Irritabilidade celular: princípios, componentes, respostas (exemplos)

A irritabilidade celular é um processo fundamental na fisiologia das células, que envolve a capacidade de responder a estímulos do ambiente externo ou interno de forma adequada. Esse mecanismo é essencial para a sobrevivência e adaptação das células a diferentes condições, permitindo a regulação de funções vitais e a manutenção do equilíbrio do organismo.

Para que a irritabilidade celular ocorra, é necessário a presença de componentes específicos, como receptores celulares, canais iônicos e proteínas de sinalização, que são responsáveis por detectar e transmitir os estímulos recebidos. A resposta da célula a esses estímulos pode ser de natureza variada, incluindo alterações na permeabilidade da membrana celular, ativação de vias de sinalização intracelular, alterações no metabolismo celular, entre outras.

Alguns exemplos de respostas celulares à irritabilidade incluem a contração muscular em resposta a estímulos nervosos, a liberação de hormônios em glândulas endócrinas em resposta a sinais químicos, a divisão celular em resposta a estímulos de crescimento, entre outros.

Entenda o que é irritabilidade e veja exemplos de situações comuns do dia a dia.

A irritabilidade celular é a capacidade das células de responder a estímulos do ambiente, desencadeando uma série de reações bioquímicas. Esse processo é fundamental para a manutenção da homeostase e para a sobrevivência dos organismos.

As células possuem componentes especializados que são responsáveis pela irritabilidade, como os canais iônicos e os receptores de membrana. Quando um estímulo é detectado, esses componentes são acionados e desencadeiam uma resposta específica da célula.

Um exemplo comum de irritabilidade celular é a contração muscular. Quando um músculo é estimulado, os receptores de membrana detectam o estímulo e desencadeiam a liberação de íons cálcio, que ativam as proteínas contráteis e promovem a contração do músculo.

No dia a dia, podemos observar a irritabilidade em diversas situações, como quando sentimos dor ao tocar em uma superfície quente, quando piscamos involuntariamente diante de uma luz intensa ou quando sentimos fome e nosso estômago se contrai em resposta a essa necessidade.

A compreensão da irritabilidade celular é essencial para entender o funcionamento dos organismos vivos e as respostas que eles apresentam diante do ambiente em que estão inseridos. Portanto, é importante estudar os princípios e componentes envolvidos nesse processo, bem como as diferentes respostas que as células podem apresentar.

A importância da irritabilidade nos seres vivos: exemplos práticos e fundamentais para sobrevivência.

A irritabilidade é um processo fundamental para a sobrevivência dos seres vivos, permitindo que eles respondam a estímulos do ambiente e se adaptem às mudanças ao seu redor. Nos organismos multicelulares, a irritabilidade celular desempenha um papel essencial na comunicação entre as células e na coordenação de diversas funções do organismo.

Os componentes principais da irritabilidade celular são os receptores e os efetores. Os receptores são proteínas localizadas na membrana celular ou no citoplasma das células, responsáveis por detectar estímulos do ambiente e transmitir sinais para o interior da célula. Já os efetores são proteínas que executam as respostas da célula aos estímulos recebidos.

Um exemplo prático da importância da irritabilidade nos seres vivos é a resposta ao estímulo da luz. Nas plantas, as células dos caules e folhas possuem receptores sensíveis à luz, que ativam efetores responsáveis pela abertura ou fechamento dos estômatos, regulando assim a entrada de água e nutrientes. Essa resposta é essencial para a fotossíntese e para a regulação da temperatura da planta.

Outro exemplo importante é a resposta ao estímulo da dor. Quando um organismo é ferido, as células nervosas detectam o estímulo da lesão e transmitem sinais para o sistema nervoso central, desencadeando uma resposta de defesa, como a liberação de substâncias químicas para combater infecções e acelerar a cicatrização.

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Sem a capacidade de serem irritáveis, os organismos não conseguiriam se manter vivos e enfrentar os desafios do mundo em constante mudança.

Respostas dos seres vivos aos estímulos ambientais: principais reações e adaptações observadas na natureza.

Irritabilidade celular é um fenômeno comum em todos os seres vivos, que consiste na capacidade das células de responder a estímulos do ambiente. Essa capacidade de resposta é fundamental para a sobrevivência e adaptação dos organismos às condições em que vivem. Neste artigo, vamos explorar os princípios, componentes e respostas da irritabilidade celular, com exemplos de como isso ocorre na natureza.

Quando um estímulo é detectado por uma célula, uma série de eventos são desencadeados em seu interior. Os componentes envolvidos nesse processo incluem receptores na membrana celular, proteínas sinalizadoras e vias de transdução de sinal. A célula então emite uma resposta específica ao estímulo recebido.

