Microevolução: características e exemplos

A microevolução refere-se às mudanças genéticas que ocorrem em populações ao longo do tempo, resultando em variações nas características dos indivíduos. Essas mudanças são geralmente causadas por processos como mutação, seleção natural, deriva genética e fluxo gênico. A microevolução é responsável por gerar a diversidade genética dentro das populações e é fundamental para a adaptação dos organismos ao ambiente em que vivem. Alguns exemplos de microevolução incluem a resistência de bactérias a antibióticos, a variação na cor das mariposas devido à poluição e a adaptação de pássaros em ilhas isoladas.

Micro e macroevolução: entenda as distinções entre mudanças genéticas em diferentes escalas evolutivas.

A evolução é um processo complexo que envolve mudanças genéticas em diferentes escalas evolutivas. Para entender melhor essas mudanças, é importante distinguir entre micro e macroevolução.

A microevolução refere-se às mudanças genéticas que ocorrem em populações ao longo do tempo. Essas mudanças podem ser observadas em escalas menores, como gerações ou séculos. Um exemplo clássico de microevolução é a adaptação de uma população de pássaros a diferentes tipos de alimentos disponíveis em seu ambiente. Ao longo do tempo, os pássaros com bicos mais adequados para cada tipo de alimento tendem a sobreviver e se reproduzir com mais sucesso, levando a mudanças na frequência de certos genes na população.

Outro exemplo de microevolução é a resistência de certos insetos a pesticidas. Quando um inseto possui uma mutação genética que o torna resistente a um determinado pesticida, essa característica pode se tornar mais comum na população ao longo do tempo, devido à seleção natural.

Em resumo, a microevolução se refere às mudanças genéticas que ocorrem em populações ao longo do tempo, em escalas menores, como gerações ou séculos. Essas mudanças são observáveis e têm um impacto direto na adaptação das espécies ao seu ambiente.

Origem da microevolução: descubra quem são os responsáveis por esse processo evolutivo.

A microevolução é um processo evolutivo que ocorre em uma escala menor, envolvendo mudanças nas frequências alélicas de uma população ao longo do tempo. Essas mudanças são impulsionadas principalmente pela seleção natural, deriva genética, migração e mutação.

A seleção natural, proposta por Charles Darwin, é um dos principais responsáveis pela microevolução. Ela atua selecionando os organismos mais adaptados ao ambiente, que têm maior probabilidade de sobreviver e se reproduzir, transmitindo seus genes para as gerações futuras. Dessa forma, as características favoráveis se tornam mais comuns na população ao longo do tempo.

Outro fator importante na microevolução é a deriva genética, que se refere às mudanças aleatórias nas frequências alélicas de uma população devido ao acaso. Em populações pequenas, essas mudanças podem ocorrer com mais frequência, levando a uma maior variabilidade genética ao longo das gerações.

A migração também desempenha um papel na microevolução, permitindo a entrada de novos genes em uma população ou a saída de genes existentes. Isso pode levar a mudanças nas frequências alélicas e na adaptação dos organismos ao ambiente.

Por fim, a mutação é outra fonte de variabilidade genética na microevolução. As mutações são alterações na sequência de DNA que podem resultar em novas características nos organismos. Embora nem todas as mutações sejam vantajosas, algumas podem conferir vantagens adaptativas e se tornar mais comuns na população ao longo do tempo.

Em resumo, a microevolução é impulsionada principalmente pela seleção natural, deriva genética, migração e mutação, que atuam juntas para gerar mudanças nas populações ao longo das gerações.

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Os três principais fatores que influenciam a evolução das espécies.

A microevolução refere-se às mudanças genéticas que ocorrem em populações ao longo do tempo. Essas mudanças são impulsionadas por três principais fatores que influenciam a evolução das espécies: mutação, seleção natural e deriva genética.

A mutação é a fonte primária de variabilidade genética em uma população. Ela ocorre quando há uma alteração no material genético de um organismo. Essas mudanças podem ser benéficas, prejudiciais ou neutras, e são a matéria-prima para a evolução ao longo do tempo.

A seleção natural é o processo pelo qual certas características genéticas são favorecidas devido à sua contribuição para a sobrevivência e reprodução do organismo. Indivíduos com variantes genéticas mais adaptadas ao ambiente têm maior probabilidade de sobreviver e transmitir seus genes para a próxima geração.

A deriva genética refere-se às mudanças aleatórias na frequência de alelos em uma população devido ao acaso. Em populações pequenas, a deriva genética pode ter um papel significativo na evolução, levando à perda de variabilidade genética e à fixação de certos alelos.

