A memória semântica é responsável pelo armazenamento e recuperação de informações sobre conceitos e significados do mundo ao nosso redor, como palavras, fatos e conhecimentos gerais. Distúrbios funcionais e associados à memória semântica podem afetar a capacidade de uma pessoa de acessar e utilizar esse tipo de informação de maneira eficaz, resultando em dificuldades de comunicação, aprendizado e desempenho cognitivo. Neste contexto, é importante compreender os mecanismos subjacentes a esses distúrbios e identificar estratégias de intervenção que possam ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Conheça os 4 tipos de memória e suas funções no nosso cérebro.
A memória é um processo complexo que envolve diferentes tipos de armazenamento de informações no nosso cérebro. Existem quatro tipos principais de memória: sensória, curto prazo, longo prazo e semântica.
A memória sensória é responsável por registrar informações breves vindas dos nossos sentidos, como visão e audição. Ela tem uma capacidade limitada e dura apenas alguns segundos.
Já a memória de curto prazo é responsável por reter informações por um período de tempo mais longo, mas ainda limitado. É onde as informações são processadas antes de serem transferidas para a memória de longo prazo.
A memória de longo prazo é onde as informações são armazenadas por um tempo indeterminado. Ela tem uma capacidade muito maior do que a memória de curto prazo e pode ser acessada sempre que necessário.
Por fim, a memória semântica é a nossa base de conhecimento geral sobre o mundo, incluindo fatos, conceitos e significados. Ela nos permite entender o significado das palavras, reconhecer objetos e tomar decisões com base em experiências passadas.
No entanto, distúrbios funcionais e associados podem afetar a memória semântica, causando dificuldades na compreensão da linguagem, na tomada de decisões e na retenção de informações importantes. É importante buscar ajuda de profissionais especializados para lidar com esses problemas e melhorar a qualidade de vida.
Significado da memória semântica: compreenda como o cérebro armazena e recupera informações importantes.
A memória semântica é um tipo de memória de longo prazo que armazena informações sobre o significado das palavras, conceitos e fatos. Diferente da memória episódica, que se refere a eventos e experiências específicas, a memória semântica está relacionada ao conhecimento geral e abstrato.
O cérebro utiliza a memória semântica para organizar e categorizar informações, facilitando o processo de aprendizagem e tomada de decisões. Por exemplo, quando aprendemos o significado de uma palavra nova, esse conhecimento é armazenado na memória semântica e pode ser acessado posteriormente.
Distúrbios funcionais da memória semântica podem causar dificuldades na compreensão de linguagem, dificuldades de aprendizagem e problemas de memória. Além disso, esses distúrbios podem estar associados a condições como demência, lesões cerebrais e transtornos neurológicos.
É importante compreender como a memória semântica funciona e como ela está relacionada a outros aspectos do funcionamento cognitivo para identificar e tratar possíveis distúrbios. A pesquisa nessa área é essencial para desenvolver estratégias de intervenção e reabilitação para indivíduos com dificuldades de memória semântica.
As três fases da memorização: codificação, armazenamento e recuperação da informação.
A memória semântica é uma parte importante do nosso sistema de memória, responsável por armazenar conhecimentos gerais, conceitos e significados. Para compreender melhor como funciona a memorização, é essencial entender as três fases principais: codificação, armazenamento e recuperação da informação.
A primeira fase, codificação, ocorre quando recebemos uma informação e a transformamos em um formato que nosso cérebro possa armazenar. Isso pode envolver associar a nova informação a conhecimentos prévios, criar imagens mentais ou repetir a informação várias vezes. Quanto mais elaborada for a codificação, maior a probabilidade de lembrarmos da informação posteriormente.
A segunda fase, armazenamento, é quando a informação codificada é armazenada em nossa memória. A memória semântica é geralmente armazenada de forma organizada, conectando conceitos semelhantes e relacionados. Essa organização facilita o acesso à informação quando precisamos dela no futuro.
Por fim, a terceira fase, recuperação, ocorre quando buscamos a informação armazenada em nossa memória. A recuperação pode ser facilitada por pistas externas, como dicas visuais ou sonoras, ou por pistas internas, como a associação de ideias. Quanto mais forte for a conexão entre a informação e as pistas de recuperação, mais fácil será lembrar da informação.
Em casos de distúrbios funcionais da memória semântica, como o Alzheimer, essas fases podem ser afetadas, dificultando a codificação, o armazenamento e a recuperação da informação. É importante buscar ajuda médica especializada para lidar com problemas de memória e garantir uma melhor qualidade de vida.
Tipos de memória relacionados à memória episódica, semântica e processual.
A memória é uma função cognitiva complexa que envolve diferentes tipos de processos e sistemas. Entre os tipos de memória mais estudados estão a memória episódica, memória semântica e memória processual.
A memória episódica está relacionada à capacidade de lembrar eventos específicos e experiências pessoais. É como uma espécie de diário pessoal que nos permite lembrar de momentos passados, como um aniversário ou uma viagem. Esta forma de memória é fundamental para a nossa capacidade de autoconhecimento e contextualização do mundo ao nosso redor.
Por outro lado, a memória semântica está mais relacionada ao conhecimento geral e abstrato. É o tipo de memória que nos permite lembrar de fatos, conceitos e informações gerais, como a capital de um país ou a definição de uma palavra. É uma forma de memória mais impessoal, que não está diretamente ligada às nossas experiências pessoais, mas sim ao nosso conhecimento acumulado ao longo da vida.