Um exemplo clássico de irritabilidade celular é a resposta das células nervosas a um estímulo doloroso. Quando tocamos em algo quente, as células nervosas da pele detectam o calor e transmitem um sinal elétrico ao cérebro, que interpreta a sensação como dor e nos faz retirar a mão imediatamente.

Outro exemplo interessante de irritabilidade celular é a resposta das plantas à luz. As células das folhas contêm pigmentos sensíveis à luz, como a clorofila, que captam a energia luminosa e a transformam em energia química por meio da fotossíntese. Dessa forma, as plantas conseguem se adaptar à luminosidade do ambiente e produzir seu próprio alimento.

Essa capacidade de resposta é essencial para a sobrevivência e adaptação dos organismos, garantindo sua manutenção e evolução ao longo do tempo.

Entendendo a capacidade de reagir a estímulos: um guia simples e prático.

Irritabilidade celular é um processo fundamental para a sobrevivência dos organismos vivos. A capacidade de reagir a estímulos é essencial para manter a homeostase e garantir a adaptação ao ambiente em constante mudança. Neste artigo, vamos explorar os princípios básicos da irritabilidade celular, seus componentes e as respostas que podem ser desencadeadas.

Em primeiro lugar, é importante compreender que a irritabilidade celular é a capacidade das células de detectar e responder a estímulos do ambiente. Esses estímulos podem ser de naturezas diversas, como químicos, físicos ou biológicos. As células possuem receptores específicos que reconhecem esses estímulos e desencadeiam uma série de respostas.

Os principais componentes envolvidos na irritabilidade celular são os receptores, as vias de transdução de sinal e os efetores. Os receptores são proteínas localizadas na membrana celular ou no citoplasma que reconhecem os estímulos e iniciam a transdução do sinal. As vias de transdução de sinal são responsáveis por transmitir o sinal do receptor para o efetor, que é a molécula responsável por executar a resposta da célula.

Existem diversas respostas que podem ser desencadeadas pela irritabilidade celular, como contração muscular, secreção de hormônios, divisão celular, entre outras. Um exemplo clássico de irritabilidade celular é a contração do músculo esquelético em resposta a um estímulo nervoso. Nesse caso, o estímulo é detectado pelos receptores localizados na membrana celular do músculo, desencadeando uma série de eventos que resultam na contração muscular.

Compreender os princípios básicos da irritabilidade celular, seus componentes e as respostas possíveis é essencial para a compreensão da fisiologia celular e dos mecanismos de adaptação dos organismos ao ambiente.

Irritabilidade celular: princípios, componentes, respostas (exemplos)

Irritabilidade celular: princípios, componentes, respostas (exemplos)

A irritabilidade celular ou a sensibilidade celular é a capacidade das células dos seres vivos de perceber um ou mais estímulos e responder a eles. Podemos entender melhor esse conceito com um exemplo clássico: quando um organismo enfrenta uma mudança externa, como um aumento de temperatura, as células de seu corpo reagem a esse aumento, afastando-se dessa condição potencialmente perigosa.

Quando nos referimos a um “estímulo”, estamos falando sobre as mudanças no ambiente celular que modificam a atividade das células. Essas mudanças celulares são o que definimos como respostas, internas ou externas.

Os estímulos podem ser internos, devido a alterações inerentes ou inerentes à célula, ou externas, causadas por fatores bióticos ou abióticos, como variações na intensidade da luz, temperatura e umidade, entre outros.

Embora seja um conceito desconhecido nos textos científicos, a irritabilidade celular pode ser considerada como a maneira dos seres vivos (ou suas células) manterem o equilíbrio ou a “homeostase” interna após receber diferentes tipos de estímulos. .

Alguns autores descrevem a irritabilidade como a maneira como as células têm para impedir os danos ou a destruição que seu material genético pode sofrer devido a algum elemento interno ou externo, o que as torna capazes de “sentir” e responder a elas.

Princípios e componentes da irritabilidade celular

Irritabilidade é uma característica que todos os seres vivos possuem, sejam unicelulares ou multicelulares, animais, plantas, fungos ou bactérias. Ele possui três componentes que conhecemos com o nome de sensibilidade, coordenação e capacidade de resposta ou capacidade de resposta.

– Sensibilidade

A sensibilidade é a capacidade de uma célula ou conjunto de células de um organismo em detectar estímulos, que geralmente são alcançados por meio de receptores sensoriais especializados.

O que são estímulos?

Estímulos são qualquer mudança no ambiente interno ou externo de um organismo, que tende a interromper o estado de equilíbrio ou homeostase, necessário para a manutenção da vida.

– Um estímulo pode ser físico: temperatura, pressão, luz e som.

– Também pode ser químico: alterações no pH, na concentração de água, na composição iônica de fluidos corporais, alimentos ou água, na quantidade de oxigênio, etc.