Em resumo, a microevolução é impulsionada pela mutação, seleção natural e deriva genética, que atuam juntas para moldar as características das populações ao longo do tempo. Esses processos são fundamentais para a compreensão da evolução das espécies e da diversidade da vida na Terra.

Principais mecanismos de evolução: uma análise detalhada sobre sua importância e funcionamento.

A microevolução é o processo de mudanças genéticas que ocorrem em populações ao longo do tempo e é impulsionada por diversos mecanismos. Esses mecanismos são fundamentais para a compreensão da evolução das espécies e para a diversidade da vida na Terra.

Um dos principais mecanismos de evolução é a seleção natural, proposta por Charles Darwin. A seleção natural atua sobre as variações genéticas presentes em uma população, favorecendo os organismos mais adaptados ao ambiente e promovendo a sobrevivência e reprodução desses indivíduos. Esse processo é essencial para a adaptação das espécies ao meio em que vivem.

Outro mecanismo importante é a deriva genética, que consiste na mudança aleatória das frequências alélicas em uma população ao longo das gerações. A deriva genética pode ocorrer em populações pequenas e isoladas, resultando na perda de diversidade genética e na fixação de alelos em uma população.

A mutação é um terceiro mecanismo fundamental para a evolução, pois introduz novas variações genéticas em uma população. As mutações são a fonte primária de diversidade genética e podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais para os organismos, influenciando sua adaptação ao ambiente.

A migração e a recombinação genética também desempenham um papel importante na evolução das populações. A migração permite a troca de genes entre populações, aumentando a diversidade genética e promovendo a adaptação das espécies a diferentes ambientes. Já a recombinação genética ocorre durante a reprodução sexual e gera novas combinações de alelos, contribuindo para a variabilidade genética das populações.

Em resumo, os mecanismos de evolução, como a seleção natural, a deriva genética, a mutação, a migração e a recombinação genética, são essenciais para a microevolução das populações e para a manutenção da diversidade da vida na Terra. O estudo desses mecanismos nos ajuda a compreender como as espécies se adaptam aos ambientes em constante mudança e como surgem novas formas de vida ao longo do tempo.

Microevolução: características e exemplos

O Microevolução é definida como o desenvolvimento da variação dentro de uma população. Durante esse processo, as forças evolutivas que levam à formação de novas espécies agem: seleção natural , desvio de genes , mutações e migrações. Para estudá-lo, os biólogos evolucionistas confiam nas mudanças genéticas que ocorrem nas populações.

O conceito se opõe ao da macroevolução, que ocorre conceitualmente em altos níveis taxonômicos, denominado gênero, famílias, ordens, classes, etc. A busca de uma ponte entre os dois processos tem sido amplamente debatida entre os biólogos da evolução.

Microevolução: características e exemplos 1

O melanismo industrial é um exemplo de microevolução. Na foto você pode ver as duas formas – clara e escura – da mariposa Biston betularia.
Fonte: Siga [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)], do Wikimedia Commons

Atualmente, existem exemplos muito específicos da evolução em nível de populações ou espécies, como melanismo industrial, resistência a antibióticos e pesticidas, entre outros.

Perspectiva histórica

O termo microevolução – e, juntos, macroevolução – pode ser rastreado até 1930, onde Filipchenko o usa pela primeira vez. Nesse contexto, o termo permite diferenciar o processo evolutivo dentro do nível da espécie e acima dele.

Provavelmente por mera conveniência, a referida terminologia (e o significado original a ela associado) foi mantida por Dobzhansky. Em contrapartida, Goldschmidt argumenta que a microevolução não é suficiente para explicar a macroevolução, criando um dos debates mais importantes da biologia evolutiva.

Da perspectiva de Mayr, um processo microevolutivo é definido como um processo que ocorre em períodos relativamente curtos de tempo e em uma categoria sistemática baixa, geralmente no nível das espécies.

Caracteristicas

De acordo com a perspectiva atual, a microevolução é um processo confinado aos limites do que definimos como “espécie”. Mais precisamente, para populações de organismos.

Também considera a formação e divergência de novas espécies pelas forças evolutivas que atuam dentro e entre as populações de organismos. Essas forças são seleção natural, mutações, desvio de genes e migrações.

A genética populacional é o ramo da biologia responsável pelo estudo de mudanças microevolutivas. De acordo com esta disciplina, a evolução é definida como a mudança de frequências alélicas ao longo do tempo. Lembre-se de que um alelo é uma variante ou forma de um gene.

Assim, as duas características mais importantes da microevolução envolvem a pequena escala temporal em que ocorre e o baixo nível taxonômico – geralmente em espécies.

