Ontogenia: estágios do desenvolvimento animal e suas características

A ontogenia se refere ao processo de desenvolvimento individual de um organismo, desde a concepção até a maturidade. Durante esse processo, os organismos passam por uma série de estágios de desenvolvimento, cada um caracterizado por mudanças morfológicas, fisiológicas e comportamentais específicas. Esses estágios são essenciais para o crescimento e a sobrevivência dos animais, e podem variar significativamente entre as diferentes espécies. Neste contexto, é importante entender os diferentes estágios da ontogenia e suas características para compreendermos melhor a biologia e o comportamento dos animais.

Diferença entre características filogenéticas e ontogenéticas na evolução das espécies.

Ontogenia refere-se ao desenvolvimento de um organismo desde o estágio embrionário até a maturidade. Durante esse processo, são observadas características que são influenciadas tanto pela filogenia, que diz respeito à evolução das espécies ao longo do tempo, quanto por fatores ambientais e genéticos específicos do organismo em questão.

As características filogenéticas são aquelas que são herdadas de ancestrais comuns e que se mantêm ao longo das gerações. Elas são fundamentais para a compreensão das relações evolutivas entre as espécies, representando padrões de evolução que foram selecionados ao longo do tempo. Por exemplo, a presença de membros anteriores em mamíferos é uma característica filogenética que foi herdada de seus ancestrais terrestres.

Por outro lado, as características ontogenéticas são aquelas que se desenvolvem durante o processo de crescimento de um organismo e que não são necessariamente compartilhadas por todas as espécies relacionadas. Essas características estão mais relacionadas ao desenvolvimento individual do organismo e podem ser influenciadas por fatores genéticos, ambientais e até mesmo comportamentais. Um exemplo disso é a coloração da pele de um camaleão, que se desenvolve ao longo de sua vida em resposta ao ambiente.

Portanto, a diferenciação entre características filogenéticas e ontogenéticas na evolução das espécies é essencial para compreender como os organismos se desenvolvem ao longo do tempo e como essas mudanças impactam a diversidade biológica. Ambos os tipos de características desempenham um papel importante na adaptação e na sobrevivência das espécies no ambiente em que estão inseridas.

Exemplo de ontogênese: processo de desenvolvimento individual desde a concepção até a maturidade.

A ontogenia refere-se ao processo de desenvolvimento individual de um organismo desde a concepção até a maturidade. Durante esse processo, o organismo passa por uma série de estágios de desenvolvimento que são caracterizados por mudanças morfológicas, fisiológicas e comportamentais.

Um exemplo de ontogênese pode ser observado no desenvolvimento de um embrião de mamífero. Após a fecundação, o zigoto passa por várias divisões celulares para formar um embrião multicelular. Durante as primeiras semanas de desenvolvimento, ocorre a formação dos tecidos e órgãos do embrião, como o coração, o cérebro e os pulmões.

Conforme o embrião continua a se desenvolver, ele passa por estágios como o feto e, eventualmente, o organismo maduro. Durante cada estágio, ocorrem mudanças significativas no padrão de crescimento e no desenvolvimento das estruturas corporais.

É importante ressaltar que a ontogenia não se limita apenas aos mamíferos, mas é um processo comum a todos os animais. Cada espécie possui seu próprio padrão de desenvolvimento, com estágios distintos e características específicas.

Em resumo, a ontogenia é um processo fundamental para a compreensão da biologia dos organismos, pois permite estudar as transformações que ocorrem desde a formação do embrião até a idade adulta.

Desvendando o processo de desenvolvimento ontogenético: entenda como ocorre a formação dos organismos.

A ontogenia é o processo de desenvolvimento dos organismos desde a fase embrionária até a maturidade. Durante esse processo, os seres vivos passam por diferentes estágios que culminam na formação de um organismo completo e funcional.

Os estágios do desenvolvimento animal são caracterizados por mudanças morfológicas e fisiológicas significativas. Desde a fecundação até a fase adulta, os organismos passam por diversas transformações que moldam sua estrutura e função.

