Karwinskia humboldtiana: características, habitat, usos

A Karwinskia humboldtiana, popularmente conhecida como chaparro prieto ou chaparro amargoso, é uma espécie de planta nativa da América Latina, principalmente encontrada em regiões semiáridas do México, América Central e partes do sudoeste dos Estados Unidos. Esta planta pertence à família Rhamnaceae e é conhecida por suas características distintas, como folhas pequenas, flores brancas ou amareladas e frutos pequenos e redondos.

O habitat natural da Karwinskia humboldtiana inclui áreas de vegetação arbustiva, bordas de florestas e terrenos baldios. Esta planta é adaptada a climas áridos e secos, sendo comumente encontrada em solos rochosos e pedregosos.

Além de seu uso na medicina tradicional de algumas comunidades locais para tratar problemas de saúde como problemas digestivos e parasitas intestinais, a Karwinskia humboldtiana também é conhecida por seus frutos amargos, que são consumidos por aves e mamíferos silvestres. No entanto, é importante ressaltar que os frutos desta planta são tóxicos para os seres humanos se consumidos em grandes quantidades, podendo causar intoxicação grave e até mesmo a morte.

Intoxicação por Karwinskia humboldtiana: sintomas e tratamento para prevenir danos à saúde.

A Karwinskia humboldtiana, também conhecida como chaparro prieto, é uma planta nativa da América do Norte que pode ser encontrada no México, América Central e partes do sudoeste dos Estados Unidos. Ela é conhecida por sua fruta venenosa que pode causar intoxicação grave em humanos e animais.

Quando ingerida, a fruta da Karwinskia humboldtiana pode levar a uma condição conhecida como intoxicação por Karwinskia, que é caracterizada por sintomas como vômito, diarreia, dor abdominal, fraqueza, e em casos mais graves, insuficiência hepática e até mesmo morte.

Para prevenir danos à saúde, é importante evitar o consumo da fruta da Karwinskia humboldtiana e estar ciente dos sintomas de intoxicação. Caso alguém apresente sinais de intoxicação por Karwinskia, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente. O tratamento pode incluir a indução de vômito, a administração de carvão ativado e medidas de suporte, dependendo da gravidade dos sintomas.

Em caso de intoxicação, buscar ajuda médica o mais rápido possível é fundamental para prevenir danos maiores.

Tullidora: a bela árvore que encanta com seus frutos vermelhos e saborosos.

A Tullidora, também conhecida como *Karwinskia humboldtiana*, é uma árvore nativa do México que encanta com seus frutos vermelhos e saborosos. Ela é conhecida por sua beleza e por ser uma importante fonte de alimento para a vida selvagem.

Características da Karwinskia humboldtiana incluem suas folhas verde-escuras e brilhantes, suas flores pequenas e perfumadas, e seus frutos vermelhos que se assemelham a pequenas maçãs. Os frutos são muito apreciados por pássaros e outros animais que se alimentam de suas bagas suculentas.

Esta árvore é comumente encontrada em habitats de clima temperado e subtropical, onde pode crescer em solos férteis e bem drenados. Ela geralmente prefere áreas ensolaradas e pode tolerar períodos de seca, tornando-a uma planta resistente e versátil.

Além de seu valor ornamental e ecológico, a Tullidora também tem usos medicinais e culinários. Seus frutos podem ser utilizados para fazer geleias, sucos e licores, e suas folhas têm propriedades medicinais que podem ser usadas no tratamento de algumas condições de saúde.

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Se você tiver a oportunidade de conhecer essa bela árvore, não deixe de se maravilhar com sua presença única e especial.

Coyotillo: Conheça mais sobre essa planta em até 15 palavras.

Coyotillo é uma planta venenosa nativa da América do Norte, usada em medicina tradicional.

Karwinskia humboldtiana: características, habitat, usos

Karwinskia humboldtiana, conhecida como coyotillo, é uma planta tóxica encontrada em regiões áridas.

Seus frutos são venenosos e podem causar intoxicação grave em animais e seres humanos.

Apesar disso, em algumas comunidades, a planta é utilizada na medicina popular para tratar certas doenças.

É importante ter cuidado ao lidar com Karwinskia humboldtiana devido ao seu potencial venenoso.

O capulín pode ser tóxico para a saúde humana se consumido em excesso.

O capulín é uma fruta originária da América Latina, pertencente à espécie Karwinskia humboldtiana. Esta fruta possui um sabor adocicado e é muito apreciada em diversas regiões do continente.

