tem evoluído ao longo dos anos, passando por diferentes fases e abordagens. Desde os primórdios da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, até os dias atuais, a qualidade tem sido um tema de grande importância para as organizações.
No início, a qualidade era vista de forma simplista, relacionada apenas à inspeção final dos produtos. Com o passar do tempo, surgiram abordagens mais abrangentes, como o Controle de Qualidade Total, que enfatiza a importância da qualidade em todas as etapas do processo produtivo.
Com o avanço da globalização e da tecnologia, a qualidade tornou-se ainda mais crucial para as empresas, que precisam garantir a satisfação dos clientes e a competitividade no mercado. Nesse contexto, surgiram novas metodologias, como a Gestão da Qualidade Total e a Certificação ISO, que visam garantir padrões de qualidade cada vez mais elevados.
Hoje, a qualidade é vista como um diferencial competitivo e um requisito essencial para o sucesso das organizações. As empresas que investem em qualidade estão mais bem preparadas para enfrentar os desafios do mercado e conquistar a confiança dos consumidores.
Em resumo, a evolução do conceito de qualidade ao longo dos anos reflete a importância crescente desse tema para as organizações. A busca pela excelência e pela satisfação do cliente tornou-se uma prioridade, impulsionando a inovação e o aprimoramento contínuo dos processos.
Ordem cronológica das eras da qualidade: conheça a evolução dos padrões de qualidade.
A história da qualidade é marcada por várias eras que representam a evolução dos padrões de qualidade ao longo do tempo. Conhecer a ordem cronológica dessas eras é fundamental para compreender como os conceitos de qualidade foram se desenvolvendo ao longo dos anos.
A primeira era da qualidade, conhecida como era da inspeção, teve início no final do século XIX e se estendeu até a Primeira Guerra Mundial. Nesse período, a preocupação principal era a detecção de defeitos nos produtos finais, por meio da inspeção manual.
A segunda era, denominada era do controle estatístico, teve início na década de 1920, com os trabalhos de Walter A. Shewhart. Nessa fase, a qualidade passou a ser controlada por meio de técnicas estatísticas, garantindo a uniformidade dos processos de produção.
A terceira era, conhecida como era da garantia da qualidade, teve início na década de 1960, com a popularização dos conceitos de gestão da qualidade total. Nesse período, as empresas passaram a adotar sistemas de garantia da qualidade, visando a prevenção de defeitos desde o início do processo produtivo.
A quarta era, chamada era da gestão da qualidade total, teve início na década de 1980 e se estende até os dias atuais. Nesse período, a qualidade deixou de ser responsabilidade apenas do departamento de controle de qualidade e passou a ser uma responsabilidade de todos os colaboradores da empresa, envolvendo princípios como a busca pela melhoria contínua e a satisfação do cliente.
Compreender a evolução das eras da qualidade é fundamental para entender como os padrões de qualidade foram se transformando ao longo do tempo, influenciando diretamente a forma como as empresas produzem e entregam seus produtos e serviços aos clientes.
Principais eventos históricos que influenciaram a gestão da qualidade ao longo do tempo.
A história da qualidade teve diversos eventos marcantes que influenciaram a gestão da qualidade ao longo do tempo. Desde a Revolução Industrial até os dias atuais, a busca pela excelência na produção e na prestação de serviços foi moldada por acontecimentos significativos.
Um dos primeiros marcos na história da qualidade foi a Revolução Industrial, que trouxe consigo a produção em larga escala e a necessidade de garantir a qualidade dos produtos. Com o surgimento das primeiras fábricas, a inspeção se tornou uma prática comum para garantir que os produtos estivessem de acordo com as especificações.
Outro evento importante foi a Segunda Guerra Mundial, que impulsionou o desenvolvimento de métodos estatísticos para controle de qualidade. Foi nesse período que surgiu o conceito de Controle Estatístico de Processo, que revolucionou a forma como a qualidade era gerenciada nas indústrias.
Na década de 1980, o Japão se destacou no cenário mundial pela qualidade de seus produtos, graças ao desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção. Esse modelo de gestão enfatizava a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua, influenciando diretamente as práticas de gestão da qualidade em todo o mundo.
Atualmente, a gestão da qualidade é impulsionada pela transformação digital e pela busca constante por inovação. A Indústria 4.0 trouxe consigo novas tecnologias e ferramentas, como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial, que estão sendo utilizadas para garantir a qualidade dos produtos e serviços de forma mais eficiente e precisa.
Em resumo, a evolução histórica da qualidade foi marcada por eventos que moldaram as práticas de gestão e influenciaram o modo como as empresas buscam a excelência em seus processos. A busca pela qualidade é um processo contínuo, que se adapta às mudanças e desafios do mundo moderno.
História da Qualidade: Evolução Histórica Até Hoje
A história da qualidade , ou gestão da qualidade , tem suas origens durante as primeiras décadas do século XX, em harmonia com o desenvolvimento de negócios e gestão produtiva existentes na época.
Foi aproximadamente a partir da década de 1930, quando o gerenciamento da qualidade começou a ser abordado com a seriedade necessária para transformá-lo em um campo inteiro de conhecimento comercial.
Os estudos e práticas de qualidade desenvolvidos em meados do século XX praticamente revolucionaram os sistemas de produção.
Essa transformação chegou a condicionar esses sistemas à otimização contínua da qualidade do produto em relação aos seus custos de produção e benefícios de comercialização.