Por fim, a memória processual refere-se aos procedimentos e habilidades que adquirimos ao longo do tempo. É a memória que nos permite realizar atividades motoras e cognitivas de forma automática e sem esforço consciente, como andar de bicicleta ou tocar um instrumento musical. Esta forma de memória é essencial para a nossa capacidade de aprender e executar tarefas de forma eficiente.
Memória semântica: distúrbios funcionais e associados.
A memória semântica é fundamental para o nosso funcionamento cognitivo, pois nos permite acessar informações gerais e abstratas que são essenciais para a nossa vida diária. No entanto, distúrbios funcionais e associados podem afetar a capacidade de uma pessoa de recordar e utilizar esse tipo de memória de forma eficaz.
Alguns distúrbios funcionais, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), podem prejudicar a capacidade de uma pessoa de manter a atenção e foco necessários para processar e armazenar informações semânticas de forma adequada. Isso pode resultar em dificuldades de aprendizado e retenção de conhecimento geral.
Além disso, distúrbios associados, como o Alzheimer e outras formas de demência, podem afetar a memória semântica de forma mais severa. Nestes casos, a pessoa pode ter dificuldade em lembrar de informações gerais e abstratas, o que pode impactar significativamente a sua qualidade de vida e autonomia.
Distúrbios funcionais e associados podem comprometer essa forma de memória, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível minimizar os impactos negativos e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Memória semântica: distúrbios funcionais e associados
Memória é um conceito psicológico em que geralmente pensamos como se fosse apenas uma coisa: o ato de lembrar o que jantamos ontem parece ter a mesma natureza de lembrar o que é a capital do Egito ou como são os passos de uma coreografia Temos praticado No entanto, do ponto de vista da psicologia, não é assim, pois existem diferentes tipos de memória.
Por exemplo, parte da memória não é composta de conceitos, mas de emoções, padrões e movimentos. No entanto, dentro do tipo de memória composta por aspectos verbalizáveis do conhecimento, chamado memória declarativa , há também uma subdivisão. Por um lado, há a memória episódica, que contém memórias sobre informações narrativas de nossas experiências passadas (como o que aconteceu conosco ontem quando fomos comprar pão) e , por outro, encontramos a memória semântica , na qual focaremos neste artigo.
O que é memória semântica?
Em suma, a memória semântica é aquela que contém todas as informações relacionadas aos conceitos através dos quais entendemos o mundo e a nós mesmos. Ou seja, é algo como o depósito de conceitos sobre tudo o que sabemos: o nome dos países, as características dos mamíferos, a história da região em que vivemos, etc.
Ou seja, essa memória semântica nos possibilita entender o ambiente em que nos encontramos e, também, a nós mesmos, uma vez que nos permite refletir sobre nossas características pessoais.
Embora ser um tipo de memória declarativa seja composto de conceitos , diferentemente da memória episódica, ela não segue uma progressão narrativa. O fato de a África ser um continente não tem nada a ver com uma experiência com começo, desenvolvimento e resultado, basta conhecer o termo “África” e vinculá-lo a um território que vimos em um mapa e que existe além esse mapa, não apenas como parte de uma história de nossa vida privada.
A informação contida na memória semântica pode ser entendida como uma pirâmide de conceitos; Alguns deles são muito gerais e são compostos de outros conceitos, que por sua vez são formados por outros, até atingirem unidades de informação muito básicas e insignificantes, porque são muito específicas.
Portanto, é uma capacidade mental que é expressa conscientemente e frequentemente voluntariamente , por exemplo, quando precisamos acessar informações relevantes para responder corretamente a uma pergunta do exame (algo que não acontece com a memória emocional , ou não na mesma extensão).
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Funções de memória semântica
Todos os tipos de memória são de importância crucial e se complementam, mas o caso da memória semântica é especial porque, graças a ela, somos capazes de criar os conceitos necessários para desenvolver a linguagem e poder pensar de uma maneira resumo
Se a memória não declarativa é útil quando se trata de direcionar nosso comportamento com base em nosso aprendizado e no episódico, ela nos permite entender o contexto específico em que vivemos e as situações específicas pelas quais passamos, semântica é o que gera todas essas idéias de que precisamos construir crenças, expectativas, objetivos , etc.
Assim, esse tipo de memória está intimamente ligado à capacidade de usar a linguagem, que nada mais é do que um sistema de símbolos com um significado abstrato não vinculado a um determinado local e tempo.
Partes do cérebro envolvidas
A diferenciação entre memória semântica e outros tipos de memória não é simplesmente teórica: ela é materializada no cérebro.
Por exemplo, a memória emocional está intimamente relacionada à atividade executada por uma parte do cérebro chamada amígdala , enquanto a memória episódica está relacionada a outra estrutura chamada hipocampo e córtex cerebral.
Quanto à memória semântica, ela também depende em parte do hipocampo, mas em menor grau que o episódico. Acredita-se que, comparado ao episódico, a importância da atividade geral do córtex cerebral seja maior .
Distúrbios relacionados
Como cada tipo de memória possui várias estruturas cerebrais mais orientadas do que as outras, isso faz com que certas patologias neurológicas também afetem um pouco mais do que o resto.
No caso da memória semântica, parece ser especialmente vulnerável a lesões no córtex pré-frontal , embora alterações no hipocampo também o afetem bastante, como é o caso da episódica.
No entanto, na prática, muitas patologias que desgastam nossa capacidade de lembrar conceitos danificam várias áreas do cérebro ao mesmo tempo. É o que acontece, por exemplo, com demências ; praticamente todos eles jogam contra esse tipo de capacidade mental, pois matam muitos neurônios distribuídos pela maior parte do cérebro (embora mais em algumas áreas do que em outras).