– Finalmente, um estímulo também pode ser biológico, o que significa que é causado por outro ser vivo, como um predador, um parceiro em potencial, entre outros.

O que são receptores?

Receptores são estruturas celulares e / ou corporais especializadas na percepção ou recepção de estímulos, qualquer que seja sua natureza. Estes são diferentes, dependendo do tipo de organismo e até do tipo de célula em consideração.

– Coordenação

A coordenação tem a ver com a transmissão do estímulo, por vias químicas ou nervosas, até o que poderíamos considerar um “centro de reação”. A coordenação é, então, o trabalho conjunto entre os receptores e os efetores para a transmissão das mensagens percebidas como estímulos.

– Capacidade de resposta

Responsividade ou responsividade é a reação da célula ou organismo em questão ao estímulo que recebeu, que geralmente envolve algum tipo de efeito.

As respostas nos seres vivos são geralmente adaptativas, pois procuram mantê-las vivas e, além disso, ajustam-se à intensidade dos estímulos recebidos.

Tipos de resposta

A recepção de um ou vários estímulos induz diferentes tipos de resposta nos seres vivos, alguns dos quais são muito evidentes para os seres humanos, pois envolvem mudanças no comportamento, seja emocional ou físico (em animais mais complexos) ou movimento (em plantas e outros organismos “mais simples”).

Entre esses tipos de respostas, encontramos, por exemplo, taxismo, nastismo e tropismo. Também descreveremos algumas respostas específicas de organismos complexos, como seres humanos e outros animais, como instinto, aprendizado e raciocínio, para citar alguns.

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Taxismo

O taxismo envolve o movimento de uma célula inteira de um lugar para outro em resposta a um determinado estímulo. São movimentos lentos e, dependendo da direção em relação ao estímulo, podem ser positivos (em direção à fonte do estímulo) ou negativos (na direção oposta à fonte do estímulo).

Eles são comuns em organismos unicelulares e animais invertebrados . O exemplo mais representativo é o das Euglenas abordando a luz.

Nastismo

Esse tipo de resposta se refere ao movimento de algumas partes do corpo da planta, também como resposta a um certo estímulo. Eles diferem de outras respostas, pois são movimentos rápidos e não necessariamente têm a ver com movimentos de crescimento.

Um exemplo de nastias de plantas é o fechamento abrupto das folhas de plantas carnívoras ou o fechamento das folhas de Mimosa pudica após esfregar contra um animal.

Tropismo

São movimentos direcionais que procuram aproximar ou aproximar organismos em relação ao estímulo que recebem. Para alguns organismos, especialmente plantas, os tropismos são definidos como “respostas” do crescimento, enquanto para outros são apenas movimentos do corpo.

Reflexos

Essas são respostas involuntárias que muitos animais têm, pois não requerem processamento do sistema nervoso (elas ocorrem tanto em invertebrados quanto em vertebrados ).

ritmos circadianos

Eles têm a ver com alterações nas funções biológicas durante um intervalo de tempo definido. Eles incluem períodos de sono, alterações na pressão sanguínea e temperatura corporal, etc. Eles ocorrem em plantas e animais e geralmente estão relacionados ao dia e à noite.

instintos

Essas respostas são características de animais complexos (“superiores”) e dependem da interação entre conjuntos de respostas inatas e predeterminadas que ocorrem sequencialmente e que podem variar entre as espécies e até entre indivíduos da mesma espécie.

Sabemos, por exemplo, o instinto materno (que não é aprendido), o instinto de sobrevivência, o instinto de proteção e muitos outros.

Aprendizado

É a mudança nos padrões de comportamento animal que ocorre como resultado de experiências repetidas (repetidas), que geralmente tem a ver com o armazenamento de alguns padrões de resposta no sistema nervoso.

Não é um tipo de resposta exclusiva para animais mamíferos, uma vez que foi observada tanto em invertebrados como moluscos e artrópodes, quanto em vertebrados como peixes, aves, anfíbios e répteis.

Raciocínio

Consiste na capacidade do homem de resolver problemas complexos e responder a novas situações de maneira “correta”.

Talvez seja aconselhável esclarecer que o ser humano, assim como outros mamíferos, possui sistemas complexos de recepção → transdução → resposta, que dependem de processos que envolvem diferentes órgãos, tecidos e sinais moleculares.

Referências

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  4. Ojumu, B. (2016). passnownow.com Tecnologia que transforma a educação. Recuperado em 10 de maio de 2020, em www.passnownow.com/classwork-series-exercises-biology-ss2-cell-reactions-environment-irritability/#comments
  5. Randall, DJ, Randall, D., Burggren, W., Francês, K., & Eckert, R. (2002). Fisiologia animal de Eckert. Macmillan.

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