O mangue-preto, também conhecido como mangue-vermelho ou Rhizophora mangle, é uma espécie de planta que faz parte do ecossistema de manguezais. Esta espécie apresenta características únicas que a tornam adaptada para viver em ambientes de mangue, como suas raízes aéreas que permitem a troca gasosa com o ambiente e sua capacidade de filtrar a água salgada.
O mangue-preto é encontrado em regiões de clima tropical e subtropical, principalmente ao longo das costas marítimas e estuarinas. Esta planta desempenha um papel fundamental na proteção das margens contra a erosão, na manutenção da biodiversidade e na promoção da reprodução de diversas espécies marinhas.
Além de sua importância ecológica, o mangue-preto também possui usos econômicos, sendo utilizado na construção de casas, na produção de carvão vegetal, na medicina tradicional e na indústria de cosméticos. Sua madeira é resistente e durável, sendo bastante valorizada no mercado. A preservação dos manguezais e do mangue-preto é fundamental para garantir a manutenção dos ecossistemas costeiros e o sustento de comunidades locais que dependem dessas áreas para sua subsistência.
Principais características do mangue preto: conheça as características dessa importante vegetação costeira.
O mangue-preto, também conhecido como mangue preto ou mangue preto, é uma importante vegetação costeira encontrada em áreas tropicais e subtropicais ao redor do mundo. Ele possui características únicas que o tornam essencial para a saúde dos ecossistemas costeiros.
Uma das principais características do mangue-preto é a sua capacidade de sobreviver em ambientes salinos, onde outras plantas teriam dificuldade de prosperar. Isso se deve à sua capacidade de filtrar o sal da água através de suas raízes e excretá-lo através de suas folhas, um processo conhecido como halofitismo.
Além disso, o mangue-preto possui raízes aéreas chamadas pneumatóforos, que ajudam na absorção de oxigênio em solos encharcados e com baixo teor de oxigênio. Essas raízes também ajudam a estabilizar o solo e proteger a costa da erosão causada pela ação das ondas.
Outra característica importante do mangue-preto é a sua função como berçário natural para diversas espécies marinhas, incluindo peixes, crustáceos e moluscos. As raízes entrelaçadas do mangue fornecem abrigo e alimento para essas espécies, contribuindo para a biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas costeiros.
Além de sua importância ecológica, o mangue-preto também possui usos econômicos e culturais. Suas madeiras resistentes são utilizadas na construção de casas e barcos, enquanto suas folhas são usadas na produção de artesanato e medicamentos tradicionais.
Em resumo, o mangue-preto é uma vegetação costeira única e essencial para a saúde dos ecossistemas costeiros. Suas características adaptativas, sua função como berçário natural e seus usos econômicos e culturais fazem dele uma parte fundamental do ambiente costeiro tropical e subtropical.
Principais características do manguezal: conheça sua importância e biodiversidade para o ecossistema costeiro.
O mangue-preto é uma espécie de planta característica dos manguezais, ecossistemas costeiros que se desenvolvem em áreas de transição entre os ambientes terrestre e aquático. Essas áreas são encontradas em regiões tropicais e subtropicais, principalmente em estuários e deltas de rios.
Uma das principais características dos manguezais é a presença de espécies adaptadas a condições de alta salinidade e variação de marés. O mangue-preto, conhecido cientificamente como Avicennia schaueriana, é uma dessas espécies e possui raízes aéreas chamadas pneumatóforos, que facilitam a respiração das plantas em ambientes encharcados.
Além disso, os manguezais são importantes para a biodiversidade, pois servem de abrigo e alimento para diversas espécies de animais, como peixes, crustáceos e aves. Eles também desempenham um papel crucial na proteção da costa contra erosão, agindo como barreiras naturais contra tempestades e ondas fortes.
Por isso, a preservação dos manguezais é essencial para a manutenção da saúde dos ecossistemas costeiros e para a sustentabilidade das comunidades que dependem dessas áreas para atividades como a pesca e o turismo. A destruição dos manguezais pode ter impactos negativos não apenas na biodiversidade local, mas também na economia e na qualidade de vida das populações que vivem próximas a essas áreas.
Portanto, é fundamental reconhecer a importância dos manguezais e promover ações de conservação e manejo sustentável desses ecossistemas, garantindo assim a sua preservação para as gerações futuras.
Qual é a localização do mangue?