Embriogênese é o primeiro estágio do desenvolvimento ontogenético, onde ocorre a formação do embrião a partir da fusão do óvulo e do espermatozoide. Durante esse período, as células se dividem e se diferenciam, formando os tecidos e órgãos do futuro organismo.

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Larvogênese é o estágio seguinte, caracterizado pela presença de larvas que passam por metamorfoses até atingirem a forma adulta. Esse estágio é comum em muitos grupos de animais, como insetos e anfíbios.

Metamorfose é um processo de transformação estrutural que ocorre em alguns organismos durante o desenvolvimento ontogenético. Nesse estágio, ocorrem mudanças drásticas na morfologia e fisiologia do organismo, preparando-o para a vida adulta.

Em resumo, a ontogenia é um processo complexo e fascinante, que revela como os organismos se desenvolvem e se transformam ao longo de suas vidas. Compreender os estágios do desenvolvimento animal e suas características é fundamental para a biologia e a zoologia, pois nos permite desvendar os mistérios da vida e da evolução.

Processos de desenvolvimento animal: entenda como ocorrem as etapas do crescimento dos seres vivos.

A ontogenia é o processo de desenvolvimento animal que ocorre desde a concepção até a maturidade. Durante esse processo, os seres vivos passam por diferentes estágios, cada um com suas características específicas.

Os estágios do desenvolvimento animal incluem a fase embrionária, onde ocorre a formação dos principais tecidos e órgãos do organismo. Nesse período, ocorrem processos como a gastrulação, que é a formação das três camadas germinativas (endoderme, mesoderme e ectoderme).

Posteriormente, temos a fase fetal, onde o embrião passa a se desenvolver de forma mais acelerada e os órgãos continuam a se formar e a se diferenciar. Nesse estágio, o feto já possui uma aparência mais semelhante à espécie a qual pertence.

Por fim, temos a fase pós-natal, que corresponde ao período após o nascimento do animal. Nesse estágio, ocorre o crescimento e o amadurecimento dos órgãos e sistemas, assim como o desenvolvimento de comportamentos característicos da espécie.

É importante ressaltar que o desenvolvimento animal é influenciado por diversos fatores, como a genética, o ambiente e a nutrição. Portanto, é fundamental garantir condições adequadas para que o animal possa se desenvolver de forma saudável e atingir a maturidade.

Ontogenia: estágios do desenvolvimento animal e suas características

A ontogenia é o processo pelo qual ocorre o desenvolvimento de um indivíduo. O fenômeno começa com a fertilização e se estende até o envelhecimento de seres orgânicos. O campo da biologia responsável pelo estudo da ontogenia é a biologia do desenvolvimento.

Nesse processo, a “tradução” do genótipo ocorre – todas as informações genéticas de uma entidade biológica – no fenótipo que podemos observar. A transformação mais dramática ocorre nos estágios iniciais do desenvolvimento, com a transformação de uma célula em um indivíduo completo.

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Atualmente, a fusão da biologia do desenvolvimento e a teoria da evolução, conhecida como evo-devo, é um corpo de conhecimento muito popular que cresce aos trancos e barrancos. Este novo campo visa explicar a evolução da imensa diversidade de morfologias exibidas pelos organismos vivos.

“Ontogenia recapitula filogenia”

Perspectiva histórica

A relação entre ontogenia e filogenia foi uma visão predominante ao longo do século XXI. É sabido que diferentes espécies de organismos são muito mais semelhantes entre si em seus estágios embrionários do que nas formas adultas. Em 1828, Karl Ernst von Baer notou esse padrão no sífilio Vertebrata.

Baer alertou que em diferentes espécies de tetrápodes existem certas semelhanças no embrião, como brânquias, notocorda, segmentação e membros em forma de barbatana.

Estes são formados antes das características típicas que permitem diagnosticar o grupo em questão em uma ordem de classificação hierárquica mais específica.