A Karwinskia humboldtiana é uma árvore que pode atingir até 8 metros de altura, com folhas verdes e flores pequenas. Seu habitat natural são as regiões de clima temperado, onde pode ser encontrada em matas ciliares e cerrados.

Além de ser consumido in natura, o capulín também é utilizado na fabricação de doces, geleias e licores. No entanto, é importante ressaltar que esta fruta pode ser tóxica para a saúde humana se consumida em excesso.

Estudos mostram que a ingestão em grande quantidade do capulín pode causar intoxicação, resultando em sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais. Por isso, é essencial consumir esta fruta com moderação e sempre verificar a procedência do produto.

Karwinskia humboldtiana: características, habitat, usos

Karwinskia humboldtiana é uma espécie de planta cujo nome comum é coyotillo. É uma planta que pertence à família Rhamnaceae e é amplamente distribuída na parte central e norte do México até se estender pelo sul do Texas, Estados Unidos.

É um arbusto selvagem conhecido por sua alta toxicidade, que causou graves danos a animais e humanos. Isso ocorre porque sua substância ativa exerce seus efeitos tóxicos no sistema nervoso. Note-se que é uma espécie muito abundante e que se desenvolve facilmente em áreas perturbadas.

Karwinskia humboldtiana: características, habitat, usos 1

Humboldtian karwinskia. Imagem extraída de: biosci.utexas.edu

Caracteristicas

– Descrição botânica

Hábito

O Karwinskia humboldtiana (Roemer & Schultes) Zucc., É uma planta arbustiva que pode medir entre 1,5 e 6 metros de altura, sendo um arbusto desprovido de pubescência.

Casca

Caracteriza-se por ser rachado e apresentar uma cor cinza escura em algumas áreas e cinza claro em outras.

Folhas

Esta planta possui folhas simples, com pecíolo de 2 a 10 mm, sendo oblonga a elíptica-oblonga ou elíptica-ovada. Possui uma base arredondada ou truncada a aguda e suas margens são inteiras ou fracamente fechadas. Seu ápice é arredondado ou truncado para agudo. Tem uma superfície glabra, pouco puberulenta ao longo das veias.

Flores

São pequenos e a corola tem uma cor amarela esverdeada clara. Suas inflorescências contêm 1 a 3 flores.

Fruta

Por sua vez, a fruta é do tipo drupa e sua cor varia entre café roxo, preto ou de sabor doce. Eles têm forma globosa e medem aproximadamente 9 a 13 mm. Nele está sua semente, que é altamente tóxica.

– Descrição taxonômica

A planta Karwinskia humboldtiana (Roemer & Schultes) Zucc, conhecida como coyotillo, capulín, tullidor, cacachila, chanchanote, Texas coyotillo, apresenta a seguinte descrição:

Reino: Plantae.

Borda: Traqueófita.

Classe: Magnoliopsida.

Ordem: Rosales.

Família: Rhamnaceae.

Gênero: Karwinskia.

Espécie: Karwinskia humboldtiana (Roemer & Schultes) Zucc.

Karwinskia humboldtiana: características, habitat, usos 2

Partes da planta de Zucces de Karwinskia humboldtiana (Roemer & Schultes).
Fonte: Königlich Bayerische Akademie der Wissenschaften. Königlich-Bayerische Akademie der Wissenschaften. [Domínio público]

Habitat e distribuição

Esta espécie cresce facilmente em cumes de calcário e encostas, estradas, matagais, solos argilosos e arenosos.No entanto, em termos de distribuição, esta planta é relatada no México e nos Estados Unidos.

No México, você pode encontrá-lo em Aguascalientes, Baja California Norte, Baja California Sur, Campeche, Chiapas, Chihuahua, Coahuila, Colima, Durango, Guanajuato, Guerrero, Hidalgo, Jalisco, Cidade do México, Michoacán, Morelos, Nayarit, Nuevo León, Oaxaca, Puebla, Querétaro, Quintana Roo, San Luis Potosí, Sinaloa, Sonora, Tamaulipas, Veracruz, Yucatán e Zacatecas.

Por sua vez, nos Estados Unidos, você pode denunciá-lo ao norte do Texas e às ilhas Revillagigedos, um arquipélago localizado na Baja California.

Usos

Embora seja verdade que esta espécie é classificada como altamente tóxica, há relatos que indicam o consumo de polpa pelas pessoas, argumentando o mesmo, com a presença de toxinas apenas nas sementes.