Um dos mal-entendidos mais populares da evolução é que ela é concebida como um processo que age estritamente em imensas e imperceptíveis escalas de tempo para nossa curta expectativa de vida.

No entanto, como veremos mais adiante nos exemplos, há casos em que podemos ver a evolução com nossos próprios olhos, em escalas de tempo mínimas.

Macroevolução vs. microevolução

Sob essa visão, a microevolução é um processo que atua em uma pequena escala de tempo. Alguns biólogos argumentam que a macroevolução é simplesmente uma microevolução estendida por milhões ou milhares de anos.

No entanto, existe uma visão oposta. Nesse caso, o aplicativo anterior é considerado reducionista e propõem que o mecanismo de macroevolução seja independente da microevolução.

Os candidatos à primeira visão são chamados sintetistas, enquanto os pontuacionistas sustentam a visão “dissociada” de ambos os fenômenos evolucionários.

Exemplos

Os exemplos a seguir foram amplamente utilizados na literatura. Para entendê-los, é necessário entender como a seleção natural funciona.

Esse processo é o resultado lógico de três postulados: os indivíduos que formam as espécies são variáveis, algumas dessas variações passam para seus descendentes – ou seja, são herdáveis ​​e, finalmente, a sobrevivência e a reprodução dos indivíduos não são aleatórias; aqueles com variações favoráveis ​​são reproduzidos.

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Em outras palavras, em uma população cujos membros apresentam variações, os indivíduos cujas características particulares herdadas aumentam sua capacidade de se reproduzir serão reproduzidos desproporcionalmente.

Melanismo industrial

O exemplo mais famoso de evolução em nível populacional é, sem dúvida, o fenômeno chamado “melanismo industrial” das mariposas do gênero Biston betularia. Foi observado pela primeira vez na Inglaterra, paralelo ao desenvolvimento da revolução industrial

Do mesmo modo que os humanos podem ter cabelos castanhos ou loiros, a mariposa pode aparecer de duas formas, um morfo preto e branco. Ou seja, a mesma espécie possui cores alternativas.

A Revolução Industrial foi caracterizada pelo aumento dos níveis de poluição na Europa para níveis extraordinários. Dessa maneira, a casca das árvores sobre as quais a mariposa repousava começou a acumular fuligem e assumiu uma cor mais escura.

Antes que esse fenômeno ocorresse, a forma predominante na população de mariposas era a forma mais clara. Após a revolução e o escurecimento das crostas, a forma escura começou a aumentar em frequência, tornando-se o morfo dominante.

Por que essa mudança aconteceu? Uma das explicações mais aceitas argumenta que as mariposas negras conseguiram esconder melhor os pássaros de seus predadores, nos novos latidos escuros. Da mesma forma, a versão mais clara dessa espécie agora era mais visível para os predadores em potencial.

Resistência a antibióticos

Um dos maiores problemas enfrentados pela medicina moderna é a resistência a antibióticos. Após sua descoberta, foi relativamente fácil tratar doenças de origem bacteriana, aumentando a expectativa de vida da população.

No entanto, seu uso exagerado e massivo – em muitos casos desnecessário – complicou a situação.

Hoje, existe um número significativo de bactérias praticamente resistentes aos antibióticos mais comuns. E esse fato é explicado pela aplicação dos princípios básicos da evolução pela seleção natural.

Quando um antibiótico é usado pela primeira vez, ele consegue eliminar a grande maioria das bactérias do sistema. No entanto, entre as células sobreviventes, haverá variantes resistentes ao antibiótico, uma conseqüência de uma característica particular do genoma.

Dessa maneira, os organismos que carregam o gene da resistência gerarão mais descendentes do que variantes suscetíveis. Em um ambiente antibiótico, as bactérias resistentes irão proliferar desproporcionalmente.

Resistência a pesticidas

O mesmo raciocínio que usamos para antibióticos pode ser extrapolado para populações de insetos consideradas pragas e pesticidas aplicados para alcançar sua eliminação.

Ao aplicar o agente seletivo – o pesticida – estamos favorecendo a reprodução de indivíduos resistentes, pois eliminamos amplamente sua competência, formada por organismos suscetíveis ao pesticida.

A aplicação prolongada do mesmo produto químico resultará inevitavelmente em sua ineficácia.

Referências

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  5. Pierce, BA (2009).Genética: Uma abordagem conceitual . Pan-American Medical Ed.
  6. Robinson, R. (2017).Genética dos Lepidópteros: Série Internacional de Monografias em Biologia Pura e Aplicada: Zoologia . Elsevier

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