Essa idéia foi reformulada pelo famoso – e um dos seguidores mais apaixonados de Charles Darwin – biólogo da Alemanha, Ernst Haeckel.

Haeckel é creditado com a famosa frase “a ontogenia recapitula a filogenia”. Em outras palavras, a recapitulação propõe que o desenvolvimento de um organismo repita sua história evolutiva das formas adultas de seus ancestrais.

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Visão atual

Embora hoje a frase seja bem conhecida, em meados do século XXI ficou claro que a proposta de Haeckel raramente é cumprida.

SJ Gould, o famoso paleontólogo e biólogo evolucionário, apresentou suas idéias sobre a recapitulação no que ele chamou de “o princípio da adição terminal”. Para Gould, a recapitulação pode ocorrer desde que a mudança evolutiva ocorra pela adição sucessiva de estágios no final de uma ontogenia ancestral.

Da mesma forma, também deve ser cumprido que a duração temporal da ontogenia ancestral deve ser reduzida à medida que a linhagem evolui.

Hoje, metodologias modernas conseguiram refutar o conceito de adição proposto pela lei biogenética.

Para Haeckel, essa adição ocorreu devido ao uso continuado dos órgãos. No entanto, as implicações evolutivas do uso e desuso de órgãos foram descartadas.

Sabe-se atualmente que os arcos branquiais nos estados embrionários de mamíferos e répteis nunca têm a forma correspondente a peixes adultos.

Além disso, existem variações de tempo ou sincronização nas quais ocorrem certos estágios de desenvolvimento. Na biologia evolutiva, essa mudança é chamada heterocronia.

Etapas do desenvolvimento animal

A ontogenia abrange todos os processos de desenvolvimento de seres orgânicos, começando com a fertilização e terminando com o envelhecimento.

Logicamente, as transformações mais dramáticas ocorrem nos primeiros ataques, onde uma única célula é capaz de formar um indivíduo inteiro. A seguir, descreveremos o processo de ontogenia, enfatizando os estágios embrionários.

Maturação de oócitos

Durante o processo de oogênese, um ovo (o gameta feminino, também chamado ovo) é preparado para fertilização e para os estágios iniciais de desenvolvimento. Isso ocorre através do acúmulo de material de reserva para o futuro.

O citoplasma do óvulo é um ambiente rico em diferentes biomoléculas, principalmente RNA mensageiro, ribossomos, RNA de transferência e outras máquinas necessárias para a síntese de proteínas. O núcleo celular também experimenta um crescimento significativo.

O espermatozóide não requer esse processo, sua estratégia é eliminar todo o citoplasma possível e condensar o núcleo para conservar pequenas dimensões.

Fertilização

O evento que marca o início da ontogenia é a fertilização, que envolve a união de um gameta masculino e feminino, geralmente durante o ato de reprodução sexual.

No caso de fertilização externa, como em muitos organismos marinhos, ambos os gametas são expelidos para a água e são encontrados aleatoriamente.

Na fertilização, o número diplóide do indivíduo é reintegrado e permite os processos de combinação entre os genes paterno e materno.

Em certos casos, o esperma não é necessário para ativar o desenvolvimento. Mas na maioria dos indivíduos, o embrião não se desenvolve da maneira correta. Da mesma forma, algumas espécies podem se reproduzir por partenogênese, onde o desenvolvimento normal do embrião ocorre sem a necessidade de esperma.

Por outro lado, alguns óvulos requerem ativação de espermatozóides, mas não incorporam o material genético desse gameta masculino no embrião.

O esperma e o óvulo devem ser reconhecidos corretamente para que todos os eventos pós-fertilização possam ocorrer. Esse reconhecimento é mediado por uma série de proteínas específicas de cada espécie. Existem também barreiras que impedem que um óvulo, uma vez fertilizado, seja atingido por um segundo esperma.

Embriogênese

Após a fertilização e ativação dos óvulos, ocorrem os primeiros estágios de desenvolvimento. Na segmentação, o embrião se divide repetidamente para se tornar um grupo de células chamadas blastômeros.