De fato, o uso da infusão obtida da raiz desta planta é documentado como um antídoto contra o envenenamento pela ingestão de sementes. Da mesma forma, o uso de infusão de folhas é usado para lavar feridas.

Também é conhecido o uso da tintura de suas folhas como anticonvulsivante contra o tétano.

Esta planta também tem sido utilizada para o tratamento da raiva, pois possui atividade antiespasmódica e, no México, a casca é usada como laxante.No entanto, o método mais comum de uso dessa espécie é através de infusões de folhas, raízes e partes aéreas da planta.

As folhas e raízes também são usadas para tratar neuralgia, febre baixa e dor de dente, assim como as partes aéreas são usadas para tratar epiléticos.Apesar de sua utilidade como planta medicinal, é importante usar essa espécie com cautela.

Intoxicação

Identificação de compostos tóxicos

Em relação ao envenenamento pelo consumo da fruta, diferentes pesquisadores relataram a obtenção de quatro toxinas (antracenonas) isoladas e tipificadas a partir do endocarpo da fruta, que se mostraram as principais responsáveis ​​pela toxicidade.

Essas antracenonas são: T-496, T-514, T-516 e T-544 (nome dado de acordo com seu peso molecular).Note-se que duas dessas toxinas também foram identificadas nas raízes. Também foi documentado que a quantidade de toxinas é maior no fruto verde do que no maduro.

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Da mesma forma, deve-se notar que essas antracenonas se dissolvem facilmente na saliva, pois se ligam à albumina no sangue e se liberam gradualmente.

Efeitos

Os estudos realizados requerem a associação dessas antracenonas aos efeitos, como segue: T-496 com diarréia; T-514 para lesões pulmonares, hepáticas e miocárdicas; T-516 até agora não relataram sua atividade específica; T-544 (tullidinol) a efeitos neurológicos, envolvimento de axônios motores e desmielinização de células de Schwann.

Agora, como o processo de liberação de toxinas é gradual, é criado um efeito cumulativo; portanto, a paralisia aparece semanas ou meses após a ingestão da fruta.

Essas toxinas afetam as fibras periféricas dos neurônios motores e têm ação direta nas células de Schwann ou nos neurolemócitos. Essas células têm a função de manter a condução do impulso nervoso, bem como isolar e proteger o axônio.

Portanto, a intoxicação com esses frutos é apresentada como uma paralisia motora afebril ascendente, progressiva e simétrica, afetando os músculos intercostais, podendo subsequentemente causar a morte.

Sintomatologia da intoxicação

O quadro clínico é frequentemente confundido com a síndrome de Guillain-Barré e com lesões do corno anterior da medula espinhal, como a poliomielite.

Agora, os sintomas aparecem entre 5 e 28 dias após a ingestão da fruta. Começa com um mal-estar geral, depois a paralisia dos membros inferiores e superiores, até a paralisia bulbar, que pode causar a morte. Há casos em que dispnéia, disartria e disfagia ocorrem devido à ação no bulbo e nos músculos respiratórios.

No entanto, se a pessoa afetada sobrevive, sua recuperação é feita gradualmente espontaneamente, a paralisia desaparece primeiro até que a recuperação final seja obtida, o que pode durar até um ano.

Referências

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  2. Escobar A. e Nieto D. 1965. Aspectos neuropatológicos da intoxicação com Karwinskia humboldtiana , estudo experimental. Boletim Médico do México. Eu tomo XCV N ° 2.
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  4. García R., Salazar M. Romero V. García J., Soto A., Juárez O. e Sepúlveda J. 2013. Intoxicação crônica por frutos maduros de Karwinskia humboldtiana em ratos Wistar: danos renais. Int. J. Morphol 31 (4): 1449-1454.
  5. Jaime M. 2012. Avaliação clínica e histológica do efeito do ácido lipóico (tiocácido) na intoxicação por Karwinskia humboldtiana no rato Wistar. Tese para obtenção do título de Doutor em Ciências com orientação terminal em morfologia. Universidade Autônoma de Nuevo León, Faculdade de Medicina.
  6. Nava M., Castellanos J. e Castañeda M. 2000. Fatores geográficos na epidemiologia do envenenamento por Karwinskia (tullidora) no México. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16 (1): 255-260.
  7. Tapia-Pastrana F. 2001. Aspectos toxicológicos em espécies do gênero Karwinskia (Rhamnaceae). Revista Vertientes 4 (1-2): 3-6.

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