O mangue-preto, conhecido cientificamente como Avicennia schaueriana, é uma espécie de planta típica dos manguezais. Os manguezais são ecossistemas costeiros encontrados em regiões tropicais e subtropicais, caracterizados pela presença de árvores adaptadas à salinidade da água do mar.
Os manguezais estão localizados em áreas de transição entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho, sendo encontrados em regiões costeiras de diversos países, como Brasil, México, Austrália, Índia e Indonésia. No Brasil, os manguezais estão presentes ao longo de toda a costa, desde o estado do Amapá até o estado do Rio Grande do Sul.
O mangue-preto é uma das espécies vegetais mais comuns nos manguezais brasileiros, sendo encontrada em áreas de lamaçal e em regiões de água salobra. Essa planta possui raízes aéreas chamadas pneumatóforos, que facilitam a respiração das raízes em ambientes encharcados de lama.
Além de sua importância ecológica, o mangue-preto também possui usos econômicos, como na produção de tanino para a indústria de curtumes e na pesca de caranguejos. Por isso, é essencial preservar esses ecossistemas e garantir a sua conservação para as futuras gerações.
Qual é a característica do clima presente no mangue?
O mangue-preto, também conhecido como Rhizophora mangle, é uma espécie de planta típica dos manguezais. Esses ecossistemas costeiros são encontrados em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas são específicas. O clima presente no mangue é caracterizado por ser quente e úmido, com altos índices de precipitação ao longo do ano.
As temperaturas são geralmente elevadas, variando entre 25°C e 35°C, o que favorece o desenvolvimento das plantas adaptadas a essas condições. Além disso, a umidade do ar é alta, o que proporciona um ambiente propício para o crescimento do mangue-preto.
Essas condições climáticas são essenciais para a sobrevivência das espécies que habitam os manguezais, incluindo uma grande variedade de animais marinhos e aves. O mangue-preto desempenha um papel fundamental nesse ecossistema, fornecendo abrigo e alimento para muitas dessas espécies.
Portanto, é importante preservar os manguezais e as características únicas do clima presente nesses ambientes para garantir a conservação da biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
Mangue-preto: características, taxonomia, habitat e usos
O mangue preto ( Avicennia germinans L.) é um pequeno arbusto perene ou árvore perene que pertence à família Acanthaceae. Esta espécie é distribuída do sul dos Estados Unidos ao Panamá, bem como no oeste da África do Sul e na Índia.
Em média, o mangue preto tem 5 metros de altura e um caule com diâmetro de 20 a 60 cm. As raízes deste manguezal são superficiais e algumas diferem nos pneumatóforos.
Enquanto isso, as folhas estão dispostas em frente e variam em tamanho. Cada um pode medir entre 3 a 12 cm de comprimento e 1 a 4 cm de largura. Além disso, cada folha pendura em um pecíolo grosso que mede 1,3 cm.
A superfície adaxial das folhas tem uma aparência brilhante, com uma textura suave, enquanto a parte inferior é pálida com muita pubescência. As flores estão organizadas em inflorescências axilares, de 2 a 6 cm de comprimento.
O mangue negro é utilizado como recurso agroflorestal e na medicina tradicional, pois possui propriedades adstringentes, anti-hemorrágicas, antimaláricas, antidiarréicas, entre outras.
Caracteristicas
O mangue preto é uma árvore perene ou arbusto nativa do estado da Flórida, sendo monóica e medindo 2 a 8 metros de altura. O caule desta árvore é espesso, de 20 a 60 cm de largura, com casca marrom escura, com escamas irregulares, achatadas e rugosas.
Esta espécie possui raízes superficiais e também desenvolve raízes modificadas para capturar oxigênio em ambientes alagados, chamados pneumatóforos.
As folhas de mangue preto são elípticas e dispostas em frente; Eles são grossos com consistência semelhante a couro e têm glândulas apicais. Cada folha tem 3 a 15 cm de comprimento por 1 a 4 cm de largura e paira sobre um pecíolo grosso de 1,3 cm de comprimento.
As flores estão organizadas em inflorescências axilares, de 2 a 6 cm de comprimento. Por sua vez, as flores são sésseis com uma largura de 1 a 2 cm. As pétalas desenvolvem um tubo de 0,3 a 0,4 cm de comprimento e têm uma cor esverdeada, creme ou branca. Os quatro estames têm de 0,4 a 0,5 cm de comprimento, enquanto o estilo mede 0,1 a 0,3 cm de comprimento.