Durante este último período, o crescimento celular não ocorre, apenas a subdivisão da massa ocorre. No final, você tem centenas ou milhares de células, dando lugar ao estado da blástula.

À medida que o embrião se desenvolve, adquire uma polaridade. Portanto, eles podem distinguir entre o pólo da planta, localizado em uma extremidade, e o pólo animal, rico em citoplasma. Este eixo fornece uma referência para o desenvolvimento.

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Tipos de ovos

Dependendo da quantidade de vitello que o ovo possui e da distribuição da referida substância, o ovo pode ser classificado como oligolecitos, heterolecitos, telolecitos e centrolecitos.

Os primeiros têm, como o nome indica, uma pequena quantidade de vitello e são distribuídos mais ou menos uniformes por todo o ovo. Geralmente seu tamanho é pequeno. Os heterolecitos têm mais vitelo que oligolecitos e o vitelo está concentrado no pólo vegetativo.

Os telolecitos apresentam uma quantidade abundante de vitello, ocupando quase todo o ovo. Finalmente, os centrolecitos possuem todo o vitelo concentrado na região central do ovo.

Blastulation

A blástula é uma massa formada por células. Nos mamíferos, esse grupo de células é chamado de blastócito, enquanto na maioria dos animais as células se fixam em torno de uma cavidade central do fluido, chamada blastocele.

No estado da blástula, foi possível mostrar um grande aumento em termos da quantidade de DNA. No entanto, o tamanho de todo o embrião não é muito maior que o zigoto original.

Infraestrutura

A gastrulação converte a blástula de forma esférica e simples, em uma estrutura muito mais complexa, com duas camadas germinativas. Este processo é heterogêneo se compararmos as diferentes linhagens de animais. Em alguns casos, uma segunda camada é formada sem criar uma cavidade interna.

A abertura para o intestino é chamada blastoporo. O destino do blastoporo é uma característica muito importante para a divisão de duas grandes linhagens: os protostomados e os deuterostomados. No primeiro grupo, o blastoporo dá origem à boca, enquanto no segundo, o blastoporo origina o ânus.

Assim, a gástrula tem duas camadas: uma externa que circunda a blastocele, chamada ectoderma, e a interna chamada endoderme.

A maioria dos animais possui uma terceira camada germinativa, a mesoderma, localizada entre as duas camadas mencionadas acima. O mesoderma pode ser formado de duas maneiras: as células surgem a partir de uma região ventral do lábio do blastoporo e de lá proliferam ou a partir da região central das paredes do arquenterônio.

No final da gastrulação, o ectoderma cobre o embrião e o mesoderma e o endoderme estão localizados na porção interna. Em outras palavras, as células têm uma posição final diferente daquela que elas iniciaram.

Formação Celoma

O celoma é uma cavidade do corpo cercada por mesoderma. Isso ocorre porque durante o processo de gastrulação, a blastocele se enche quase completamente com mesoderma.

Essa cavidade celomática pode aparecer de duas maneiras: esquizofílica ou enterocélica. No entanto, ambas as células são funcionalmente equivalentes.

Organogênese

A organogênese compreende uma série de processos em que cada um dos órgãos é formado.

Os eventos mais relevantes incluem a migração de células específicas para o local onde são necessárias para formar o referido órgão.

Expressão gênica durante ontogenia

No desenvolvimento, foi determinado que a epigênese ocorre em três estados: formação dos padrões, determinação da posição do corpo e na indução da posição correta para as extremidades e os diferentes órgãos.

Para gerar uma resposta, existem certos produtos gênicos, chamados morfogênios (a definição dessas entidades é teórica, não química). Eles funcionam graças à formação de um gradiente diferencial, fornecendo informações espaciais.

Quanto aos genes envolvidos, os genes homeóticos têm papel fundamental no desenvolvimento dos indivíduos, pois definem a identidade dos segmentos.

Referências

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