Esse fenômeno também levou o consumidor a prestar mais atenção aos níveis de qualidade dos produtos escolhidos, exigindo uma posição firme e eficaz em seus esforços.
As primeiras abordagens históricas da qualidade ocorreram principalmente nos Estados Unidos e no Japão.
É por isso que não surpreende que os principais métodos e teorias tenham surgido dessas nações e que o resto do mundo os tenha adotado ao longo do tempo.
Antecedentes
Afirma-se que a qualidade é algo inerente ao ser humano, pois todo produto é fabricado para satisfazer uma necessidade e deve atender a condições mínimas física e funcionalmente para alcançá-la.
Embora ainda não tenha sido abordado teoricamente, as noções de qualidade estão presentes na sociedade desde o estágio da fabricação artesanal de objetos.
Nos códigos das civilizações antigas, você pode encontrar diretrizes sobre qualidade.
Por exemplo, os homens tinham que garantir o pleno funcionamento e durabilidade de suas casas ou de suas armas para caçar.
Níveis de qualidade insuficientes naquele momento podem resultar na execução de homens.
Durante a Idade Média, a criação de artesanato e especializações em torno de certas práticas forneceu um nível mais alto de critérios e importância à qualidade.
O conhecimento e a produção especializada começaram a gerar reputação e popularidade em torno de alguns produtores, o que significava confiança na qualidade de seus produtos. Durante esses séculos, as primeiras noções de marca apareceram.
Durante muito tempo, a qualidade foi baseada na reputação e nas habilidades de cada artesão, que se mudou e comercializou suas mercadorias para si.
Isso mudou com a aceleração dos espaços urbanos versus os rurais e, eventualmente, com a chegada da Revolução Industrial.
A Revolução Industrial e a qualidade
A Revolução Industrial mudaria para sempre os modos de produção conhecidos até agora: daria lugar à produção em massa através do uso de máquinas e trabalho em massa.
As fábricas também surgiram e todos com capital suficiente para entrar no mercado cresceram como empreendedores nesta nova era.
As concepções de qualidade durante esse período evoluíram para que pudessem se adaptar a mecanismos de produção muito mais rápidos, onde a produção em série tinha que garantir a correta fabricação e funcionalidade dos produtos finais.
A inspeção surge como um método de abordar todos os níveis do sistema de fábrica e garantir a minimização de possíveis falhas e erros.
Apesar de tudo, a qualidade ainda não foi tratada com uma fundamentação teórica. Tudo se moveu tão rápido que, no campo dos negócios, o principal objetivo era gerar amplas margens de lucro.
Descobrir-se-ia que mesmo condições ideais de trabalho afetam a qualidade final de um produto.
Gestão da qualidade no século XX
Os Estados Unidos foram um dos principais impulsionadores, durante o século XX, da eliminação da produção personalizada de mercadorias e da padronização dos métodos de produção em série durante o início do século XX.
Isso afetou uma diminuição na qualidade, que acabaria sendo revertida pela empresa americana de tecnologia Bell.
É a partir deste momento que o desenvolvimento da gestão da qualidade começa como é atualmente conhecido.
Começou com a observação dos níveis de produção e a inserção de um departamento de inspeção responsável por determinar quais produtos acabados foram utilizados para comercialização e quais não foram.
George Edwards e Walter Shewhart foram os primeiros a liderar esse departamento e estabeleceram o padrão para o gerenciamento da qualidade através da concepção de estatísticas que abordavam variáveis de produto.
Destacaram-se também pela criação de organogramas de negócios, que evidenciaram as diferentes etapas da produção e as formas de otimizar cada uma.
A noção de que o gerenciamento da qualidade deveria se estender até os departamentos administrativos de uma empresa foi popularizada e não se limitou apenas aos níveis produtivos. Eles concebem o ciclo PHVA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir).
A qualidade continuou a ser otimizada ao longo das décadas, até o final da Segunda Guerra Mundial marcar um garfo em sua abordagem teórica e prática.
Nos Estados Unidos, as técnicas de inspeção continuaram, enquanto no outro lado do mundo, no Japão, a qualidade foi tratada através da minimização ou erradicação de defeitos desde os primeiros estágios da fabricação.
Essa otimização dividida da qualidade em diferentes cantos do mundo acabou se integrando. Graças à globalização no final do século, os processos de gestão da qualidade foram consolidados em todos os níveis de uma empresa.
Esses níveis variam do setor administrativo, passando pelo financeiro e produtivo, afetando até o espaço físico e as condições sob as quais os trabalhadores trabalham na fabricação de um produto.
Com isso, a qualidade é agora um valor inerente não apenas ao homem, mas a toda empresa ou fábrica de produtos ou mercadorias.
O consumidor agora sabe que existe uma demanda que deve exigir toda a produção; Se isso não for satisfeito, sempre haverá outras opções no mercado.
Referências
- Durán, MU (1992). Gestão de qualidade. Madri: Diaz de Santos.
- Gonzalez, FJ, Mera, AC, & Lacoba, SR (2007). Introdução à gestão da qualidade. Madri: Delta Publications.
- Juran, JM (1995). Um histórico de gerenciamento da qualidade: evolução, tendências e direções futuras do gerenciamento da qualidade. Asq Pressione.
- Rodríguez, MC e Rodríguez, DR (sf). O conceito de qualidade: história, evolução e importância para a competitividade. Revista Universidade de La Salle , 80-99.