Mãos amarelas podem ser um sintoma de diversos problemas de saúde, desde condições inofensivas até doenças mais graves. A coloração amarelada nas mãos pode ser causada por uma variedade de fatores, como problemas no fígado, problemas de circulação, excesso de carotenoides na dieta, problemas de tireoide, entre outros. Neste artigo, discutiremos as possíveis causas de mãos amarelas e os tratamentos disponíveis para cada uma delas. É importante consultar um médico para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Qual vitamina em déficit provoca coloração amarelada na pele?
Quando a pele apresenta uma coloração amarelada, pode ser um sinal de que o corpo está com falta de vitamina B12. Essa vitamina é essencial para a produção de glóbulos vermelhos e para a manutenção do sistema nervoso.
A deficiência de vitamina B12 pode levar a uma condição chamada anemia megaloblástica, que causa a coloração amarelada da pele, além de fadiga, fraqueza e falta de ar. É importante que a deficiência de vitamina B12 seja diagnosticada e tratada adequadamente para evitar complicações mais graves.
Para garantir níveis adequados de vitamina B12 no organismo, é importante manter uma alimentação equilibrada, rica em alimentos como carnes, peixes, ovos e laticínios. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a suplementos de vitamina B12 para garantir a quantidade necessária para o bom funcionamento do corpo.
Possíveis causas de mãos e pés amarelados: o que pode ser?
As mãos e os pés amarelados podem ser um sinal de diversos problemas de saúde, sendo importante identificar a causa para receber o tratamento adequado. Uma das possíveis causas para a coloração amarelada nas mãos e pés é a icterícia, que ocorre devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue, podendo ser causada por problemas no fígado, na vesícula biliar ou no pâncreas.
Outra causa comum para mãos amarelas é a presença de carotenoides em excesso no organismo, que são pigmentos encontrados em alimentos como cenoura, abóbora e batata doce. O consumo excessivo desses alimentos pode causar a coloração amarelada na pele.
Além disso, distúrbios na tireoide, problemas renais e uso de certos medicamentos também podem causar mãos e pés amarelados. Por isso, é importante consultar um médico para realizar exames e identificar a causa do problema.
Tratamento para mãos amarelas
O tratamento para mãos amarelas depende da causa subjacente do problema. No caso de icterícia, por exemplo, é importante tratar a condição hepática ou biliar que está causando o acúmulo de bilirrubina no sangue. Já no caso de carotenoides em excesso, pode ser necessário ajustar a dieta e evitar o consumo de alimentos ricos nesses pigmentos.
Em casos mais graves, como problemas renais ou distúrbios na tireoide, o tratamento deve ser direcionado para a condição específica diagnosticada pelo médico. O uso de medicamentos pode ser necessário para controlar a coloração amarelada nas mãos e pés.
Em resumo, mãos e pés amarelados podem ser causados por diversos problemas de saúde, sendo importante identificar a causa para receber o tratamento adequado. Consulte um médico caso perceba alterações na coloração da sua pele para receber o diagnóstico correto e iniciar o tratamento necessário.
Qual é a razão por trás da coloração laranja nas mãos?
Mãos amarelas podem ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, com a coloração laranja sendo um sintoma específico de algumas condições. A principal razão por trás da coloração laranja nas mãos é a presença de carotenoides, pigmentos naturais encontrados em certos alimentos, como cenouras, abóboras e batatas doces. Quando consumidos em grandes quantidades, os carotenoides podem se acumular na pele, resultando em uma tonalidade alaranjada.
Além dos carotenoides, a icterícia também pode causar coloração amarela nas mãos. A icterícia é um distúrbio que ocorre quando há um acúmulo de bilirrubina no sangue, o que pode ser devido a problemas no fígado, como hepatite ou cirrose. Nesses casos, a pele e os olhos podem adquirir uma tonalidade amarelada, incluindo as mãos.
Para tratar a coloração amarela nas mãos, é importante identificar a causa subjacente. Se a coloração for devido ao consumo excessivo de carotenoides, reduzir a ingestão desses alimentos pode ajudar a resolver o problema. No entanto, se a coloração for devido a problemas no fígado, é essencial procurar orientação médica para o tratamento adequado.
Tratamento eficaz para carotenemia: dicas simples para reduzir o excesso de pigmentação na pele.
Se você está lidando com mãos amarelas devido à carotenemia, existem algumas dicas simples que podem te ajudar a reduzir o excesso de pigmentação na pele. A carotenemia é uma condição inofensiva que ocorre quando há um acúmulo de carotenoides no organismo, resultando em uma coloração amarelada na pele.
Para tratar eficazmente a carotenemia e recuperar a cor natural da sua pele, é importante fazer algumas mudanças na sua dieta e nos seus hábitos diários. Uma das principais causas da carotenemia é o consumo excessivo de alimentos ricos em carotenoides, como cenouras, abóboras e batatas-doces.