Enquanto isso, os frutos medem de 2 a 3 cm de diâmetro, são achatados, verde escuro e com pericarpo aveludado.
Taxonomia
– Reino: Plantae.
– Subreino: viridiplantae.
– Infra reino: Streptofita.
– Super divisão: embriofita.
– Divisão: traqueófito.
– Subdivisão: Eufilofitina.
– Divisão Infra: Lignofita.
– Classe: Espermatófito.
– Subclasse: Magnoliofita.
– Superordem: Asteranae.
– Ordem: Lamiales.
– Família: Acanthaceae.
– Subfamília: Avicennioideae.
– Gênero: Avicennia .
– Espécie: Avicennia germinans.
O gênero Avicennia (L.) foi desde o início da família Verbenaceae, porém foi posteriormente introduzido pela proximidade botânica da família Avicenniaceae.
No entanto, por estudos moleculares, o gênero provou estar próximo à família Acanthaceae. O gênero foi classificado em duas áreas geográficas, o novo e o velho mundo. Nesse caso, A. germinans possui distribuição no novo mundo, sendo considerada uma das maiores espécies de Avicennia .
Habitat e distribuição
Nas áreas naturais, o mangue preto habita formações lenhosas localizadas a uma altitude de 0 a 15 metros acima do nível do mar. Adapta-se a uma variedade de condições climáticas que variam de climas tropicais chuvosos a climas semi-áridos ou áridos.
Avicennia germinans freqüenta as margens de corpos d’água costeiros, baías e foz do rio. Também pode colonizar pântanos que não sofrem inundações e com baixos níveis de sal.
Esta espécie de mangue responde a um gradiente de salinidade, coabitando com outras espécies de manguezais quando a salinidade varia de 30 a 40 partes por mil, enquanto que se a salinidade é maior ou igual a 50 partes por mil, o mangue negro é a espécie. dominante.
Do ponto de vista ecológico, os manguezais negros constituem a dieta básica de muitas espécies de aves e mamíferos. Sem dúvida, isso traz benefícios socioeconômicos, uma vez que os manguezais, como ecossistema, fornecem pelo menos 1,6 bilhão de dólares anualmente, direta ou indiretamente.
Avicennia germinans é a espécie de Avicennia mais distribuída no novo mundo, do sudeste da América do Norte, Bermudas, Índias Ocidentais, América Central, América do Sul e África Ocidental tropical.
Regularmente associada com allenrolfea, Batis maritima, Bravaisia berlandieriana, coccoloba uvifera, Conocarpus erectus, Distichlis littoralis, Echinochloa polystachya, Frankenia palmeri, Laguncularia, phyllanthoides Maytenus, Rhizophora, Salicornia bigelovii, Cévola plumieri e Spartina alterniflora .
O mangue preto é a espécie de mangue com maior distribuição para o norte, sendo limitada por temperaturas frias, o que pode causar mortalidade a essa espécie. Nos últimos tempos, essa espécie foi distribuída mais ao norte devido às mudanças de temperatura que fizeram com que os invernos durassem menos.
Usos
O mangue negro é usado pela população local como lenha, na construção de materiais ou em cercas. Também tem sido usado na medicina tradicional por suas propriedades adstringentes, anti-hemorrágicas, antimaláricas, antidiarreicas e anticâncer, e também é usado no tratamento de hemorróidas, reumatismo, inchaço, etc.
Componentes como a naftoquinona 3-cloro oxilapacol, que foi isolada das folhas de A. germinans , apresentaram propriedades anticancerígenas. Por seu lado, a casca de mangue preto é usada para promover o nascimento de crianças e é usada como tópico para tratar problemas de pele.
Por sua vez, a resina de casca é usada na medicina tradicional para tratar tumores, diarréia, hemorragias, hemorróidas, reumatismo, inchaço e feridas. A casca também é usada como corante, pois contém cerca de 12,5% de taninos.
Enquanto isso, a madeira de Avicennia germinans é usada para construções marinhas, pois possui uma estrutura muito dura, mesmo debaixo d’água e uma textura muito fina.
É usado para construir barcos, docas, estacas, móveis e implementos. Também é útil para pisos pesados, acessórios para minas, carrocerias de veículos, etc.
Referências
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- O Taxonomicon (2004-2019). Táxon: Gênero Avicennia L. (1753) (planta). Retirado de: taxonomicon.taxonomy.nl.