Para reduzir a pigmentação amarela na pele, é recomendado diminuir o consumo desses alimentos e aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, como laranjas, morangos e pimentões. Além disso, beber bastante água e praticar exercícios físicos regularmente também podem ajudar a eliminar os excessos de carotenoides do seu organismo.
Lembre-se de que a carotenemia não é uma condição grave, mas se você estiver preocupado com a coloração amarela da sua pele, é importante consultar um dermatologista para um diagnóstico preciso e recomendações de tratamento personalizadas.
Mãos amarelas: causas e tratamento
As mãos amarelas não são uma doença em si, mas um sintoma de uma doença subjacente responsável para as mãos mudar de cor e outras partes do corpo. A mudança de cor nas mãos (elas ficam amarelas nas palmas das mãos e depois nas costas) geralmente é acompanhada por uma mudança semelhante na esclera do olho (parte branca).
Juntos, eles são os primeiros sinais clínicos de que algo não está certo no corpo. Pode ser algo benigno ou uma condição mais séria que requer intervenção médica especializada; daí a importância de um diagnóstico clínico adequado, porque uma abordagem incorreta pode ter sérias conseqüências para o paciente.
Causas
As causas das mãos amarelas podem ser divididas em dois grandes grupos:
– Excesso de consumo de beta-caroteno.
– icterícia.
Essas são as duas principais causas desse sinal clínico, embora os casos de anemia também tenham sido descritos com as palmas das mãos amarelas (geralmente anemias hemolíticas).
No entanto, na maioria das vezes a anemia ocorre com as palmas mais pálidas do que o normal, devido à diminuição dos níveis de hemoglobina.
Além disso, é importante lembrar que, nos casos de anemia hemolítica, a cor amarela das mãos e escleras é devida à icterícia que ocorre nesse tipo de anemia.
Excesso de beta-caroteno
O beta-caroteno é um composto químico presente em abundância em alimentos amarelos, como cenoura, abóbora (auyama em alguns países), arracha (aipo em alguns países) e, em menor grau, em laticínios como manteiga E alguns queijos.
É considerado pró-vitamina, uma vez que, uma vez consumido por seres humanos, torna-se vitamina A , essencial entre outras coisas para a saúde visual.
É um composto solúvel em gordura que é metabolizado no fígado, onde também é armazenado; No entanto, quando a capacidade de armazenamento do fígado fica saturada, existe a possibilidade de armazenar beta-carotenos no tecido adiposo (gordura corporal).
Quando isso ocorre, o tecido adiposo fica amarelado, o que pode ser visível em áreas do corpo onde a pele é mais fina, permitindo que a cor da gordura subjacente seja visível pela transparência.
Isto é especialmente verdade na palma das mãos, devido à combinação de uma panícula adiposa relativamente grossa (particularmente nas regiões tenar e hipotenar) coberta por uma camada relativamente fina de pele.
O excesso de beta-carotenos (hiperbetacarotidemia) não representa nenhum tipo de risco para a saúde nem reflete uma condição patológica; No entanto, é necessário estabelecer o diagnóstico diferencial com icterícia, já que este último geralmente está associado a doenças muito mais delicadas.
Icterícia
A icterícia é definida como amarelecimento da pele e das mucosas devido ao aumento da bilirrubina. No início, essa coloração é mais evidente nas palmas e nas escleras dos olhos, embora, à medida que evolui, se estenda a todas as superfícies cutâneas e mucosas (incluindo a mucosa oral).
Nestes casos, a cor amarela é devida à elevação dos níveis sanguíneos e subsequente acúmulo nos tecidos de um pigmento conhecido como bilirrubina, que ocorre no fígado como parte do metabolismo do grupo Hem, sendo excretada pelo bílis no trato digestivo de onde uma parte é reabsorvida e outra é expelida pelas fezes.
A bilirrubina pode ser de dois tipos: direta (quando conjugada com ácido glucurônico) e indireta (não foi conjugada com ácido glucurônico e, portanto, se liga à albumina).
Bilirrubina indireta é aquela que não foi processada pelo fígado; isto é, é a fração de bilirrubina que ainda não foi preparada para expulsão. No fígado, essa molécula é conjugada com ácido glucurônico para ser expelido como parte da bílis.
Por si só, a hiperbilirrubinemia (nome técnico dado aos níveis elevados de bilirrubina no sangue) não é uma doença, mas a conseqüência de um problema subjacente.
Causas de hiperbilirrubinemia e icterícia
As causas da hiperbilirrubinemia e sua manifestação clínica, icterícia, são muitas e variadas. Portanto, é muito importante estabelecer um diagnóstico diferencial para iniciar o tratamento adequado.
Nesse sentido, a hiperbilirrubinemia pode ser de dois tipos: às custas da bilirrubina indireta e como resultado da elevação dos níveis diretos de bilirrubina.
Hiperbilirrubinemia indireta
Ocorre quando os níveis de bilirrubina não conjugada aumentam no sangue. Isso se deve ao aumento da produção de bilirrubina, que excede a capacidade de processamento do fígado, ou ao bloqueio de sistemas de conjugação nos hepatócitos, seja por alterações bioquímicas ou por perda de massa celular.
No primeiro caso (aumento da produção de bilirrubina), o mais comum é que há um aumento na destruição dos glóbulos vermelhos além do normal, gerando uma quantidade de substrato (grupo Hem) que excede a capacidade de processamento do fígado, levando à elevação da bilirrubina indireta no sangue.
Isso é comum nos casos de anemia hemolítica e no hiperesplenismo, onde os glóbulos vermelhos são destruídos a uma taxa mais rápida do que o normal. Nestes casos, fala-se de icterícia pré-hepática.
Por outro lado, há casos de icterícia hepática em que a quantidade de substrato é normal, mas a capacidade de processamento do fígado é diminuída.
Essa diminuição da capacidade de processamento pode ser devida a alterações bioquímicas no hepatócito (célula funcional do fígado), como ocorre em certas doenças genéticas ou como resultado de certos medicamentos que bloqueiam as vias metabólicas da bilirrubina.
A diminuição também pode ocorrer como resultado de infecções virais do tipo hepatite, onde há destruição pelos linfócitos T dos hepatócitos infectados pelo vírus.
Por outro lado, quando as células do fígado são perdidas – como na cirrose e no câncer de fígado (primário e metastático) – a quantidade de células disponíveis para metabolizar a bilirrubina diminui e, portanto, seus níveis aumentam.
Nestes casos, é detectada uma elevação da fração não conjugada da bilirrubina, uma vez que ela se acumula no sangue antes de ser glucuronizada no fígado.
Hiperbilirrubinemia direta
Nestes casos, fala-se de icterícia pós-hepática e é devido ao acúmulo de bilirrubina conjugada com ácido glucurônico, que não pode ser excretada normalmente.
Quando isso ocorre, fala-se em obstrução biliar ou colestase, que pode ocorrer a qualquer momento, desde os ductos biliares microscópicos no fígado até o ducto biliar ou ducto biliar principal.
Nos casos em que há hiperbilirrubinemia direta devido a obstrução microscópica, fala-se em colestase intra-hepática.
Em geral, a colestase intra-hepática é devida a doenças genéticas que causam esclerose (fechamento) dos canalículos biliares, tornando impossível a bilirrubina conjugada ser excretada na bile e, portanto, ser absorvida de volta à circulação.
Se a obstrução ocorre além dos canalículos, em alguns ductos biliares de maior calibre, fala-se em icterícia obstrutiva, a causa mais frequente disso é a presença de cálculos biliares (pedras) que bloqueiam o ducto biliar.
Os cálculos são a causa mais frequente de icterícia obstrutiva, mas existem outras condições médicas que podem condicionar a obstrução do ducto biliar principal.
Essas condições podem obstruir o caminho por compressão extrínseca (como no câncer de pâncreas) ou esclerose do ducto biliar (como no câncer de ducto biliar – colangiocarcinoma – e atresia do ducto biliar).
Quando um paciente apresenta icterícia obstrutiva, isso geralmente é acompanhado por acolia (fezes claras e muito brancas, que lembram limão úmido) e colúria (urina muito escura, semelhante a um chá muito concentrado).
A tríade de icteria-colúria-acólia é um sinal inequívoco de obstrução biliar; O desafio é identificar o local exato.
Em todos os casos de icterícia, uma abordagem diagnóstica detalhada é essencial para identificar a causa e, assim, iniciar o tratamento apropriado.
Tratamento de mãos amarelas
Nos casos de palmeira amarela devido à hiperbetacarotidemia, basta limitar o consumo de alimentos ricos em beta-caroteno, para que a coloração seja gradualmente atenuada.
Por outro lado, nos casos de icterícia, não existe tratamento específico; isto é, não existe uma estratégia terapêutica voltada exclusivamente para a diminuição dos níveis de bilirrubina no sangue.
Em vez disso, a causa da hiperbilirrubinemia deve ser atacada, pois, ao fazer isso, os níveis de bilirrubina no sangue retornam progressivamente ao normal.
As estratégias terapêuticas são múltiplas e variadas, dependendo da causa, mas em geral podem ser resumidas em quatro grandes grupos:
– Tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos que evitam a destruição excessiva de glóbulos vermelhos.
– Tratamentos invasivos (cirúrgicos ou endoscópicos) destinados a aliviar a obstrução do ducto biliar.
– Transplante de fígado para substituir um fígado muito danificado por cirrose, que não pode mais funcionar normalmente.
– Tratamentos paliativos contra o câncer para tentar reduzir os danos causados pelas metástases hepáticas. Nestes casos, o prognóstico é sinistro, pois é uma doença terminal.
É mais do que evidente que mãos amarelas são um sinal clínico que não deve ser subestimado, pois geralmente está associado a entidades nosológicas bastante delicadas.
Portanto, quando esse sintoma aparece, a melhor idéia é consultar um especialista o mais rápido possível, a fim de identificar e tratar a causa do problema antes que seja tarde demais.
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